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sexta-feira, março 05, 2021

Zequinha, Eguchi, Jatene e Márcio Miranda se preparam para 2022

 

Via O Antagônico, sob o título "O Zequinha, O Eguchi, O Jatene, O Márcio Miranda e a Força Tarefa".

Enquanto o governador aglomera num dia e decreta Toque de Recolher no outro, grupos políticos estão atuando, só no sapatinho, à moda mineira, movimentando as primeiras pedras no tabuleiro das eleições do ano que vem. A ideia inicial é lançar três candidatos ao governo do Pará, fazendo frente a possível candidatura de Helder Barbalho à reeleição.  

A estratégia levaria, em tese, a disputa para o segundo turno, explorando ao extremo e em dose dupla, a já desbotada imagem do governador paraense, que, apesar da blindagem dos dois maiores grupos de comunicação do Estado, foi evisceirada a nível nacional, sendo castigada diariamente pelas mídias sociais, sempre associada a corrupção, nepotismo, malversação e desvios de recursos públicos.     

Sem exageros, diante de tantos escândalos que ganharam os noticiários do país, os marqueteiros dos adversários de Helder teriam munição suficiente para abastecer, por baixo, três disputas eleitorais. Respiradores, álcool gel, garrafinhas e algemas não faltarão no tempero.     

E as apostas já começaram.    

O senador Zequinha Marinho, em visitas recentes a municípios do sul do Pará já anunciou sua pré-candidatura ao governo. O projeto foi vendido ao ex-deputado estadual Márcio Miranda, que, de pronto, topou a parada.   

Em outro giro, o delegado Everaldo Eguchi, segue muito entusiasmado, “engrossando o caldo”, fazendo reuniões em todo o Estado, amanhecendo no sul e anoitecendo no oeste do Pará, desenhando, de abraço em abraço, com grande apoio popular, um amplo projeto político.   

Outro personagem desse prospecto eleitoral de 2022, e não menos importante, é o ex-governador Simão Jatene, hoje um ilustre morador de Icoaraci, político de alta plumagem e que já está botando o pé na estrada com vistas a disputa eleitoral do ano que se avizinha. O Tucano já acionou seus advogados para reverter a reprovação de suas contas na Alepa, cuja articulação teve, como é público e notório, as digitais de Helder Barbalho.     

Elucubrações e conjecturas a parte, juntos e misturados, em prosa ou em verso, Eguchi, Zequinha, Jatene e Márcio já estariam organizados e com orquestra afinadíssima, para formarem um forte grupo de oposição à hipotética reeleição de Helder, cuja candidatura depende do rumo que soprarão os ventos do STJ.     

Quanto aos opositores, todos são nomes que tem sua grandeza e não podem ser desprezados na corrida eleitoral. Zequinha Marinho é grande liderança no meio evangélico e tem trânsito livre no sul do Pará, região onde a população não quer ver Helder, nem pintado de ouro.    

Eguchi, com a votação expressiva que teve em Belém, vem consolidando sua liderança política em todo o Estado, com aumento vertiginoso de popularidade.    

Já Márcio Miranda foi deputado estadual por 5 vezes, ocupou a cadeira de presidente da Alepa por três mandatos e, quando candidato a governador, obteve 1 milhão e seiscentos mil votos no segundo turno da disputa.    Simão Jatene, que dispensa apresentações, é uma liderança inquestionável. Foi três vezes governador, com um legado invejável e ao concluir o último mandato deixou mais de R$ 100 milhões em caixa e mais de R$ 1 bilhão decorrente de operações de crédito para investimentos no Estado.  

Dito Isto, fica patente, e evidente, que estamos às portas de uma “briga de foice”, desmistificando o discurso da tropa de choque de Helder, que tenta colar a tese de que a eleição “está no papo”, e que a disputa seria um “voo tranquilo em céu de brigadeiro”. Muito pelo contrário.

domingo, novembro 29, 2020

Priante diz que não conhece e não confia em Edmilson e Eguchi

Priante diz que Belém nunca teve um prefeito com competência e coragem.
 

Por Diógenes Brandão 

Desde que saiu derrotado do 1° turno das eleições, o candidato do MDB e primo do governador Helder Barbalho, deputado federal José Priante se recolheu e não se posicionou nestes quinze dias do 2° turno.

Priante foi vereador, deputado estadual e está na metade de seu sexto mandato de deputado federal e mesmo assim diz que nunca vimos em Belém um prefeito com competência e coragem. Será que ele nunca apoiou nenhum prefeito durante todos esses anos?

Amargurado por ter sido iludido por pesquisas que diziam que ele estaria na disputa com Edmilson Rodrigues pela prefeitura de Belém, a qual ele já disputou e perdeu em outras eleições, Priante saiu pra votar, tirou uma selfie dentro do seu carro de luxo e disparou o seguinte texto em suas redes sociais:

"Decisão difícil! ⁣

Escolher entre quem você não conhece e quem você não confia. 

A votação do turno já começou e eu já exerci o meu direito de voto, juntamente com milhares de belenenses. 

