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sexta-feira, janeiro 29, 2021

Deputado socialista nega ter negociado com candidato de Bolsonaro, três emendas para Edmilson Rodrigues

Segundo a Crusoé, Cássio Andrade (PSB) negociou emendas parlamentares junto ao deputado Lira Maia (PP) para prefeitura de Belém e outros municípios paraenses.
 

Por Diógenes Brandão

A Revista Crusoé revelou uma lista onde se encontram nomes de deputados federais, entre eles, o paraense Cássio Andrade (PSB), que teria feito um acordo com o deputado Artur Lira em apoio à sua eleição para presidente da Câmara, em troca de emendas para municípios paraenses. Para Belém, onde Edmilson Rodrigues (PSOL) é prefeito aparecem 3 emendas. 

Artur Lira é o candidato de Bolsonaro para presidente da Câmara dos Deputados e caso seja eleito, pode evitar o impeachment do presidente, coisa que os partidos de esquerda articulam nacionalmente.

Na lista de emendas negociadas com o governo Bolsonaro, a prefeitura de Belém está como possível beneficiada com três emendas federais, negociadas por Artur Lira com o deputado federal Cássio Andrade (PSB), que disputou a prefeitura de Belém nas eleições de 2020, tendo recebido menos de 50 mil votos e ficando em 5º lugar e vindo depois apoiar o então candidato a  prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), que foi eleito no 2º turno. 

Como prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues é o principal beneficiado pela negociação com o candidato de Bolsonaro, que usa verbas federais para compra de apoio de deputados para sua eleição pela presidência da Câmara dos Deputados.

Como o mundo dá voltas, Edmilson, que sempre detonava com Bolsonaro, poderá receber recursos de emendas negociadas com o candidato dele a presidente da Câmara dos Deputados e pode assim ajudar a evitar o impeachment daquele que tanto ele, quanto seu partido e demais legendas de esquerda chamavam de "Bozo".

O blog AS FALAS DA PÓLIS tentou falar com o deputado federal Cássio Andrade, mas ele não atendeu e nem respondeu a ligação.

A informação caiu como uma bomba nos bastidores da política paraense e foi trazida pelo jornalista Carlos Mendes, em matéria publicada no Ver-o-Fato. 

Leia abaixo:

Apoio socialista, Arthur Lira e as emendas para a prefeitura de Edmilson

O inimigo do meu inimigo é meu amigo? Depende, e muito, de alguns fatores. Por exemplo, se um desses fatores for a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, o meu inimigo pode se aliar a mim, mesmo que eu não precise tratar diretamente com ele, mas com seus intermediários.

O poder que nos separa, em todo caso, pode ser o mesmo que nos une, até episodicamente. E às favas os escrúpulos, incluindo os ideológicos.

Pois vejam essa matéria da revista eletrônica Crusoé, ligada ao site “O Antagonista”, e tirem suas próprias conclusões. “No balcão de negócios do Congresso, parlamentares de esquerda também entraram no espírito do toma lá dá cá”, diz Crusoé.  

“Cássio Andrade, do PSB do Pará, obteve recursos para vários municípios do estado, como a capital, Belém. A cidade terá ao menos duas emendas negociadas por Arthur Lira, nos valores de 1,9 milhão de reais e 2,3 milhões de reais. O voto pró-Lira de Cássio Andrade está em todas as planilhas de aliados do candidato do Progressistas. O deputado Robério Monteiro, do PDT do Ceará, também está na conta de eleitores de Lira. A mulher dele, Ana Flávia Monteiro, do PSB, é prefeita do município de Acaraú, uma das 12 cidades cearenses que já têm previsão de liberação de emendas. O valor para a cidade é o maior do estado: 6,4 milhões.”  

O prefeito Edmilson Rodrigues deve bater palmas para o socialista pragmático Cássio Andrade. E dizer que emenda é emenda. Mesmo que negociada em tempos de eleição na Câmara e ainda mais com bolsonarista. Mas, o que fazer? Enfim, o mundo ensina que a prática supera o discurso. Para variar.  

Arthur Lira é Bolsonaro e Bolsonaro é Arthur Lira. 

E daí, não é mesmo?  

A “conta da vergonha” é pluripartidária, diz a revista.


Em resposta ao blog, a assessoria de comunicação do deputado federal Cássio Andrade enviou a seguinte mensagem, atribuída ao parlamentar?

Desconheço essas informações. Elas são plantadas. 

E isso é mentira. Nunca fui contemplado por um único real em verbas federais para investimentos no Pará e nenhum cargo do governo federal.



segunda-feira, junho 09, 2014

O Liberal descobre que ex-aliado de Jatene é investigado

No Pará é assim: Meu amigo, protegido. Adversário, tá f....

É dessa forma que o jornalista Ronaldo Brasiliense - recentemente descoberto por operar o Mensalão do PSDB no Pará, num esquema onde ele recebe dinheiro do governo do Estado para atacar adversários dos tucanos e da família Maiorana (Retransmissora Globo/Jornal OLiberal) - trata aqueles que não rezam na cartilha de "orientações" do governador Simão Jatene.

Clique a imagem, leia e depois voltamos.


Recentemente escalado para ser colunista em OLiberal, Ronaldo Brasiliense atua como cão de guarda do PSDB.

Não precisou de mais do que um dia, depois de ter termos a notícia confirmando que o PMDB, PT e DEM estão juntos contra o PSDB nas eleições do Pará e aquele que era amigo, rapidamente virou inimigo e assim, teve sua vida vasculhada por aquele que até os garçons do bar do Parque conhecem como o Totó do Orly.

