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segunda-feira, outubro 31, 2016

TRE-PA decidirá se Belém terá nova eleição para prefeito

O prefeito reeleito responde ainda a uma ação do Ministério Público que pede a cassação por compra de votos e abuso do poder político.

Reeleito para o segundo mandato à Prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) vai enfrentar, a partir de agora, uma batalha judicial para assumir o cargo. Isso porque o atual prefeito teve cassação determinada pelo juiz da 97ª Zona Eleitoral, Antonio Claudio Von Lohrmann Cruz. 

Caso a cassação de Zenaldo e seu vice Orlando Reis seja mantida pelas instâncias superiores da Justiça, Belém poderá ter nova eleição para prefeito. Coutinho foi condenado em primeira instância por usar recursos da prefeitura para fazer propaganda pessoal, além de ter feito, segundo a sentença, campanha antes do previsto pela lei eleitoral.

A cassação determinada por Antonio Lohrmann Cruz tramita agora, em fase de recursos, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O relator do caso já foi escolhido. É o juiz José Alexandre Buchacra. Ontem, após o encerramento da apuração, o presidente do TRE Raimundo Holanda Cruz não quis adiantar data para o julgamento do caso, mas disse que a intenção é que o Tribunal tome uma decisão antes da diplomação dos candidatos, marcada para 16 de dezembro. 

Segundo Holanda, o TRE ainda tem cerca de 90 processos para julgar até a data de diplomação, 10% dos 900 casos avaliados nesta eleição. Desse total há quatro pedidos de cassação, incluindo a do juiz Antonio Lohrmann Cruz contra Zenaldo. O prefeito reeleito responde ainda a uma ação do Ministério Público que pede a cassação por compra de votos e abuso do poder político (ver matéria ao lado). O caso tramita na 97ª Zona Eleitoral, a mesma de onde saiu a primeira setenção de cassação de Zenaldo. 

CURRAL

A ação foi assinada pela promotora eleitoral Rosana Cordovil e tem como objeto irregularidades que teriam sido cometidas pelo prefeito na Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Em agosto, já dentro do período vedado, o titular da Sesma demitiu 308 servidores e iniciou processo de recontratação de aliados. A ideia, segundo a investigação do Ministério Público Eleitoral, era criar na Sesma “um curral eleitoral”, ou seja, um grupo de servidores fiéis a Zenaldo que trocaria o emprego público por votos. Durante a coletiva após o resultado eleitoral, Zenaldo disse estar “absolutamente tranquilo” e classificou a denúncia de muito “frágil e vazia”.

CABOS ELEITORAIS CONTRATADOS FORA DO PRAZO

Na busca e apreensão feita na Sesma, no dia 9 de agosto, foi apreendida uma pasta roxa onde constava o mapeamento de todos os indicados nas unidades de saúde. O esquema era controlado pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, conhecido como Zeca do Barreiro. Segundo o Ministério Público, contudo, Zenaldo e o secretário de saúde Sérgio Figueiredo tinham total conhecimento das manobras. 

domingo, outubro 30, 2016

Eleições Belém: DOXA é reeleita como a melhor pesquisa do Brasil


Por Diógenes Brandão

As eleições municipais para a prefeitura de Belém chegam ao fim e entre os institutos de pesquisa que realizaram checagens neste processo eleitoral, a DOXA foi a que mais se aproximou do resultado das urnas, tanto no primeiro, quanto no segundo turno.

Dentro da margem de erro, pesquisa DOXA lacra mais um resultado eleitoral.
A DOXA acertou com o prognóstico de que mostrava que Zenaldo vinha crescendo nas pesquisas e seria reeleito. Já nesta última semana, vieram acompanhando esta tendência, o IBOPE e Veritate, que também apontaram para a derrota de Edmilson, mas com números diferentes. 

O instituto ACERTAR não divulgou pesquisas no primeiro turno, e foi o único que neste segundo turno publicou duas pesquisas, onde apontavam que Edmilson Rodrigues venceria as eleições e por isso teve duas capas dominicais do jornal Diário do Pará, da família Barbalho, que apoiou de forma velada a candidatura do PSOL em Belém.
Muito fora da margem de erro, pesquisa do ACERTAR dava vitória de Edmilson, candidato derrotado por Zenaldo.
Após assistir duas entrevistas no programa MAIS, apresentado pelo jornalista Guilherme Augusto, o estatístico responsável pelas pesquisa da DOXA e também cientista politico, Luiz Feitosa, perguntei o motivo destes impressionantes números de acertos dos prognósticos das pesquisas realizadas pelo Instituto DOXA e ele me falou que desde quando assumiu essa tarefa, fez uma revisão do plano amostral, evidenciando que precisava de ajustes devido a expansão populacional e as mudanças nas faixas etárias e econômicas. 

