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sábado, janeiro 30, 2021

PERSEGUIÇÃO: Militares são punidos por criticarem o governador Helder Barbalho

Não foi a primeira vez que policiais são perseguidos e afastados da PM por criticarem o governador do Pará, Helder Barbalho.


Por Diógenes Brandão

Ainda em sua campanha, um morador da Marambaia acusou Helder Barbalho e seus seguranças de agressão e roubo de celular

Segundo o jovem Samuel Benassuli Pinheiro, ele estava na frente de sua casa, quando Helder Barbalho passava com apoiadores em frente de sua casa e sua mãe foi abordada por assessores e orientada para que falasse com o candidato. Logo, o jovem pegou o celular para fotografar a mãe e depois pediu para fazer uma pergunta em vídeo para Helder. 

Então perguntou: "Candidato, como você vai se livrar das investigações da Lava Jato e como está o dinheiro da SUDAM?"

Após isso, Helder teria chamado seguranças para ajudar-lhe a arrancar o celular de suas mãos, quando o jovem tentou transmitir ao vivo a entrevista com o candidato.     

Ainda segundo o jovem, ele teve sua casa invadida e foi tanto por Helder Barbalho, quanto  por seus seguranças, que chegaram a ameaçá-lo, dizendo: "Toma cuidado com a tua vida".  Humilhado por ter seu celular roubado, ele teme por sua integridade física e de sua família, pois teve seu rosto e a frente da sua casa fotografada.      

Após ter seu celular levado pela equipe de Helder, PMs apareceram e conseguiram presenciar algumas ameaças e a admissão de que o celular foi realmente tomado à força das mãos do jovem. 

A postura agressiva e autoritária não foi a primeira e pelo jeito não será a única. 

Vai fazer um ano que Helder Barbalho solicitou e o juiz Heyder Tavares determinou que delegados da Polícia Civil e policiais invadissem as casas de jornalistas que denunciaram contratos fraudulentos, que resultaram em investigações da Polícia Federal, a pedido do MPF e do STJ, que confirmou indícios de que o governador chefia uma organização criminosa, que se beneficiou de transações ilegais durante o auge da primeira onda da COVID-19. 

Meses depois, denúncias de uma milionária compra superfatura de álcool em gel e de indicar e conseguir a nomeação da cunhada e a esposa para a Casa Civil do Estado e na Polícia Civil, respectivamente, o ex-delegado-geral da Polícia Civil Alberto Teixeira ainda encontrou uma maneira da ex-esposa dele, Márcia do Socorro Pimentel Moura - mãe do casal de filhos mais velhos do delegado - ter um cargo na Polícia Civil. A denúncia trouxe informações de que Márcia não frequentava o lugar onde estava lotada, sendo assim o que se chama de ‘funcionária fantasma’, e ainda recebia indevidas diárias de viagens na Polícia Civil.

Com o escândalo, Alberto Teixeira foi substituído e diversos delegados envolvidos na operação de perseguição aos jornalistas foram exonerados. Um dos delegados recebeu mais de 90 mil reais em horas extras, pagos pelo governo de Helder Barbalho.

O esquema fraudulento dos “plantões remunerados” para alguns policiais civis, lesou os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil, apenas no período de janeiro de 2019 a junho de 2020.

PM's SÃO PERSEGUIDOS POR CRITICAREM O GOVERNADOR

Não foi a primeira vez que policiais são perseguidos e afastados da PM por criticarem o governador do Pará.

O portal Agora Pará trouxe a notícia, que o blog reproduz abaixo:

Uma punição a militares que se manifestaram contra o governo do Estado, está causando revolta em parte da tropa.  Por conta de uma entrevista contra o governador do Pará, no dia 01/05/2020, para um jornal do Estado, a PM Karla Cristina Mota de Souza, teve a sua punição de 30 dias decretada, nesta quinta-feira, 28.  

Na sua fala, a PM reclamou de promessas não cumpridas, alegando desprezo por parte do governo para com a tropa. Ela também apresentou uma petição dando 48h para que o governo se manifestasse. A policial militar é também presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, e alega estar exercendo o seu direito da liberdade de expressão, defendendo a classe.  

A PM Karla não foi a única, o Sub. Ten. da PM Raimundo Dias, também foi punido, sendo excluído do quadro remunerado da PM. Ele havia postado em seu perfil em uma rede social, pedido de impeachment do governador Hélder Barbalho e uma hashtag #ForaHelder. 

