domingo, fevereiro 15, 2015

Embaixadora dos EUA no Brasil admite: Começamos 2015 muito bem e gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil



A embaixadora norte-americana no Brasil, Liliana Ayalde concedeu uma entrevista para a revista Exame, da editora Abril (a mesma da VEJA) e foi indagada se a crescente presença da China no Brasil preocupa os EUA. Veja sua resposta: 

"Não, mas gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil. Essa vai ser minha missão. Facilitar as trocas em setores de maior potencial. Setores que gerem mais valor agregado e aumentem as trocas na área de inovação. Temos muitas coisas em comum. Há 26 000 estudantes brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos. Nos últimos quatro anos, o investimento das empresas brasileiras nos Estados Unidos cresceu cinco vezes. A China pode ser o parceiro número 1 do Brasil hoje, mas isso vai mudar. A parceria comercial entre o Brasil e os Estados Unidos é mais profunda.

Leia a matéria com a entrevista que a Globo não mostrou e provavelmente não mostrará nos seus telejornais.

Liliana Ayalde chegou ao Brasil para assumir a embaixada americana justamente em setembro de 2013, quando a presidente Dilma Rousseff disse ao presidente Barack Obama que estava cancelando sua visita a Washington programada para outubro daquele ano.

A decisão foi tomada após as revelações de Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança, sobre o monitoramento das conversas de Dilma e de dados da Petrobras, realizado pelo governo americano. Com o quase congelamento dos contatos em Brasília, Liliana aproveitou para viajar pelo país e estreitar os laços com o mundo empresarial.

Em janeiro deste ano, a embaixadora percebeu uma mudança de posição do governo brasileiro, que voltou a dar prioridade à visita de Dilma aos Estados Unidos. Leia a seguir a entrevista concedida na casa do cônsul americano em São Paulo.

EXAME - A senhora concorda que as relações entre o Brasil e os Estados Unidos estão no pior momento da história?

Liliana Ayalde - Não. Começamos 2015 muito bem. A recente visita a Brasília de Joe Biden, o vice-presidente americano, é um sinal disso. Ele teve uma conversa muito positiva com a presidente Dilma. O ano de 2014 foi difícil. Mas, mesmo quando a relação entre os governos tem problemas, as pessoas dos dois países continuam conectadas.

Isso fica claro em várias áreas, como nos negócios e no turismo. Na posse, a presidente falou que é hora de olhar para a frente. O momento hoje não poderia ser melhor.

EXAME - Já há uma nova data para a visita?

Liliana Ayalde - O governo brasileiro quer fazer a visita, mas diz que precisamos ter uma agenda substantiva. O encontro entre os dois presidentes não pode ser apenas uma oportunidade para realizar um jantar de gala. É nisso que estamos trabalhando. Ainda não temos uma data.

EXAME - Qual é o limite para sabermos se haverá ou não a visita neste ano?

Liliana Ayalde - Não há limite. Espero que até abril tenhamos uma agenda de consenso. Em abril ocorre a Cúpula das Américas, no Panamá. Será uma chance de os presidentes se verem, e devemos aproveitá-la. Temos esses meses para trabalhar.

EXAME - É possível que negociações com o objetivo de uma abertura comercial histórica sejam anunciadas?

Liliana Ayalde - O vice-presidente Biden disse a Dilma que os Estados Unidos sabem quais são seus interesses. Precisamos saber quais são os do Brasil. O governo brasileiro diz claramente que gostaria de ter uma relação ainda mais robusta na área comercial.

Liliana Ayalde: "Gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil".

Os Estados Unidos já foram o principal parceiro comercial do Brasil. Neste momento temos uma relação comercial de cerca de 100 bilhões de dólares, mas sabemos que isso pode crescer. Há maneiras de identificar os obstáculos e facilitar as trocas.

Ainda não se falou de um acordo de livre comércio, mas estamos esperando para ver o que o Brasil quer. O Brasil tem algumas limitações por causa de seus acordos com o Mercosul. Nós também temos nossas limitações porque temos de trabalhar com nosso Congresso. Mas há espaço para negociar.

EXAME - Existe a possibilidade de a exigência de visto aos brasileiros ser extinta?

Liliana Ayalde - Esse é um dos temas que ficaram parados. O Brasil pediu para não continuar com a conversa. Vamos ver agora se esse tema será visto como prioritário. Isso é um processo que toma tempo. Temos regras muito duras. É preciso estabelecer sistemas de trocas de informação sobre passageiros.

Antes de as conversas pararem, falava-se em fazer uma experiência piloto. Não se exigiriam vistos de algum grupo específico, como o de empresários, e se examinariam os resultados.

EXAME - Como está a negociação para pôr fim à bitributação das empresas com operações nos dois países?

Liliana Ayalde - Desde que cheguei ao Brasil, nenhuma reunião foi agendada para tratar desse assunto. Gostaríamos de avançar. Essa é uma demanda do setor privado.

