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quarta-feira, janeiro 27, 2021

MP Eleitoral pede ao TSE cassação do governador do Pará por abuso de meios de comunicação e uso de fake news

Além da cassação dos mandatos, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).


Via MPF

O Ministério Público (MP) Eleitoral no Pará enviou na segunda-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de cassação do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e do vice-governador, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social na campanha eleitoral de 2018, inclusive com a disseminação de fake news.

Pelas mesmas ilegalidades, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Além de privilégio à chapa de Helder Barbalho nos veículos da RBA – alguns concessões públicas – e da divulgação apenas de notícias negativas sobre o candidato adversário, Márcio Miranda (DEM), o MP acusa a chapa por divulgação de propaganda em dia de votações, o que é crime eleitoral, e por usar ilegalmente o sistema de Justiça Eleitoral como parte da estratégia para disseminação de fake news.

Uso ‘espúrio’ de órgãos da Justiça – Entre as notícias falsas citadas pelo procurador regional Eleitoral, Felipe de Moura Palha, uma foi veiculada pelos veículos de comunicação da família Barbalho por meio do uso “ilegítimo e espúrio” de órgãos do sistema de Justiça Eleitoral – Polícia Federal, MP Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

Nas vésperas das eleições, a coligação de Helder Barbalho entregou ao MP Eleitoral informações para a instauração de procedimento investigatório do que denominou de “bunker” eleitoral da coligação de Márcio Miranda, que seria um local clandestino utilizado para a prática de diversas ilegalidades, como transações de caixa dois de campanha, corrupção e lavagem de dinheiro.

A coligação de Helder Barbalho acionou o MP Eleitoral, a PF e o TRE, e os veículos da rede RBA disseminaram a notícia falsa sobre o suposto “bunker”. A PF investigou o local e não encontrou nenhuma evidência da ocorrência de atos ilícitos, e o TRE considerou improcedente a ação e condenou a coligação de Helder Barbalho a multa pelo “caráter malicioso da demanda investigatória”.

Detalhes de outras ilegalidades – A utilização abusiva de veículos de comunicação do conglomerado de comunicação RBA em favor da candidatura de Helder Barbalho e para detrimento e depreciação da candidatura de Márcio Miranda foi atestada por provas coletadas em diversos processos, registra o MP Eleitoral, que relacionou várias transcrições com os conteúdos veiculados.

Todos os programas e noticiários contestados nas representações eleitorais foram transmitidos no período antecedente ao segundo turno das eleições, e uma veiculação ocorreu no dia das votações, em 28 de outubro, quando a Rádio Clube deu oportunidade para o candidato Helder Barbalho e a esposa se pronunciarem, sem dar a mesma oportunidade ao candidato Márcio Miranda.

“Todo esse privilégio em meio ao fervor do segundo turno, aproximadamente às 12 horas, quando ainda faltava bastante tempo para o término da votação, o que pode ter lhe assegurado votos importantes para a vitória no pleito”, aponta o procurador regional Eleitoral.

A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição é crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

A manifestação do MP Eleitoral ao TSE foi feita em recurso contra decisão do TRE que considerou improcedentes ações ajuizadas pelo também candidato a governador em 2018 Márcio Miranda e sua coligação.

Processo nº 0602190-58.2018.6.14.0000 

Íntegra do recurso


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terça-feira, janeiro 26, 2021

Policiais Penais são caçados e mortos e quem reclama é chamado de terrorista

 

Por Diógenes Brandão 

Policiais penitenciários estão sendo caçados e mortos por facções do crime organizado e o que o governo faz é dizer que eles precisam estar sempre atentos e aplicarem medidas de defesa pessoal.

A postura de Jarbas Vasconcelos - que tentou ser senador nas eleições de 2018, mas obteve apenas 6,29% dos votos e ficou em 7° lugar - a frente da Secretaria de Assuntos Penitenciários, em resposta às críticas que recebe pela falta de segurança aos policiais penais é arrogante, autoritária e ameaçadora.

Uma nota enviada à imprensa pela secretaria comandada por Jarbas Vasconcelos chama de terrorista, a luta e apelos por proteção para os agentes de segurança.

Segundo dados informados pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), desde 11 de fevereiro de 2020, seis policiais penais foram feridos em ataques, sete foram mortos e 16 policiais sofreram ameaças.

Enquanto isso, famílias enlutadas choram a perda dos agentes de segurança que atuam nas casas penais do estado do Pará e seus colegas de farda, os policiais penais que têm que continuar enfrentando as adversidades de um ambiente de trabalho inseguro, tanto dentro quanto fora dos muros das cadeias, onde falta pessoal, armamentos adequados e respeito aos que lá estão, tanto dentro, quanto atrás das grades.

terça-feira, dezembro 15, 2020

Réus no TRE-PA, Helder e Paulo Rocha pedem sigilo em julgamento

Advogados dos réus Helder Barbalho e Paulo Rocha pediram sigilo no julgamento de um HC no TRE-PA. Além da dupla de políticos, o vice-governador Lúcio Vale e jornalistas das empresas de comunicação da família Barbalho são acusados pelo Ministério Público de diversos crimes eleitorais eleitorais em 2018.


Por Diógenes Brandão 

A sessão desta segunda-feira, 14, onde o julgamento de um Habeas Corpus Criminal no TRE-PA fez com que os advogados do governador Helder Barbalho e do senador Paulo Rocha pedissem que a sessão fosse realizada sob sigilo.  

