Mostrando postagens com marcador PCdoB. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PCdoB. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, junho 07, 2019

Helder quer Reforma da Previdência atingindo servidores públicos estaduais e municipais

Helder Barbalho (MDB) reforça apoio à proposta de Jair Bolsonaro e pede que Reforma da Previdência atinja servidores públicos estaduais e municipais. Movimentos Sociais ligados ao PT, PCdoB e PSOL silenciam em troca de cargos e apoio financeiro.

Por Diógenes Brandão


No momento em que as Centrais Sindicais e demais movimentos sociais brasileiros estão em uma ampla campanha contra a Reforma da Previdência, elaborada pela equipe do governo Jair Bolsonaro, Helder Barbalho (MDB) esteve em Brasília, nesta quinta-feira, 06, onde foi reforçar o apoio a proposta do governo federal e junto com mais 24 governadores pediram que a Reforma da Previdência também atinja os servidores públicos estaduais.

No Pará, estado onde Helder governa com apoio do PT, PCdoB e PSOL, nenhum parlamentar ou liderança destes partidos, que se dizem contra a reforma, se manifestou em relação ao apoio do governador ao presidente, que faz da Reforma da Previdência a sua principal meta, neste primeiro ano de governo. 

Já o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), não assinaram a carta, que os demais 25 governadores assinaram, em ato simbólico de apoio político à proposta do governo federal em aprovar a Reforma da Previdência no Congresso e ampliar seus efeitos para Estados e municípios. 

segunda-feira, maio 27, 2019

Pra que serve a IOEPA, se não presta serviços para os órgãos públicos do Pará?


Por Diógenes Brandão

Um atento leitor do blog AS FALAS DA PÓLIS percebeu algo inusitado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, 27. Nele, o extrato da ata de registro de preços de uma prestação de serviço de uma gráfica, contratada via pregão eletrônico, pelo Ministério Público do Estado do Pará.


O que mais chama a atenção do atento leitor é que os serviços da gráfica situada em Brasília, poderiam muito bem serem realizados no Pará, inclusive pela Imprensa Oficial do Estado, que segundo propaganda no próprio site da autarquia, diz ter capacidade técnica e modernos equipamentos para atender o governo do Estado e outras instituições.




Outra coisa que merece a atenção dos contribuintes que pagam os salários dos servidores públicos, temporários e efetivos da Imprensa Oficial do Estado é de que desde o dia 1º de Março deste ano, o Diário Oficial do Estado deixou de ser impresso, acabando assim a principal atividade do órgão, hoje sob a tutela do PCdoB, que loteou os cargos de direção, como militantes do partido - e tem como presidente do mesmo, o comunista Jorge Panzera, também presidente da legenda - em troca do apoio que declarou ao governador Helder Barbalho, durante as eleições de 2018.

'Qual a finalidade de tanta gente pendurada neste órgão público, com um imenso parque gráfico, hoje praticamente parado por falta de serviços?', indaga o leitor do blog.

sexta-feira, maio 10, 2019

Loteada por militantes do PCdoB, governo quer alugar carro de luxo blindado para a IOEPA



Por Diógenes Brandão


Logo depois de assumir o governo do Pará, Helder Barbalho anunciou primeiro em seu jornal, o Diário do Pará, que lançaria um decreto que prometia economizar 52 milhões de reais, exonerando assessores em excesso, os chamados DAS. Conforme foi revelado com exclusividade por este blog, nada disso aconteceu e no mesmo mês, grande parte dos mais de 2.500 DAS demitidos, deram lugar a outros novos DAS contratados pelo governador e seus aliados, mantendo a folha de pagamento inchada, tal como denunciavam acontecer no governo de Simão Jatene.

O silêncio dos jornais, emissoras de TV, rádio, blogs e demais veículos de comunicação do Estado, sobre essa e outras denúncias de propaganda enganosa, paga e veiculadas, inclusive com mais intensidade, nas empresas de comunicação onde o governador é sócio, com seus pais e irmãos também configura um escândalo, pois a falta de uma imprensa livre para o contraditório, a livre opinião de jornalistas e articulistas, provoca um cerceamento da liberdade de expressão, algo que estamos vivenciado no Pará, desde que Helder Barbalho tomou posse como governador.

Exemplo de injustificável mau uso dos recursos públicos, se revelou, ainda que discretamente, em edital publicado no jornal Diário do Pará desta quinta-feira, 9, quando soubemos da chamada para a contratação de empresa de locação de veículos, para o aluguel de um  que seja blindado. O Aviso de Licitação foi expedido pela Imprensa Oficial do Estado, autarquia que é presidida pelo presidente do PCdoB no Pará, Jorge Panzera, velho aliado do MDB. 

Em Março, ao dizer que por uma questão de economia, nenhum secretário estadual receberia diárias para esse deslocamento á cidade de Santarém, o governador foi supostamente surpreendido com a notícia também trazida com exclusividade por este blog, de que o mesmo presidente da IOEPA, havia se auto-concedido o pagamento de Diárias para viajar. 

Logo em seguida, após a repercussão negativa, o governador mandou anular todas as portarias que concediam o pagamento das Diárias aos seus secretários, conforme você pode ler aqui.