Depois disso, um eficiente treinamento dos pesquisadores, para que pudessem extrair o máximo de informações junto aos eleitores. Ainda segundo Feitosa, hoje a DOXA possui o melhor método de amostragem, dentre os demais institutos de pesquisas do país, fato considerado como diferencial no mercado. Para as eleições de 2018 haverá uma reestruturação que deixará a DOXA preparada desde já, para garantir manter qualidade dos seus serviços.

Para Dornélio Silva, proprietário e cientista político da DOXA, o resultado certeiro de suas pesquisas é fruto de um trabalho sério e responsável, de uma equipe experiente e que não teme ser criticada, quando seus números apontam para um retrato da realidade e por isso sempre sofre uma forte pressão por parte de militantes de partidos contrariados pela opinião pública e publicada.

sábado, outubro 29, 2016

DOXA aponta vitória de Zenaldo contra Edmilson. Diferença é 8,4%

Por Diógenes Brandão, com informações exclusivas da DOXA Pesquisas
A última pesquisa do instituto DOXA, realizada entre os dias 26 a 28/10/2016, entrevistou 1.110 eleitores de Belém e apurou que se as eleições fossem hoje, o atual prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), seria reeleito com uma vantagem de 8,4%, sobre Edmilson Rodrigues (PSOL).
Na pesquisa estimulada, Extraídos os votos brancos, nulos e indecisos, Zenaldo (PSDB) aparece com 54,2% e Edmilson (PSOL) com 45,8% dos votos válidos.
Já na pesquisa estimulada, quando o eleitor é perguntado como vai votar, Edmilson fica com 39,6% e Zenaldo vem com 46,8%.
Quanto à Rejeição, Edmilson é o mais rejeitado, aparecendo com 40,9%; e Zenaldo com 33,6%. Outros 18,3% não rejeitam nenhum e 7,2% não opinaram.
Na expectativa de vitória, quando o entrevistado diz quem acha que vai vencer as eleições, independente de quem ele vai votar, Edmilson vem com 33,7%, enquanto Zenaldo vai pra 55,8%.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo Nº PA-03386/2016 e realizada com 1.110 eleitores entrevistados. O intervalo de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

sexta-feira, outubro 28, 2016

Pesquisa Veritate Belém: Zenaldo 54% e Edmilson 46%


Por Diógenes Brandão, com informações do Veritate

Pesquisa realizada pelo Insituto Veritate, durante os dias 26 e 27 de outubro, demostra se a eleição para a prefeitura de Belém fosse nesses dias, Zenaldo Coutinho seria eleito com uma diferença de 8 pontos de vantagem, neste segundo turno em Belém do Pará.

Realizada por conta própria, a pesquisa revela que Zenaldo Coutinho (PSDB) tem 54% dos votos válidos, enquanto Edmilson Rodrigues (PSOL) vem como 46% da preferencia do eleitorado.

A pesquisa Veritate entrevistou 600 eleitores, foi feita por conta própria e registrada no TSE sob o nº PA-03437/2016. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.


Quando se estimula, isto é, são apresentados aos entrevistados os nomes dos candidatos, Zenaldo Coutinho permanece em primeiro lugar com 47% e Edmilson Rodrigues continua em segundo lugar com 41% Os votos flutuantes (branco, nulo e indecisos) somam 12%.


Perguntados sobre quem os entrevistados acham que vai vencer as eleições, independente de quem eles disseram que votariam, Zenaldo Coutinho pula para 56% e Edmilson cai para 30%. Os que não responderam totalizam 14%.