Quero antecipadamente já parabenizar o escolhido e desejar sucesso. Espero que o vencedor tenha coragem e iniciativa para enfrentar os problemas da cidade. 

Dentre eles, destaco os problemas do lixo e do transporte, que fazem da nossa cidade a mais suja dentre as capitais brasileiras, e o pior serviço de transporte coletivo, com ônibus pegando fogo o tempo todo, uma desordem total, além de superposiçoes de linhas e coisas desse tipo. 

Duas ações que para serem resolvidas só dependem de planejamento, competência e coragem. Coisas que nunca vimos em Belém!"



sábado, novembro 28, 2020

Pesquisa IBOPE aponta vitória de Edmilson com 58% e Eguchi 42% dos votos válidos



Por Diógenes Brandão

Se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) seria eleito prefeito de Belém, com 58% das intenções de votos. 

Eguchi teria 42% dos votos. 

O resultado da pesquisa IBOPE acabou de ser divulgado. 

Assista: 


Veja a matéria do portal G1-PA

Pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal e divulgada neste sábado (28) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de Belém:

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.

Evolução

Em relação aos votos válidos do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 52% para 58%
  • Delegado Eguchi foi de 48% para 42%

Votos totais

  • Edmilson Rodrigues: 51%
  • Delegado Eguchi: 37%
  • Branco/nulo: 10%
  • Não sabe/prefere não opinar: 2%


Evolução dos votos totais

Em relação aos votos totais do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 45% para 51%
  • Delegado Eguchi foi de 43% para 37%
  • Branco/nulo foi de 8% para 10%
  • Não sabe/prefere não opinar foi de 4% para 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 602 eleitores da cidade de Belém
  • Quando a pesquisa foi feita: entre os dias 26 e 28 de novembro
  • A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal
  • Número de identificação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará : Nº PA 05866/2020
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

"É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL", diz Samuel Câmara


Por Diógenes Brandão 

Depois de aparecer no horário de propaganda eleitoral do candidato Eguchi, o líder da Igreja Assembleia de Deus, pastor Samuel Câmara, viu circular um vídeo de campanha, onde declara apoio e pede voto para Edmilson Rodrigues, supostamente na campanha eleitoral de 2016

Diante da repercussão negativa, o que fez o pastor Samuel Câmara? 

Gravou outro vídeo dizendo para não acreditarmos em vídeos montados.

Além disso, o pastor Assembleiano afirmou sem titubear: "É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL".

Assista:


Leia também:

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)


Quem venceu o debate entre Edmilson e Eguchi?

Na montagem que circulou logo após o debate na TV Liberal, Eguchi está representado com o lutador que vai pra cima e golpeia Edmilson, que visualmente sente o baque.


Por Diógenes Brandão 

Dizer que alguém ganhou o debate é a coisa mais patética e alienante já produzida pelo marketing político-partidário. 

Pela lógica, no máximo podemos concluir a partir da visão de cada um, que um candidato se sobressaiu melhor ou que teve um desempenho e equilibro emocional superior ao outro.

No primeiro turno, liderando as pesquisas, Edmilson e Priante, como se diz no ambiente partidário, fugiram dos debates. 

O resultado para os dois não poderia ter sido pior: Priante ficou no caminho e Edmilson seguiu com o pior adversário que ele poderia ter: O delegado federal Eguchi.

E por que digo que ele é o pior adversário do Edmilson?

Os tempos são outros. 

Edmilson não é mais novidade pra ninguém com mais de 30 anos e qualquer pessoa que pesquise as 5 eleições em que disputou a prefeitura de Belém, verá que ele tem um teto eleitoral difícil de ser ultrapassado e sua equipe de marketing desenvolveu peças publicitárias com um mote que colaborou com o opositor outsider: Belém de novas ideais.

Ora, o único candidato novo, ou desconhecido das massas, era o delegado Eguchi - que com esse apelo policialesco que vigora no país, produzido pela busca de audiência da grande mídia, com seus programas sensacionalistas, exaltando as forças policias, seja da Polícia Militar ou Federal - soube surfar nas brechas deixadas pelo adversário e colou nele na intenção de votos deste segundo turno, onde dois debates em que Edmilson topou participar, ele foi simplesmente patético. Irreconhecível.

O doutorado que tanto se orgulha ter concluído, políticos como Lula não têm e mesmo assim, o ex-operário que era chamado de analfabeto por uns e de gênio por outros, sempre soube se dar bem, com colocações seguras e frases criativas, em todos os debates que participou.

Não são os títulos e sim os saberes que nos engrandecem.

O adversário, sabendo da perda de fôlego e inteligência emocional daquele que já governou Belém por 8 anos, deitou e rolou.

Agora, faltando poucas horas para a decisão final, Ed e Eguchi estão sendo avaliados pelos eleitores de Belém, que apertarão na urna eletrônica, os dígitos 50 ou 51 e o resultado saberemos poucas horas depois.