“Vamos compartilhar meus amigos nas suas redes sociais, vamos mostrar para esses deputados que o povo está de olho neles no impeachment desse governo corrupto, #ForaHelder” e continuou “vamos compartilhar meus amigos para mostrar a corrupção desse governo em nosso Estado do Pará, vamos compartilhar com os nossos amigos nas suas redes sociais, não podemos ficar calado #ForaHelder”. 

Os militares possuem o direito de entrar com recurso, o que segundo informações, será feito através da justiça comum.     

Veja os documentos na íntegra:






Leia também:







quarta-feira, dezembro 09, 2020

Polícia Civil indicia ex-secretário municipal de Saúde e mais três pela compra de respiradores em Belém

Compra foi realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). Foto: Leandro Santana / Ascom PC-PA.


Por Cristiani Sousa, da Polícia Civil, v
ia Agência Pará, sob o título PC: quatro pessoas são indiciadas pela compra irregular de respiradores em Belém

A Polícia Civil do Pará finalizou o inquérito policial que investiga a compra de respiradores pulmonares realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). Quatro pessoas foram indiciadas. O documento com 320 folhas foi remetido à Justiça na última terça-feira (1º).  

A investigação concluiu que o ex-secretário municipal de Saúde, Sérgio de Amorim Figueiredo, realizou a contratação direta sem a declaração de dispensa e licitação. Ele também responderá pelos crimes de associação criminosa, ordenamento de despesa não autorizada em lei e modificação ou alteração não autorizada de sistemas de informações.  

A proprietária da empresa GM Serviços, Genny Missora Yamada, foi indiciada pela contratação direta sem declaração de dispensa e licitação, associação criminosa e sonegação fiscal. Já Raimundo Teixeira de Macedo, proprietário da empresa Macedo Hospitalar, que realizou a negociação com a Sesma, responderá por associação criminosa e sonegação fiscal. A servidora da Sesma, Débora Paula Lucas, também foi citada no inquérito e responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência.  

Operação Quimera investigou denúncia de fraude na aquisição dos equipamentos pela Sesma. Foto: Leandro Santana / Ascom PCPA


Operação Quimera – A Operação Quimera foi realizada no dia 9 de outubro para investigar denúncia de fraude na aquisição de respiradores pulmonares pela Secretaria de Saúde de Belém (Sesma), com recurso do Fundo Municipal de Saúde.  

A ação foi realizada pela Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (Decor) para apurar crimes de falsificação de documento particular, fraude em licitação, peculato e associação criminosa. Os 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em dois órgãos municipais e quatro residências.

As equipes da Polícia Civil realizaram buscas na sede da empresa investigada, denominada GM Serviços Comércio e Representação Eireli, e em dois locais que, durante a investigação, constatou-se que serviriam como pontos de fachada.

terça-feira, setembro 15, 2020

Delegados envolvidos na invasão das casas de blogueiros são exonerados, após denúncias de fraudes em plantões

 

Delegada Quésia Dórea e como ficou a casa de Eduardo Cunha, depois da operação da Polícia Civil.


Via Pará Web News, sob o título: Delegada Qúesia Cabral e parte da cúpula da Polícia Civil, acusados de fraudes, são exonerados de seus cargos

O Diário Oficial do Estado (DOE) traz na edição desta terça-feira, 15, na área da Casa Civil da Governadoria, páginas 6 e 7, um verdadeiro desmonte de cargos que eram ocupados por delegados da Polícia Civil e que faziam parte do grupo que recebia muito dinheiro por plantões fraudulentos, desde que o ex-delegado geral Alberto Teixeira assumiu o cargo em janeiro de 2019.

Teixeira foi exonerado do cargo há duas semanas, no dia 1º de setembro passado, mas antes passou pelo constrangimento de ver os “plantões remunerados”, autorizados por ele, serem excluídos das contas dos delegados envolvidos no caso.

Veja reportagem exclusiva do ParáWebNews: Fraudes de plantões remunerados na Polícia Civil do Pará lesam o Estado em mais de R$ 670 mil

No mesmo dia da exoneração de Teixeira, cuja saída foi publicada em edição extra do DOE, foi exonerado também o delegado geral adjunto Herbert Renan Silva de Souza, que também recebia indevidamente pelos plantões remunerados. Veja aqui: Cai Alberto Teixeira. Walter Resende é o novo Delegado-Geral da Polícia Civil

Exonerações – Na edição desta terça-feira, 15, foram publicadas as exonerações de José Humberto de Melo Júnior do cargo em comissão de diretor; Marco Antônio Duarte da Fonseca do cargo em comissão de diretor; Quésia Pereira Cabral Dórea do cargo em comissão de diretor de núcleo; Roberto Gomes Neto do cargo em comissão de diretor de divisão especializada; Sinélio Ferreira de Menezes Filho do cargo em comissão de corregedor geral; Samuelson Yoiti Igaki do cargo em comissão de diretor; e Gersica Raphaela Veiga da Silva do cargo em comissão de chefe de gabinete. Todos eles envolvidos no esquema dos “plantões remunerados”.