quinta-feira, outubro 27, 2016

Juiz determina suspensão de propagandas de Zenaldo Coutinho


Via Diário Online.
Uma decisão liminar da Justiça Eleitoral em favor do candidato Edmilson Rodrigues e da coligação Juntos pela Mudança determinou que o candidato Zenaldo Coutinho suspenda a veiculação de propagandas eleitorais que utilizem a imagem do Governo do Estado do Pará, em especial, a do cheque moradia no horário eleitoral gratuito.
De acordo com a decisão, proferida pelo juiz da 97ª Zona Eleitoral, Antônio Cláudio Von Lohrmann Cruz, se a coligação de Zenaldo Coutinho descumprir a liminar, deverá pagar multa única no valor de R$ 200 mil para o caso de descumprimento, a partir da notificação.
Além disso, o juiz requisitou que o Secretário Municipal de Habilitação de Belém uma “relação com os nomes dos beneficiários do programa Viver Belém - Cheque Moradia, com os valores liberados, empenhados, com citação da fonte de recursos públicos”.
AÇÃO
Segundo os autos da ação de investigação judicial eleitoral, há diversas provas de que o candidato à reeleição para prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, está se utilizando de ações do Governo do Estado do Pará, considerando que o Governador também é do PSDB, para promover a gestão municipal.
No processo, são citados os casos dos programas eleitorais dos dias 20 de outubro (noturno), 22 de outubro (noturno) e 23 de outubro (vespertino), que anunciaram parcerias com o Governo do Estado como o Ginásio de Esportes, recém inaugurado (Mangueirinho), cheque-moradia; a macrodrenagem na bacia do Tucunduba e o prolongamento da avenida João Paulo II.
De acordo com o magistrado, “o problema está em que o Mangueirinho já está concluído há muito tempo e foi inaugurado às vésperas do pleito como forma de beneficiar o candidato Zenaldo Coutinho, violando o princípio da igualdade entre os competidores”.
O juiz entende que “é evidente que o uso da marca pelo Governo do Estado tem o condão de identificar a atual gestão municipal, realizando, assim, uma propaganda institucional em período vedado por lei e visa beneficiar o candidato Zenaldo Coutinho, ‘colando’ sua imagem nas realizações daquele ente estadual”.

Ex-senador tucano, Mário Couto entra na campanha do PSOL e militância decreta voto nulo


Por Diógenes Brandão

Com uma ficha corrida extensa no Ministério Público Estadual e Federal, inúmeros processos na justiça estadual e federal, o ex-senador Mário Couto, deixou o PSDB, partido que passou 25 anos e recentemente ingressou no PMDB, partido que o escalou para contribuir com a campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL), que disputa novamente a prefeitura de Belém, com Zenaldo Coutinho (PSDB).

O ex-senador tucano, que já foi preso por porte de armas de grosso calibre  e por comandar bancas do jogo do bicho no Pará (leia aqui), Mário Couto sempre falou a palavra "ética", mas é réu em 11 processos de corrupção. (leia aqui).



O estranhamento é tanto, que militantes do PSOL, me enviaram o link da publicação acima, encontrada no site de Edmilson Rodrigues, que noticia uma condenação judicial contra Mário Couto, agora aliado de Edmilson.

A campanha de Edmilson foge do assunto, mas um vídeo (clique aqui ou assista abaixo) que circula pela internet, mostra o professor Maneschy, ex-candidato do PMDB, que disputou o primeiro turno das eleições, apresentando o ex-tucano em uma plenária do seu partido, na presença da ex-deputada estadual Araceli Lemos, hoje presidente estadual e coordenadora geral da campanha do PSOL.

Ao verem o vídeo nas mídias sociais, já que a campanha lilás (PSOL) não mostra o antigo adversário, inimigo mortal da esquerda paraense e nacional, a militância do PT, PCdoB, REDE, PDT, PV e do próprio PSOL, fica sem entender que tipo de acordo teria trazido Mário Couto, também conhecido como Tapiocouto, para o lado de Edmilson Rodrigues.

Por isso, muitos militantes da esquerda local, se unem aos que já vinham anunciando o voto nulo ou que iriam viajar e depois justificar o voto, para não reforçarem a eleição de Zenaldo, nem de Edmilson.

Aumente o volume e assista o vídeo abaixo, que entra para a história da política paraense, onde boi "avuá", sob o comando do senador Jader Barbalho (PMDB), o maior estrategista de oito (08) das últimas dez (10) campanhas eleitorais do Pará.


Para saber mais sobre Mário Couto, digite seu nome no espaço de buscar acima desta postagem. O acervo é grande.

quarta-feira, outubro 26, 2016

Barbalhos e Maioranas brigam, os partidos disputam o poder e o povo não pode ter sua opinião publicada?


Por Diógenes Brandão

Com mais uma eleição polarizada entre os interesses do PSDB e do PMDB, as famílias que controlam a mídia no Pará, Maioranas e Barbalhos, travam uma nova guerra no campo político, onde muitas vezes “balas perdidas” acabam atingindo quem não tem nada a ver com a disputa.

