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Alberto Cantalice, vice-presidente Nacional do PT. (Foto: Richard Casas/PT) |
A emergência e contemporaneidade das redes sociais faz com que as forças de esquerda brasileira, no geral, e em particular o Partido dos Trabalhadores (por ser a maior expressão desse ideário) se debrucem sobre o tema para entender esse novo paradigma da comunicação e da expressão em voga no mundo.
Acostumados ao discurso, ao panfleto, o carro de som e a velha escolástica, temos tomado um verdadeiro baile - para usar um mote futebolístico - dessas novas ferramentas.
A própria mídia tradicional (oligopolizada e cada vez mais parcial), vem aceleradamente buscando formas de se inserir nesses novos ares para poder, desesperadamente, também tentar “ditar as regras” e capturar a opinião pública que durante anos recebem seu “batalhão de informações” via jornais, rádios e TVs, sem que tivessem outra opção.
A velocidade de disseminação das informações, que tendem a cada vez mais se aprofundar; a democratização real, pois cada um a partir do seu computador pode criar e difundir qualquer tipo de ideia e convocação, faz com que o velho conservadorismo busque seu controle, para que se continue a prevalecer a lógica da mesmice e a trama brasileira de “mudar para que nada mude”.
Foram as “redes” que alavancaram o fim da blindagem do tucanato paulista no caso do Metrô e dos Trens. A mídia tradicional foi compelida a assumir no noticiário, graças ao “bombardeio” das redes sociais. Sem essa ação, o chamado TRENSALÃO, ficaria - como ficou - durantes anos nas brumas do esquecimento.
Urge para o Partido dos Trabalhadores, vítima sistemática da visão parcial e elitista transmitida diuturnamente pelos veículos de mídia tradicionais e até de campanhas sorrateiras nas redes sociais, buscar formas de, em rede, capilarizar com o apoio das estruturas do Partido, seus militantes e simpatizantes, sair do “cerco” que nos é imposto pelo status quo, buscando meios e modos de aumentar sua comunicação no mundo virtual.
Ao compreender a importância desse novo mecanismo, o Partido resolveu dinamizar suas ferramentas, principalmente o site (ou sítio), o twitter e o facebook do Partido objetivando aumentar a interação com a militância Petista e o conjunto de milhões de brasileiras e brasileiros que tem em nós um referencial de mudanças na vida política e social do País.
Ainda há muito caminho a percorrer. Entendo que as críticas que temos recebido de grande parte dos militantes decorre do fato, que reconhecemos verdadeiro, da excessiva burocratização e institucionalização das instâncias partidárias e de um certo “desleixo” com os movimentos sociais, que sempre foram e sempre serão a nossa espinha dorsal.
A crença nas novas formas de diálogo não substituirá a retomada das ruas. Foi nelas que o PT nasceu, cresceu e se tornou o principal partido de esquerda da América Latina. No entanto, não podemos vê-las como mero espaço da busca do voto nos períodos eleitorais. Não é isso que consta no nosso DNA. A rua, principalmente nas grandes cidades, é onde se busca pela via da reivindicação a melhoria das condições de vida porta à fora. Já que da porta para dentro, a vida tem melhorado principalmente com o adventos dos exitosos governos Lula e Dilma.
Não seria forçoso corroborar com as críticas que os chamados blogueiros progressistas e demais militantes virtuais fazem da excessiva concentração da propaganda oficial nas redes de mídias monopolistas. Concordamos que a democratização também se dê nos organismos oficiais dos governos.
A luta pela regulamentação dos artigos da Constituição que velam pela democratização dos meios de comunicação tem que ser regulamentados. Não cairemos na cantilena de que o que querem os setores progressistas é a censura. Censura no caso, é o estabelecimento forçoso do chamado “pensamento único” e a interdição pelo monopólio das grandes redes do pluralismo das ideias.
Viva a democracia. Viva as redes sociais!!!!