Exoneração de Quésia Cabral Dórea na edição de terça-feira, 15, no Diário Oficial do Estado

O delegado Samuelson Yoiti Igaki, quando diretor na Polícia Civil, foi o campeão de recebimento dos tais “plantões remunerados”, recebendo, indevidamente, mais de R$ 90 mil.

O novo delegado geral, Walter Resende, na verdade, está promovendo uma mudança radical em cargos dentro da Polícia Civil do Pará, mas o enfoque maior são os delegados que participavam do esquema fraudulento dos “plantões remunerados” e que, de janeiro de 2019 a junho de 2020, já haviam lesados os cofres públicos do estado do Pará em mais de R$ 670 mil. Leia reportagem aqui: https://parawebnews.com/apos-denuncia-do-para-web-news-policia-civil-acaba-com-os-plantoes-fantasmas-de-delegados/

Delegada Quésia – O caso da delegada Quésia Cabral Dórea é um verdadeiro acinte à população do Pará. Foi ela quem comandou a operação de busca e apreensão à casa de blogueiros e jornalistas em Belém, sob a acusação de “criar e divulgar fake news”. em maio deste ano. Uma acusação que nunca foi comprovada e que, até este momento, não foi esclarecida a motivação legal da operação. Veja aqui: Nota do Parawebnews

Quem estava praticando atos ilícitos era a própria Quésia: Delegada Quesia Dorea recebe mais de R$ 57 mil por plantões remunerados fraudulentos

Na busca à casa do blogueiro Eduardo Cunha, os policiais reviraram toda a residência, espalhando objetos por todos os cômodos. O computador de Eduardo foi apreendido e somente foi devolvido meses depois, e com várias alterações como a senha de acesso, que foi colocada como “kkkkkkkkkkk”. Além disso, expuseram a agenda pessoal de Eduardo, mensagens do Facebook, fotos e dados encontrados pela PC no mesmo computador.

Página de abertura o computador de Eduardo Cunha, depois de ter sido apreendido pela Polícia Civil, sob ordens da delegada Quésia Dórea.

quarta-feira, julho 22, 2020

Sucateamento, privatizações e corrupção no DETRAN não fazem Home office e nem tem LockDown



Por Diógenes Brandão

A sala de onde funciona a diretoria de área, a DHCRV - Diretoria de Habilitação de Condutores e Registro de Veículos, comandada por Joércio Barbalho, desde o final da semana passada, foi fechada pela Unidade Segurança Orgânica do DETRAN-PA e pela Corregedoria da Autarquia. Há informações que a Polícia Civil também já estaria no circuito, pois ali mais parecia uma usina de falcatruas envolvendo empresários e prefeitos.  

Dizem que a sala, que foi reformada recentemente, parece um sepulcro caiado. Não está funcionando por diversos indícios de improbidade administrativa, que estão sob investigação envolvendo tenebrosas transações com auto-escolas, clínicas, ECVs - empresas de vistoria veicular credenciadas, etc.  

As pilhas de processos que ficavam na mesa de seu assessor e braço operacional junto às ECVs (empresas de vistoria credenciadas), Antônio Thomaz, foram recolhidas, e não se sabe onde estão. Segundo fontes do DETRAN, o referido assessor é um velho operador de esquemas privados na Autarquia e escapou de ser algemado. Como é servidor efetivo foi afastado da DHCRV e transferido para outro setor.  

Outras irregularidades estão envoltas aos laudos de vistoria veicular emitidas pelas ECVs, por não atenderam uma série de exigências normativas como é o caso do DETRAN-PA não estar integrado ao sistema do SERPRO, para validar esses laudos; por não apresentar validação no sistema SISTRANSITO pelos servidores da Autarquia, além de que há indícios de que ECVs estariam realizando vistorias fora da portaria de credenciamento, que só permite mudança de jurisdição e de propriedade.  

Destaque-se que a privatização da sucateada área de vistoria veicular foi o estopim da greve dos servidores do DETRAN, em fevereiro deste ano, que denunciaram uma série de ilegalidades e improbidades administrativas.  

Juntaram-se a fome eleitoral com a vontade de comer dinheiro público através das empresa credenciadas que certamente estariam financiando caixa 2.  