O Artigo 37 da Constituição Federal indica dentre seus princípios expressos e basilares, o da PUBLICIDADE.

Sendo que em sintonia com os anseios democráticos, a mesma Constituição ao estabelecer as Disposições Gerais do Poder Judiciário também fixa em seu Artigo 93, inciso IX, que “IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”. 

Sob o pretexto de se preservar a imagem dos investigados por desvios de recursos públicos, em detrimento da sociedade, do bem comum, e dos alertas como fiscal da lei do representante do Ministério Público Federal e Eleitoral, os réus tiveram suas imagens preservadas!

O que pretendem esconder os investigados, que em seus discursos tanto falam em transparência e tranquilidade diante das inúmeras investigações que acumulam np decorrer de suas carreiras políticas?

Assista:

O portal Pará Web News relatou o conteúdo do julgamento, que foi adiado para amanhã, 15.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) julgará amanhã,15, a ação movida contra a chapa “O Pará daqui para Frente” do hoje governador Helder Barbalho. A coligação de Helder é acusada de abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação social contra chapa adversária “Em defesa do Pará”, do então candidato Márcio Miranda. O Ministério Público Eleitoral deu parecer favorável a ação.  

Além de Helder, são réus o vice-governador Lúcio Vale, Jader Barbalho e jornalistas e apresentadores de programas da RBA TV.  Uso dos meios de comunicação de Helder em benefício próprio – A chapa de Márcio Miranda alega que o Grupo RBA – composta por televisão, rádios, jornal impresso e eletrônico, sítio na internet e redes sociais e que tem como um dos seus proprietários ou sócios o candidato investigado Helder Barbalho -, foi usado massivamente para veicular notícias positivas para Helder Barbalho e negativamente contra o principal adversário, Márcio Miranda.  

Uso de fake news – Também foi verificado a prática de má-fé no uso indevido de processos eleitorais. Afirmam que os investigados teriam baseado a sua campanha em fakenews de matérias intituladas “Bunker clandestino”, “Gordo do Aurá” e “Aposentadoria ilegal”;  Grupo RBA não usou liberdade de imprensa - O ministério público eleitoral refuta a tese defendida de que “das emissoras recorrentes de que o que veicularam se cuidara apenas do legítimo exercício da liberdade de imprensa por se tratar de notícias e afirmações verídicas”.  

“É cediço que no Estado Democrático, Republicano e Social de Direito em que vivemos, não há direito fundamental absoluto que não possa ceder, no caso concreto, a outros bens jurídicos de mesma envergadura, como o são a legitimidade, normalidade, igualdade nas eleições e a liberdade de voto”, diz o Ministério Eleitoral.  

E conclui:  “Nesse sentido, o que houve por parte das emissoras de rádio e televisão foi um abuso do direito à livre manifestação e liberdade de imprensa, concretizado pelo tratamento privilegiado dado a uma candidatura em detrimento da outra, e como abuso, deve ser reprimido pela ordem jurídica. Nos termos do Código Civil (art. 187), o abuso de direito se dá quando o titular de um direito, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”  

Parecer favorável – O ministério público reconhece a ocorrência do uso indevido ou desvios de meios de comunicação e abuso de poder econômico em favor da candidatura de Helder Barbalho.  Dessa forma, a Justiça Eleitoral recomenda cassar o diploma dos candidatos eleitos Helder Barbalho e seu vice, Lúcio Vale e decretação de inelegibilidade por 8 (oito) anos, além da realização de novas eleições.

domingo, abril 05, 2020

A polêmica filiação de Ursula Vidal no partido mais fiel a Bolsonaro



Por Diógenes Brandão

Tal como este blog anunciou em primeira mão, há quase seis (6) meses atrás, a Secretária Estadual de Cultura, Ursula Vidal anunciou nesta sexta-feira, 3, a sua filiação ao PODEMOS, seu quarto partido na carreira política. 

A jornalista que entrou pra política dizendo querer fazer diferente, ingressou no partido que Joaquim Campos deixou essa semana. Ontem, soube que além de colega de trabalho nas empresas de comunicação da família Barbalho - ele como apresentador de dois programas na TV RBA e ela como apresentadora de um programa na Rádio Clube - Ursula seria, como se confirmou ontem, sua correligionária e lá, candidata à prefeita de Belém.

POLÊMICA RECENTE

Além de radialista, Joaquim Campos é vereador de Belém e mês passado chamou a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo, de 'vagabunda' em plenário da Câmara Municipal. A jornalista entrou na Justiça estadual de São Paulo contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

JORNALISTA PROCESSA BOLSONARO


A ação pede indenização por danos morais por ofensas de cunho sexual, após o presidente dizer: "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo [risos dele e dos demais]", disse o presidente, em entrevista diante de um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada. Após uma pausa durante os risos, Bolsonaro concluiu: "A qualquer preço contra mim".

SUSPENSÃO DE DUAS SEMANAS FOI VENDIDA COMO AFASTAMENTO

Já Joaquim Campos foi afastado das empresas da família Barbalho, logo após o governador Helder Barbalho se manifestar em suas redes sociais sobre o fato que rapidamente ganhou grande repercussão negativa na internet. 



OPERAÇÃO ABAFA O CASO


Seu primo, o presidente estadual do Podemos, deputado estadual Igor Normando também se posicionou sobre o caso e cantou a expulsão do vereador Joaquim Campos.