*Alberto Cantalice é vice-presidente Nacional do PT e recebeu lideranças petistas que atuam nas redes sociais no dia 23 de Julho na sede nacional do partido em Brasília-DF e estes lhe entregaram uma carta criticando a direção partidária e apontando soluções para o uso das redes sociais e da blogosfera na luta contra a manipulação da grande mídia e os adversários do PT.
Leia também:
Acostumados
ao discurso, ao panfleto, o carro de som e a velha escolástica, temos
tomado um verdadeiro baile - para usar um mote futebolístico - dessas
novas ferramentas.
A própria mídia tradicional (oligopolizada e cada vez mais parcial),
vem aceleradamente buscando formas de se inserir nesses novos ares para
poder, desesperadamente, também tentar “ditar as regras” e capturar a
opinião pública que durante anos recebem seu “batalhão de informações”
via jornais, rádios e TVs, sem que tivessem outra opção.
A velocidade de disseminação das informações, que tendem a cada vez
mais se aprofundar; a democratização real, pois cada um a partir do seu
computador pode criar e difundir qualquer tipo de ideia e convocação,
faz com que o velho conservadorismo busque seu controle, para que se
continue a prevalecer a lógica da mesmice e a trama brasileira de “mudar
para que nada mude”.
Foram as “redes” que alavancaram o fim da blindagem do tucanato
paulista no caso do Metrô e dos Trens. A mídia tradicional foi compelida
a assumir no noticiário, graças ao “bombardeio” das redes sociais. Sem
essa ação, o chamado TRENSALÃO, ficaria - como ficou - durantes anos nas
brumas do esquecimento.
Urge para o Partido dos Trabalhadores, vítima sistemática da visão
parcial e elitista transmitida diuturnamente pelos veículos de mídia
tradicionais e até de campanhas sorrateiras nas redes sociais, buscar
formas de, em rede, capilarizar com o apoio das estruturas do Partido,
seus militantes e simpatizantes, sair do “cerco” que nos é imposto pelo
status quo, buscando meios e modos de aumentar sua comunicação no mundo
virtual.
Ao compreender a importância desse novo mecanismo, o Partido resolveu
dinamizar suas ferramentas, principalmente o site (ou sítio), o twitter
e o facebook do Partido objetivando aumentar a interação com a
militância Petista e o conjunto de milhões de brasileiras e brasileiros
que tem em nós um referencial de mudanças na vida política e social do
País.
Ainda há muito caminho a percorrer. Entendo que as críticas que temos
recebido de grande parte dos militantes decorre do fato, que
reconhecemos verdadeiro, da excessiva burocratização e
institucionalização das instâncias partidárias e de um certo “desleixo”
com os movimentos sociais, que sempre foram e sempre serão a nossa
espinha dorsal.
A crença nas novas formas de diálogo não substituirá a retomada das
ruas. Foi nelas que o PT nasceu, cresceu e se tornou o principal partido
de esquerda da América Latina. No entanto, não podemos vê-las como mero
espaço da busca do voto nos períodos eleitorais. Não é isso que consta
no nosso DNA. A rua, principalmente nas grandes cidades, é onde se busca
pela via da reivindicação a melhoria das condições de vida porta à
fora. Já que da porta para dentro, a vida tem melhorado principalmente
com o adventos dos exitosos governos Lula e Dilma.
Não seria forçoso corroborar com as críticas que os chamados
blogueiros progressistas e demais militantes virtuais fazem da excessiva
concentração da propaganda oficial nas redes de mídias monopolistas.
Concordamos que a democratização também se dê nos organismos oficiais
dos governos.
A luta pela regulamentação dos artigos da Constituição que velam pela
democratização dos meios de comunicação tem que ser regulamentados. Não
cairemos na cantilena de que o que querem os setores progressistas é a
censura. Censura no caso, é o estabelecimento forçoso do chamado
“pensamento único” e a interdição pelo monopólio das grandes redes do
pluralismo das ideias.
Viva a democracia. Viva as redes sociais!!!!
