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quarta-feira, novembro 11, 2020

Assista ao vivo, o 1º debate entre os candidatos à prefeitura de Belém


Por Diógenes Brandão

O primeiro debate entre os candidatos ao cargo de prefeito de Belém acontece hoje, com início às 21 horas, pelos canais do sistema de comunicação Roma News. Além dele, o sistema de comunicação Marajoara realizará outro debate, amanhã, também com início às 21 horas. 

Os debates são oportunidades do eleitor conhecer melhor as propostas do candidatos que pleiteiam e disputam a cadeira de prefeito no Palácio Antônio Lemos, sede administrativa da Prefeitura de Belém.

Dois candidatos não confirmaram a participação em ambos os debates: Edmilson Rodrigues (PSOL) e José Priante (MDB). O candidato Guilherme Lessa (PTC) reclamou através das redes sociais, o fato de não ter sido convidado para participar do debate.

Assista abaixo:

terça-feira, outubro 23, 2018

Assista o debate do SBT Pará ao vivo

Por Diógenes Brandão

O blog AS FALAS DA PÓLIS retransmite ao vivo o debate entre os candidatos ao governo do Pará no SBT.   

Envie suas perguntas e comentários para os candidatos usando a hashtag #DebateSBTPara








quinta-feira, agosto 23, 2018

O bate-boca das torcidas desorganizadas e a busca pelo voto nas redes sociais



Por Diógenes Brandão

Analistas e especialistas em comunicação e marketing político avaliam de formas distintas o comportamento dos internautas em períodos eleitorais. Centros de estudos de universidades se debruçam sobre o tema e criam mecanismo de mensuração do impacto das mensagens distribuídas pelas infovias, gerando números e gráficos que possam tentar explicar o que se passa, em cada etapa do processo eleitoral, mas nem sempre todo esse conhecimento ganha alguma notoriedade ou interesse, até mesmo dos principais interessados na disputa eleitoral.

Desde 2013, quando o movimento de rua, mobilizado pelas redes sociais e que nasceu da reivindicação contra o reajuste da tarifa do transporte urbano em São Paulo, vimos eclodir uma imensa massa de anônimos que tomaram conta do processo político e tornaram-se protagonistas de uma onda de protestos que acabou derrubando o governo Dilma e que agora rareou com o governo Temer e o processo eleitoral, praticamente o tornou quase que esquecido.

No entanto, as sequelas vivas deste processo mobilizatório, que contou com a ajuda dos principais meios de comunicação do Brasil, ainda estão com seus efeitos visíveis e ativos, no entanto, nada mais é feito nas ruas. Agora é tudo nas redes sociais.

Com o início do processo eleitoral deste ano e faltando exatos 45 dias para o 1º turno, as torcidas desorganizadas invadem as redes sociais com toneladas de lixo digital, seja através de panfletos digitais, com fotos e números dos seus candidatos, quanto com um debate raso, improdutivo e meramente artificial. 

Não há debate. Apenas defesa de nomes e não de projetos. Também não existe coerência entre os interlocutores, que só concordam entre si, quando estão em bolhas, mas colocados em grupos multifacetados, agem com impulsividade, reprovando os candidatos alheios, criticando resultados de pesquisas que não lhe agradam e assim tornando o ambiente digital nas redes sociais, um lugar insalubre e poluído com o que há de pior das torcidas que não pensam em outra coisa, se não em torcer para seu time e tentar desqualificar a torcida e os times que também fazem parte do jogo eleitoral.

Será assim, enquanto não houver uma sociedade politizada e com pessoas capazes de arguir suas ideias e propostas, com talento e educação, respeito e humildade. 

Até lá, iremos conviver com uma verdadeira gritaria de néscios, sempre em busca de garantir apenas o seu direito de manifestar a tão sonhada e reivindicada liberdade de expressão.

terça-feira, julho 25, 2017

Roda Viva histórico: Reinaldo Azevedo desmascara Moro e os promotores da Lava Jato



Por Diógenes Brandão

O blog lamenta por só agora ter visto e trazido à ribalta o programa "Roda Viva", que avalio ter entrado para a história, pelo fato do jornalista Reinaldo Azevedo ter feito comentários contundentes sobre a condenação em primeira instância, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Autor dos livros "O país dos Petralhas I", "O país dos Petralhas II" e do termo "Esquerdopata", o ex-jornalista da VEJA, detonou as avaliações de Thaméa Danelon, procuradora da República e coordenadora do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em São Paulo, que também participou do programa como debatedora e elogiou o juiz Sérgio Moro e a operação Lava Jato, mas levou uma verdadeira "surra" de Reinaldo Azevedo.