JOAQUIM AJUDOU IGOR NORMANDO, A PEDIDO DO MDB

Um mês e meio depois, ficamos sabendo hoje através do twitter do jornalista Gabriel Pinheiro, que Joaquim Campos teria sido expulso do partido, mas em ligação telefônica ao próprio vereador, ele disse ao blog que está surpreso e desconhece a informação, tendo ainda informado que essa semana enviou documento ao partido e ao TRE-PA, oficializando sua saída do PODEMOS e o retorno ao MDB, de onde saiu para, segundo ele, ajudar o vereador Igor Normando em sua campanha a deputado estadual, em 2018, quando ele, Joaquim Campos disputou uma vaga de deputado federal.


Ao blog, o vereador Joaquim Campos revelou que atendeu um pedido do MDB, para reunir seus candidatos a deputado estadual e juntos se filiarem ao PODEMOS para ajudar na eleição de Igor Normando. Segundo ele, seus candidatos somaram cerca de 27 mil votos para a chapa PHS-PP.

Ouça o áudio que Joaquim Campos gravou com exclusividade para o blog, na noite deste sábado, onde reafirmou que não sabia que estava filiado ao PODEMOS e só tomou conhecimento da fusão com o PHS, após a repercussão da polêmica sobre sua expulsão, que na verdade não aconteceu. 

Joaquim também disse que encaminhou o pedido de desfiliação e retornou ao MDB, partido onde foi eleito como o mais votado, mas que poderia ficar, pois como já disse, a propagada Comissão de Ética, que, em tese, avaliaria sua expulsão, nunca sequer o chamou para que ele apresentasse sua defesa e que se soubesse que Ursula Vidal iria se filiar no PODEMOS, ele sairia também, pois segundo suas próprias palavras "Não simpatizo com essa pessoa, não sei o que ela soma. Não sei nem o que ela é, nem pra onde vai e nem de onde ela veio. Política pra que? Eu não entendo, concluiu.

Ouça:



Os 41 deputados paraenses eleitos em 2018, receberam ao todo 4.017.948 votos, tanto nominais, quanto em legenda. O coeficiente eleitoral daquele ano, ficou em 97.998 votos. Ou seja, para eleger um deputado estadual, as coligações precisariam de pelo menos essa quantidade de votos. 

Igor Normando entrou na política em 2012, quando se candidatou a vereador de Belém, sendo eleito com 3.477 votos e 6.172 votos nas eleições de 2016, quando foi reeleito. Já em 2018, com a soma dos votos da coligação de seu partido com o PP, recebeu 25.443 votos e foi eleito deputado estadual. Pela sobra, com apenas 16.325 votos, o delegado Caveira também foi eleito deputado. 

Em uma rápida consulta no site do TRE-PA, apuramos que a coligação PP/PHS obteve 177.775 votos. Destes, o PHS teve 128.931 votos, com seus 38 candidatos. Já o PP recebeu 48.844 votos, com apenas 24 candidatos.


A FILIAÇÃO DE URSULA VIDAL

Em uma postagem nas suas redes sociais, Ursula Vidal confirmou o que esse blog havia previsto há 6 meses atrás. Leia:

"As decisões que venho tomando na caminhada política dizem muito sobre a maturidade necessária para construir projetos e soluções. E esta crença me leva a anunciar minha filiação ao PODEMOS. ⠀ ⠀ 

Recebi convites de vários partidos e tenho um sentimento imenso de gratidão por todos. Os convites me honram. Sinalizam que estamos trabalhando bem.⠀ ⠀ 

Considero importante manifestar à sociedade e aos que dão vida à política em Belém que a escolha de um partido não é o fim, mas o recomeço de uma jornada. E minha trajetória de vida tem sido marcada por recomeços que valorizam o diálogo, o respeito e a capacidade de construção entre os diferentes. ⠀ ⠀ 

Não abrirei mão de fazer a necessária composição política com todos os segmentos sociais, políticos, religiosos e ideológicos para derrotar o projeto vigente que governa nossa cidade. Sabemos que esta é uma das piores gestões que Belém já viu e que é preciso mudar. E para tirá-la do abandono em que está, é necessário construir um diálogo sólido e confiável. 

Ninguém faz nada sozinho".⠀

Abaixo, a trajetória partidária da atual secretária de cultura do estado do Pará, que tentou filiação no PT, PCdoB, PDT (onde gerou uma crise que abala o partido e será pauta de outra matéria) e o Solidariedade, mas acabou mesmo no PODEMOS, partido quem tem como liderança nacional o senador Álvaro Dias, o qual é considerado o mais fiel líder da direita brasileira em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. No Pará, o PODEMOS é considerado um partido apêndice e satélite do MDB.

Filiada no PPS, durante o período de 2013 a 2015, Ursula disputou em 2014, a uma vaga de deputada estadual, quando obteve 5.653 votos e por isso teve sua primeira derrota eleitoral. Deixou o PPS e ingressou na REDE, partido em que permaneceu entre os anos de 2015 e 2018. 

Em 2016, Ursula disputou a prefeitura de Belém, quando recebeu 79.968 votos, ficando na quarta posição do pleito, chegando à segunda derrota eleitoral. Mesmo com todo o esforço da militância da REDE, durante toda sua campanha, a candidata abandonou seus companheiros e de forma unilateral declarou apoio ao então candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), que por sua vez também foi derrotado por Zenaldo Coutinho, em uma eleição apertada.