A matéria, que todos sabemos é paga com recursos públicos, nada mais é do que uma retaliação ao deputado federal Lira Maia (DEM-PA), por este ter desembarcado da canoa furada que tornou-se a candidatura do atual governador Simão Jatene (PSDB) que pelo tudo indica, concorrerá à reeleição em Outubro e deverá enfrentar, o até então amigo e aliado, agora como vice na chapa de Helder Barbalho (PMDB). 

Se você for fazer uma pesquisa com o nome de Lira Maia nos jornais da Família Maioria, verá que seu nome nunca foi citado em alguma matéria que revelasse os processos que tem no STF. As informações trazidas agora ao conhecimento público, dormiam silenciosamente nos arquivos da rica família que controla centenas de emissoras de rádio, TV e jornais no Pará e agora vem a público como se fossem novidade.

Mais uma vez, vemos em ação o jornalixo provinciano e cheio de vícios mal-caratismo dos que pousam de santos e protegem seus aliados e patrões com todo seu $uor, destilando ódio e perseguição contra seus adversários. 

Como já havia dito em outro post deste blog: "Para os estudantes de jornalismo, eis aí um bom exemplo do jornalismo canalha, indigente e sem o mínimo de ética que não deve ser seguido."

domingo, junho 08, 2014

PMDB, PT e DEM: Juntos contra o PSDB nas eleições do Pará

A chapa mais polêmica da história recente da política local une partidos historicamente adversários, contra a reeleição do governador tucano, Simão Jatene. 


A semana foi agitada nos bastidores da política paraense, principalmente nos partidos envolvidos na dianteira da disputa eleitoral deste ano. O motivo? 

A informação, agora confirmada, de que a chapa encabeçada pelo PMDB para as eleições deste ano, estava absorvendo o deputado federal Lira Maia (DEM) na coalizão partidária que tem como candidato a governador, o ex-prefeito de Ananindeua Helder Barbalho (PMDB) e para o senado, o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT).

Quem conhece a política e analisa com frieza como ela está sendo pragmática no Estado do Pará, sabe que além de boi voar, veremos uma série de contradições e inovações na seara local, a partir de agora.

Dá pra imaginar a diversidade de reações que o anúncio provocou? 

No PT

Petistas que nunca engoliram a aliança com o PMDB, usaram suas redes sociais para anunciar o dilúvio e seguirem para a embarcação de noé, antes de serem engolidos pela grande enchente que poderá aniquilar com todos os princípios e sensatez política do PT no Pará. A tese da candidatura própria, já derrotada no Encontro Estadual que definiu a tática e estratégia eleitoral do partido, agora ganha força até entre os que a rejeitavam em favor da aliança com o PMDB, pela vaga ao senado e para a reeleição de Dilma e alegam que esses argumentos não são os únicos que pautaram a direção do PT-PA e sim o poder pelo poder.

No PSDB

Tucanos ficaram ouriçados e passaram a instigar os petistas a rebelarem-se, no intuito de disfarçarem a angústia que lhes abateu, ao verem o DEM (ex-PFL), seu principal e histórico aliado no país e no Estado, apresentar o candidato a vice-governador de Helder Barbalho. Um golpe que leva muito tempo para ser digerido e causa uma dor tremenda, tal como aquela que assola o lutador que cai ao chão com um duro golpe de seu adversário e mesmo com a visão turva e os braços não obedecendo a vontade cerebral de continuar a luta, levanta-se amedrontado e encara o fim que lhe espera.

Acontece que o PSDB está em frangalhos. A demora de Simão Jatene em definir se concorreria ou não à reeleição ou se seria candidato ao senado, provocou uma disputa canibal que dividiu ainda mais as lideranças do partido no Estado. Vendo que não teria palanque forte no Pará, o PSDB nacional intimou Jatene a ser o candidato à reeleição. Helder por sua vez, já havia reservado a vaga para um nome especialmente pensado para desarticular de vez o PSDB paraense.

Se o atual governador Simão Jatene já estava com uma montanha de problemas internos, muitos dos quais foram causados pelo seu próprio senador Mário Couto, que lhe chamou de vagabundo e ameaçou deixar o PSDB - desfalcando inclusive a CPI da Petrobras, pra onde havia sido escalado para quebrar a perna dos adversários com sua fama de acutilar seus adversários com retórica pra lá de desbocada e sem zelo com os bons modos que a legislatura aconselha - com o anúncio de que o ex-aliado Lira Maia, que tem um grande peso eleitoral na região do Oeste paraense, a qual guarda um sentimento de revolta contra Simão Jatene depois dele ter se posicionado contra a divisão do Estado, desde o plebiscito que adiou o sonho emancipatório do Estado do Tapajós, as coisas agora ficarão ainda mais difíceis para o PSDB.

Na imprensa nacional

O colunista Felipe Patury famoso por não escrever nada positivo do PT e do PMDB, escarrou a matéria mais comentada nas redes sociais e replicadas por jornalecos Brasil à fora: Chapa maluca lança filho de Jader a governador do Pará.

Considerações do Blog

É evidente que ninguém deixará nada fácil, nem tão pouco barato e as águas que ainda passarão por debaixo dessa ponte, chamada eleição, até a campanha eleitoral começar de fato, trarão muito fedor e excrementos do sub-mundo da política, mas ninguém precisa ficar espantado, pois se o Brasil perder a copa, as coisas serão muito piores, podem ter certeza que sim.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...