Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo. Provérbios, 19:1.
O governo do Estado do Pará é bom de papo e pra isso paga uma fortuna para seu marketeiro, o melhor do Pará em enrolação e 171, o publicitário Orly Bezerra, aquele que fez o Pará continuar inteiro e repleto de desigualdades e problemas, entre eles a falta de Defensor Público em Altamira, o maior município do Brasil e o 5º maior do mundo, mas que mesmo assim Simão Jatene disse que não sabia da absurda carência.
"Claro, Jatene é um preguiçoso", repetiria o ex-governador Almir Gabriel, responsável pela 1ª eleição de Jatene, depois de Jader Barbalho que o pôs no mundo (da política).
Simão Jatene é daqueles labiadores que não tem jeito. Disse que era o melhor para o Pará, pois a família que lhe acolheu e o fez crescer profissional e políticamente, foi a mesma que ele disse que com sua empresa de comunicação havia manipulado a campanha eleitoral de 2014, e nesse período quente da política paraense, disparou em um debate contra seu adversário: Eu não aceito a audácia dos canalhas.
Com a história contada, volto ao assunto do título do post para informar que hoje, 19/03, a educação pública do estado do Pará pára, mas não cruza os braços.
Servidores públicos de todos os municípios, inclusive os da UEPA vai pras ruas denunciar a situação insustentável em que se encontram.
Nada impedirá que professores, técnicos de educação, gestores e equipe de técnicos e auxiliares que trabalham nas escolas e campus paraenses, estejam amanhã nas ruas, em mais uma manifestação contra as negativas de investir na educação, tal como prometeu novamente em sua campanha de reeleição.
A denúncia de uma ata mentirosa que a SEDUC tentou na malandragem enfiar no SINTEPP, que misteriosamente pega leve como o mesmo, só piorou as coisas.
A presepada teria sido obra de sua equipe na SEDUC, que deu agora de falsificar os documentos da última reunião que teve com o sindicato da categoria, afim de se proteger posteriormente na justiça, para onde geralmente leva as negociações e apela para a ilegalidade das greves. A tática às vezes funciona, pois a justiça paraense, como dizem alguns evangélicos, é uma benção!
Que feio, governador! Logo o senhor que vive falando de ética!
Por sua vez, os servidores da educação universitária, também estarão no ato e marcha de paralização, convocada pelo sindicato e em um manifesto contundente denunciam o estado caótico em que se encontra a educação pública dos universitários da Universidade Estadual do Pará. Uma vergonha!, diria o Boris Casoy.
MANIFESTO DOS COORDENADORES DOS CAMPI DO INTERIOR - UEPA
Belém, 17 de março de 2015.
À sociedade paraense,
A proposta de fazer este Manifesto nasceu da perspectiva de trazer à tona as mazelas estruturais que tanto afligem os campi universitários da Universidade do Estado do Pará (UEPA) no interior. Hoje, já não nos mantemos, apenas sobrevivemos. Sobrevivência vil, pois não conseguimos obter do governo do estado do Pará a atenção que a educação realmente merece.