Enquanto isso, os usuários e servidores padecem com o sucateamento da Autarquia de trânsito, o que impõe precários serviços prestados por empresas terceirizadas, por um supostos esquema de caixa dois e que se soma à ausência de competência administrativa no DETRAN, que tem como diretor-geral, Marcelo Guedes, que segundo fontes do blog é o testa de ferro de Jader Filho - irmão do governador Helder Barbalho - que de fato manda no órgão.

Vale lembrar que na última quinta-feira, 16, a policia civil realizou uma batida no DETRAN e prendeu 3 funcionários do órgão, o que foi divulgado pelo portal G1-PA, como você pode ler abaixo ou aqui no link.

Servidores do Detran-PA são presos por fraudar dados para legalizar carros de origem ilícita




Quatro mandados de busca e apreensão e três de prisão foram cumpridos nesta quinta-feira (16), nas cidades de Belém e Abaetetuba, nordeste do estado. Três servidores públicos do Detran lotados em Belém e Abaetetuba foram presos na operação "Zeta", realizada pela Polícia Civil do Pará, em parceria com o setor de Inteligência do Departamento de Trânsito do Estado (Detran). 

 As equipes da Diretoria Estadual de Combate à Crimes Cibernéticos (DECCC) e da Diretoria de Polícia Especializada (DPE) também cumpriram mandado de Busca e Apreensão na sede Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN) em Abaetetuba.  

Durante as investigações, os policiais comprovaram que o grupo estaria inserindo dados falsos em sistemas de informação do Detran com o objetivo de legalizar veículos de origem ilícita os quais encontram-se em outros estados do país, principalmente, na região sul. A investigação também constatou que, no período de quatro meses no ano de 2018, o grupo realizou cerca de 800 transferências veiculares suspeitas, incluindo diversos carros de luxo. 

"As transações, possivelmente fraudulentas, eram realizadas com veículos dos modelos das marcas BMW e Porsche. O nome da Operação denominada ‘Zeta’, tem origem da plataforma de montagem do veículo Camaro (Chevrolet), um dos carros que o grupo criminoso forjou dados para realizar transferência no Estado do Pará", explicou o delegado Breno Ruffeil, titular da Divisão de Combate à Crimes Econômicos e Patrimoniais Cometidos por Meios Cibernéticos.  

Os servidores presos serão ouvidos e irão responder criminalmente além de responderem procedimento administrativo na qual pode culminar na exclusão dos mesmos da Instituição.

Já em janeiro, o jornalista Hiroshi Bogéa publicou em seu blog a matéria com a seguinte chamada "Mensalinho" no Detran!"

Leia abaixo:

Mexer em cargo de Examinador do Detran, principalmente lotados no interior, é mexer em vespeiro.  Essa a razão principal da briga de Joércio Barbalho, Diretor das Unidades Regionalizadas, com o diretor-Geral do órgão, Alberto Campos, que decidiu  fazer remanejamento de servidores no rastro de algumas denúncias chegadas ao Detran apontando irregularidades, supostamente praticadas por subalternos  colocados por Joércio em alguns municípios.  

O pau rolou solto, principalmente, depois da mexida no Detran de Marabá, e de Paragominas.  

Há, inclusive, denúncias do repasse mensal de “cotas” que chegam até a R$ 3 mil supostamente recolhidas por servidores para o atendimento de “necessidades prementes” de superiores.  

Alberto Campos, informa fonte do blog, estaria no encalço da origem do que já estão chamando de “Mensalinho do Detran”.  

Uma das primeiras providências foi proibir a entrada do motorista de Jorércio Barbalho nas dependência do Detran. Paulo César, que já foi assessor da ex-deputada Elza Miranda, atuava não apenas como condutor do veículo do Diretor de Unidades, mas revelando-se também exímio operador-geral nos contatos imediatos com a turma do interior do Estado.  

Em Marabá, Paulo César é figura bastante conhecida e tem a alcunha de “PC”.  

Ao concretizar as duas mexidas – proibição  do acesso de “PC”  no prédio do Detran e as transferência para Belém das examinadora de Marabá e de Paragominas, Alberto Campo bateu de frente com Joércio. 

