sexta-feira, junho 12, 2009
As Falas do Dono da Copa
Aplausos aos Fatos & Dados
Pronto para avançar
Entre os últimos países do mundo a cair em recessão devido à crise econômica global em curso, o Brasil pode estar entre os primeiros a sair dela, segundo reportagem na versão eletrônica da revista britânica "The Economist".
quinta-feira, junho 11, 2009
LGBT do PT
PT realiza plenária LGBT às vésperas da Parada de SP |
terça-feira, junho 09, 2009
Jornalismo Graduado
Novas Regras em 2010
No blog do Colunão, de WalterRodrigues.
22 anos de Descaço
quinta-feira, junho 04, 2009
Maria do Carmo de Volta à Santarém
Por maioria de votos (6 a 4), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (4) que a promotora de Justiça licenciada Maria do Carmo Martins Lima pode exercer o cargo de prefeita de Santarém, no Pará, mesmo diante de determinação constitucional que veda o exercício de atividade político-partidária por integrante do Ministério Público.
Para seis ministros, Maria do Carmo tinha direito a se recandidatar ao cargo no pleito de 2008, já que havia sido prefeita da cidade nos quatro anos anteriores. Votaram assim os ministros Eros Grau, Marco Aurélio, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia Antunes Rocha, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Maria do Carmo teve seu registro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa Corte entendeu que ela não poderia participar das eleições de outubro de 2005 diante da entrada em vigor da Emenda Constitucional 45, em 30 de dezembro de 2004, que incluiu na Constituição Federal dispositivo que veda o exercício de atividade político-partidária por integrante do Ministério Público (artigo 128, inciso II, alínea ´e`).
Quatro ministros concordaram com o posicionamento do TSE e foram contra a reeleição da promotora licenciada diante da vedação constitucional criada em 2004. Esse foi o entendimento da ministra Ellen Gracie e dos ministros Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Celso de Mello.
Maria do Carmo contestou a decisão do TSE por meio de um Recurso Extraordinário (RE 597994). Nesta tarde, esse recurso foi provido.
Antes de decidir o caso concreto, os ministros reconheceram a existência de repercussão geral na matéria.
Em instantes, mais detalhes.
Maria do Carmo será recebida neste sábado ás 12:00, no Aeroporto de Belém e seguirá em festa pelas ruas de Belém.b forte aclamação de partidário do PT, eleitores e sinpatizantes da guerreira.
COPA - Belém na Terceira Divisão
Com o mesmo título por Flávio Sidrim Nassar*
Copa, Arroz e Muita Grana
Como membro do Conselho Estadual das Cidades, não posso deixar de concordar, em grande parte, com o que escreveu o Professor acima citado, mas resgato mais. Mesmo com todos nossos problemas, Belém tinha sim condições técnicas de até 2014 preparar-se para encarar a copa, afinal o palco maior - que é o Estádio Mangueirão - já está com 75% das exigencias da FIFA concluídas, nosso sistema de comunicação via fibra ótica e a recente rede do Projeto Navega Pará implementada garantiriam uma transmissão dos jogos sem perda ou risco de queda, além da acessebilidade do público de outros estados à nossa capital via terrestre, aéra e fluvial. Todos essas vantagens foram colocadas em segundo plano, pelo que resultado.
quarta-feira, junho 03, 2009
PT e PMDB Parte I
terça-feira, junho 02, 2009
Adeus Walter
A cultura paraense está mais triste na tarde desta terça-feira (2). Cantor, ator, compositor e locutor, Walter Bandeira acaba de falecer, perdendo a luta contra um câncer no pulmão que já se estendia há meses. Ele estava internado no Hospital Porto Dias desde o final de maio e seu quadro clínico havia piorado bastante desde o mês de março.
Segundo amigos do artista - que dedicou 40 dos seus 67 anos à atividade artística - Walter já estava muito magro, castigado pela pressão do tumor sobre o esôfago, que lhe dificultava a ingestão de alimentos. Desolados, familiares estão reunidos no Hospital e aguardam a liberação do corpo. O funeral acontece logo mais, no Theatro Waldemar Henrique.