Uns comemorarão a vitória e outros amargarão a derrota, mas o mais importante é que Belém continuará cheia de desafios e o próximo prefeito deverá ter mais do que retórica e condecorações: Precisa ser honesto, trabalhador, com visão empreendedora e ao mesmo tempo o olhar para os que votaram e os que não votaram nele, pois o que a população da capital paraense precisa mesmo é de fortes investimentos em obras públicas, que tirem tantas pessoas da lama e crie oportunidades de emprego para a juventude e aqueles que ainda têm idade e necessidade de trabalhar e sustentar suas famílias, já que as contas públicas estão no vermelho e precisamos sair desta situação, com segurança, instabilidade e justiça social.


sexta-feira, novembro 27, 2020

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)

Josué Bengtson e Samuel Câmara anunciam apoio a Eguchi (Patriota), após tentativa de Helder em forçar apoio de evangélicos a Edmilson Rodrigues (PSOL).

 Por Diógenes Brandão 

Um dia após o blog AS FALAS DA PÓLIS noticiar a possibilidade de um crise e por consequência, uma ruptura de setores evangélicos, sobretudo da Igreja Assembleia de Deus, com o governo de Helder Barbalho , dois pastores líderes de suas igrejas evangélicas no Pará, Josué Bengtson e Samuel Câmara, foram para a propaganda eleitoral na rádio e na TV, declarar voto e orientar as ovelhas das suas igrejas, Quadrangular e Assembleia de Deus, a votarem no candidato do Patriota, o delegado federal Eguchi.

Para entender porque  isso aconteceu, leia também:  A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

Exercício futurista sobre quem sairá eleito prefeito de Belém

Seja com Eguchi ou Edmilson, a prefeitura de Belém não tem dinheiro (tem apenas 1% do orçamento municipal para investimentos, o resto já está comprometido com folha de pagamento, custeio e empréstimos) e
por isso, o povo não verá realizadas as promessas feitas pelos dois candidatos, que estão nesta campanha eleitoral, mais tosca que a imagem que ilustra esse artigo despretensioso, já que o blog, por conhecer a classe política paraense, não nutre esperanças e nem confiança em nenhum dos que disputam esse pleito, repleto de fanatismo e Fake News.


Por Diógenes Brandão

Digamos que em um exercício futurista, um eleitor de Belém tente prever a noite do próximo domingo, 29, quando por volta das 19:30h, já devemos ter o resultado das eleições e a consagração do prefeito eleito na capital paraense. Imaginemos então como estarão os candidatos - o vencedor e o derrotado. 

Se o vitorioso for Edmilson, Eguchi e seus aliados terão muito a avaliar. Uma das dúvidas que deverão ser consideradas é se foi bom ter recebido o apoio do prefeito Zenaldo Coutinho, do vereador Mauro Freitas e de tantos outros tucanos, depois do candidato do Patriota fazer uma campanha que tentou se espelhar no purismo dos outsiders e assim negar a chamada "velha política".

Ademais, restarão dúvidas para sanar em relação às declarações polêmicas sobre cobrança de pedágio, a preferência por empresários, em detrimento dos trabalhadores e diversas outras falas que foram amplamente exploradas por seus adversários, como aquela onde ele aparece chamando de vagabundos aqueles que recebem auxílios do governo.

Agora, se Eguchi estiver certo de que já está, e, realmente, for eleito, a esquerda paraense e parte da direita que o apoiou, sobretudo da que está na base de Helder Barbalho, terão muito a se explicar e entender, haja vista que o governador criou problemas até com seus aliados - como no PROS e entre evangélicos - para tentar ajudar Edmilson ampliar o seu leque de apoio. Helder precisará de todos eles para arriscar a reeleição, caso não seja afastado do cargo e quem sabe até preso, antes de 2022.

No intuito de não deixar Thiago Araújo ir para o 2° turno, a família Barbalho ajudou Eguchi com as pesquisas encomendas, que colocavam Priante em segundo lugar. O temor de sua vitória, por parte do eleitor, acabou trapalhando o primo. 

Para piorar, deixou Edmilson, que tem o vice indicado pelo PT, partido da sua base aliada, com grandes possibilidades ter sua terceira derrota consecutiva e assim ganhar o direito de pedir música no fantástico e desistir de retornar à prefeitura. 

Isso obrigaria os velhacos da esquerda começarem a pensar em novos nomes, como os das vereadores eleitas no primeiro turno, tanto no PSOL, quanto no PT.

Além disso, uma derrota do Edmilson fará o PSOL repensar a postura política de se omitir em grandes temas em relação ao governo do Estado, pois para sua sobrevivência, deverá passar a responder porque não critica e enfrenta o governo de Helder Barbalho. 

Tal mudança será fundamental para ocupar o lugar que o PT deixou, ao aceitar alguns cargos e se calar diante tantas atrocidades contra servidores públicos e os negros e pobres que são jogados diariamente no sistema penal, que a OAB-PA chamou de fascista.

Sabendo disso e pensando na contagem regressiva para 2022, onde Edmilson terá que lutar por sua reeleição como deputado, não há outra saída para o PSOL, se não romper o acordo velado que tem com a família barbalho e enfrentar os grandes debates sobre políticas públicas que Helder insiste em deixar nas mãos de evangélicos, policiais e outros segmentos que a esquerda considera conservadores e reacionários. 