A guerra declarada dos dois passou a preocupar autoridades mais graúdas do Estado.

quarta-feira, julho 15, 2020

Ex-esposa do delegado geral da Polícia Civil é ‘funcionária fantasma’ no governo de Helder Barbalho

Delegado geral da Polícia Civil do Pará é acusado de nepotismo (foto Agência Pará)
Como o Pará web News já noticiou antes, o delegado geral da Polícia Civil do Estado do Pará, Alberto Teixeira, é acusado da prática de nepotismo dentro da administração pública do Governo do Estado. Em reportagem anterior, foi mostrado que Teixeira nomeou uma cunhada para a Polícia Civil, que foi exonerada na semana passada pela Casa Civil, e indicou a atual esposa para um cargo na Casa Civil.
Agora, a denúncia é que Alberto Teixeira também encontrou uma maneira da ex-esposa dele, Márcia do Socorro Pimentel Moura- mãe do casal de filhos mais velhos do delegado- ter um cargo na Polícia Civil. A denúncia segue com as informações de que Márcia não frequenta o lugar onde está lotada, sendo assim o que se chama de ‘funcionária fantasma’, e ainda recebe indevidas diárias de viagens na Polícia Civil.
Nomeação – Mesmo estando divorciada de Alberto Teixeira, Márcia Pimentel foi nomeada para ser Diretora de Divisão na Polícia Civil do Estado do Pará, mas ela sequer é policial e muito menos bacharel em Direito, como o cargo requer. A portaria de nomeação de Márcia foi publicada no Diário Oficial do Estado do Pará (DOE) de número 33867, publicada no dia 7 de maio de 2019. O delegado Augusto Lobato Potiguar foi exonerado da função gratificada para dar lugar à Márcia.
A portaria foi assinada por Parsifal Pontes, agora, ex-titular da Casa Civil. Parsifal é cunhado de Alberto Teixeira e Parsifal não sabia que Márcia Pimentel é ex-esposa de Teixeira? Parsifal não se lembrou de sua ex-concunhada ao assinar a nomeação?
Nomeação de Márcia do Socorro Pimentel Moura
Márcia, mãe de dois filhos de Alberto Teixeira, recebe remuneração de R$ 2.931,75, quase três mil reais, como Diretora de Divisão da Polícia Civil do Pará. Todo esse dinheiro recebido mensalmente, sem contar com as inúmeras diárias recebidas por ela para viajar a serviço da Polícia Civil.
Fantasma – O fato mais grave é que Márcia é ‘funcionária fantasma’ da Delegacia Geral de Polícia Civil, ou seja, nunca trabalhou na instituição, nem ao menos aparece no departamento onde está lotada.
Para tirar qualquer dúvida, se Márcia trabalha ou não na Delegacia Geral, basta perguntar aos servidores que trabalham na Diretoria de Recursos Humanos da Polícia Civil do Pará, e os servidores informarão, se realmente essa servidora labora no local.
Frequência de Márcia Pimentel
Férias – Para demonstrar a falta de zelo com o serviço público, Márcia com menos de um ano de serviços prestados à Polícia Civil, viajou de “férias” para outros estados do Brasil.
Ela tinha pouco meses no cargo, desde maio de 2019, mas em dezembro desse ano, ela viajou para Santarém, no oeste do Pará, e em janeiro de 2020, estava na cidade de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, em passeio com a família, com a irmã Luciana Moura.
Viagem de Márcia, com a irmã Luciana, para Foz do Iguaçu, em janeiro deste ano. Márcia é a pessoa nos detalhes da foto
Márcia em viagem para Santarém com a irmã Luciana
Diárias – Além de não frequentar o local de trabalha, de ter férias com menos de um ano de nomeação, Márcia tem recebido diárias de viagens que nunca realizou.
Capanema – A primeira viagem, com pagamento de oito diárias para Márcia foi para Capanema, região nordeste do Pará, durante oito dias, de 22 a 30 de agosto de 2019.
Portaria das oito diárias para Capanema
O pagamento das diárias, de R$ 1.080,00, foi devidamente realizado pela administração pública, conforme verificado no Portal da Transparência.
Pagamento das diárias para Capanema
Moju – Em outubro de 2019, a servidora Márcia, mais uma vez foi agraciada, desta vez, para viajar sozinha do município de Belém para a cidade de Moju-PA, onde teoricamente passou oito dias.
Portaria das oito diárias para Moju
A servidora Márcia, como Diretora de Divisão, lotada na Coordenadoria de Gestão de Pessoas, viajou para Moju por quê? E para quê? Qual atividade administrativa Márcia foi realizar em Moju?
Pagamento das oito diárias para Márcia em viagem a Moju
Tanto para a viagem de Capanema no mês de agosto, quando para Moju, em outubro, Márcia recebeu oito diárias, no valor de R$ 1.080,00, cada viagem, totalizando R$ R$ 2.160,00 em diárias “fantasmas”, da Polícia Civil do Estado do Pará, somente no ano de 2019.
Carnaval – No ano de 2020, as fraudes continuaram. Márcia foi destacada junto com Edilson Filgueira Lima Filho e o delegado Samuelson Yoiti Igak, para uma viagem de “apoio à Operação Carnaval” em Salinópolis (Salinas), no nordeste do Estado.
Portaria de diárias para Salinas
A “Operação Carnaval” não seria voltada ao policiamento ostensivo, repressivo, desenvolvimento por Agentes de Segurança Pública, legalmente habilitados para tanto? Que tipo de trabalho, uma pessoa que trabalha no Recursos Humanos (RH) de um órgão desenvolve em uma “Operação Carnaval”?
Pagamentos das diária para Márcia no Portal da Transparência
A verdade é que não havia sequer motivo para deslocamento de uma servidora que não é policial civil, mas que é nomeada para trabalhar na parte administrativa do RH da Polícia Civil.
Diárias indevidas – Mas em se tratando de diárias, o próprio Alberto Teixeira também faz uso delas. O Pará Web News já havia denunciado, em março deste ano, que Teixeira recebe diárias de viagens pelo interior do Estado, mas permanece em Belém, despachando normalmente, enquanto as diárias são pagas pela Polícia Civil do Pará
Sem fiscalização – O delegado geral Alberto Teixeira e Márcia Pimentel Moura, de forma pública, lesam ao erário sem temer os órgãos de controle e fiscalização.
O delegado geral, não somente pela nomeação de sua ex-esposa para um cargo de direção na Polícia Civil, que ele dirige, mas pelas diárias pagas à Márcia por viagens que nunca existiram, uma prática que ele faz, vez por outra, como está no link da reportagem acima.