*Alberto Cantalice é vice-presidente Nacional do PT
- See more
at:
http://www.pt.org.br/noticias/view/artigo_entender_e_fortalecer_as_redes_sociais_e_imperativo_para_o_pt_albert#sthash.ksSrK5Ym.IJI5ia9m.dpuf
Acostumados
ao discurso, ao panfleto, o carro de som e a velha escolástica, temos
tomado um verdadeiro baile - para usar um mote futebolístico - dessas
novas ferramentas.
A própria mídia tradicional (oligopolizada e cada vez mais parcial),
vem aceleradamente buscando formas de se inserir nesses novos ares para
poder, desesperadamente, também tentar “ditar as regras” e capturar a
opinião pública que durante anos recebem seu “batalhão de informações”
via jornais, rádios e TVs, sem que tivessem outra opção.
A velocidade de disseminação das informações, que tendem a cada vez
mais se aprofundar; a democratização real, pois cada um a partir do seu
computador pode criar e difundir qualquer tipo de ideia e convocação,
faz com que o velho conservadorismo busque seu controle, para que se
continue a prevalecer a lógica da mesmice e a trama brasileira de “mudar
para que nada mude”.
Foram as “redes” que alavancaram o fim da blindagem do tucanato
paulista no caso do Metrô e dos Trens. A mídia tradicional foi compelida
a assumir no noticiário, graças ao “bombardeio” das redes sociais. Sem
essa ação, o chamado TRENSALÃO, ficaria - como ficou - durantes anos nas
brumas do esquecimento.
Urge para o Partido dos Trabalhadores, vítima sistemática da visão
parcial e elitista transmitida diuturnamente pelos veículos de mídia
tradicionais e até de campanhas sorrateiras nas redes sociais, buscar
formas de, em rede, capilarizar com o apoio das estruturas do Partido,
seus militantes e simpatizantes, sair do “cerco” que nos é imposto pelo
status quo, buscando meios e modos de aumentar sua comunicação no mundo
virtual.
Ao compreender a importância desse novo mecanismo, o Partido resolveu
dinamizar suas ferramentas, principalmente o site (ou sítio), o twitter
e o facebook do Partido objetivando aumentar a interação com a
militância Petista e o conjunto de milhões de brasileiras e brasileiros
que tem em nós um referencial de mudanças na vida política e social do
País.
Ainda há muito caminho a percorrer. Entendo que as críticas que temos
recebido de grande parte dos militantes decorre do fato, que
reconhecemos verdadeiro, da excessiva burocratização e
institucionalização das instâncias partidárias e de um certo “desleixo”
com os movimentos sociais, que sempre foram e sempre serão a nossa
espinha dorsal.
A crença nas novas formas de diálogo não substituirá a retomada das
ruas. Foi nelas que o PT nasceu, cresceu e se tornou o principal partido
de esquerda da América Latina. No entanto, não podemos vê-las como mero
espaço da busca do voto nos períodos eleitorais. Não é isso que consta
no nosso DNA. A rua, principalmente nas grandes cidades, é onde se busca
pela via da reivindicação a melhoria das condições de vida porta à
fora. Já que da porta para dentro, a vida tem melhorado principalmente
com o adventos dos exitosos governos Lula e Dilma.
Não seria forçoso corroborar com as críticas que os chamados
blogueiros progressistas e demais militantes virtuais fazem da excessiva
concentração da propaganda oficial nas redes de mídias monopolistas.
Concordamos que a democratização também se dê nos organismos oficiais
dos governos.
A luta pela regulamentação dos artigos da Constituição que velam pela
democratização dos meios de comunicação tem que ser regulamentados. Não
cairemos na cantilena de que o que querem os setores progressistas é a
censura. Censura no caso, é o estabelecimento forçoso do chamado
“pensamento único” e a interdição pelo monopólio das grandes redes do
pluralismo das ideias.
Viva a democracia. Viva as redes sociais!!!!