Tal como nas eleições de 2014, as duas maiores empresas de comunicação do Pará travam uma disputa visceral e o instituto DOXA volta a ser atacado e conta apenas com as mídias sociais para se defender e fazer valer seu direito de pesquisar e revelar a opinião pública.
Leia um trecho da entrevista com Dornélio Silva, cientista político da DOXA, que foi entrevistado pelo blog em 2014, logo depois do resultado do 2º turno das eleições, onde foi o único pesquisador a acertar o resultado das urnas.
No trecho abaixo, ele conta como tudo aconteceu em 2014 e como volta a acontecer novamente nestas eleições municipais de 2016, onde o PSOL e o PSDB são meros coadjuvantes dos interesses comerciais dos barões da mídia paraense.
AS FALAS DA PÓLIS: A DOXA foi muito perseguida tanto no primeiro, quanto no segundo turno, porque aconteceu isso? Como você explica e a quem atribuiu essa perseguição?
Dornélio Silva: É importante observarmos essa situação para entendermos a participação e o poder de alguns atores nesse campo jurídico: juízes auxiliares, advogados, promotores, isto é, o próprio TRE.
Tudo começou depois que a DOXA foi contatada através de um interlocutor para fazer uma pesquisa e publicar no jornal Diário do Pará. O resultado vindo de campo não foi favorável a Helder Barbalho. Em função disso, o interlocutor queria que a DOXA mudasse o resultado. O que obviamente não foi feito.
Na pesquisa, Simão Jatene ficou com 41% e Helder com 38%. Queriam "apenas" que a DOXA invertesse os resultados. Como não aceitamos, em hipótese alguma, tivemos um prejuízo de R$ 25.000,00. E como tínhamos uma pesquisa atualizada, resolvemos publicar no blog da DOXA e de alguns blogs amigos como do Diógenes Brandão, Hiroshi Bogéa, Jeso Carneiro e Manoel Dutra. Depois outros veículos pegaram e foram publicando, óbvio.
AS FALAS DA PÓLIS: A partir de então, a DOXA tornou-se persona non grata à coligação “Todos Pelo Pará”?
Dornélio Silva: Não conseguimos mais publicar nossas pesquisas. Parecia que havia um complô, algo combinado: quando registrávamos uma pesquisa, os advogados da coligação entravam com o pedido e só caia na mão de um juiz auxiliar, muita coincidência. Chegamos a ser manchete de capa do Diário do Pará, como se fossemos criminosos. O MPE, através do dr. Alan Mansur, depois de “investigado o crime eleitoral” mandou arquivar o processo. Mas até hoje o juiz não deu a sentença.
Matéria requentada de 2014, volta a circular neste segundo turno das eleições de 2016, através das mídias sociais. 
No segundo turno, conseguimos publicar uma pesquisa.
Havia sido feito um acordo entre os advogados das duas coligações de que “ninguém impugna ninguém, deixa o mercado regulamentar”. Era a decisão mais sábia até então. Só que esse acordo não foi cumprido na última pesquisa DOXA. As 19:20hs do dia 24, sexta-feira, o juiz induzido pelas justificativas dos advogados da coligação "Todos Pelo Pará" acata e manda suspender a publicação da pesquisa.
Sabíamos que o Diário do Pará viria já na edição de sábado, com pesquisa com números alarmantes, querendo ficar sozinho no pleito, passando apenas sua verdade, passando ao eleitor como fato consumado, a eleição de Helder; e que essa mesma pesquisa viria repaginada no domingo, dia da eleição.
Diante dessa situação, o jornal O Liberal publica a pesquisa da DOXA, do domingo anterior, como forma de contrapor ao Diário, e dizer para o eleitor que ele merecia outra informação para tomar sua decisão no dia seguinte.
A pesquisa Doxa, finalizada na sexta-feira, antevéspera do segundo turno das eleições de 2014, deu 51,5% Jatene e 48,5% Helder (votos válidos).
O resultado das urnas foi de 51,92% para Jatene e 48,08% para Helder. Exatamente o que a nossa última pesquisa mostrou.
Ou seja, fomos o único instituto de pesquisa que acertou o resultado.
Essa era a verdade que o Diário do Pará não queria que a opinião pública soubesse.

AS FALAS DA PÓLIS: Como você explica essa tamanha disparidade entre os dados dos institutos de pesquisa nessa campanha?
Dornélio Silva: Se for observar bem, a disparidade era do nosso instituto para com os demais. O Jornal Diário do Pará publicava a pesquisa que dava sempre o Helder na frente e dizia que a metodologia da pesquisa era domiciliar. No entanto, analisando a metodologia e o questionário detectamos que os pesquisadores pegavam apenas o telefone do entrevistado.
A estratégia do Diário do Pará e todo o grupo de comunicação era passar a ideia de Helder como fato consumado, utilizando-se de pesquisa para induzir, manipular o eleitor.

segunda-feira, outubro 24, 2016

Para onde vão os votos dos candidatos que concorreram no 1º turno em Belém?