Em fevereiro de 2018, Ursula Vidal se filia ao PSOL, onde adotou o discurso e as bandeiras da esquerda, passando a intensificar sua preferência ideológica pelo socialismo. No partido disputou sua terceira eleição, agora para o senado federal. Recebeu 585.344 votos, ficando em 6ª lugar entre os concorrentes. 

3 meses depois das eleições e com apenas 10 meses no PSOL, pediu desfiliação após ser convidada para ser para assumir a Secretaria de Cultura do Pará, onde está até hoje. 

Leia também: 

Helder nomeia petistas para atuarem como cabos eleitorais de Ursula Vidal




sexta-feira, janeiro 03, 2020

Helder mente ao dizer que foi escolhido por toda a população paraense



Por Diógenes Brandão

O blog reinicia suas atividades trazendo um vídeo para avaliação dos nossos leitores e demais internautas, que muitas vezes são levados ao erro ou à manipulação, sobretudo com números e talvez passem batidos em falsas informações divulgadas pela classe política.

O vídeo em questão é o mais recente publicado nas redes sociais do governador Helder Barbalho, nesta quinta-feira, 2, e mescla imagens de algumas regiões do Pará, com um trecho do discurso feito por ele, na manhã da última segunda-feira, 30, quando ele esteve na entrega da revitalização do Memorial da Cabanagem, em Belém, antes de viajar - já que está de licença por duas semanas, pois deixou o cargo na mão do vice para curtir as férias em algum país, onde poucos mortais tem o privilégio de pisar, diga-se de passagem. 

Sendo o governante de um estado que atualmente é o 5º com mais pobres no país, com quase 3 milhões e 800 mil paraenses vivendo abaixo da linha da pobreza, cuja renda por pessoa é inferior a 5,5 dólares, Helder Barbalho sabe que todo esse contingente de miseráveis corresponde a 44,3% da população paraense, mas quem disse que estaria sempre presente, resolveu tirar férias no exterior.

No discurso, sobre a cripta onde estavam os restos mortais de líderes da cabanagem, Helder teve a petulância de afirmar: "Nós fomos escolhidos para servir a esse estado. E seguramente ser escolhido por 8 milhões e meio de pessoas, que entregam a nós o futuro da coletividade dessa região e desse estado deve ser motivo de orgulho para todos nós.."

Assista:


Ao ouvir tal afirmação, conclui que ou a assessoria de Helder Barbalho tem falhado na tarefa de mantê-lo em sintonia com a realidade, ou ele anda enganando a si e a todos que tem acesso aos vídeos e demais conteúdos que são divulgados em suas redes sociais. 

Não posso concluir outra coisa que não seja isso, pois dizer que foi escolhido por 8 milhões e meio de paraenses beira a insanidade ou sofre da mitomania, que é a doença da mentira compulsiva, já que apenas 3.731.364 (três milhões, setecentos e trinta e um mil e trezentos e sessenta e quatro) eleitores tiveram seus votos válidos nas eleições de 2018, quando ele foi eleito e destes, exatos 2.068.319 (dois milhões e sessenta e oito mil e trezentos e dezenove) eleitores votaram nele. Os demais 1.663.045 (um milhão, seiscentos e sessenta e três mil e quarenta e cinco votos foram para o seu adversário, Márcio Miranda, sendo que 81.232 eleitores votaram em branco e 404.458 eleitores foram às urnas e anularam os seu votos.

A população do estado, segundo o IBGE, é de 8,5 milhões pessoas, mas apenas 5.497.589 (cinco milhões, quatrocentos e noventa e sete mil, quinhentos e oitenta e nove eleitores estavam aptos a votar. Destes, 1.280.584 (um milhão, duzentos e oitenta mil e quinhentos) paraenses se abstiveram do voto. Ou seja, nem que todos estes quase cinco milhões e meio de eleitores que foram às urnas votar, tivessem votado só em Helder Barbalho, ele não poderia se vangloriar de ter sido escolhido por 8,5 milhões de paraenses, como afirmou no vídeo. 

É como se todas as pessoas, sejam elas: crianças recém nascidas, idosos, pacientes em estado terminal, presos, os que votam em branco, os que anulam seu voto e toda a massa de pessoas que nem sequer saíram de casa para votar, fossem agora usadas pelo discurso falacioso de que escolheram Helder Barbalho como governador. 

Assim como fez ao dizer que havia pagado o Piso da Educação, dando um reajuste de apenas 2,17%, depois de retirar 3%, em forma de aumento da alíquota previdenciária, que descontará diretamente do salário dos servidores públicos do Pará, Helder tentou novamente vender mais um mentira para o povo paraense, dizendo que recebeu a confiança de toda a população, inclusive a imensa maioria que não votou nele. 

Mas como estamos aqui para revelar a verdade dos fatos e prová-la com números e informações oficiais, essa potoca não colou.