Agora, ao analisar os anúncios que o governo paga com frequência no jornal em que Helder Barbalho é sócio, vemos uma preciosa informação que contradiz qualquer discurso de austeridade econômica: No mesmo dia em que o governo ofereceu e o SINTEPP aceitou um reajuste salarial de apenas 2% para os trabalhadores da educação, sob a justificativa que o governo se encontra com dificuldades para remunerar melhor os educadores e inclusive de cumprir a promessa de pagar o Piso Nacional da Educação, o governo do Estado se dispõe a pagar um valor diferenciado e mais caro, para oferecer um carro de luxo blindado à prova de balas, a um assessor do governo, sendo que a população paraense cada vez mais se sente insegura com a onda de violência, que só nestes cinco primeiros meses de 2019, matou 16 policiais e centenas de populares, vítimas de diversos crimes, sobretudo de armas de fogo.


Sem a necessidade de manter o órgão dando apenas despesas, o governador por uma preferência política vem mantendo a IOEPA, com seus inúmeros cargos e despesas. Citado por um meme que circula pelas redes socais, internautas se indagam sobre a real necessidade de manter o órgão onerando a folha de pagamento e o orçamento do Estado, já que a autarquia está com seu parque gráfico desativado, uma vez que sua principal publicação, o Diário Oficial do Estado (DOE), passou a ser exclusivamente produzido em plataforma online, acabando com a necessidade de impressão.


sábado, março 23, 2019

A esquerda que a direita gosta: Acovardada, omissa e silente



Por Diógenes Brandão

É uma vergonha que os filiados ao PT, PCdoB e PSOL, que participam do governo do Estado do Pará, continuem calados diante do assassinato da líder do MAB, que juntamente com seu marido, foi assassinada por criminosos até agora não identificados.  

Causa estranheza entre muitos, o fato de que nenhum deputado federal, ou o próprio senador do Partido do Trabalhadores, se importou em emitir sequer uma nota de solidariedade à família e de repúdio ao crime, ou que farão algo para buscar a apuração de mais um crime contra aqueles que lutam pelas bandeiras de luta que o PT e a esquerda sempre defendeu.   

E olha, não se trata aqui de querer apenas uma nota, ou que estejam atentos para cuidar da comunicação, redes sociais e afins. Trata-se de não se importarem de realmente buscar do governo que integram, as medidas cabíveis para solucionar de prontidão, mais esse crime contra uma lutadora. 

Provavelmente, a omissão covarde, levará as investigações para o caminho da impunidade, tal como sempre aconteceu com os demais que tombam na luta por direitos na Amazônia.

De outro lado, o governador Helder Barbalho, atual Comandante em chefe dos partidos de esquerda no Pará, nem se preocupou em emitir sinais de que haverá a busca pelos criminosos.

A impressão que dá é que ninguém quer incomodar o Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Hugo Rogério Barra, presidente do PSL no Pará e filho do deputado federal Eder Mauro (PSD). 

Hugo Rogério Barra é presidente do PSL-PA e filho do delegado deputado federal Eder Mauro e assumiu a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Pará.


Como representante do partido de Jair Bolsonaro, Hugo Rogério Barra deve compartilhar do pensamento de que movimentos sociais como o MST e o MAB devam ser extintos, por isso, nada deve ser feito para solucionar o assassinato de Dilma Ferreira Silva, que teve a vida brutalmente retirada, junto com seu marido, Claudionor Costa da Silva e um cidadão conhecido como Hilton Lopes.

O comportamento de todos acima citados, revela algo terrível: A vida de um militante de causas dignas e honradas, pouco vale para aqueles que buscam o poder e suas vantagens particulares e nada mais. 




segunda-feira, outubro 22, 2018

Qual o menos pior: Márcio Miranda ou Helder Barbalho? E quem tá com Bolsonaro ou Haddad?

Eleitores de Márcio Miranda e Helder Barbalho misturam a campanha presidencial e usam o nome dos seus candidatos para influenciar as eleições no Pará.

Por Diógenes Brandão    

O vídeo de Frank Bolsonaro, administrador da fanpage Família Bolsonaro Pará está sendo usado por petistas ligados a campanha de Helder Barbalho (MDB), como um recurso retórico contra a candidatura de Márcio Miranda.

No vídeo gravado ao vivo na noite deste último sábado, 20, na Av. Doca de Souza Franco, durante uma manifestação das militâncias dos candidatos que disputam as eleições para o governo do Estado, Frank Bolsonaro afirma que Eder Mauro é Helder Barbalho e diz que Helder Barbalho é PT.

Assista o vídeo:



Diante disso, muitos petistas acabaram vestindo a carapuça e assumindo a campanha do MDB, chamado de partido golpista pela esquerda como um todo.  

Historicamente, o DEM, partido de Márcio Miranda é aliado do PSDB, o qual foi durante mais de 30 anos, o principal adversário do PT. 

Foi do presidente nacional do então PFL, hoje DEM, a frase que aumentou o antagonismo da esquerda contra o partido de Márcio Miranda: "Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos", disse Jorge Bornhausen referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país, em Agosto de 2005.  

Passados 13 anos, alguns petistas ainda usam esse rancor pelo DEM para justificar sua decisão de votar contra Márcio Miranda e fazerem campanha para Helder Barbalho.  No entanto, segundo fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS, a chamada "banda boa" do PT não aceitou fazer parte do acordo político feito logo após o fim do primeiro turno, quando Paulo Rocha (PT) foi derrotado, como já era previsto e a cúpula da "banda podre do PT", reuniu-se e declarou apoio unilateral à campanha dos Barbalho. 