quarta-feira, junho 24, 2020

Equipamentos de jornalistas perseguidos por Helder Barbalho são devolvidos

O juiz Heyder Tavares autorizou desnecessariamente, uma operação policial para cumprir mandado de busca e apreensão na casa de jornalistas, a pedido de Helder Barbalho, por denúncias assinadas e comprovadas com informações públicas do Diário Oficial do Estado e do Portal da Transparência.

Por Diógenes Brandão 

57 dias após a operação da Polícia Civil do Pará, até que enfim, o juiz Heyder Tavares e o delegado designado para o caso, determinaram a entrega dos equipamentos levados de forma truculenta das residências de três pessoas, incluindo a mim, após uma fantasiosa armação para tentar intimidar e calar quem vem denunciando a roubalheira que todos agora assistem e comprovam existir no Pará.  

A devolução dos bens foi ordenada pela delegada Quésia Pereira Cabral Doréa, que preside o inquérito aberto desde 2019 e que agora entendeu não serem mais imprescindíveis à continuidade das investigações. A defesa comemora o resultado, mas busca a nulidade das investigações, pois considera que estas foram ilegais e desnecessárias, afinal não há Fake News e nem calúnia e difamação nas matérias que levantaram informações, através de um sério trabalho de jornalismo investigativo, hoje referendado pela justiça estadual, federal e que algumas inclusive nutriram a operação da Polícia Federal nos gabinetes do governo do Pará e na casa do governador Helder Barbalho, assim como seus secretários e assessores, onde foram encontrados alta quantia de dinheiro, ainda não justificados, como os R$750.000,00 reais dentro de uma térmica (cooler). 

Após protocolo de Reclamação junto ao STF, este pediu informações sobre os motivos dessa pirotecnia armada por advogados de Helder Barbalho, entre os quais, pelo menos um já sabemos que está sendo investigado por envolvimento no esquema que a justiça federal investiga por denúncias e evidências de que houve um milionário desvio de recursos públicos que deveriam ser usados para salvar vidas e acabaram no esgoto da corrupção, a qual muitos já a aceitam como natural na política. 


Na casa desse advogado, que é íntimo da família barbalho foi encontrada uma quantia de dinheiro ainda não explicada e apreendida pela Polícia Federal, na operação Para Bellum, que também encontrou aproximadamente R$ 750.000,00 na casa de outro membro do alto escalão do governo do Pará, no mesmo dia em que o gabinete do governador, bem com a casa de Helder Barbalho e de seus secretários também foi baculejada pela Polícia Federal.

Em breve contaremos detalhes de tudo e todos os envolvidos nessa trama Kafkiana, montada com a ajuda de atores do poder judiciário paraense com o intuito de suprimir a liberdade de expressão e calar a imprensa alternativa e a mídia independente no Pará.

Aviso: Não passarão!

sexta-feira, junho 19, 2020

Helder Barbalho é denunciado pelo uso da polícia e de um juiz para perseguição política à jornalistas


Por Diógenes Brandão

A repercussão de que um juiz e a Polícia Civil do Pará estão sendo usados para perseguir jornalistas paraenses, que se posicionam como críticos e denunciantes de irregularidades na compra de insumos e na contratação de serviços pelo governo do Pará, tem ganhado a imprensa nacional e agora chega às casas parlamentares, onde a tentativa de calar a voz destes profissionais da comunicação, acaba revelando ao país o que acontece no estado governado pelo herdeiro político de Jader Barbalho, o atual governador Helder Barbalho.