Mas com a derrota de Edmilson, um dos primeiros questionamentos que a militância e dirigentes minoritários do PSOL farão entre si é se o erro principal da cúpula partidária foi ter aceitado a imposição do PT, de indicar o vice de Edmilson para poder se coligar e, assim, entrar na negociação com o tempo na rádio e sobretudo na TV, que o PSOL não tinha o suficiente para a propaganda eleitoral e que toda equipe de marketing considera vital para a disputa dos votos das massas.

Setores do PSOL lembrarão que a cúpula do partido não aceitou realizar um processo de consulta democrática e acabou aceitando fechar acordo com os caciques do PT, principalmente com Beto Faro, que já foi até preso, acusado por desvios e grilagem de terras no INCRA, e hoje é deputado federal e presidente do partido no Pará.

Esses psolistas se perguntarão entre quatro paredes, ou talvez haja quem tenha coragem de usar as redes sociais, para debater, se não foi um erro aceitar o vice do PT, na chapa de Edmilson - já que as pesquisas indicavam a forte rejeição ao partido e que por isso, desde que surgiu, o PSOL em Belém sempre se recusou a compor alianças com o PT, do qual boa parte deles já haviam deixado, com fortes críticas às alianças com partidos do centro e até da direita, assim como diversas denúncias de corrupção e até de desvios ideológicos.

Bom, não será fácil pra nenhum dos dois candidatos, mas ambos têm seus salários "razoáveis" e não passarão dificuldades, diferente de muitos que levantaram suas bandeiras nos semáforos e esquina de Belém

No entanto, a partir de janeiro de 2021, um novo recorte político estará se formatando nas entranhas do poder e, mesmo sabendo que não teremos as principais promessas de campanha realizadas logo nos primeiros meses, certamente veremos um novo comportamento na Câmara Municipal de Belém e em alguns sindicatos, que deverão ou apoiar o novo gestor ou pressioná-lo através de postagens nas redes sociais, já que poucas manifestações hoje em dia são vistas nas ruas, desses que já foram bem mais atuantes, do que agora.


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quinta-feira, novembro 26, 2020

A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

Helder teria pedido o apoio do PROS para Edmilson Rodrigues (PSOL) e como não foi atendido, retaliou com a exoneração de mais de 30 pessoas que eram lotadas no governo do Pará, indicadas pelo partido e pelo deputado Olival Marques (DEM), que nem sua mãe e seu irmão foram poupados da guilhotina. O parlamentar confirmou que irá reunir ainda hoje, pela manhã, para decidir o que o seu grupo político e religioso pretende fazer de agora em diante.  


Por Diógenes Brandão

Chegando à metade do seu mandato de governador, Helder Barbalho enfrenta seu pior inferno astral e o clima de tensão, que só aumenta, não é causado por nenhum opositor, já que ele praticamente não os tem. 

Trata-se de um reação em cadeia, provocada por ação e omissão dele próprio, que vai desde a deliberada orquestração de um processo de corrupção intenso, voraz e recorrente, que fez com que o STJ, o MPF e o MPE concluam que ele é o chefe de uma organização criminosa, que se instalou no governo do Pará, até o desgaste daquele que vestiu e gostou da fantasia de "Rei do Norte", achando que tudo pode e ninguém o freia.

AS ELEIÇÕES EM BELÉM

A bomba que Helder acionou desta vez e está prestes a explodir, tem efeitos catastróficos em sua articulação para a pretensa reeleição em 2022, mas os sinais emitidos até agora mostram que ele ignora os efeitos da explosão que sua atitude pode causar em sua base aliada, tanto na ALEPA, quanto na bancada federal paraense e por isso preferiu passar a guilhotina em aliados, por causa das eleições em Belém, onde Helder acaba de assumir, não com palavras, mas com atitudes, de que Edmilson Rodrigues (PSOL) é seu candidato favorito.

O blog recebeu a informação e confirmou no Diário Oficial do Estado e com o deputado federal Olival Marques (DEM) de que seu grupo político foi retaliado pelo governador Helder Barbalho. 

Segundo o blog apurou, a retaliação se deu após Helder ter tentado convencer o PROS de apoiar a candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL) a prefeito de Belém e na condição de presidente do partido, Joyce Marques - esposa de Olival Marques - consultou seu grupo político -o qual tem lideranças política e evangélicas ligados à Assembleia de Deus - e decidiu não acatar o pedido do governador. 

Isso teria sido suficiente para que Helder determinasse a exoneração da lista de indicados por ela e seu marido, o deputado federal Olival Marques.

Na lista, a mãe de Olival Marques, Maria Alice Morais de Souza, seu irmão, Ritter José Marques de Souza e mais cerca de 30 outras pessoas que estavam lotadas no governo do estado, indicadas pelo deputado e que foram exoneradas. A maioria estava lotada na Casa Civil, como assessores especiais.

Veja abaixo os decretos de exoneração da mãe e do irmão do deputado federal Olival Marques:



O blog aguarda a confirmação se o PROS irá declarar apoio ao candidato Eguchi, mas o efeito dessa determinação de Helder será avaliado amanhã de manhã, após uma reunião que definirá o destino do grupo político ligado ao deputado Olival Marques, que envolve o senador Zequinha Marinho, entre outras lideranças políticas e religiosas.