A militância não seguiu a determinação da direção partidária e o PT segue rachado, com petistas fazendo campanha para os dois candidatos: Helder Barbalho e Márcio Miranda.  No entanto, o vídeo de Frank Bolsonaro tem sido usado por petistas pró-Helder Barbalho, em grupos da esquerda paraense, para forçar o entendimento de que a manifestação de apoio de eleitores de Bolsonaro a Márcio Miranda, seria a razão para que toda a esquerda vote em Helder Barbalho. 

Confesso que demorei a acreditar que tanta gente inteligente esteja sendo tapeada por mais essa narrativa torpe e sem a menor condição de ser crível.

Soma-se à essa narrativa, a ideia de que Márcio Miranda foi indicado por Simão Jatene (PSDB) declarado como inimigo histórico do PT e de toda a esquerda paraense. 

No entanto, um atento observador petista, me lembrou de que no primeiro turno, o PSDB de Simão Jatene fez campanha e jogou peso em Geraldo Alckmin, o seu candidato a presidente. 

Já o MDB, fez campanha aberta a Jair Bolsonaro, ao invés de Meireles, candidato oficial do partido. 

Os números confirmam a tese do militante que integra a "banda boa do PT".  

Tem mais, para grande parte dos petistas paraenses, pouco importa de que lado esteja o Gordo do Aurá e muito menos se o João Salame (PP) foi preso por corrupção. Eles querem eleger Haddad e ponto final.  

Como nenhum dos dois candidatos ao governo do Estado declarou apoio aos candidatos a presidente do Brasil, qualquer ilação de que Márcio Miranda é Haddad ou Bolsonaro, assim como Helder Barbalho é Bolsonaro ou Haddad é pura falácia de militantes ou pessoas mal intencionadas. 

As paixões se afloram e o erro da esquerda (PT e PCdoB) em decretar apoio a Helder Barbalho, ao invés de deixar com que a militância escolhesse livremente seu candidato ao governo e focasse na campanha presidencial, tem levado Bolsonaro a crescer de forma avassaladora no Pará.

Segundo a última pesquisa DOXA, publicada neste domingo (21), Bolsonaro continua liderando as intensões de votos, com uma diferença de 9,4% sobre Fernando Haddad. Veja o gráfico:

Pesquisa DOXA foi realizada com  1.896 eleitores, entre os dias 10 e 13 de Outubro, em todas as mesorregiões do Estado, com o nível de confiança de 95% e Margem de erro de 2,25. Registro Eleitoral nº PA-07843/2018. 

O PSOL não assume publicamente, mas sua militância está orientada a votar contra Márcio Miranda e em Haddad para presidente, mesmo depois do partido ter feito duras críticas aos governos do PT e do MDB, tanto a nível estadual, quanto nacional, chamando-o de golpista e de ser inimigo número 1 da classe trabalhadora. 

No entanto, a maioria da militância psolista também não aceita votar em qualquer integrante da família Barbalho, optando, portanto, pelo voto nulo.  

Mas nos últimos dias, o blog tem conversado com muitas lideranças e formadores de opinião da esquerda paraense e a maioria destaca que se for para escolher o menos pior, Márcio Miranda seria a melhor opção. Por que? Indaguei durante todo o final de semana.

Avaliando todas as consultas e conversas feitas com a militância e lideranças da esquerda paraense, os motivos para votar em Márcio Miranda ao invés de Helder Barbalho seriam quatro. São eles:  

1) Márcio Miranda é um bom sujeito, sem nada que abale sua índole. Como político, Márcio Miranda sempre agiu de forma ética, democrática e sempre buscando o equilíbrio das forças políticas de dentro e fora da ALEPA, coordenando reuniões e conversas entre o governo e a oposição, para chegar no bom senso e nas melhores condições, nas mesas de negociação, seja com sindicalistas, prefeitos, segmentos do setor produtivo e movimentos sociais.  

2) Márcio Miranda sempre respeitou as minorias, acatando propostas e bons nomes nas negociações para composição de mesas diretoras e comissões estratégicas no parlamento estadual, onde foi eleito e reeleito por mais duas vezes consecutivas, todas com o voto unânime dos deputados, de todos os partidos paraenses, inclusive deputados do PT, PCdoB e do MDB, hoje seu principal rival. Algo inédito e surpreendente. 

3) Na comparação entre o menos pior, entre os nomes de Márcio Miranda e Helder Barbalho, este último é uma ameaça maior à esquerda, já que sua família possui um império de comunicação, que através dos seus telejornais, programas de rádio e do jornal Diário do Pará influencia milhões de paraenses contra seus adversários. 

Imagine uma greve do SINTEPP - Sindicato dos Professores do Estado do Pará - onde por algum motivo haja o uso de força policial contra os manifestantes grevistas. 

Como os veículos de comunicação da família do governador iriam se manifestar? 

Iriam tratar os manifestantes com isenção e respeito, ou chamá-los de esquerdistas/petistas vagabundos, tal como faz todos os dias, apresentadores e funcionários das empresas da família Barbalho, como Joaquim Campos (MDB), vereador e candidato a deputado federal novamente derrotado nas urnas por sua truculência e carta branca para difundir opiniões contrárias à esquerda, semeando ódio e até ideias para acabar com ela?  