Logo em sua primeira fala, Reinaldo Azevedo chega a dizer que o juiz Sérgio Moro cometeu diversas piruetas e conclui uma avaliação sobre a turma acusatória da Lava Jato: "Quando eu vejo um Procurador da República pedindo cadeia para este político, ou aquele. Ou contestando ao vivo e em cores uma decisão que está sendo tomada no Supremo, eu vejo um homem de Estado se exacerbando e tomando uma posição que não lhe cabe(...) Infelizmente, o Ministério Público hoje transgride a lei de maneira clara, objetiva, indisfarçável". 

Os tucanos devem ter ficado pasmos ao ouvirem Reinaldo Azevedo preconizar: "O PSDB talvez seja extinto agora no processo do Petrolão". 

Outra coisa que chama atenção no vídeo é o chilique do jornalista José Nêumanne - editorialista do jornal O Estado de S. Paulo e comentarista da TV Gazeta e da Rádio Eldorado - reclamando por ter, segundo ele, ter sido chamado de ignorante por Reinaldo Azevedo.

Além do caso de Lula, o programa também abordou a crise política em decorrência da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer.

Assista abaixo os trechos citados acima e logo em seguida, a versão completa do programa:


Aqui, você assiste a versão completa do programa Roda Viva:


sexta-feira, dezembro 02, 2016

O dia em que Sérgio Moro se deu mal

"Gilmar querendo comer Moro, Requião pronto para amparar Moro e Moro se justificando, com cara de bebê chorão, hoje no Senado: Francisco Costa.

Por Diógenes Brandão

Com mais de 1250 compartilhamentos no facebook e uma incontável distribuição expontânea no WhatsApp e Telegram, o texto abaixo do carioca Francisco Costa revela como um cidadão comum hoje em dia pode ganhar notoriedade com uma simples publicação de um conteúdo nas redes sociais.

Com um texto incisivo e termos afiados, o professor, artista e ativista digital confessa que sentiu-se de alma lavada com o debate que assistiu nesta quinta-feira (01), pela TV Senado, quando esta transmitiu a sessão que deu continuidade ao debate sobre o pacote anti-corrupção, que os membros do MPF já disseram que o governo Dilma avançou propostas contra a corrupção muito melhores que as que foram aprovadas esta semana e que Temer quer implantar uma ditadura da corrupção.

O debate do dia foi sobre o abuso de autoridade, o qual prevê endurecimento às punições aplicadas a juízes, promotores e delegados que vierem a cometer algum tipo de excesso. Setores ligados a juízes e a integrantes do Ministério Público veem na medida uma forma de coibir investigações como a Lava Jato e lá também estiveram para pressionar contra a sua aprovação.

No debate, Sérgio Moro foi abandonado até mesmo por senadores da ala conservadora que limitaram-se a defender o adiamento das medidas, enquanto os demais, junto com Gilmar Mendes, ministro do STF, não economizaram argumentos contra aquilo que consideram privilégios que nenhum outro servidor público possui.

Cabe registrar a contundência do senador Lindemberg Farias (PT-RJ) que peitou Moro com críticas ao seu comportamento ditatorial e argumentos irrefutáveis sobre o Estado de direito que este infringe contra quem bem entende, principalmente contra o ex-presidente Lula.

Vamos ao texto que 'bombou' nas redes.

Por Francisco Costa*, no Facebook

DE ALMA LAVADA

Terminou agorinha mesmo um interessante debate, no Senado, sobre a Lei Anticorrupção e de Abuso de Autoridade.

Na mesa, o Juiz Federal Silvio Rocha; Gilmar Mendes, Ministro do STF e Presidente do TSE; Renan Calheiros, presidente do Senado; Roberto Requião, Senador, relator do PL sobre o assunto e o Juiz Federal Sérgio Fernando Moro, do Paraná.

Silvio Rocha, progressista, muito preocupado com o abuso de autoridade nos bairros pobres.