Por Dornélio Silva*

O cruzamento dos números da intenção do voto da última pesquisa DOXA, com o resultado eleitoral do 1º turno, nos mostram que os votos de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB) estão bem consolidados.
Os eleitores que votaram em Eder Mauro (PSD), estão migrando mais para Zenaldo do que para Edmilson.
Destes, 35,4% vão para Zenaldo e 31,0% para Edmilson; 18,1% pretendem anular o voto e outros 15,5% estão indecisos.
Quanto aos eleitores que votaram em Carlos Maneschy (PMDB), 27,3% estão votando em Edmilson, enquanto 43,2% votam em Zenaldo.
Em relação aos eleitores que votaram em Regina Barata (PT), a intenções de votos está dividida ao meio: 38,5% estão votando em Edmilson e 38,4% em Zenaldo; enquanto 15,4% pretendem anular o voto e 7,7% estão indecisos.
Os eleitores que votaram em Ursula Vidal (REDE) estão migrando mais para Edmilson: 38,3% estão votando em Edmilson e 27,7% em Zenaldo.
Outros 23,4% pretendem anular o voto, e 10,6% estão indecisos.
*Dornélio Silva é mestre em ciência política pela UFPA e responsável pela DOXA pesquisas.

2º Turno de 2012 e a pesquisa DOXA 2016


Por Dornélio Silva*

Em 2012, foram para o 2º turno os mesmos competidores de 2016, Edmilson Rodrigues (PSOL) e Zenaldo Coutinho (PSDB).
Zenaldo ganhou com 56,6% dos votos válidos.
Edmilson ficou com 43,4%.
Neste sábado (22), há uma semana do segundo turno das eleições 2016, a DOXA publica sua penúltima pesquisa, aferindo percentual idêntico ao resultado das eleições 2012.
Edmilson aparece com 43,8% e Zenaldo 56,2%. A diferença dos números de 2012 (T.R.E) e da pesquisa DOXA é idêntica, com o único e quase imperceptivel detalhe: menos de meio porcento no resultado de Edmilson.
*Dornélio Silva é mestre em cientista política pela UFPA e responsável pela DOXA pesquisas.

domingo, outubro 23, 2016

Por que a pesquisa DOXA está sendo atacada?

Desbancando grandes institutos como o IBOPE, a DOXA destaca-se no mercado de pesquisas, com resultados certeiros e muitas vezes questionados.

Por Diógenes Brandão
A publicação da pesquisa DOXA, divulgada pelo jornal O Liberal vem causando polêmica nas mídias sociais. De um lado, os que criticam o resultado, apontando como argumento o fato do total de votos válidos chegar a 100,1%.
De outro, os que consideram que os críticos querem jogar uma nuvem de fumaça na informação trazida pela pesquisa, que demostra que se a eleição fosse hoje, Zenaldo Coutinho (PSDB) seria reeleito, com uma vantagem de 12,5% sobre Edmilson Rodrigues (PSOL).
Há uma semana para o "dia D", onde os eleitores brasileiros decidirão os prefeitos das 55 cidades e 18 capitais brasileiras que disputam o segundo turno, Belém trava uma das disputas mais acirradas e polêmicas, onde as paixões partidárias e ideológicas, fazem com que empresas e profissionais sejam até difamados, no jogo voraz pelo poder.
Ciente de que não é a primeira e nem será a última vez que esse tipo de guerra de informações será travada, ainda mais se tratando de uma campanha de segundo turno, onde a sociedade está polarizada e entre os votos nulos e brancos, temos a militância de Edmilson Rodrigues (PSOL) e de Zenaldo Coutinho (PSDB), o blog conversou com o cientista político da DOXA Pesquisas, Dornélio Silva, que explicou o motivo do instituto ter acertado novamente em sua 10ª pesquisa de intenções de voto, realiza este ano, em Belém do Pará.
“Em nossas pesquisas, a DOXA utliza a casa decimal e os votos estimulados são transformados em válidos, onde votos brancos e nulos não são computados. A divulgação do jornal OLiberal optou em apresentar os números válidos, ou seja, optou por arredondar para mais e assim Zenaldo, que aparece na pesquisa com 56,26%, acabou aparecendo na publicação com 56,3%. Edmilson vem com 43,73% e arredondado fica com 43,8%.
Ou seja, Edmilson foi beneficiado com esse 0.1% a mais que o Jornal O Liberal publicou.
“Os comentários das torcidas organizadas e seus respectivos candidatos, são compreensíveis e até normais”, confidenciou o pesquisador que elabora diversos estudos com o resultado das últimas eleições no estado do Pará e realizou só este ano, 140 pesquisas, em 60 municípios paraenses, obtendo 85% de acerto em suas aferições estatísticas.
Em um desses estudos, divulgados com exclusividade pelo blog AS FALAS DA PÓLIS, Dornélio Silva já havia trazido ao conhecimento público, o histórico das últimas eleições em Belém, onde demostra a tendência de votos em Edmilson e Zenaldo.
"A média de crescimento de Edmilson nas três últimas eleições que participou (1996-2000-2012), do primeiro para o segundo turno foi de 10%. A média de seus adversários foi de 23%", conclui o estudo que tem como fonte os resultados do TRE-PA.
Em relação aos que questionam os números apresentados pela última pesquisa da DOXA, Dornélio Silva diz que os que contestam os números do seu instituto, podem até entender de política, mas estão distorcendo, ou desconhecem a lógica matemática.
E explica, usando como exemplo outros casos, onde institutos de pesquisas como o IBOPE e Datafolha já apresentaram os motivos de muitos resultados divulgados não serem exatos, como muitos acham que deveria sempre ser.
“A soma dos percentuais totaliza 101% devido ao critério de arredondamento dos percentuais, visto que utilizamos em nossos relatórios os dados com casas decimais. Nestes arredondamentos, podemos ter casos que somam 99% (ou menos) ou 101% (ou mais), como no referido caso. O arredondamento é um conceito matemático básico, que determina que entre 0,0% e 0,4%, são arredondados para 0%, enquanto os valores superiores a 0,5% são arredondados para 1%”, explica cientista político Daniel Menezes, ao citar um caso, onde uma pesquisa arrendou para 1%. No caso da DOXA, foi arredondado apenas 0,1%".
Dornélio reforça a informação do colega de profissão e complementa: “O Excel, programa usado pela DOXA para a geração dos dados das pesquisas, é projetado para totalizar os resultados até a segunda casa decimal e arrendondar as demais. E isso não pode ser considerado um erro do sistema e sim uma possibilidade matemática”.
“Desqualificar os resultados de uma pesquisa a partir do desconhecimento, proposital ou acidental, de uma regra básica de matemática – o arrendondamento -, beira o obscurantismo”, finaliza o cientista político Daniel Menezes, em uma matéria publicada pelo blog “De olho no discurso”.