4) Independente de quem seja o presidente eleito, a família Barbalho será da base aliada e continuará forte e com grande poder para indicar seus membros para ministérios e autarquias, como a SUDAM, pois quem entende minimamente de política partidária, sabe que o MDB, com seu tamanho no Congresso Nacional, sua importância para aprovação de projetos e da necessária governabilidade ao futuro presidente, continuarão a oferecer sua fatia no poder central, mantendo  ou até ampliando o poder da família mais rica da política paraense, que já possui a maioria dos prefeitos, deputados e vereadores eleitos no Pará. 

Imagine com todo esse poder, nas eleições de 2020.

Imagine!

terça-feira, outubro 16, 2018

Um ano depois de deixar o PT, PCdoB trouxe menos votos à Ana Júlia



Por Diógenes Brandão

Ana Júlia Carepa chegou onde poucas mulheres conseguem chegar: Foi a primeira mulher a governar o Pará.

Filiada ao PT, teve uma carreira política exitosa: Foi eleita pela primeira vez como vereadora de Belém em 1992 e dois anos depois foi eleita deputada federal. Em 1997 foi eleita vice-prefeita da capital do Estado. 

Em 2000, foi eleita novamente vereadora, a mais votada da história de Belém até os dias atuais.

Em 2002 se tornou a primeira mulher a representar o Pará no Senado da República, com votação histórica, mais de um milhão de votos.

Em 2006, foi eleita governadora do Estado do Pará. Em 2010 tentou a reeleição, mas foi derrotada por Simão Jatene (PSDB), eleito no segundo turno com uma vantagem de 10.48% dos votos válidos. Mesmo assim, Ana Júlia obteve 1.477,609 votos. 

Em 2014, disputou o cargo de deputada federal, quando recebeu 58.938 votos, mas não conseguiu eleger-se.   

Deixou o PT em outubro de 2017, após 30 anos de militância no partido, e anunciou o ingresso no Partido Comunista do Brasil. 

O PCdoB a deixou como única candidata do partido na disputa por uma vaga de deputada federal, mas mesmo assim, um ano depois da mudança de partido, Ana Júlia não conseguiu eleger-se, tendo obtido em 2018, sua menor votação na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados: 54.058 votos.

Há quem diga, que se tivesse escolhido outro partido, suas chances teriam sido melhores.

sexta-feira, janeiro 05, 2018

Disputa por sindicato acaba na polícia: Militantes do PCdoB e do PSTU brigaram no meio da rua



Por Diógenes Brandão

Uma disputa eleitoral resultou em confronto entre sindicalistas, durante as eleições para escolha da nova direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém. O processo eleitoral acabou com os envolvidos sendo encaminhados para a Seccional Urbana de São Brás, onde ainda algumas pessoas são mantidas presas e prestam esclarecimentos à polícia. Duas pessoas teriam sido feridas durante o confronto.

Segundo publicado no perfil de José Emilio Almeida, presidente ASCONPA - Associação dos Concursados do Pará, no Facebook - a confusão começou em frente à sede do sindicato. 

Veja o que ele disse:


A OUTRA VERSÃO


O blog entrou em contato com o presidente da CTB-PA, Cleber Rezende, e este que ainda se encontra na Seccional Urbana de São Brás, apresentou com exclusividade ao blog AS FALAS DA PÓLIS, a sua versão dos fatos, dizendo que foram os militantes e sindicalistas ligados à chapa 1 (CSP-CONLUTAS), que partiram para a agressão contra a chapa 2 (CTB-PCdoB), logo depois que perceberam que poderiam perder as eleições. 

Indagado se ele reconhece o homem que aparece no vídeo com uma camisa preta e tentar arrancar a urna das mãos de quem seria a presidente de uma mesa de apuração, ele disse que desconhece e que não é ninguém da chapa 2 (CTB-PCdoB), podendo inclusive ser alguém da Chapa 1 (CSP-CONLUTAS), interessado em "melar" o processo para favorecer os mesmos. Ainda segundo Cleber Rezende, a CTB-PA ainda emitirá uma Nota de Esclarecimento com sua versão completa sobre os fatos.

Já a CSP-CONLUTAS publicou às 13:39, a sua versão dos fatos, seguida do vídeo em que baseia sua denúncia:


segunda-feira, dezembro 11, 2017

Comunista Tucano

Junior Ferrari, Zenaldo Coutinho, Moa Moraes e Cilene Couto selam a filiação do ex-comunista em Belém.


Por Diógenes Brandão  


Eleito vereador de Belém em 2016 pelo PCdoB, Moacir Iran Nascimento Moraes Filho, mais conhecido como Moa Moraes, filiou-se ao PSDB e deixou muitos tucanos de bico em pé. Expulso este ano do partido, ele chegou a fazer um comentário através de uma rede social, dizendo que não havia compreendido os motivos de tal atitude partidária. 

Seu pai, Iran Moraes também já foi vereador por diversos mandatos e partidos. Uns 05 diferentes, inclusive o PT. Hoje ele está filiado no PSC, onde tentou a reeleição em 2016, mas não conseguiu.