Tudo caminha para a ruptura deste setor político-evangélico ligado à Assembleia de Deus, que não aceita votar em Edmilson e em nenhum outro candidato de partidos de esquerda, dada a diferença abismal de bandeiras e visões de mundo entre estas instituições.  

O PRB, que tem um forte laço com a igreja Universal também tem dificuldade de aceitar uma determinação desta, caso seja feita por Helder Barbalho, para que o deputado federal Vavá e o deputado estadual Fábio Freitas, também inclinem o partido para uma aliança com o PSOL de Edmilson Rodrigues, que tem como vice, Edilson Moura do PT.

Em recente campanha eleitoral no primeiro turno, Vavá gravou vídeos, fez lives e diversas manifestações em suas redes sociais, sobre as diferenças e distância que pretende manter de partidos e do pensamento de esquerda. 

Resta saber se o PRB dos deputados Vavá e Fábio Freitas também será retaliado por Helder Barbalho e se a SEEL será tomada deles.

quarta-feira, novembro 25, 2020

UFPA defende seu patrimônio e só faltou chamar Eguchi de ignorante

 


Por Diógenes Brandão 

A nova polêmica deste segundo turno em Belém é a fala do candidato Everaldo Eguchi (Patritotas), que disse em entrevista ao SBT Pará: "Já existe um grupo de resort internacional intessado", em construir um hotel no prédio onde hoje funciona o Mercedários UFPA, mas que Eguchi acha que ainda é uma Alfândega, tal como concluiu sua proposta de entregar um valioso patrimônio material da cidade, para grupos empresariais estrangeiros.

"Imagina um resort, ou um hotel 5 estrela (sic) na Alfândega", concluiu Eguchi, como se pode ver no vídeo abaixo:


Em nota, o reitor da UFPA, Emmanuel Tourinho rechaçou a proposta e explicou que lá não é um prédio abandonado e muito menos sem uso.

Leia abaixo:

A Universidade Federal do Pará (UFPA) recebeu com perplexidade e indignação as declarações de um candidato à Prefeitura de Belém do Pará, propondo transformar a “Alfândega” em um resort. Segundo o candidato, trata-se de um prédio que “está fechado e está caindo”, que “não serve para nada, só para coisas ruins” e que pode se tornar um “resort ou um hotel cinco estrelas”. Tais afirmações atestam o total desconhecimento sobre a ocupação do prédio e trazem novamente ao debate as tentativas recorrentes de apropriação de um bem público valioso por um grupo privado.

O prédio referido é, na verdade, o atual Mercedários UFPA, onde outrora funcionaram o Convento dos Mercedários e a Alfândega, e que hoje acolhe atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas à preservação, conservação e restauro do patrimônio cultural de Belém e de todo o estado do Pará. A ocupação do prédio pela UFPA, desde 2018, está amparada em lei, foi formalizada por contrato de cessão com a Superintendência do Patrimônio da União e é simplesmente inegociável.

No Mercedários UFPA funcionam o Curso de Graduação em Conservação e Restauro da UFPA – único das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, sob a responsabilidade da Faculdade de Conservação e Restauro (FACORE/UFPA) – e o Curso de Mestrado em Ciências do Patrimônio Cultural (PPGPatri/UFPA) – com pesquisa e formação interdisciplinar voltada à salvaguarda dos nossos bens culturais, de acordo com a realidade local. Ambos os projetos têm a liderança do Laboratório de Conservação, Restauração e Reabilitação (LACORE/UFPA), um dos principais laboratórios de restauro do Brasil, com premiações nacionais e internacionais, e único na Amazônia com esse perfil.

Também compõem o projeto do Mercedários UFPA, em processo de implantação, a Galeria de Arte da UFPA e o acervo da coleção Amazoniana, uma das mais representativas das artes da Amazônia; o Museu de Ciências do Patrimônio; uma livraria da Editora da UFPA com foco nas áreas de preservação de bens culturais; e o programa Escola Livre de Música, sob a responsabilidade da Escola de Música da UFPA.

Investimentos substanciais já foram realizados pela instituição no Mercedários UFPA, por exemplo, na recuperação de sua infraestrutura elétrica, incluindo a aquisição de uma subestação que ampliou em vinte vezes a capacidade de fornecimento de energia com segurança, podendo suportar os laboratórios ali instalados. Projetos vêm sendo elaborados pelo LACORE, com o apoio do IPHAN, para captar recursos para o restauro completo do prédio e da Igreja das Mercês.

Pelo alcance das atividades ali estabelecidas, o Mercedários UFPA é um potente gerador de ações em favor da preservação do nosso patrimônio cultural; um grande esforço da UFPA para contribuir com a recuperação do centro histórico de Belém; uma aposta na ciência e na cultura em favor da identidade e da memória do povo de Belém.

Belém, 24 de novembro de 2020.