sexta-feira, outubro 21, 2016

Histórico das eleições mostra tendência de votos em Edmilson e Zenaldo


Por Dornélio Silva*

Os dois competidores desse segundo turno eleitoral em Belém são bem conhecidos dos eleitores. 
Não há novidade. 

Os que se apresentavam como novos, esvaíram-se no primeiro turno.
Ambos tem capital político e eleitoral acumulados ao longo de suas carreiras. 
Edmilson, em 1996, passou para o segundo turno com Ramiro Bentes com 46,5% dos votos válidos. 
Ramiro passou com 19,6%.
No segundo turno, Edmilson ganhou a eleição com 57,5%. Conquistou 11% dos votos dos outros candidatos.


Ramiro ficou com 42,5%. Cresceu do primeiro para o segundo turno 22,9%. 
Em 2000, em sua reeleição, Edmilson passou para o segundo turno com 42,9% dos votos válidos. Duciomar passou com 30,1%. 

Nessa eleição Zenaldo ficou em terceiro colocado, alcançando 15,5% dos votos.

Já no segundo turno, Edmilson ganhou do Duciomar, com uma diferença de apenas 1,4%.

Edmilson venceu com 50,7% dos votos e Duciomar ficou com 49,3%.
O crescimento de Edmilson do primeiro para o segundo turno foi de 7,8% e de Duciomar foi de 19,2%.
Em 2004, entra em cena Ana Júlia que obtém no primeiro turno 32,7% dos votos contra 48,9% de Duciomar.

Os dois passam para o segundo turno e a vitória foi de Duciomar.

Em 2008, a disputa ficou entre Duciomar e Priante.
No primeiro turno, Duciomar obteve 35,1% e Priante 19,03%.
Os votos do PT (Mário Cardoso) e do PSOL (Marinor), somaram 20,14%.
No segundo turno Duciomar ganhou com 59,6% contra 40,4% de Priante.
Em 2012 voltam Edmilson e Zenaldo para a disputa.
No primeiro turno, Edmilson obteve 32,6% dos votos válidos e Zenaldo 30,7%. 
No segundo turno Edmilson chega a 43,4%; e Zenaldo ganha com 56,6%.
Edmilson cresceu do primeiro para o segundo 10,8%. Zenaldo teve crescimento de 25,9%.