Fontes dos dados e informações utilizadas nesta matéria: 

AmazonLive - Governador do Pará é desmentido sobre Piso da Educação: https://www.amazonlive.com.br/governador-do-para-e-desmentido-sobre-piso-da-educacao/

Blog do Zé Dudu - Pará é 5º mais empobrecido do Brasil e amplia miséria: https://www.zedudu.com.br/para-e-5o-mais-empobrecido-do-brasil-e-amplia-miseria/

Fanpage de Helder Barbalho - https://www.facebook.com/HelderBarbalho/



quarta-feira, junho 05, 2019

Helder e a obra eleitoreira que ficou pro futuro



Por Diógenes Brandão

Lançado em 2016 pela Secretaria de Portos da Presidência da República, quando Helder Barbalho era titular da pasta, e batizado de Belém Porto Futuro, o projeto pretendia transformar áreas portuárias com baixa ocupação em polo de desenvolvimento, por meio da recuperação da infraestrutura e da atração de investimentos e da oferta de serviços. 

Em uma ação orquestrada de cima pra baixo, sem nenhum tipo de preparo para sua execução, a obra foi denunciada pela Associação dos Amigos do Patrimônio de Belém (Aapbel), o que fez o Ministério Público Federal abrir um inquérito para investigar irregularidades cometidas no tocando da obra, que foi apressada para ser usada na pré-campanha e no horário eleitoral gratuito.

Dois anos depois, no dia 20 de Abril de 2018, a conta do então candidato do Helder Barbalho no Youtube publicou o vídeo abaixo, dizendo o seguinte: 

No ministério da integração conquistamos muitas vitórias para o Pará. Fazer o Projeto Porto Futuro uma realidade foi uma das mais importantes. Foram 31,5 milhões para a primeira etapa das obras. Que avançam a todo vapor. Um marco na história de Belém e do nosso Estado. 

Assista: 



Em Agosto, o jornal de Helder Barbalho - Diário do Pará - reforçava a peça publicitária do pré-candidato ao governo, dizendo que o projeto Belém Porto Futuro já estava com metade das obras executadas. 


Depois disso, a obra foi usada diversas vezes durante o horário eleitoral gratuito, nos dois meses que antecederam as eleições do ano passado, martelando a ideia de que Helder realizava uma grande e importante obra em Belém e caso eleito governador, realizaria muitas outras.

A ideia vendida foi que a obra seria entregue como presente de aniversário, nas comemorações dos 403 anos de Belém, realizadas no início deste ano, mas tudo não passou de mais uma promessa eleitoral.

Passados mais de 13 meses e meio, as obras que Helder e sua equipe de marketing disseram que 'estavam a todo vapor', simplesmente andam a passos de tartaruga, deixando o centro de Belém com mais um canteiro de obra interminável. 

Tanto é que a página da ArquiUrb - uma respeitada organização não governamental, formada por engenheiros, arquitetos e colaboradores que debatem soluções criativas, sustentáveis e econômicas para os problemas urbanos - fez uma crítica à demora da entrega da obra, prometida por Helder Barbalho, atual governador do Estado.

Veja:

quarta-feira, março 06, 2019

Volta, Parsifal!

Domingo passado, dia 3, completou um ano que Parsifal Pontes não atualiza seu blog. A última postagem é uma deliciosa história de uma música da Orquestra Buena Vista Social Club. 

Por Diógenes Brandão

Infelizmente, o ex-prefeito de Tucuruí, hoje Chefe da Casa Civil, um dos principais cargos do governo, Parsifal Pontes acumula poder e tribulaçōes, sobretudo por ter sido escalado pelo senador Jader Barbalho para ser o pára-choque de Helder Barbalho, sobretudo na difícil e ingrata tarefa de deixar apoiadores da campanha eleitoral em "banho Maria" ou ter que pedir paciência para quem espera o retorno pelo apoio dado ao governador eleito. 

Foram muitas promessas! 

Gente de dentro e fora do MDB é o que não falta sonhando em assumir a vaga deixada por ele, pois há quem diga que Parsifal Pontes pode voltar a blogar. O motivo é que ele estaria se preparando para deixar o governo, após uma forte crise com o governador, mas também há quem diga que talvez o feriado tenha acalmado os ânimos e tudo volte ao normal a partir desta quinta-feira, 7. Pelo menos entre Parsifal e Helder. 

Clique aqui e leia - e ouça - agora a última postagem do blog vamos torcer que seja mantido e atualizado para o bem da combalida blogosfera paraense. 

sábado, dezembro 01, 2018

Os nomes do secretariado que Helder Barbalho ainda não anunciou

Helder Barbalho monta seu governo com poucas indicações políticas de seus aliados, mas promete o segundo e terceiro escalões para os mais dedicados na campanha.  


Por Diógenes Brandão

Um dia depois de eleito governador do Pará, após uma acirrada disputa de dois turnos com o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), Helder Barbalho (MDB) anunciou o óbvio: Mudará toda a composição do primeiro escalão do governo de Simão Jatene (PSDB), assim que assumir o cargo. 

Alguns nomes já estão confirmados para compor o futuro governo de Helder Barbalho, outros nem tanto. Veja abaixo alguns dos nomes prestes a serem anunciados como futuros secretários do governo do Estado do Pará, caso as previsões se confirmem.

SECTET: De Reitor para Reitor

Embora cotado para secretaria de Educação, o ex-reitor Carlos Maneschy (MDB) deve suceder o também ex-reitor Alex Fiuza de Melo na SECTET - Secretaria de Ciência, Tecnologia, Educação Profissional e Tecnologia. São amigos, portanto, fica tudo em casa. 

SEDUC: Ananindeua presente

A Secretaria de Educação vai ficar com Leila Freire, que já foi secretária de Helder na mesma pasta, quando ele foi prefeito de Ananindeua. Depois ela foi pra Benevides, município da região metropolitana, que serviu de apêndice para o governador eleito alojar o pessoal que ficou no relento, quando ele saiu da prefeitura de Ananindeua.   