Conhecido com a grande voz do Pará, Walter fez historia nos mercados publicitário e do audiovisual, figurando como um dos mais requisitados e prestigiados locutores paraenses.
Nos palcos, sua voz inconfundível e suas performances irreverentes sempre atraíram grande público. Como ator, participou de várias espetáculos e filmes. O último que estrelou foi 'Lendas Amazônicas', de Moisés Magalhães, ao lado de Dira Paes e Cacá Carvalho.
quarta-feira, maio 27, 2009
Ex-Deputado Sefer é Preso no Rio
terça-feira, maio 26, 2009
Belém x Manaus
"Se Belém ganhar será por suas vantagens técnicas e não por merecimento. A campanha que Manaus está fazendo é FANTÁSTICA. O projeto do estádio é algo que nunca vi em nenhum lugar do mundo. É só visitar o site da campanha deles e visitar o nosso. Chega a dar vergonha... para se ter uma idéia, o nosso site está só em PORTUGUÊS!"
segunda-feira, maio 25, 2009
Caçador de Mim - Milton Nascimento
sábado, maio 23, 2009
A Fala do Governo
"O governo Lula faz pouca propaganda. Basta ligar a TV para perceber que o governo federal não é mais o principal anunciante do país - posto que manteve por três décadas. Mas o presidente, atacado pela imprensa todo dia, continua batendo recordes de aprovação e de preferência popular.O que explica isso não é "a comunicação" do governo, mas o próprio governo."
No Blog do Espaço Aberto sobre a possível e comentada substuição do atual secretário de comunicação do governo Ana Júlia. O blog mantido pelo Jornalista Paulo Bermeguy, não tem "refrescado com a cara" da gestão petista e seus descompassos, por ele apontados. Quanto ao PMDB, este é mais evidente que o sol que nos alumia, diria uma amiga.
As cestas básicas fictícias de O Liberal
segunda-feira, maio 11, 2009
Lula Pivô da Despedida do Mino Carta?
O respeitável jornalista Mino Carta, despendido-se do seu Blog e dando um tempo da Carta Capital. Teria sido Lula foi o pivô?
Despedida
Quando escolhi o Brasil como lugar definitivo da minha vida, optei também pelo jornalismo. Existe uma indissolúvel conexão entre as duas atitudes. E explico. Até o golpe de 1964, fui jornalista com séria dedicação profissional. De alguma forma mercenário, no entanto.
Quarenta e cinco anos depois, vivo uma quadra de extremo desalento, em contraposição às grandes esperanças alimentadas durante a ditadura. Logo frustradas pela rejeição da emenda das eleições diretas após uma campanha a favor que honra o povo brasileiro. Fez-se, pelo contrário, a conciliação das elites, nos exatos moldes previamente desenhados pelo general Golbery do Couto e Silva. A aposta do Merlin do Planalto estava certa e vale até hoje.
Fez-se a conciliação para eleger Fernando Collor e para derrubá-lo. E novamente para eleger Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998. A Carta aos Brasileiros assinada por Lula foi uma tentativa de aparar arestas antes do pleito de 2002, aparentemente mal-sucedida, por ter convencido um número bastante diminuto de privilegiados. A conciliação veio depois da posse, a despeito do ódio de classe que até o momento cega a mídia.
A mim, que estou de olhos escancarados, a Carta convenceu por considerá-la sincera. Naquela época, não cansei de definir Lula como um conciliador desde os tempos da liderança sindical. No governo, contudo, ele foi muito além das minhas expectativas. Ou, por outra: deu para me decepcionar progressivamente.
O balanço de seis anos de Lula no poder não é animador, no meu entendimento. A política econômica privilegiou os mais ricos e deu aos mais pobres uma esmola. Há quem diga: já é alguma coisa. Respondo: é pouco, é uma migalha a cair da mesa de um banquete farto além da conta. O desequilíbrio é monstruoso. Na política ambiental abriu a porta aos transgênicos, cuidou mal da Amazônia, dispensou Marina Silva, admirável figura, para entregar o posto a um senhorzinho tão esvoaçante quanto seus coletes.