Em 2016, Edmilson passa para o segundo turno com 29,5% dos votos válidos e Zenaldo com 31,0%.
A média de crescimento de Edmilson nas três eleições que participou (1996-2000-2012) do primeiro para o segundo turno foi de 10%.
A média de seus adversários foi de 23%.
Tire suas conclusões.
Fonte: TRE-PA
Fonte: TRE-PA

Fonte: TRE-PA

*Dornélio Silva
é mestre em Ciência Política pela UFPa e o responsável pelo Instituto DOXA, que realiza as principais pesquisas eleitorais na região Norte.

quarta-feira, outubro 19, 2016

DOXA divulga o mapa eleitoral dos prefeitos e vereadores eleitos no Pará (por partido)

Parte do estudo realizado pelo Instituto DOXA pesquisas, traz o resultado eleitoral com o número de vereadores e prefeitos eleitos, por partido, com a evolução dos principais e o número de votos recebidos no primeiro turno destas eleições municipais de 2016.

No gráfico abaixo, o número de vereadores eleitos no Pará. (Por partido).


No Brasil, registrado no TSE, temos 35 partidos.

No Pará foram eleitos 1734 vereadores agregados em 31 siglas.

Apenas 4 partidos não fizeram vereadores Partido Novo, PCO, PCB e PSTU.

No Brasil, registrados no TSE, temos 35 partidos.

No Pará, foram eleitos 1734 vereadores agregados em 31 siglas.


Apenas 4 partidos não fizeram vereadores: Partido Novo, PCO, PCB e PSTU


No gráfico abaixo, o número de votos que cada partido recebeu nestas eleições



Edmilson pede a cassação de Zenaldo e TRE-PA concede, mas cabe recurso




Por Diógenes Brandão

Circula pelas redes sociais um despacho do juiz da 97a Zona Eleitoral, Antônio Cláudio Cruz, onde o TRE-PA determina a cassação da candidatura do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho​ (PSDB).


Disputando o segundo turno das eleições municipais com Edmilson Rodrigues​ (PSOL), Zenaldo teria sido punido por abuso de autoridade e de poder econômico e uso de recurso público para promover sua campanha e pela contratação de 300 cabos eleitorais, via SESMA.

A informação ainda não consta no site do TRE-PA, mas o despacho da sentença pode ser lida aqui.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Os novos formadores de opinião e o voto nulo nas eleições

Os votos nulos, brancos e abstenções não ajudam ninguém. Eles são a mensagem de que ninguém os convenceu a os terem.

Por Diógenes Brandão

Antes dos blogs, sites e até das redes sociais, o eleitor, ou simplesmente o cidadão, buscava informações sobre os candidatos e seus respectivos partidos, através dos jornais, revistas, da TV e do rádio. Com a web, isso mudou consideravelmente e pessoas que antes vivam no anonimato, ganharam notoriedade ao publicarem seus conteúdos na internet e passaram a ser conhecidos por milhares de outras pessoas.

Belém como uma das principais capitais brasileiras, possuem até que poucos blogs. Mas os que tem são de peso. Muitos começaram e desistiram no meio do caminho. Um dos mais acessados foi também um dos mais influentes, para este blogueiro iniciante que vos fala. 

Estou me referindo ao saudoso Quinta Emenda, do jornalista Juvêncio Arruda, falecido em 2009, na época com uma audiência em média de 2000 leitores por dia.


Hoje, fanpages no facebook, como a do Planeta Pará, que alcançam em média 1.000,000,00 (um milhão) de acessos por semana e a deste blog, que já ultrapassou esse número e pela falta de tempo deste autor, hoje tem em torno de 500 mil acessos semanais, mas seguem ignoradas pelos tais 'formadores de opinião', que a FIEPA consagra todo ano, com um prêmio fuleira oferecido pelas empresas mineradores que atuam no Pará, cavando nosso solo em busca do minérios e os levam para os EUA, Japão, etc., deixando-nos com as famosas crateras e em troca, bancam uns petiscos, vinhos de quinta e cerveja, em uma festa para jornalistas se embriagarem de 'grátis', todo fim de ano.

O bom disso tudo é saber que atualmente, ninguém precisa mais daqueles títulos que muitos ostentavam como se tivessem sido nomeados por deuses, como os 'formadores de opinião' e hoje, advogados, estudantes, médicos, policiais, enfim, qualquer pessoa pode difundir seu pensamento, através das mídias sociais.

É por isso que enquanto diversos nichos e postos de trabalho são abertos por jovens criativos, no competitivo mercado de trabalho, algumas profissões já estão em extinção, como é o caso dos ascensorista de elevador. 

Usarei como exemplo inicial essa profissão, sem deméritos ou forma de humilhar os trabalhadores da área, mas por conhecê-la na prática, pois trabalhei por 45 dias dentro de um elevador no Banco da Amazônia, onde minha única tarefa era ouvir o comando de voz das pessoas que adentravam no meu espaço de trabalho e apertar um botão, com o número correspondente ao andar que meus passageiros queriam se dirigir. Por isso, entendo perfeitamente a desnecessidade de um ser humano para fazer aquela tarefa tão simples que é escolher o andar para onde se quer ir.