Considerando que a poderosa família barbalho dispensa apresentações, vamos direto ao ponto: Já que boa parte da classe política e da imprensa paraense evitam apresentar a versão dos jornalistas acusados de produzir e disseminar Fake News, coube à veículos e entidades de fora fazerem isso, salvo também alguns corajosos parlamentares e jornalistas independentes.

A grande contradição nessa história toda é que o Ministério Público Eleitoral pediu nesta quarta-feira, 17, a cassação do diploma do governador Helder Barbalho (MDB) e do vice Lúcio Vale (PL) por abuso do poder econômico e uso abusivo dos veículos do grupo Rede Brasil Amazônia, da família Barbalho, que entre outras coisas, produziu e difundiu Fake News durante toda a campanha eleitoral de 2018. 

No Pará, quando a polícia esteve na casa dos blogueiros Diógenes Brandão e Eduardo Cunha, o jornalista Lúcio Flávio Pinto cobrou um posicionamento do Sindicato dos Jornalistas do Pará, o qual esteve silente. Após o problema alcançar outros jornalistas, o sindicato resolveu lançar uma nota, seguida pela FENAJ. 

O silêncio e omissão do SINJOR-PA também foram sentidas quando deputados  estaduais da base do governo apresentaram um projeto absurdo, que chegou a ser aprovado na ALEPA e sancionado pelo governador, que estabelecia a censura prévia contra qualquer cidadão que publicasse algo que não agradasse os políticos e figuras públicas. 

O projeto foi considerado como Lei da Mordaça e Lei da Censura, e como foi bastante criticado, o governo acabou dessancionando uma lei sancionada, em tempo recorde de debate e aprovação. Mais uma aberração jurídica, entre outras.

Como se não bastasse esse intento ilegal, o governador Helder Barbalho tenta de todas as formas calar as poucas vozes que não deixaram de cumprir seus papel cidadão de informar a sociedade sobre o que acontece no submundo da política e das relações nada estadistas entre agentes públicos com empresários inescrupulosos, entre os quais, os que venderam respiradores chineses que não funcionaram para salvar as vidas conforme foi prometido nesta pandemia que oficialmente já matou 4.469 paraenses e já contaminou 80.072, segundo a SESPA.

Além disso, blogueiros e uma milícia digital agem de forma covarde contra todos que ousam denunciar as irregularidades, produzindo textos apócrifos com calúnias, injúrias e difamações. Um deles está sendo processado e hoje será ouvido em audiência na justiça. Trata-se de Sávio Barbosa, assessor de Helder Barbalho na Casa Civil, que além do salário, recebe patrocínio do Banpará e da Secretaria de Comunicação do Pará.

REAÇÃO

A instrumentalização da pirotecnia da Polícia Civil do Pará contra jornalistas ganhou repúdio de entidades como o Sinjor Pará (Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará), a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas), a ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Além dessas entidades, a Câmara Municipal de Belém, bem como diversos deputados federais e estaduais denunciam o uso do aparato estatal para promoção de ataques aos críticos do Governo do Pará.   

"Nem na ditadura militar passei por isso", revela abismado um dos jornalistas mais premiados da região Norte, atingido pela operação desencadeada sob ordens do juiz Heyder Tavares, a pedido do governador Helder Barbalho, réu nas investigações do STJ, a pedido do MPF/PGR por contratos fraudulentos em diversas compras e serviços realizados com dispensa de licitação.

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sexta-feira, junho 12, 2020

Voltamos!



Por Diógenes Brandão

Um mês e meio sem ser atualizado, o blog AS FALAS DA PÓLIS volta com força total. A última postagem feita no dia 27 de Abril de 2020 trazia como título PT do Pará virou puxadinho dos Barbalho, diz sindicalista petista. No outro dia, uma ação policial na casa deste blogueiro inquieto, resultou na apreensão dos celulares, notebooks e tablets existentes em sua residência, o que somado ao fechamento dos shoppings e lojas de telefonia celular, resultou em um lockdown em diversas contas de emails, incluindo a que dá acesso a este blog, já que possui senhas de seguranças que são enviadas para o número cadastrado na verificação de segurança do Google. 

Só agora, com uma portabilidade, voltamos. 

Prestes a completar 14 anos de existência, este blog não aceitará ser silenciado pela vontade birrenta do governo algum. A Liberdade de Expressão e de Imprensa não pode ser subjugada aos ditames de nenhum governante ou corporações interessadas em abafar os relatos de fatos de interesse público, como aqueles que este blog vem denunciando e informando, desde 2006.