Se eu não conhecesse o histórico de Gilmar Mendes, a sua biografia e os seus feitos golpistas, diria que é de esquerda, tal as posições externadas, muito pelas diferenças que tem com Moro.

Renan Calheiros, embora conservador, corrupto e oportunista, nesta questão em pauta, tem posição progressista, até por advocacia própria.

Roberto Requião, sem comentários, um corajoso e independente Senador.

E Moro... Coitado.

Espertamente, pela ordem, Renan deu a palavra, primeiro, ao Silvio, depois ao Gilmar, que sentaram o cacete em Moro, vermelho como camarão na sauna.

Passada a palavra ao Führer de Curitiba, o sujeito não tinha o que dizer, com todo o seu arrazoado desmontado pelos dois que o antecederam.

Seguiu-se Requião, que sentou a porrada no autoritarismo, no abuso de autoridade, chegando a dizer que era fascismo.

Abriu-se para os debates, para as perguntas, e pensando que Moro iria passear, como faz em Curitiba, o primeiro que estava inscrito era o seu amigo pessoal Álvaro Dias, sem condições de defendê-lo, limitando-se a pedir mo adiamento da votação do PL.
Caiado tentou balbuciar qualquer coisa antipetista, mas só conseguiu também pedir o adiamento da votação do PL.

O momento alto ficou por conta de Lindbergh Farias, que cobrou, um a um, os abusos de autoridade cometidos contra Lula, com dados: circunstâncias, horários, depoimentos de juristas (citou até Rui Barbosa), despachos pesados de instâncias superiores contra Moro, em outros processos, inclusive de Gilmar, o chamando de irresponsável e dono da justiça, culminando com a afirmação “o senhor cita muito os Estados Unidos. 

O senhor consegue imaginar um juiz de primeira instância, lá do Texas (fez cara de pouco caso, sacaneando Curitiba, no sentido de poder político) gravando uma conversa telefônica entre Bill Clinton e Obama? 

O senhor gravou conversas da dona Marisa com os filhos, com a nora, conversas íntimas, de família, e jogou na mídia. Isto não é abuso de autoridade, covardia? O senhor gravou telefonemas entre advogados e clientes, o que é inadmissível em qualquer país do mundo. O Presidente Lula vive da sua imagem internacional, que o senhor conspurcou e não provou nada. Como compensar isso, como indenizar isso?”... 

Com Moro cabisbaixo, mais vermelho que a camisa do Internacional (houve um momento em que pensei que ele fosse chorar).

Para lacrar, Renan devolveu a palavra a Gilmar, que contou um encontro seu com um amigo, um dos maiores juristas do mundo, português, que se mostrou surpreendido com a legislação brasileira, que permite o vazamento de telefonemas grampeados e depoimentos que ocorrem em segredo de justiça, com Gilmar respondendo a ele: “a legislação não permite isso. Isso é coisa de um juiz brasileiro.”

Devolvida a palavra a Moro, mais constrangido que virgem na noite de núpcias, peladinha, ele alegou que “tudo isso é uma questão de interpretação da lei, não se pode punir um juiz por questão de interpretação da lei”. 

Seguiu-se o Senador Humberto Costa: “se está escrito que a prisão preventiva é de dez dias, o juiz pode até transformar esses dez dias em horas, mas somando-se todas as horas o resultado será dez dias, não é uma questão de interpretação mas de cumprimento puro e simples. Se a lei diz que a condução coercitiva só pode se dar quando um intimado não comparece diante do juiz, sem um motivo relevante, é a mesma coisa, questão de cumprimento, não de interpretação. Isso é abuso de autoridade”, e Moro com carinha de fundo de bacia, mais vermelho que absorvente usado.

Terminado o debate, Moro ficou isolado, de pé, sem saber o que fazer, desnorteado, até que Requião coraçãozão foi até ele, apertou-lhe a mão e o levou para fora do recinto.

Em quase meio século de magistério nunca dei um esporro tão bonito num aluno safado.
Estou com a alma lavada.