PGE é com Sefer e Casa Civil com Parsifal

O advogado Ricardo Sefer, que prestou “bons” serviços para a campanha de Helder Barbalho, é um dos cotados para assumir a Procuradoria do Estado. No currículo, é procurador de carreira e genro do todo poderoso Parsifal Pontes, já confirmado para chefia da Casa Civil. É bom lembrar que há outros pretendentes para essa função.  

Do Aurá ao IASEP

Dr. Daniel, vereador de Ananindeua que ficou famoso pela forma surpreendente com que foi eleito deputado estadual mais votado nas eleições de 2018, que, mesmo sendo do PSDB, foi o maior cabo eleitoral do Helder Barbalho em Ananindeua, está na expectativa de que o acordo seja cumprido e ele assuma a presidência da Assembleia Legislativa. Como a coisa não está tão fácil para aquelas bandas,  pois diversos deputados aliados estão de olho no mesmo espaço, a cúpula da equipe de transição quer que ele aceite o IASEP de porteira fechada, o que tem deixado o pessoal da área de saúde de cabelo em pé. É que Dr. Daniel é dono de hospitais e cresceu no seu ramo de negócios de uma forma muito rápida. 

Dr. Daniel tem no currículo também o fato de ter sido o grande articulador e mentor do caso "Gordo do Aurá", uma invenção que atacou em cheio a campanha de Marcio Miranda.   

SEGUP sem ex-de Goiás

A Secretaria de Segurança está nas mãos de Ricardo Balestreri, que já faz parte da equipe de transição. Mas o salário de secretário, considerado baixo, tem sido um obstáculo. Lembrando que ele foi secretário de segurança de Goiás, na gestão do tucano Marconi Perillo, recentemente preso por suspeitas envolvendo pagamentos de propina da Odebrecht. Ao deixar a secretaria de Segurança, Balestreri assumiu outra secretaria do governo Perillo, já que o resultado de seu trabalho na segurança pública não estava agradando nenhum goiano.   

COSANPA com 'os de casa'

A Cosanpa deve ficar com Eduardo Ribeiro, que já foi presidente da companhia em outras gestões. É irmão de Fernando Ribeiro e gente de confiança da família Barbalho. 

SEFA pra um de fora

De Minas Gerais, o administrador René Sousa foi convidado por Helder Barbalho para comandar a Secretaria da Fazenda. O governador eleito já vinha sinalizando que tinha preferência por nomes que tenham experiência na Receita Federal. Mesmo orientado de que havia bons nomes por aqui, ele confidenciou que não apostava em nomes da terra. 

Pelos corredores da SEFA, o nome de Charles Alcantara continua sendo cogitado por servidores de carreira interessados que o futuro governador escute-os e valorize a 'prata da casa'. Para quem não o conhece, Charles Alcantara é auditor fiscal do Estado e ex-presidente do Sindifisco Pará. Interlocutor dor  do PT junto ao PMDB, nas eleições que elegeram em 2006 a governadora Ana Júlia (PT), de quem foi chefe da Casa Civil até abril de 2008. Atualmente ele preside a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

SEPLAN dos sonhos

Para a Seplan, a dedicada Maria Eugenia Rio desejava realizar o seu sonho de voltar àquele órgão, mas Helder acabou de anunciar que a pasta vai ficar no comando de Hana Sampaio Ghassan, auditora de carreira, que foi secretária de Finanças de Helder Barbalho quando ele foi prefeito de Ananindeua. Ela teve uma passagem também na secretaria de Finanças de Belém, com o tucano Zenaldo Coutinho.


SEAD com as meninas da casa

Pra completar, sabe-se que a técnica Rebecca Hesketh, que é da Seplan, está tentando ir para a Sead. É sobrinha da jornalista Vera Castro e tem o apoio da Maria Eugenia Rio. 

A conferir.

sexta-feira, novembro 23, 2018

MP arquiva denúncia contra Márcio Miranda. Helder Barbalho e Armando Brasil serão processados



Por Diógenes Brandão

Há menos de um mês depois da eleição, o Ministério Público do Estado do Pará determinou o arquivamento do processo em que o promotor militar Armando Brasil, baseado em uma falsa denúncia publicada pelo jornal Diário do Pará e posteriormente em todos os veículos de comunicação da RBA - Rede Brasil Amazônia, pertencente à família do governador eleito Helder Barbalho. A falsa denúncia foi amplamente utilizada contra Márcio Miranda, o principal concorrente de Helder Barbalho nas eleições deste ano.

A Procuradoria-Geral de Justiça atestou que não houve irregularidade no processo em que Márcio Miranda foi encaminhado para a reserva da Polícia Militar, tal como foi amplamente divulgado pelos veículos de comunicação do Estado e repetido à exaustão pelo então candidato Helder Barbalho, tanto em debates, quanto no horário eleitoral de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, durante os meses de campanha. 

Além disso, até no dia do segundo turno das eleições, onde foi eleito governador, as emissoras de rádio e TV da família de Helder Barbalho martelaram a versão de que Márcio Miranda havia cometido o crime de improbidade administrativa, o que agora foi desmascarado definitivamente pelo Ministério Público do Estado.