No decorrer dos próximos dias, explicaremos um pouco mais como está o processo em que tentamos recuperar nossos equipamentos, incluindo o computador da minha filha, que com 13 anos e estudando o ensino fundamental, sentiu na pele a truculência dos agentes do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, que a mando do juiz Heyder Tavares, invadiram nossa residência e levaram entre outros objetivos as fontes dos aparelhos de telefone fixo, do modem e a central de controle do sistema de segurança, que nada tem a ver com qualquer investigação policial sobre calúnia e difamação, como reclamou o governador Helder Barbalho.

A partir de agora é mão na roda e no teclado, sem papa na língua!

Quem for podre, que se quebre!


P.S: Cabe lembrar que mesmo estando sem ser atualizado, o blog AS FALAS DA PÓLIS ocupou a 13ª posição no ranking dos mais acessos no mês de Maio, no ranking do SIMILARWEB. 

Leia em: AS FALAS DA PÓLIS: Blog se mantém entre os mais acessados, mesmo sem atualização

segunda-feira, outubro 30, 2017

Delegado-geral diz que não houve prisão de Arthur Brito, prefeito de Tucuruí

Artur Brito e Jones William, após eleitos como vice-prefeito e prefeito de Tucuruí, respectivamente.

Por Diógenes Brandão 

Cumprindo sua imparcialidade no trato trato das informações que nos chegam e em busca de uma apuração isenta de todas as versões, o blog AS FALAS DA PÓLIS cumpre sua função social e prima pela ética na cobertura das investigações sobre os assassinatos dos prefeitos paraenses, pois considera um tipo de crime que não pode ficar impune de forma alguma.

O blog ainda aguarda o envio da gravação do teor de toda a Coletiva de Imprensa, concedida pelo delegado Rilmar Firmino para publicá-la aos nossos leitores, mas adiante que além de termos trazido aos nossos leitores, a Nota de Esclarecimento da Prefeitura de Tucuruí e ter apresentado a versão da defesa do prefeito Artur Brito (PV), trazemos agora a matéria do blog Jornal de Tucuruí, com o seguinte título: Delegado Geral reafirmou a inexistência de prisão contra o prefeito Artur Brito.

Leia:

Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda-feira (30), Rilmar Firmino, Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará, reafirmou o que foi divulgado em nota de esclarecimento expedida pela Prefeitura de Tucuruí na manhã desta segunda-feira (30), que em nenhum momento existiu contra o prefeito Artur Brito mandado de prisão preventiva ou condução coercitiva. E reafirmou que “o prefeito Artur Brito foi apenas notificado para prestar esclarecimentos, e de forma espontânea o prefeito compareceu perante a autoridade policial na sede da Superintendência da Polícia Civil da Região do Lago de Tucuruí”.   

A ação da Polícia Civil realizou 12 mandados de busca e apreensão, sendo um na sede da Prefeitura de Tucuruí e 11 em diversas residências, além de 8 conduções coercitivas e 3 prisões preventivas temporárias.    

Firmino esclareceu que “as pessoas que foram conduzidas de forma coercitiva para prestar esclarecimentos, não efetivamente tem envolvimento no crime que culminou com a morte de Jones William, apenas seus depoimentos são de grande importância para colaborar com o andamento das investigações”.   

O delegado Rilmar Firmino foi bastante contundente em cobrar de alguns meios de comunicação que são responsáveis de levar informações verídicas a população, de terem maior critério de apuração de suas pautas, a exemplo, do noticiário nas primeiras horas do dia de hoje, com informações inverídicas que a Polícia Civil estaria cumprindo mandado de prisão contra o prefeito Artur de Jesus Brito e seus familiares, e mais a frente, divulgaram que os mesmos estariam foragidos sendo os culpados pelo assassinato do ex-prefeito Jones William.    

Segundo o delegado Geral são notícias desta extirpe, por meios de comunicação que não tem compromisso com a verdade que atrapalham as investigações e colocam em risco a integridade de pessoas de bem como o foi o caso do prefeito Artur Brito e seus familiares, que tiveram seus nomes enlameados pelo erro de condução dos meios de comunicação.   

Ao final, o Delegado Geral reafirmou o compromisso de no menor tempo possível elucidar a autoria intelectual do crime, haja vista, que os autores do assassinato já foram presos e os que figuram como os apoiadores da execução também já foram identificados, e suas prisões preventivas decretadas. “Nosso maior desafio e desvendar a autoria intelectual, haja vista, os autores do crime já estarem presos”, conclui Firmino.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...