Emmanuel Zagury Tourinho

Reitor








terça-feira, novembro 24, 2020

Quanto Edmilson e Eguchi pegaram do Fundo Eleitoral?

Edmilson e Eguchi usaram recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.


Por Diógenes Brandão 

O Congresso Nacional aprovou e a presidente Dilma sanciou a lei que acabou com o patrocínio das empresas aos candidatos e criaram o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o FEFC, com dinheiro público.

O que rolou de sacanagem e desvios, nestas eleições da primeira aplicação do popular Fundo Eleitoral, não está no Gibi. 

Muitas rachadinhas. 

Aqui em Belém, o candidato a vereador Lisboa (MDB) pegou mais de R$50 mil, e teve  261 votos.

Só na capital paraense, o PSOL já recebeu R$ 2.371.336 e desta fortuna, o candidato a  prefeito Edmilson Rodrigues já pegou R$ 1.607.213. 

Isso sem falar dos candidatos a vereadores do PSOL e do PT, que ajudaram, e muito, o candidato se consagrar na liderança do primeiro turno.

Seu rival, o delegado federal Eguchi disse que não pegaria de jeito nenhum, recursos públicos para sua campanha, mas em uma rápida consulta ao portal do TSE, descobrimos que ele mudou de ideia neste segundo turno e já pegou R$15.900,00.





PSB vai com Edmilson Rodrigues no 2° turno

A orientação nacional do PSB foi fundamental na decisão partidária de apoiar Edmilson para fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país.


Por Diógenes Brandão 

No último sábado, 21, informei através do artigo O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém, que o ex-candidato a prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro, o deputado federal Cássio Andrade se manteria neutro, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS acaba de receber a decisão do partido em apoiar o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues neste segundo turno das eleições em Belém. 

Segundo nota enviada pela Executiva Estadual do PSB do Pará e a Executiva Municipal do PSB de Belém, os dirigentes do partido se reuniram na noite desta segunda-feira, 23, juntamente com a bancada de vereadores eleitos e suplentes, para deliberar sobre o posicionamento partidário no segundo turno das eleições municipais em Belém. 

"Tendo em vista orientações da Direção Nacional do PSB, no sentido de fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país, deliberamos pelo apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues. 

O PSB realizará um ato nesta terça-feira, 24/11, às 12h, no auditório do edifício Rogélio Fernandez (Trav. Quintino Bocaiuva, 2301), para informar à imprensa local e ao público em geral sobre as razões que nos levaram a esta decisão", explica a nota assinada pelo Dep. Federal Cássio Andrade, que é o presidente do PSB do Pará e por José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, presidente do PSB de Belém. 

segunda-feira, novembro 23, 2020

O empate entre Edmilson x Eguchi e o apoio de Bolsonaro, Lula e Helder


Por Diógenes Brandão, com informanções do Instituto DOXA Pesquisas

A última pesquisa realizada pelo instituto DOXA, confirmou o que a última pesquisa IBOPE já havia revelado: Edmilson e Eguchi estão empatados e a disputa eleitoral pela prefeitura de Belém está até este momento indefinida.

O blog AS FALAS DA PÓLIS teve acesso ao relatório da pesquisa DOXA, que diferente do IBOPE, disponibilizou os números da preferência do eleitor, a rejeição e o apoio do presidente Bolsonaro, do ex-presidente Lula e do governador Helder Barbalho.

Confira os gráficos: 






FICHA TÉCNICA DA PESQUISA 

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. 

DADOS DA PESQUISA Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em BELÉM-PA. 

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.

Execução: Doxa Pesquisa.

Registro no T.R.E: PA-06084/2020.

Período: 18 a 20 de NOVEMBRO de 2020.

Local: BELÉM - PA.

Amostra: Foram entrevistados 1200 eleitores.

sábado, novembro 21, 2020

O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém

Faltando 8 dias para o segundo turno em Belém, a última pesquisa IBOPE aponta Edmilson Rodrigues com uma leve vantagem sobre Eguchi e com a neutralidade dos demais candidatos que disputaram as eleições no primeiro turno, torna a disputa ainda mais acirrada e polarizada, com um debate que sai das proposta e entra em uma luta entre esquerda e direita. 


Por Diógenes Brandão

O empate técnico entre Edmilson Brito Rodrigues (PSOL) e Everaldo Jorge Martins Eguchi  (Patriota) na disputa pela prefeitura de Belém, acirrou os ânimos dos eleitores, e sobretudo, dos coordenadores das respectivas campanhas eleitorais. 

A informação foi trazida pela pesquisa IBOPE, realizada entre os dias 18 e 20 de novembro com 602 entrevistadas, no início do 2º turno em Belém. 

Segundo a pesquisa, Edmilson Rodrigues tem 45% e o Delegado Federal Eguchi tem 43% da preferência eleitoral. 

O número de indecisos caiu substancialmente, revelando o clima de indefinição que começa com uma polarização, em que ambos os candidatos se valem de Fake News um contra o outro e envolve debates religiosos, ideológicos e até a eleição de outras capitais e países, como SP os EUA, respectivamente.  