*Alberto Cantalice é vice-presidente Nacional do PT
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http://www.pt.org.br/noticias/view/artigo_entender_e_fortalecer_as_redes_sociais_e_imperativo_para_o_pt_albert#sthash.ksSrK5Ym.IJI5ia9m.dpuf
Acostumados
ao discurso, ao panfleto, o carro de som e a velha escolástica, temos
tomado um verdadeiro baile - para usar um mote futebolístico - dessas
novas ferramentas.
A própria mídia tradicional (oligopolizada e cada vez mais parcial),
vem aceleradamente buscando formas de se inserir nesses novos ares para
poder, desesperadamente, também tentar “ditar as regras” e capturar a
opinião pública que durante anos recebem seu “batalhão de informações”
via jornais, rádios e TVs, sem que tivessem outra opção.
A velocidade de disseminação das informações, que tendem a cada vez
mais se aprofundar; a democratização real, pois cada um a partir do seu
computador pode criar e difundir qualquer tipo de ideia e convocação,
faz com que o velho conservadorismo busque seu controle, para que se
continue a prevalecer a lógica da mesmice e a trama brasileira de “mudar
para que nada mude”.
Foram as “redes” que alavancaram o fim da blindagem do tucanato
paulista no caso do Metrô e dos Trens. A mídia tradicional foi compelida
a assumir no noticiário, graças ao “bombardeio” das redes sociais. Sem
essa ação, o chamado TRENSALÃO, ficaria - como ficou - durantes anos nas
brumas do esquecimento.
Urge para o Partido dos Trabalhadores, vítima sistemática da visão
parcial e elitista transmitida diuturnamente pelos veículos de mídia
tradicionais e até de campanhas sorrateiras nas redes sociais, buscar
formas de, em rede, capilarizar com o apoio das estruturas do Partido,
seus militantes e simpatizantes, sair do “cerco” que nos é imposto pelo
status quo, buscando meios e modos de aumentar sua comunicação no mundo
virtual.
Ao compreender a importância desse novo mecanismo, o Partido resolveu
dinamizar suas ferramentas, principalmente o site (ou sítio), o twitter
e o facebook do Partido objetivando aumentar a interação com a
militância Petista e o conjunto de milhões de brasileiras e brasileiros
que tem em nós um referencial de mudanças na vida política e social do
País.
Ainda há muito caminho a percorrer. Entendo que as críticas que temos
recebido de grande parte dos militantes decorre do fato, que
reconhecemos verdadeiro, da excessiva burocratização e
institucionalização das instâncias partidárias e de um certo “desleixo”
com os movimentos sociais, que sempre foram e sempre serão a nossa
espinha dorsal.
A crença nas novas formas de diálogo não substituirá a retomada das
ruas. Foi nelas que o PT nasceu, cresceu e se tornou o principal partido
de esquerda da América Latina. No entanto, não podemos vê-las como mero
espaço da busca do voto nos períodos eleitorais. Não é isso que consta
no nosso DNA. A rua, principalmente nas grandes cidades, é onde se busca
pela via da reivindicação a melhoria das condições de vida porta à
fora. Já que da porta para dentro, a vida tem melhorado principalmente
com o adventos dos exitosos governos Lula e Dilma.
Não seria forçoso corroborar com as críticas que os chamados
blogueiros progressistas e demais militantes virtuais fazem da excessiva
concentração da propaganda oficial nas redes de mídias monopolistas.
Concordamos que a democratização também se dê nos organismos oficiais
dos governos.
A luta pela regulamentação dos artigos da Constituição que velam pela
democratização dos meios de comunicação tem que ser regulamentados. Não
cairemos na cantilena de que o que querem os setores progressistas é a
censura. Censura no caso, é o estabelecimento forçoso do chamado
“pensamento único” e a interdição pelo monopólio das grandes redes do
pluralismo das ideias.
Viva a democracia. Viva as redes sociais!!!!
*Alberto Cantalice é vice-presidente Nacional do PT
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http://www.pt.org.br/noticias/view/artigo_entender_e_fortalecer_as_redes_sociais_e_imperativo_para_o_pt_albert#sthash.ksSrK5Ym.IJI5ia9m.dpuf