Os donos das duas maiores empresas de comunicação do Estado do Pará, ambas controladoras de jornais, emissoras de TV, rádio e portais na internet, protagonizam novamente uma guerra midiática em torno de denúncias mútuas, onde esquemas de corrupção são explorados pelos veículos de imprensa que os grupos familiares dispõem.
Com direito a ofensas pessoais e de baixo calão, a porrada reiniciou com a matéria do Jornal Diário do Pará que noticiou as informações trazidas à público pela jornalista Cássia Medeiros, (TV RBA de Jader), presente no tão esperado depoimento de Rômulo Maiorana Jr, à Polícia Federal, nesta quarta-feira (18), quando depois de faltar três chamadas da justiça, adentrou o prédio da 4ª vara da Justiça Federal em Belém, num carro peliculado, cheio de seguranças.
| Rominho fotografado no prédio da Justiça Federal minutos antes de seu depoimento no processo que se estende por 11 anos. |
A notícia foi divulgada pelo jornal Diário do Pará na quinta-feira (19) e afirma que Rômulo Maiorana Jr. teria jogado a culpa tudo que a justiça apura, em Ronaldo Maiorana seu irmão e o principal acionista na sociedade quem ambos tinham criado e fundado a empresa Tropical Indústria Alimentícia S/A (Refrigerantes Fly), denunciada por crime contra o sistema financeiro, no valor de R$ 4 milhões, que seriam desviados via financiamento da SUDAM. .
Afirmar que o herdeiro das ORM teria dito ao juiz que a "culpa" dos atos indignos seria do irmão foi a gota d’água para que a guerra entre os impérios voltasse à força total com direito à editorial na capa de O liberal na sexta-feira (20) sob o título "Um Safado e sua safadeza", publicado por este blog com o título "O Sujo e o Mal Lavado".
Logo, a resposta de Jader foi dizer que o pití de Rominho teria sido resultado de uma TPM, ironizando o concorrente no espaço do editoral do Diário do Pará do sábado (20) e segue nos comentários de dezenas de radialistas, apresentadores de TV e demais jornalistas do sistema RBA.
O Liberal por sua vez, traz neste domingo, um caderno especial chamado "Dossiê Jader" com 11 páginas que reviram de pernas pro ar, a vida pregressa do concorrente e inimigo mortal.
O dossiê não refresca a cara de ninguém da família do desafeto e respinga óleo quente na deputada federal Elcione Barbalho (ex-esposa), no prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho (filho) e José Priante (primo), pré-candidato à prefeitura de Belém nas eleições de 2011, além de estampar a histórica foto de Jader, algemado pela Polícia Federal em fevereiro de 2002.
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