Antes de ser expulso e ser filiado ao PSDB, Moa Moraes já vinha apoiando o prefeito Zenaldo Coutinho, votando em projetos de interesses  do tucano na Câmara de Vereadores de Belém. 

O blog tentará uma entrevista com o ex-comunista e mais novo tucano.

sexta-feira, dezembro 08, 2017

Sindicalistas denunciam agressões mútuas durante Greve Geral no Pará


Por Diógenes Brandão

Uma postagem no Facebook revelou que a última Greve Geral realizada em todo o país, acabou em denúncias, pancadaria e empurra-empurra em Belém do Pará. Os protagonistas seriam sindicalistas ligados às centrais sindicais dirigidas por filiados a partidos como PT, PCdoB, PSOL e PSTU.

O radialista Fabrício Rocha registrou em seu perfil no Facebook, que nesta terça (05), dia da Greve Nacional convocada pelas Centrais Sindicais em todo o país, teve um desfecho inglório na capital do Estado do Pará.

A CUT e demais centrais - Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas – decidiram realizar, no dia 5 de dezembro, uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos. Para eles, a nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP) e que seria votada no dia 6 de dezembro, é mais perversa que a anterior. E, ao contrário da propaganda do governo, não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado.

Leia:


Em uma publicação assinada pela jornalista Fátima Gonçalves, assessora de comunicação da CUT-PA, a direção estadual desta central sindical dá a sua versão sobre o ocorrido.

Leia:

"Como se não bastasse a campanha do governo e da mídia golpista para dividir a classe trabalhadora nesse momento em que tentam votar a reforma da Previdência, setores da CSP Com Lutas também estão não só acreditando na campanha da direita, como ajudando a propagá-la. Nesta quinta-feira (7), a CUT Pará divulgou uma nota em resposta a CSP Com Lutas que vem propalando inverdades sobre nossa central. A votação  da reforma da previdência  vem aí, possivelmente no próximo dia 13. A greve, também. Que todas as energias  usadas para nos difamar sejam colocadas na greve, até porque aqueles que agora nos agridem por uma greve adiada, sequer participaram das últimas realizadas. 

Segue a nota: É NA LUTA, COM UNIDADE E DEMOCRACIA QUE RESGATAREMOS DIREITOS, O PAÍS E A ESPERANÇA! #SeBotarPraVotarOBrasilVaiParar 

A CUT Pará vem a público prestar solidariedade à presidenta da entidade, Euci Ana Gonçalves e ao diretor de Organização, Martinho Sousa e também ao presidente da CTB.Pa, Cleber Rezende pelas agressões verbais, ameaças, calúnias e intimidações feitas por setores da CSP-Conlutas  durante o ato contra a Reforma da Previdência no último dia 5/dez/17, ato público construído de forma coletiva. 

Queremos também ressaltar que antes do ato, tais agressões, calúnias e provocações já vinham sendo feitas por setores do CSP Conlutas, por conta do adiamento da greve, sem ouvir e respeitar quaisquer argumentos.  

Quanto a isso, informamos à militância e à sociedade que: 

2)  Em seus 34 anos de existência, a  CUT sempre lutou por democracia e direitos da classe trabalhadora. Do golpe pra cá, há mais de dois anos participa intensivamente e na linha de frente na organização e realização, de todos os atos e greves contra o golpe, a entrega do pais, a destruição dos direitos sociais e trabalhistas, esse conjunto medonho que transforma em inferno dantesco a vida da população brasileira e em especial dos que mais precisam; 

3) A greve é uma arma importante e já realizamos outras este ano. Como a Reforma da Previdência seria votada nesta quarta-feira (5), chegamos a reunir e mobilizar para a paralisação na véspera com o intuito de intimidar os parlamentares. No entanto, Temer adiou a votação, possivelmente para o dia 13. Optamos por intensificar as mobilizações, adiando a greve para o momento da votação, em um.natural processo de acúmulo de forças. 

4) Participamos do planejamento e organização do ato desta terça-feira (5), quando ficou definido o trajeto, cujo encerramento seria em frente à sede do INSS. Ou seja, a CUT e a CTB não desmontaram qualquer ato ou greve e boatos nesse sentido são mentirosos e apostam no divisionismo de classe; 

5) Apesar do comportamento equivocado  de setores da CSP Conlutas, que busca tirar proveito político e sindical em cima de nossa central, vamos continuar construindo a unidade das entidades sindicais e da classe trabalhadora, pois nosso inimigo de classe é Temer e os golpistas que entregam as riquezas do país, destroem direitos e protegem corruptos, trabalhando dia e noite para devastar a autoestima do povo brasileiro e nossa capacidade de resistência!  

6) A CUT exige respeito à sua história e à sua base, formada por milhares de sindicalistas do campo e da cidade que lutam bravamente pelos direitos da classe trabalhadora. Divergências políticas têm limite e respeito é bom e nós gostamos.

7) A votação  da reforma da previdência vem aí, possivelmente no próximo dia 13. A greve, também. Que todas as energias para agredir CUT e CTB sejam colocados na greve, até porque os que ontem (5) nos agrediram por uma greve adiada, nem participaram das últimas realizadas.   

8) A CUT vai continuar na luta, nos locais de trabalho e nas ruas. Com  unidade, luta e democracia para resgatarmos nossos direitos, nosso país e a esperança!