A mesma coisa posso dizer destes seres que se acham iluminados e vivem dizendo como as pessoas tem que se vestir nas diferentes estações do ano (estilistas), ou de que filmes devemos ir imediatamente assistir (críticos de cinema), isso sem falar dos jornalistas e colunistas que vire e mexe insistem em nos influenciar o voto, ora falando mal apenas de um partido ou candidato, ora defendendo abertamente quem são os seus candidatos preferidos.

Essas profissões só existem pelo simples fato de serem sustentadas por uma forte pressão de um mercado que não aceita as pessoas pensando por si mesmas e por isso, tem sempre que existir alguém para sugerir o que é certo ou errado, belo ou feio, mal ou bem feito. Padrões estéticos, comportamentais e políticos que servem aos interesses de quem os difunde e nada mais.

Isso tá errado? Claro que não. Mas o direito das pessoas em divergir destes privilegiados "formadores de opinião", deve ser igualmente respeitado.

Voltando a falar do poder inovador e renovador da internet e se formos comparar 2016 com o ano de 2006, posso afirmar sem medo de errar, que houve uma explosão que fez emergir milhares de mentes brilhantes que se antes eram aprisionadas no anonimato, hoje vivem opinando sobre tudo que acontece no cotidiano da política, das ocorrências policiais, da fofoca comum que rola sobre a vida dos artistas, políticos, enfim. Todo mundo tem o que falar e muito é publicado toda hora e em todas as redes sociais.

Acontece que a produção de conteúdo continua limitada a poucos e estes poucos produzem o que muitas vezes acaba sendo viralizado pela maioria que ou não quer ter o trabalho, ou simplesmente não sabe escrever um artigo, gravar um vídeo, ou até mesmo um áudio com sua opinião e enviá-la para o mundo, através de alguns cliques em um computador, tablet ou aparelhos celulares inteligentes, os famosos smartphones.

Dito isso, volto-me para um fenômeno que acontece em Belém do Pará e no Rio de Janeiro, curiosamente, as capitais onde o PSOL disputa o segundo turno das eleições municipais, mas que não consegue unificar a esquerda em torno dos seus candidatos e cresce o número de cidadãos esclarecidos que declaram voto nulo, como a melhor opção nestas duas cidades.



É que com a universalização do acesso às Tecnologias da Informação, as pessoas que pensam por si próprias e não concordam com o que os dirigentes partidários, os marqueteiros e demais profissionais que agem nas mídias para que as pessoas votem neste ou naquele candidato, acabam somando-se aos demais formadores de opinião. 

É claro que um radialista, um apresentador de TV, um colunista de um jornal ou um blogueiro que já tenha seu nome conhecido, acabará sempre em vantagem em relação a quem esporadicamente opina e produz conteúdos, mas prevalece aqui, o fato de que ninguém mais fala sozinho e que a comunicação moderna tem que considerar a interatividade e a pluralidade de opiniões, onde o voto nulo não tem tecla específica nas urnas, mas tem sido campeão de votos nas eleições em todo o país.



Colaborando com a ideia de que as pessoas não deveriam ser obrigadas a votar, eis uma postagem do blog do Fernando Rodrigues, que nos diz o seguinte:

"Na maior parte das democracias, o voto é um direito: o eleitor vota se quiser, se achar que algum candidato de fato o representa, ou se achar que é necessário que sua opinião seja representada. No Brasil, ao contrário, temos o que os juristas e cientistas políticos chamam de direito-obrigação: o cidadão não tem apenas o direito de votar: também tem a obrigação de fazê-lo. Se não o fizer, sofrerá as sanções legais (por exemplo, não pode inscrever-se em concurso ou tomar posse de cargo público, não pode inscrever-se ou renovar matrícula em faculdade pública, não pode tirar carteira de identidade ou passaporte, não pode tomar empréstimos em bancos públicos, etc). Ele só voltará a poder exercer esses direito civis-políticos depois que regularizar sua situação com a justiça eleitoral, pagando a multa imposta pelo juiz eleitoral (a multa varia entre 3% e 10% de uma UFIR, ou seja, entre R$ 1,06 e R$ 3,51 atualmente, podendo ser multiplicada por até 10 – R$ 35,10 – dependendo da condição econômica do eleitor)."


Isso sem falar que o Brasil é o único país do mundo, onde existe um monte de gente ganhando uma fortuna e gastando dinheiro público, dentro de uma instituição chamada justiça eleitoral.


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