O delegado federal Eguchi superou os demais candidatos apontados pelas pesquisas como favoritos para irem ao segundo turno com Edmilson e cacifou-se na disputa, deixando para trás José Priante (MDB) e Thiago Araújo (Cidadania).

O clima de beligerância entre Direita x Esquerda acirrou-se logo após o resultado do primeiro turno nas eleições em Belém, quando de forma até surpreendente para alguns, o delegado federal até então desconhecido pela maioria dos eleitores, superou candidatos bem conhecidos, como Priante, apoiado por Helder Barbalho, de quem também é primo e que fez uma campanha coladíssima ao governador. 

Terminado o 1º turno, tendo chegado em terceiro colocado, com 17,03% dos votos válidos, Priante declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o 2º turno.

Embora Thiago Araújo tenha tentado se descolar do seu principal padrinho político, o prefeito Zenaldo Coutinho, a alta rejeição deste gestor é apontada como uma das causas do desempenho do jovem deputado estadual nas urnas. Assim como Priante, Thiago, que chegou em 4º lugar, com 8,09% dos votos, também não declarou que ficará neutro no 2º turno em Belém, embora seu partido tenha declarado apoio a Edmilson.

Cássio Andrade (PSB), que ficou em quinto lugar também não apoiará nenhum dos dois candidatos a prefeito. 

Vavá Martins (PRB) foi o sexto mais votado e também não irá apoiar nenhum dos candidatos. 

Diante deste quadro de polaridade entre esquerda e direita e da neutralidade de boa parte dos demais candidatos que disputaram o primeiro turno das eleições, a busca pelos votos dos indecisos e dos eleitores que votaram em outros candidatos passa a ser a principal estratégia dos candidatos, mas a competência deles e de seus marqueteiros e equipes de campanha tem mostrado que 

"Dois blocos ideológicos polarizam o segundo turno em Belém: esquerda e extrema direita. Dos 34% de votos em Edmilson, no máximo 5% são votos ideológicos, 29% são votos políticos pelo resgaste de uma cidade maltratada por 16 anos de má gestão governamental por coalizões de centro direita. Dos 23% dos votos em Eguchi, no máximo 5% são votos de extrema direita, 18% são eleitores que votaram contra a ida de Priante ao segundo turno, que querem votar num estranho no ninho na política local. 

Quem quiser obter a maioria  do voto no segundo turno terá de fazer o mapa georeferenciado deste eleitorado não radicalizado que se encontra entre os dois finalistas. É isso que penso", escreveu Edir Veiga, doutor em Ciência Política e professor da UFPA.

quinta-feira, novembro 19, 2020

Ao vivo: Debate entre candidatos - Edmilson e Eguchi

 

Assista ao vivo:


Curiosidades das eleições em Belém


Por Raimundo Castro, com informações do www.72horas.org

O PSOL investiu quase R$2,3 milhões em Belém, sendo R$1.555 mil em Edmílson, de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha- FEFC, popularmente conhecido como fundo eleitoral. O restante foi aplicado na campanha de vereadores (as).

O MDB investiu em Priante R$1,5 milhão e mais R$322 mil, em diversos candidatos (as) a vereador, do referido fundo.

Já o PATRIOTAS, embora com $35,1 milhões do FEFC , usou $22,1 em outras candidaturas pelo Brasil e nada em Belém, em Eguchi e vereadores (as).

Está circulando nas Redes Sociais um suposto pedido de doações do candidato Eguchi. 

Fake News?? 

Eleitores se perguntam por que a direção nacional do PATRIOTAS não destinou recursos do FEFC para o candidato Eguchi e seus apoiadores.

Em outras cidades do Pará, o PATRIOTAS aplicou $193.000 do FEFC.

Edmilson e Eguchi fogem novamente de debate



Por Carlos Mendes, jornalista e editor do portal Ver-o-Fato

Os candidatos Edmilson e Eguchi não se manifestam sobre convite a eles feito para participarem do nosso debate de domingo, 22, às 19h. 

É um silêncio sepulcral, ensurdecedor, uma bomba de fragmentações e omissão. 

Por que será, hein? 

Me ajudem a desvendar tal mistério. 

Meu raciocínio é simples e lógico: se o debate é a essência da democracia, que diabo de democracia é essa onde um candidato de esquerda e outro de direita fogem do debate de ideias e propostas, deixando seus eleitores no fogo cruzado de ataques pessoais, destilando perdigotos ideológicos em todas as direções. 

Quem puder - ou souber - por favor responda. 

Hoje tem debate na RBA e no sábado, outro, na TV Record, um dia antes do nosso. 

Ed e Eguchi vão comparecer, ou a pinima é só com as redes sociais? 

Respostas, respostas...

terça-feira, novembro 17, 2020

Precisamos falar sobre o Eguchi


Por Ana Célia Pinheiro*

Meu querido irmãozinho de Belém, vamos ver se a gente se entende.

Esse negócio de não falar no Eguchi, não citar o nome dele, poderia até funcionar no primeiro turno, quando ele era um mero desconhecido.

Mas agora, se duvidar, até em Curralinho já se sabe que ele é candidato a prefeito de Belém.