A política social pela enésima vez sequer esboçou um plano de reforma agrária e enfraqueceu os sindicatos. E quanto ao poder político? O Congresso acaba de eleger para a presidência do Senado José Sarney, senhor feudal do estado mais atrasado da Federação, estrategista da derrubada da emenda das diretas-já e mesmo assim, graças ao humor negro dos fados, presidente da República por cinco anos.
Outro que foi para o trono, no caso da Câmara, é Michel Temer, um ex-progressista capaz de optar vigorosamente pelo fisiologismo. Reconstitui-se o “centrão” velho de guerra, uma das obras-primas da conciliação tradicional. Enquanto isso, o Brasil ainda divide com Serra Leoa e Nigéria a primazia mundial da má distribuição de renda, exporta commodities, 55 mil brasileiros morrem assassinados todo ano, 5% ganham de 800 reais pra cima. E 2009 promete ser bem pior que pretendiam os economistas do governo.
Houve, e há, justificadíssima grita quanto às privatizações processadas no governo FHC. E que dizer do BNDES que empresta aos bilionários para armar a BrOi, a qual (é uma modesta previsão) acabará nas mãos de ouro de Carlos Slim? E que dizer da compra pelo governo de 49% das ações do Banco Votorantim à beira da falência?
Em um ponto houve melhoras sensíveis, na política exterior. E aí vem o caso Battisti. Até este serve ao propósito da conciliação, a despeito das críticas bem fundamentadas da mídia.
O ministro Tarso Genro disse em Belém que a favor da extradição de Battisti se alinham os defensores da anistia aos torturadores da ditadura, “com exceção de Mino Carta”. Agradeço a referência, observo, porém, que o ministro cai em clamorosa contradição. Não foi ele quem, em rompante que beira a sátira volteriana, sugeriu à Itália baixar uma lei da anistia igual àquela assinada no Brasil pelo ditador de plantão?
Talvez o ministro não saiba que enquanto no Brasil vigorou o Terror de Estado, na Itália houve uma gravíssima e fracassada tentativa terrorista de desestabilizar um Estado democrático de Direito estabelecido desde o fim do fascismo.
Se eu digo que o Festival de Besteira assola o País desde a época de Stanislaw Ponte Preta, e que se o ministro merece o Oscar do Febeapá, ao menos o professor Dalmo Dallari faz jus a uma citação, recebo as mensagens ferozes e as agressivas admoestações de centenas de patriotas. Pois não é bobagem (sou condescendente) dizer que na Itália dos anos 70 estava no poder um governo de extrema-direita, ou que se Battisti for extraditado, de volta ao seu país corre até risco de vida? Ou afirmar que Mestre e Milão, norte da península, são muito distantes, quando entre as duas cidades há menos de 200 quilômetros? Sem contar que, como me levam a observar vários frequentadores do meu blog, Battisti foi o autor do homicídio de Mestre e apenas o idealizador daquele de Milão.
Está claro que o ministro Tarso não erra ao dizer que a mídia nativa está sempre a agredir o governo de Lula, e contra esta forma desvairada de preconceito CartaCapital tem se manifestado com frequência. Ocorre que, ao referir-se à extradição negada a mídia está certa, antes de mais nada em função dos motivos alegados, a exibir ao mundo ignorância, falta de sensibilidade diplomática e irresponsabilidade política, ao afrontar um estado democrático amigo.
De todo modo, Battisti transcende sua personalidade de “assassino em estado puro”, segundo um grande magistrado como o italiano Armando Spataro, para se prestar a uma operação que visa compactar o PT e empolgar um certo gênero de patriotas canarinhos.
Creio que a revista ainda precise de minha longa experiência profissional, completa 60 anos no fim de 2009. Eu confiei muito em Lula, por quem alimento amizade e afeto. Entendo que o Brasil perde com ele uma oportunidade única e insisto em um ponto já levantado neste espaço: o próximo presidente da República não será um ex-metalúrgico com quem o povo identifica-se automaticamente. Conforme demonstra aliás o índice de aprovação do presidente, cada vez mais dilatado.
Vai sobrar-me tempo para escrever um livro sobre o Brasil. Talvez não ache editor, pouco importa, vou escrevê-lo de qualquer forma, quem sabe venha a ser premiado pela publicação póstuma.
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