As Falas da Pólis, manifesta solidariedade à Família e cobra das autoridades competentes a devida apuração do caso, já que o "acidente" foi um crime. Isso mesmo, um crime cometido por um sargento (na reserva) da PM, que acompanhado de mais dois membros da coorporação, ao retornarem da ilha de Caratateua-Outeiro, apanharam a mãe e irmã do referido companheiro, desprevinidas, em plena Augusto Montenegro, jogando-as às alturas, de onde caíram já desfalecidas devido a alta velocidade do impacto do veículo, irresponsavelmente dirigido pelo ex-policial.
Testemunhas afirmaram no local do crime, que depois de matarem mãe e filha - a filha era mãe de uma criança de 09 anos e dois adolescentes de 14 e 15 anos. Todos assistiram o lamentável fato) que o ex-sargento, ao tentar empreender fuga, foi interceptado por uma Van, que os obrigou a parar o veículo e além dos três polícias, levava duas mulheres de identificação desconhecida até o momento, desaperecidas do local logo após o fato.
A polícia, chamada pelos próprios militares, quebrou todos os recordes de agilidade, disse uma testemunha que presenciou o fato. "aqui, as gangues se matam, há diversos acidentes, quase que semanalmente e nunca havia visto uma viatura chegar tão rápido, como a que veio por primeiro, proteger os policiais de alguma "atitude" nossa", enfatizou o popular.
Miguelzinho, lembra indignado a postura dos policiais que atenderam o caso em primeira instância e afirma que "os policiais que levaram o motorista assassino e os demais comparsas que todos foram protegidos logo de cara, pelo coorporativismo existente na polícia e levados para os exames de dosagem alcoólica e tóxicológica, mas da hora da partida áte a chegada ao IML, passaram-se mais de 04 horas, lá os mesmos, se recusaram a prestar os exames e havia forte tendência à proteção destes, por parte do delegado da Seccional de Icoaraci."
O enterro acontecerá às 14:00h, mas a reunião de diversas lideranças políticas junto à família, como o Vereador Adalberto Aguiar e presidente do PT-Belém, Silvio e Socorro Brasil, presidente da Fundacentro e Coordenadora da Escola de Governo, respctivamente, além de diversos servidores da COHAB, de onde Miguel é Assessor Especial, revelou que a impunidade será afastada com a garra de todos que presenciaram os momentos de profunda dor da família.
Manifestações do Ministério das Cidades e outros representantes de orgão públicos e amigos chegam para fortalecer o companheiro e mostrar-lhe solidariedade.
Cabe prisão?
Com a palavra, os leitores.