Além disso, ele terá tempo gratuito de rádio e tv, participará de debates e os bolsominions estão pra lá de ativos nas redes sociais, com as suas fakes news, robôs, grupos de Whatsapp etc.

Então, a questão não é “SE” o Eguchi ficará conhecido. Mas “COMO” ele ficará conhecido; qual a imagem que terá. 

Sei que todos pensávamos que este segundo turno seria entre o Edmilson e um candidato civilizado.

Mas o fato é que temos como adversário um bolsominion, no comando de um exército de bárbaros bolsominions (perdoe o pleonasmo).

E se essas pessoas conseguirem tomar a cidade, é bem provável que tenhamos uma tragédia como nunca vimos em Belém.

Afinal, estamos no meio de uma pandemia, cuja periculosidade os bolsominions simplesmente negam.

E se mesmo com um prefeito como o Zenaldo, que nunca negou os perigos dessa doença, já tivemos tantas mortes, imagine quantas mortes ocorrerão com um prefeito bolsominion.

É angustiante, eu sei. 

Mas temos de ser racionais, controlar as emoções. 

Não adianta negar para nós mesmos que é o Eguchi que está no segundo turno.

Porque se ficarmos negando os fatos, além de acabarmos como os bolsominions que acreditam até em terra plana, perderemos esta eleição.

Não podemos permitir que se consolide na população essa imagem de “bom moço”, e essa farsa de que a chegada dele ao segundo turno é uma espécie de “providência divina”.

Temos de mostrar à população as transações, as articulações, os interesses, os apoios, que trouxeram esse cidadão pro segundo turno.

E temos de mostrar que ele é um novo Duciomar: um produto de marketing, um sujeito vazio, que não tem nenhum preparo para ocupar o cargo que pretende, e que não é um “santo”, como os bolsominions espalham.

Não me espantaria, aliás, se o Eguchi fosse um produto da Griffo, a “mãe” do Duciomar, porque o modus operandi é o mesmo: pega-se um sujeito desconhecido, ou pouco conhecido; despreparado, e portanto facilmente manipulável, e “vende-se” à população como um sujeito “bacana”, “do povo”, o “salvador” de todos os males.

Não se iluda: o Eguchi não é um candidato apenas para atingir as classes alta e média de Belém.

O seu discurso simples, de uma tecla só, é para penetrar rapidamente nas camadas populares, nas quais está a força do Edmilson.

Essa repetição de “corrupção, corrupção, corrupção” não é por acaso: é para fixar essa ideia no imaginário popular, ao mesmo tempo em que se cola no Eguchi essa imagem de “heroi”, de “bonzinho”, e por contraposição, a imagem de “mau”, de “bandido”, no Edmilson. 

Mais ou menos como aconteceu com o Duciomar e com o Bolsonaro, guardadas as circunstâncias.

É pura manipulação mental, que o marketing político conhece muito bem.

Mas não podemos combater tudo isso, se não falarmos desse sujeito.

Aliás, isso é tudo o que os bolsominions desejam. 

Porque aí eles vão dizer: “olha, tá vendo como ele é bacana? Não tem nada de ruim contra ele. Até a oposição silencia!”. E tome-lhe no imaginário a máxima do “quem cala, consente”.

Então, pare com essa história de “não citem o nome dele, porque ele vai aparecer e se tornar conhecido”.

Mano, ele vai se tornar cada vez mais conhecido (o que, na verdade, acho até bom, porque acaba com esse negócio de “baixa rejeição”). 

Aliás, a tendência é que ele cresça, porque aparecerão apoios, dinheiro e cada vez mais fakes news contra o Edmilson.

É natural que seja assim em qualquer campanha, e mais ainda em uma eleição tão polarizada.

Mas o que não podemos permitir é que os bolsominions joguem sozinhos (e não apenas nas redes sociais, mas principalmente nos bairros populares).

Temos, sim, de fazer uma campanha propositiva.

E temos de mostrar, principalmente aos mais jovens, tudo o que o Edmilson fez de bom. 

Mas também temos de desmentir as fakes news que os bolsominions espalham contra ele. 

E não só: temos de mostrar à população que o Eguchi não tem condições de administrar Belém; que ele é um novo Duciomar; e que ele representa até um perigo, para a saúde e a vida de todos nós.

FUUUUIIII!!!!

Abaixo, um link que deixa patente a seletividade das “algemas” do delegado: a reportagem do blog do Fausto Macedo, do Estadão, sobre os mais de 2 mil atos criminosos de que é acusado Flávio Bolsonaro, filho do presidente Bolsonaro, um dos padrinhos de Eguchi. 

Leia e compartilhe a reportagem deste link: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/organizacao-criminosa-peculato-por-1-803-vezes-e-263-atos-de-lavagem-veja-todas-as-imputacoes-a-flavio-bolsonaro-queiroz-e-mais-15-pelas-rachadinhas-na-alerj/


*Ana Célia Pinheiro é jornalista, atualmente escreve para o Diário do Pará e mantém o blog e já atuou em diversas campanhas da Griffo, a agência que cita no texto acima. 

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...