A CTB-PA publicou fotos, mas nada comentou sobre as agressões ao seu dirigente, relatadas pela CUT-PA. 

Leia:





quarta-feira, outubro 04, 2017

Condenado pela 4ª vez e sob protestos, Bolsonaro fará visita relâmpago a Belém

Convidado novamente por Eder Mauro, Jair Bolsonaro fará palestra em Belém e parte no mesmo dia.

Por Diógenes Brandão

Com o tema #BrasilemDebate, uma palestra com o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) será realizada na tarde desta quarta-feira (04), em um auditório de médio porte, na Computer Hall e segundo os organizadores, as inscrições estão esgotadas.

Jorge Lucas, presidente estadual da UJS - União da Juventude Socialista - ligada ao PCdoB, informou a um jornal local que um ato está sendo organizado por sua entidade, pela CUT e outros movimentos sociais, contra as ideias de Jair Bolsonaro.  


"Vamos fazer um ato cultural, sem enfrentamento, em repúdio as ideias que o Bolsonaro representa como essa onda de conservadorismo que assola o país. Nosso lema é Belém contra o Fascismo", justificou Lucas.

A chegada do pré-candidato a presidente em Belém, será às 14:30 e seus seguidores, entre eles, o deputado federal Eder Mauro (PSD-PA), prometem fazer uma festa em sua recepção, ainda no aeroporto. 

Com mais de 4.6 milhões de seguidores no Facebook, o evento que mobilizou a visita do deputado teve mais de 1.500 confirmações de participação. Além disso, um site de divulgação e cadastro dos interessados no evento alcançou em 3 semanas, 2.619 compartilhamentos. Um outro, fechado a quem realmente é seu seguidor, denominado Apoiadores do Bolsonaro - Belém PA, tem até hoje apenas 14 participantes, a maioria formada de jovens entre 17 e 24 anos.

Segundo a divulgação feita quase que exclusivamente pelas redes sociais, "Bolsonaro vai falar sobre a política nacional, desenvolvimento econômico e segurança pública". 

Na semana passada, um projeto apresentado por um vereador de Belém queria que a Câmara Municipal oferecesse o título de cidadão Belenense ao deputado carioca. Um abaixo-assinado foi feito e viralizou nas redes sociais e o Título de "Cidadão de Belém" a Bolsonaro foi rejeitado pelos vereadores.


A última vez em que esteve em Belém, assim como dessa vez, foi a convite do deputado federal Eder Mauro, com quem passou alguns dias que antecederam o Círio de Nazaré e acompanharam a procissão em um palanque na CDP, onde ambos levaram muitas vaias, entre algumas saudações. Dessa vez, Bolsonaro não ficará para a maior festa do povo paraense e assim que termine sua palestra, deixará Belém em um vôo comercial, já com passagem comprada.

04 condenações em 02 anos


Na véspera de seu desembarque em Belém, o deputado Jair Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 50 mil em danos morais por declarações racistas que fez contra quilombolas em um evento no Clube Hebraica no Rio de Janeiro. 

A decisão é da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e responde a ação movida pelo Ministério Público Federal. O MPF tinha pedido indenização de R$ 300 mil.  Em sua defesa, Bolsonaro afirmou que, enquanto deputado, “estava expondo suas ideologias e críticas acerca da demarcação de terras produtivas e que não eram exploradas”.

“Como parlamentar, membro do Poder Legislativo, e sendo uma pessoa de altíssimo conhecimento público em âmbito nacional, o réu tem o dever de assumir uma postura mais respeitosa com relação aos cidadãos e grupos que representa”, concluiu a juíza que condenou Bolsonaro.

Em Agosto deste ano, o STJ manteve a decisão da primeira e da segunda instâncias contra o deputado, acusado de incitar o estupro contra a deputado Federal Maria do Rosário (PT-RS). Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 10 mil à colega por dizer que ela não merece ser estuprada por ser 'muito feia'. Bolsonaro disse que recorreria ao STF, onde é réu.

Em dezembro de 2014, Bolsonaro falou publicamente a respeito da possibilidade de estuprar a parlamentar petista, sua rival política no parlamento, em três ocasiões diferentes. 

Leia também:



quarta-feira, setembro 27, 2017

PCdoB emite nota contra afastamento do senador Aécio Neves

“Pau que dá em Chico dá em Francisco”, diz dirigente comunista pregando o direito de Aécio Neves ser julgado por seus pares e não pelo STF.

Ameaça ao Estado de Direito: o Judiciário que intervir no Senado - Por Haroldo Lima, membro da Comissão Política Nacional do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil

A posição tomada ontem, dia 26 de setembro, pela Primeira Turma do STF, de afastar do exercício de seu mandato o senador Aécio Neves é um desrespeito aberto à Constituição e não pode ser aceita. 

Mostra o quanto certos setores do Judiciário, e inclusive do Supremo, estão exorbitando de suas funções, assumindo funções que não têm, usurpando funções.  

O senador Aécio Neves é hoje um parlamentar desclassificado. E já o é de há algum tempo. Aliás, quando se tratava de Aécio, as instituições, em particular os grupos que estão mandando no país, do Judiciário, da Procuradoria Geral, da Polícia Federal, simplesmente não faziam nada. Foi por exemplo o caso acontecido em 24 de novembro de 2013, quando foi apreendido o chamado “helicóptero do pó”, uma aeronave pertencente ao deputado estadual Gustavo Perrella, com 450 quilos de cocaína, e que acabara de sair de uma fazenda da família de Aécio Neves, seu amigo. O episódio está completando quatro anos e não há notícia de nada apurado. Politicamente, o senador perfilou-se do lado dos que deram o golpe parlamentar-judicial-midiático no Brasil em 2016.

