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domingo, março 07, 2021

PMs presos por tiros contra batalhão da polícia passarão por Audiência de Custódia

 

Por Diógenes Brandão 

Dois policiais militares de Soure, embriagados e à paisana foram presos na noite deste sábado, 7, e deverão ser expulsos da PM, após terem atirado em frente a um Quartel da Polícia Militar, em Belém. Eles estavam na companhia de outro homem, em um veículo Hyundai Tucson prata e em uma moto, quando atiraram no Batalhão da Polícia Ambiental, que fica na Av. João Paulo II. 

A Promotoria Militar promete não deixar a irresponsabilidade passar batida. 

Os dois PMs acusados foram presos em flagrante e estão na corregedoria da Polícia Militar, onde hoje deverão responder pelo crime, em Audiência de custódia ainda neste domingo. O outro homem que acompanhava os PMs segue foragido.


“Não sei nem como eles estão vivos. Mataram um policial penal ainda a pouco e eles fazem isso na frente do quartel. Quem estava dentro do BPA entendeu que estavam tentando invadir o local. Os militares envolvidos na abordagem merecem parabéns pelo profissionalismo que demonstraram, com cabeça fria e serenidade. Essa resposta imediata, graças a Deus, evitou uma tragédia”, disse Armando Brasil, promotor de justiça militar se referindo ao pânico após o assassinato de mais um agente penitenciário,  que levou tiros no conjunto Cordeiro de Farias, no bairro do Tapanã. Adryell Gonçalves de Borborema, de 34 anos, que trabalhava no PEM-I  (Presídio Estadual Metropolitano), em Marituba.  

As pistolas dos policiais militares foram apreendidas e eles deverão passar por audiência de custódia e depois expulsos da corporação.

quarta-feira, fevereiro 17, 2021

Belo é preso por show em escola na Maré durante a pandemia

Show de Belo na Maré — Foto: Reprodução/TV Globo
 

Por Leslie Leitão e Henrique Coelho, TV Globo e G1 Rio, via G1

Cantor, sócios de produtora e chefe do tráfico do Parque União são alvos de operação realizada pela Delegacia de Combate às Drogas, da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, foi preso nesta quarta-feira (17) pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O artista é investigado pela realização de um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das proibições devido à pandemia.

Ele foi preso em Angra dos Reis, na Costa Verde. Em uma produtora na cidade, foram apreendidos equipamentos, documentos e veículos.

Como o evento no interior da Escola Municipal do Parque União, no último dia 13, não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde, a polícia também investiga a invasão ao colégio. Segundo investigadores, salas de aula foram usadas como camarotes dentro da unidade de ensino.

A DCOD abriu um inquérito e, nesta quarta, cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Uma das buscas foi na sede da empresa que organizou o evento, a produtora Série Gold.

Os quatro mandados de prisão preventiva são contra:

Marcelo Pires Vieira, o Belo, cantor
Célio Caetano, sócio da produtora
Henriques Marques, o Rick, sócio da produtora
Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União
Nas redes sociais, fãs postaram vídeos em cima do palco na hora do show, onde é possível ver uma grande aglomeração.

O que diz Belo
O G1 tenta contato com Belo nesta quarta. Na época da abertura da investigação, o cantor disse à TV Globo:

“Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias.”

De acordo com a polícia, todas as pessoas envolvidas no evento serão ouvidas, inclusive o cantor, que será intimado para esclarecer quem pagou o cachê do show.

Imagens do Globocop às 6h de sábado mostraram a quadra lotada diante de um palco com luzes e amplificadores de som.

Outras prisões

Belo já foi preso em outras duas ocasiões. O músico foi condenado no dia 30 de dezembro de 2002 a seis anos de prisão, acusado de associação para o tráfico depois de, segundo a polícia, negociar drogas e armas pelo telefone com um traficante. Na ocasião, ficou preso por cerca de um mês e conseguiu, após entrar com um recurso, o direito de responder em libertade.

O Ministério Público recorreu da decisão e a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio aumentou a pena do cantor para oito anos. Belo foi preso novamente em novembro de 2004. Ele estava escondido dentro de casa, na Zona Oeste do Rio. Desta vez, passou três anos e oito meses na cadeia.

Sequestro de bens de organizadores de outras festas

Também nesta quarta, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), continuou operação de monitoramento das redes sociais, com o objetivo de coibir eventos e aglomerações no carnaval e deu cumprimento a primeira decisão deferida de sequestro e indisponibilidade de bens referente aos valores recebidos com a venda de ingressos para a Festa Fresh Day Party.

A decisão foi cumprida nesta manhã na sede da empresa Ingresso Certo que terá os valores auferidos com comercialização dos ingressos da festa Fresh Day Party indisponibilizados, podendo ser decretado seu perdimento definitivo.

A decisão obtida pela DRCI foi a primeira de uma série de pedidos formulados pela unidade, que, segundo a delegacia, visam bloquear todos os valores obtidos com a venda de ingressos para festas e eventos “clandestinos”, atacando diretamente o braço financeiro dos organizadores de tais eventos.

Vários outros eventos já estão sendo monitorados e seus organizadores, após identificados, estão sendo criminalmente responsabilizados, também de acordo com a polícia.

Aglomerações no carnaval

Desde sábado foram registradas festas em aglomerações em todos os dias do carnaval no Rio. Na madrugada desta quarta, foram registrados flagrantes de muitas pessoas juntas e sem máscara na Barra da Tijuca, na Cidade de Deus e em Curicica, na Zona Oeste, na Lapa, na região Central, e no Leblon e em Copacabana, na Zona Sul.

Até esta terça-feira, 63 embarcações foram impedidas de zarpar, pois abrigariam festas na zona costeira, e dois guardas municipais ficaram feridos após serem atingidos com garrafas de vidro no Leblon, na Zona Sul.

Na terça, um bar no Vidigal foi interditado. Durante a madrugada até o início da manhã, a região abrigou festas em estabelecimentos, como registrou o Globocop.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...