terça-feira, outubro 16, 2018

Um ano depois de deixar o PT, PCdoB trouxe menos votos à Ana Júlia



Por Diógenes Brandão

Ana Júlia Carepa chegou onde poucas mulheres conseguem chegar: Foi a primeira mulher a governar o Pará.

Filiada ao PT, teve uma carreira política exitosa: Foi eleita pela primeira vez como vereadora de Belém em 1992 e dois anos depois foi eleita deputada federal. Em 1997 foi eleita vice-prefeita da capital do Estado. 

Em 2000, foi eleita novamente vereadora, a mais votada da história de Belém até os dias atuais.

Em 2002 se tornou a primeira mulher a representar o Pará no Senado da República, com votação histórica, mais de um milhão de votos.

Em 2006, foi eleita governadora do Estado do Pará. Em 2010 tentou a reeleição, mas foi derrotada por Simão Jatene (PSDB), eleito no segundo turno com uma vantagem de 10.48% dos votos válidos. Mesmo assim, Ana Júlia obteve 1.477,609 votos. 

Em 2014, disputou o cargo de deputada federal, quando recebeu 58.938 votos, mas não conseguiu eleger-se.   

Deixou o PT em outubro de 2017, após 30 anos de militância no partido, e anunciou o ingresso no Partido Comunista do Brasil. 

O PCdoB a deixou como única candidata do partido na disputa por uma vaga de deputada federal, mas mesmo assim, um ano depois da mudança de partido, Ana Júlia não conseguiu eleger-se, tendo obtido em 2018, sua menor votação na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados: 54.058 votos.

Há quem diga, que se tivesse escolhido outro partido, suas chances teriam sido melhores.

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