Entretanto, o problema não é apreciar as más atitudes ou errôneas posições do senador. O que está em pauta, é muito mais grave. É o precedente de um Poder da República, o Judiciário, intervir direta e abertamente em outro Poder, o Legislativo, e cassar o mandato de um de seus membros, à revelia do que diz a Constituição. Aliás, não é bem um precedente, porque precedente já houve quando também um membro do Supremo se outorgou a prerrogativa de mandar prender outro senador, no caso o Delcídio do Amaral, que também praticara ato desabonador, mas que, como senador no exercício do mandato, só poderia ser preso em flagrante delito de crime não afiançável, como diz a Constituição, o que não ocorrera.  

No caso do Delcídio, o Senado examinou a questão e, acuado, apoiou a prisão ilegalmente feita pelo Supremo, contra aliás a posição do seu presidente Renan Calheiros, que nesta e em outras oportunidades, defendeu a prerrogativa da Casa e a não ingerência de um Poder no outro. Aécio, naquela oportunidade, votou pelo apoio à prisão irregular de Delcídio! No caso, o Senado poderia ter mandado soltar o Delcídio e, em seguida, pela gravidade dos atos a ele imputados, cassar-lhe o mandato.  

Em uma hora em que o Judiciário, através de alguns de seus membros, ou às vezes como Instituição, está cada vez mais assumindo poderes arbitrários, aquele gesto de fraqueza do Senado abriu um precedente grave.  

Mas nem por isso, agora, o Senado deve acatar a truculência de um grupo do Supremo, o que consolidaria a ideia de que os três Poderes da República são “independentes e harmônicos entre si”, como diz a Constituição, mas um Poder, o Judiciário, é “mais harmônico” do que os outros.  

O juiz Marco Aurélio, do Supremo, já havia dito que “Sejam quais forem as denúncias contra o senador mineiro, não cabe ao STF, por seu plenário e, muito menos, por ordem monocrática, afastar um parlamentar do exercício do mandato. Trata-se de perigosíssima criação jurisprudencial, que afeta de forma significativa o equilíbrio e a independência dos Três Poderes. Mandato parlamentar é coisa séria e não se mexe, impunemente, em suas prerrogativas”. 

Agora, no dia 26, o mesmo Marco Aurélio acrescentou: “A suspensão do mandato eletivo, verdadeira cassação temporária branca, sequer está prevista como cautelar substitutiva da prisão, no caso descabida, e não está prevista no artigo 309 do Código de Processo Penal.”   

Os setores democráticos e os de esquerda em especial devem tomar cuidado. “Pau que dá em Chico dá em Francisco”, já ensina a sabedoria popular. Manter as prerrogativas constitucionais é um mecanismo de defesa democrática contra a tendência ditatorial-judiciária em curso. No caso em tela, suspensão ou cassação de mandato, cabe, nos termos da lei, e seguindo o devido processo legal, ao próprio Senado.

domingo, julho 02, 2017

As incertezas e a falta de projeto da esquerda paraense



Por Diógenes Brandão

"Se o PT vai mesmo romper com o PMDB e formar uma aliança com partidos de esquerda no Pará, por que os caciques do partido ainda mantém cargos de confiança no governo Temer, como na SUDAM e Ministério da Cultura, ambos com o aval do ministro Helder Barbalho?". 

Foi com essa pergunta que uma ex-petista me fez no Whatsapp, depois de ler a postagem "PT descarta PMDB e constrói aliança eleitoral com PSOL, REDE e PCdoB", que me motivei a sair da NETFLIX e aprofundar o assunto.

Primeiramente #ForaTemer! Depois é imperioso dizer que qualquer pessoa que conheça um pouco a realidade política e o cenário em que se encontram alguns partidos paraenses, sabe que é muito difícil que o PSOL e a REDE topem apoiar um candidato do PT, na disputa eleitoral para o governo do Estado. 

Acusando de "mensaleiros", o PSOL sempre rejeitou aliar-se aos petistas no Pará e fez de tudo para que o partido deixasse o governo do Estado, quando através de sindicatos fortes, como o SINTEPP, os militantes do partido fizeram uma oposição implacável ao governo Ana Júlia (PT) e esta não conseguiu se reeleger.

Em 2016, esse antagonismo ficou muito claro, quando o PSOL não aceitou formalizar o recebimento do apoio do PT e recebeu "seus" votos naturalmente. Mesmo com o apoio da maioria da militância petista, assim como de outros partidos que também disputaram o primeiro turno, como o PMDB, REDE e PCdoB, Edmilson Rodrigues acabou derrotado pela segunda vez por Zenaldo Coutinho. 

Tem mais, as maiores tendências do PSOL-PA não cogitam arriscar perder sua única cadeira em Brasília e Edmilson deve lutar para manter-se como deputado federal. A racionalidade tem sido tão considerada pelo partido, que até mesmo a vereadora Marinor Brito, que estava sendo cogitada para disputar um das duas vagas ao senado, hoje já pensa em disputar uma cadeira na ALEPA, onde teria mais chances, obviamente.