Além de diversas matérias, charges depreciativas e notinhas plantadas nas demais edições e cadernos do jornal, a família Barbalho repetiu, em sucessivas capas do Diário do Pará, manchetes sensacionalistas, estampando de forma insistente, a falsa denúncia, - seguindo a velha máxima da propaganda nazista, de que uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdadeira - que agora foi arquivada pela ausência de qualquer irregularidade por parte do denunciado, Márcio Miranda, adversário de Helder Barbalho, o candidato eleito e herdeiro do império de comunicação que controla a informação consumida pela maioria da população paraense, através de emissoras de rádio, TV, jornal impresso e portal na Internet.

Capa do Diário do Pará, do dia 09/08/2018 traz em sua manchete a denúncia feita pelo Promotor Armando Brasil.

Capa do Diário do Pará, do dia 12/08/2018 traz em sua manchete a denúncia feita pelo Promotor Armando Brasil.

Capa do Diário do Pará, do dia 12/08/2018 traz em sua manchete a denúncia feita pelo Promotor Armando Brasil.

Procurado pelo blog, o candidato Márcio Miranda disse que ainda estuda como procederá judicialmente, tanto contra o Promotor Armando Brasil, que instaurou o inquérito, quanto contra Helder Barbalho. Ainda como deputado estadual e presidente da ALEPA, Márcio Miranda é possível que venha a processar Armando Brasil e Helder Barbalho por injúria, calúnia e difamação.

A assessoria de Helder Barbalho não respondeu ao blog, os pedidos de informações sobre o posicionamento do governador eleito, após a decisão judicial que arquivou a denúncia, a qual prejudicou a imagem de seu principal opositor no pleito eleitoral em que ele, Helder Barbalho, saiu vitorioso. 

Veja a cópia da decisão que inocentou Márcio Miranda da acusação de ter se aposentado antes do tempo legal e de receber indevidamente o saldo de sua aposentadoria da Polícia Militar, onde atuou como médico.








quarta-feira, novembro 14, 2018

Com laudo da PF confirmando fraude na ata da convenção do PP, Jader e Zequinha podem não assumir seus cargos



Por Diógenes Brandão

Eleitos senador e governador, pai e filho, Jader e Helder Barbalho já respondiam a diversos processos antes de disputarem as eleições deste ano, mas durante toda a campanha continuaram praticando crimes eleitorais e por isso, podem não assumirem os seus respectivos cargos.

Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC) podem vir a terem canceladas as suas diplomações como senadores reeleitos, ou se diplomados, ter seus mandatos cassados. O motivo é claro e muito provável: Eles foram beneficiados pela adulteração de assinaturas de dirigentes do Partido Progressista, que retirou o nome de Mário Couto - até então candidato do PP - da ata da convenção partidária que homologou seu nome como candidato ao senado para fazer com que uma nova ata fosse feita declarando o apoio do PP a Jader Barbalho e Zequinha Marinho.

Logo depois da convenção do PP, realizada no mesmo dia e local em que o MDB lançou sua chapa, junto com mais 16 partidos, em apoio a Helder Barbalho, Mário Couto recorreu ao TRE-PA, mas foi vencido. Ingressou no TSE e também não teve êxito. 

Ontem, 13, o ex-senador esteve em Brasília, onde apresentou ao corredor nacional do TSE, o lado da Polícia Federal, que comprovou que a ata que retirou seu nome da convenção do PP foi adulterada. Com isso, uma grande reviravolta no tabuleiro político do Estado está prestes a acontecer. A menos que forças ocultas ajam no TRE-PA e na sede do TSE, em Brasília.

Amanhã o blog receberá documentos que comprovarão o aceite da denúncia contra Jader Barbalho e Zequinha Marinho em Brasília.

Se tomar posse, Jader Barbalho levará o filho que fez caretas para a imprensa em 2011?

Jader Barbalho decidiu levar a família à sessão extraordinária do Senado. Ao lado de Giovanna, o filho Daniel foi o centro das atenções durante a entrevista coletiva. 

Por Diógenes Brandão


No dia 30 de Dezembro de 2011, Daniel Barbalho, de 9 anos, disparou caretas para todos os lados depois de participar da posse do pai, o senador Jader Barbalho. Barrado pela Lei da Ficha Limpa por ter renunciado a um mandato de senador em 2001 para escapar de um processo de cassação, o senador paraense só conseguiu garantir o cargo depois que o Supremo Tribunal Federal permitiu que ele assumisse a vaga. Marinor Brito (PSOL) havia passado um ano como senadora, no lugar de Jader.







O garoto perguntou qual era a principal denúncia de um vereador do PMDB, e o senador corrigiu.    

"Filho, é senador". O garoto, então, retrucou. "Tanto faz, senador, vereador". Em tom de brincadeira, Jader respondeu. "Rapaz, tu não sabe o que é essa gente", falou ao filho, referindo-se aos jornalistas. Diante das risadas, o senador disse ao filho: "Depois eu te dou uma entrevista exclusiva em casa". 

As imagens entraram para os anais da política brasileira e hoje muitos se perguntam se Daniel, com 17 anos, irá participar da posse de seu pai, no seu mais novo mandato de senador da república, após uma eleição marcada por diversas denúncias de crimes eleitorais cometidas por ele e seu filho, o governador eleito do Pará, Helder Barbalho.

domingo, novembro 04, 2018

Quem será da base de apoio de Helder Barbalho na ALEPA?