EXAME - A crescente presença da China no Brasil preocupa?

Liliana Ayalde - Não, mas gostaríamos de voltar a ser o principal parceiro comercial do Brasil. Essa vai ser minha missão. Facilitar as trocas em setores de maior potencial. Setores que gerem mais valor agregado e aumentem as trocas na área de inovação. Contamos com a plataforma necessária. Muitas empresas americanas têm centros de pesquisa aqui.

Temos muitas coisas em comum. Há 26 000 estudantes brasileiros do programa Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos. Nos últimos quatro anos, o investimento das empresas brasileiras nos Estados Unidos cresceu cinco vezes. A China pode ser o parceiro número 1 do Brasil hoje, mas isso vai mudar. A parceria comercial entre o Brasil e os Estados Unidos é mais profunda.

EXAME - Essa parceria não está estagnada?

Liliana Ayalde - Está. Por isso existe uma frustração. Mas temos de aproveitar as relações próximas que existem entre as pessoas e as empresas dos dois países. Percebo que agora há um interesse do Brasil. O país precisa de sinais de confiança, e aumentar a parceria com os Estados Unidos seria positivo.

Relembre os hits que mais marcaram os últimos carnavais

O hit que "bombou" em 2014, foi de um artísta que praticamente não emplacou outro "sucesso".
"Quinze minutos de fama
Mais um pros comerciais
Quinze minutos de fama
Depois descanse em paz

A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos"

A melhor banda de todos os tempos da última semana - Titãs.


Todo ano é a mesma coisa: A indústria cultural elege um hit musical para martelar nas rádios e demais veículos de comunicação. Esse ano foi diferente. 

Acredite: Você vai se divertir.



2010 - PARANGOLÉ- "Rebolation".



2011 - AVIÕES DO FORRÓ – Minha mulher não deixa não.



2012 - LATINO – Kuduru.



2013 - NALDO – Amor de Chocolate.



2014 -  PSIRICO - Lepo Lepo.



2015 -  POVO CEARENSE - #ImpitimanÉmeuZovo.


#ImpitimanÉmeuzovo: Como surgiu a hashtag do carnaval 2015

O fato deste carnaval que viralizou e inspira novas manifestações contra o Impeachment, veio do carnaval de Fortaleza-CE.

Desde que foi ao ar, a matéria da Rede Globo/Fortaleza, onde brincantes de um bloco carnavalesco aproveitaram a inserção ao vivo da emissora para trollar o impeachment de Dilma, a zoeira virou febre nas mídias sociais, sendo repetida em várias cidades brasileiras e do mundo.

A zoeira começou lá no nordeste, terra de gente bem humorada e inteligente, a qual o colonista da Globo Diogo Mainardi chamou de bovinos e que por isso foi criticado, processado e pediu desculpas.

Seria um dia comum, ou não. Talvez, mais um sábado de carnaval no Brasil com a mídia revezando o noticiário com flashs da folia e requentando as matérias sobre os vazamentos seletivos da operação "Lava Jato", enquanto um exército de zumbis compartilhariam e comentariam nas redes sociais, que a corrupção na Petrobras é filha do PT e por isso, Dilma mereceria o Impeachment. #SQN

Por volta das 15h, um amigo filiado ao PSDB, pasmem!, me envia uma mensagem in box, com uma foto, me indagando, já vistes?

Abri e dei de cara com a imagem publicada no topo desta postagem e poucos minutos depois, ao publicar na página deste blog no Facebook, ví que ela já havia viralizado de forma rápida e vários memes passaram a ser criados e compartilhados em várias mídias sociais, do WhatsApp, passando pelo Twitter, Instagram e claro, o Facebook.

Até o início da madrugada deste domingo (15), umas das principais ferramentas de métricas, o tweetreach.com, registrava que a hastag #ImpitimanÉmeuZovo alcançava 271,348 contas individuais e mais de 1 milhão e meio de impressões, no twitter.

Como a frase sofre variações no decorrer de sua distribuição, seja levando acentos, perdendo ou ganhando letras e outras mudanças, deixarei para outro momento a análise precisa do impacto da tag, tanto no twitter, quanto nas demais mídiasmas de antemão já prevejo que o vídeo da reportagem feito pela afiliada da Rede Globo em Fortaleza-CE, deverá influenciar muita gente mundo afora, a se manifestar contra o movimento pró-impeachment da presidenta Dilma, desencadeado por seus opositores, mas evidentemente incentivado por uma avalanche midiática, capitaneada pelas maiores empresas de comunicação do Brasil, entre elas a Rede Globo, a revista Veja, jornais Folha de São Paulo, Estadão, O Globo e suas raízes e braços no rádio e na internet.

Veja o vídeo (1 minuto e 45 segundos).



Veja alguns memes que circulam pelas redes sociais com a tag #ImpitimanÉmeuZovo.





















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