Há quem considere que Úrsula Vidal (REDE) seja um bom nome para unificar os partidos da esquerda paraense em torno de um projeto político mais progressista, mas ela precisaria percorrer o Estado, dialogar com prefeitos de diversos partidos, empresários e produtores rurais, assim como, com a diversidade de setores da sociedade paraense, que vão muito além dos ambientalistas e do metiê cult, que Úrsula é bem mais chegada e assídua. 

Em uma conversa com um empresário recém filiado ao partido, ele me confessou: "A REDE não tem estrutura financeira e nem pessoal para tocar uma campanha eleitoral com a envergadura necessária para um projeto tão ousado. Talvez, o melhor seja plantar o partido pelos municípios e arriscar uma ou duas vagas na ALEPA", concluiu o amigo que pediu para manter sua identidade reservada.

Outra coisa que merece ser considerada é que a conjuntura de hoje, pode ser totalmente diferente daqui há um ano, quando realmente consolidam-se as alianças e suas candidaturas. 

Com Lula como candidato a presidente, o PT restabelece sua força, mas pode afastar o PSOL e a REDE do seu palanque no Pará, haja vista que os dois partidos devem apresentar nomes para a disputa presidencial. Marina, por exemplo, mantém-se como forte candidata e não deve ser tão abalada pelos inquéritos que perturbam a vida de outros pré-candidatos.

Por isso, caros leitores, o anúncio de que o PT está dialogando com outros partidos, não significa que vá acabar em casamento. Diante de um quadro tão incerto, a única certeza é de que hoje o PMDB continua como o principal aliado dos petistas, mesmo que alguns queriam esconder, ou fingir que não sabem disso.

Para muitos petistas que não abrem mão de que o partido tenha candidatura própria, pode ser considerado até uma ofensa sugerir que o partido reveja sua desgastada pauta quase única de só pensar em eleições e retome sua relação com os movimentos sociais, para aí sim se recuperar das sucessivas derrotas que vem tendo no Estado, sobretudo nos municípios da RMB, como em Belém, onde o partido perdeu de forma vexatória, as duas últimas eleições, quando terminou com 3% (Alfredo Costa/2012) e (Regina Barata/2016) 1,5% dos votos válidos, respectivamente.

Faltando um ano para que as campanhas eleitorais comecem de fato, as condições práticas e reais apontam para outros nomes e partidos e quem tem acumulado força é um bloco formado pelo DEM, PTB, PSC, PP, PSD, PSB entre outros partidos, que hoje se mantém na base do governador Simão Jatene, mas se preparam para o desembarque inevitável e que pode eleger o seu sucessor, sem os nomes do PMDB e do PSDB, tal como aconteceu na polarização das eleições de 2014.

Não vou tecer comentários sobre o PSTU, PCB, PCO e PDT por desconhecer por completo suas pretensões. 

PT descarta PMDB e constrói aliança eleitoral com PSOL, REDE e PCdoB

Segundo o presidente estadual do PT-PA, as conversas entre os partidos estão sinalizando uma aliança para 2018. 

Por Diógenes Brandão

O deputado federal Beto Faro (PT-PA) desistiu de disputar o governo do Estado nas eleições de 2018 e disse que o PT tem força política para fazer com que Paulo Rocha e Zé Geraldo tenham condições de serem vitoriosos nas eleições de 2018.

Beto Faro também disse que o partido precisa investir mais na região metropolitana e lançou o nome de Evaldo Cunha, ex-prefeito de Ipixuna do Pará, como pré-candidato ao governo do Estado.

“O PT é assim, cheio de movimentos, cheio sempre de renovação e esperança”, disse João Batista, presidente do PT-PA, que também admitiu que está se formando uma aliança eleitoral para 2018, com o PSOL, Rede e PCdoB.

As falas foram feitas no Ato de Posse Coletiva dos diretórios municipais do PT de Ananindeua, Belém, Benevides, Marituba e Santa Izabel, além dos diretórios distritais de Belém, realizado na manhã deste domingo (02), na Câmara Municipal de Benevides, que embora tenha sido esvaziada, encheu de esperança os poucos petistas que participaram do evento.

sexta-feira, abril 14, 2017

PCdoB acusa milícianos, mas assassinato de Srta Andreza pode ter sido por desavenças



Em decorrência da morte de uma de suas filiadas, mesmo sem usar as redes sociais oficiais do partido, em nota distribuída em perfis de seus dirigentes, o PCdoB acusou milicianos que atuam em Belém, pelo assassinato da Srta. Andreza. 

Filiada ao partido, Andreza ganhou notoriedade após ser presa acusada de fazer apologia ao crime e o uso de drogas. Como a fama correu longe, foi filiada ao PCdoB e disputou as eleições de 2016.

Em um de seus perfis no Facebook, diversos comentários de possíveis amigos da moça, revelam que sua morte pode ter sido motivada por uma desavença, com uma pessoa que ficou com o celular de sua filha para consertar e não o devolveu. 

Entenda o caso.


Agora leia o que Andreza escreveu um dia antes de ser assassinada por motoqueiros sem capacetes, máscaras ou capuzes e depois os comentários de possíveis amigos que acusam uma pessoa conhecida como "Bil", pelo crime.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...