O blog analisou minuciosamente os nomes dos 41 eleitos que irão compor a próxima legislatura na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), para que se possa – à priori – montar um cenário preliminar de composição interna, e  quem será base ou estará na oposição ao governo Helder Barbalho. Tendo como parâmetro a coligação que o candidato do MDB concentrou na campanha: PTB, PSC, PSL, PHS, PSD, PP, PSDC, Avante, PROS, PRTB, PR, Podemos, PTC, PMB e PV; juntos somam 23 parlamentares eleitos. Portanto, sem negociação, o novo governador já possui maioria, porém com margem apertada e que ainda não lhe garante a folga para aprovação de projetos e assuntos de interesse de sua futura gestão.  

Os partidos que não coligaram com o MDB e que na teoria se posicionam na oposição somam 18 parlamentares. Nesse quantitativo há nomes que podem integrar a base governista na Alepa, bastará algumas tratativas e alguns acordos. O PSDB terá uma bancada de cinco deputados, mas pode-se afirmar que, pelo menos, dois já integram a base do novo governo: Dr. Daniel (o mais votado) e Luth Rebelo, que no segundo turno externou o seu apoio ao então candidato do MDB. O PDT conta com dois parlamentares, Junior Hage e Miro Sanova. O primeiro já declarou apoio ao Barbalho, o segundo ainda aguarda decisão de seu partido.  

O Democratas terá três cadeiras no parlamento estadual: Eliel Faustino e Dra. Heloisa, ambos serão oposição ao novo governo; mas Hilton Aguiar deverá compor a base governista. O PSB que elegeu Fábio Figueiras, ainda não definiu qual caminho seguir (mas pelo conhecimento de causa que este blogueiro possui sobre a legenda, dependendo do acordo, sem cerimônias, mudará de lado para integrar a base governista). O Solidariedade controlado pelo ainda deputado, mas não reeleito Wlad Costa, terá no parlamento Renilce Nicodemos como a única representante. Será que Wlad aceitará compor o novo governo depois de ter sido um dos mais duros críticos dos Barbalho?  

O PPS terá uma cadeira, a do deputado reeleito Thiago Araújo. O caso do filho do conselheiro Zeca Araújo é outra incógnita. Mudará de lado, depois de ter sido um dos maiores apoiadores dos tucanos? O PMN terá um assento reservado para Orlando Lobato, mais um que poderá compor a base do novo governo. O PSOL será representado pela deputada eleita Marinor Brito, e com certeza fará oposição a Helder Barbalho. E o PT? O partido terá três cadeiras no parlamento estadual. O blog entrou em contato com um dos três deputados eleitos, e foi informado que ainda haverá reunião entre as Executivas estaduais do PT e MDB para definir a questão. Só a partir da decisão partidária, e que Carlos Bordalo, Dilvandra Faro e Dirceu Ten Caten decidirão qual caminho seguir. Mas afirma-se nos bastidores  que o PT apoiará o governo Helder e que os dois parlamentares da AS (Articulação Socialista – Bordalo e Faro) deverão compor a base, porém o deputado marabaense Ten Caten, parece caminhar para o lado oposicionista.  

Em resumo, neste momento, o governador eleito Helder Barbalho conta com 23 parlamentares de sua coligação confirmados em sua base.  Três deputados que são de partidos adversários já confirmaram apoio ao novo mandatário da política paraense; quatro aguardam decisão partidária; três devem aderir ao governo e dois são incógnitas.  

Portanto, Helder Barbalho no atual momento conta como 29 deputados em sua base, e aguarda ainda quatro indefinições que dependem de acordos, o que poderá fazer a representação do Executivo no parlamento chegar a 33 deputados. Dois parlamentares ainda não se pode afirmar qual caminho seguirão. A oposição até o momento será representada por apenas seis deputados.  

Helder Barbalho terá o apoio da Alepa em um nível que há tempo não se acompanhava na política paraense. Caberá aos poucos parlamentares que estarão fora da órbita do Palácio dos Despachos a critica e a cobrança ao novo governo, que se faz necessária existir.

A possibilidade do presidente estadual do PT-PA deixar o cargo tem agitado o partido, que perdeu as eleições.

quinta-feira, novembro 01, 2018

DOXA explica o que aconteceu depois da sua última pesquisa ter sido divulgada na véspera das eleições

Dornélio Silva, da DOXA Pesquisas.

No blog Ver-O-Fato, sob o título Doxa explica pesquisas eleitorais no Pará, hoje à noite, ao vivo, no "Linha de Tiro"; e o Ministério de Bolsonaro


O programa "Linha de Tiro" desta quinta-feira - das 20h00 às 21h00 - será mais uma vez quente e polêmico, pois vamos abordar as pesquisas eleitorais no pará que deram certo e as que deram errado. O entrevistado é o cientista político Dornélio Silva, diretor da Doxa, que previu na véspera dos segundo turno que Márcio Miranda tinha 3,8 pontos à frente de Helder Barbalho, que foi quem se elegeu com 10 pontos de vantagem, como indicou o Ibope. 

Dornélio será questionado pelo jornalista Francisco Sidou sobre resultados tão diferentes e quais as explicações para ambos. Na mediação da conversa estará o jornalista Carlos Mendes. Também vamos tratar das escolhas de Jair Bolsonaro para seu ministério e as críticas da oposição.  

O público poderá participar, fazendo comentários e perguntas a Dornélio Silva e aos integrantes da bancada do "Linha de Tiro". 

Assista clicando aqui

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...