*Francisco Costa é professor, poeta, pintor e ativista digital no Rio de Janeiro.

segunda-feira, março 05, 2012

Debate e vídeo em apoio à liberdade de expressão de Flávio Pinto

 
O jornalista Lúico Flávio Pinto, que vem sofrendo pressões, ameaças e processos judiciais por conta do seu ofício de informar, defender o direito à informação do cidadão e denunciar as investidas dos poderosos contra o patrimônio da Amazônia, recebe nesta terça-feira, 06, mais uma manifestação de apoio.

Representantes de diversas entidades e personalidades comprometidas com a luta pela democracia e liberdade de expressão estarão presente ao evento que conta com debate e exibição de um vídeo, a partir das 18h, no auditório do Ministério Público Federal, em Belém. 
A iniciativa é da “Liberdade para Lúcio Flávio Pinto"deflagrada pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará e visa realizar atos contra a perseguição política que o jornalista vem sofrendo nos últimos 20 anos. De 1992 pra cá já somam 33 processos judiciais cíveis e penais contra Lúcio Flávio Pinto, que tem se dedicado a sua função de investigar, checar informações e denunciar ações ilegais, corrupção, crimes contra o interesse e o patrimônio público, além de irregularidades no exercício da função pública. 
 Em 1999, o Jornal Pessoal denunciou Cecílio Rego de Almeida, dono da construtora C.R. Almeida. O empresário grilou uma área de 4,7 milhões de hectares de terras públicas, no Pará. O conhecido “pirata fundiário” processou o jornalista por suposta “ofensa moral”.  O Tribunal de Justiça do Pará aceitou a queixa e condenou Lúcio à indenização de R$ 8 mil; ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, mas no último dia 7 de fevereiro o STJ negou seguimento ao recurso, arquivando-o, sob alegação de “erros formais”.

Contribuições encerradas - Iniciada em fevereiro, a campanha buscou contribuições para ajudar o jornalista, atarvés de um conta bancária para receber doações e obteve grande êxito. No dia 02 de março, Lúcio Flávio escreveu no blog criado pela manifestação agradecendo a todos que abraçaram sua causa.

"A campanha de arrecadação de fundos, aberta para cumprir a ordem da justiça do Pará, de pagar ao grileiro indenização pela audácia de chamá-lo de 'pirata fundiário', já ultrapassou os 22 mil reais estimados como maior valor atualizado (...). Obrigado a todos vocês. Esta etapa foi realizada (...). Um generoso e emocionante exemplo de solidariedade e consciência, que tão profundamente toca meu coração e rejuvenesce minha consciência".   Leia o texto de agradecimento, na íntegra, aqui.
Debate + Vídeo - A campanha de solidariedade contiua e nsta terça-feira, farão parte da mesa de debate, a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Sheila Faro; o presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marco Apolo; o procurador da República, Felício Pontes; o professor e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA, Jeronimo Treccani; a pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Vieira; e a jornalista e professora do curso de Comunicação Social da UFPA, Rosaly Britto.
Dentro da programação, será exibido um vídeo que mostra a participação de Lúcio Flávio Pinto em diversos programas e documentários sobre a sua atividade profissional. O ato de solidariedade a Lúcio Flávio Pinto faz parte da campanha “Liberdade para Lúcio Flávio Pinto", que já conta com o blog somostodoslucioflaviopinto.wordpress.com e um grupo do Facebook (Pessoal do Lúcio Flavio Pinto), que além de denunciar as perseguições ao jornalista, visa também contribuir para arrecadar recursos para pagamento da sentença movida por Cecílio Rego de Almeida e seus herdeiros, que está inicialmente orçada em R$ 30 mil, considerando a atualização do valor fixado como indenização.
Livros + premiações - Lúcio Flávio Pinto é autor de diversos livros que retratam os grandes projetos, problemas e a exploração desenfreada na região como “Amazônia: o anteato da destruição” (Belém: Grafisa. 1977), “Amazônia: no rastro do saque” (São Paulo: Hucitec. 1980), “Carajás: o ataque ao coração da Amazônia” (Rio de Janeiro: Marco Zero. 1982), “Jari: toda a verdade sobre o projeto de Ludwig - as relacões entre estado e multinacional na Amazônia” (São Paulo: Marco Zero. 1986) e “Amazônia: a fronteira do caos” (Belém: Falangola. 1991) entre outros que, durante o evento estarão sendo vendidos, assimo como exemplares do Jornal Pessoal.
Como jornalista, já foi correspondente na região do jornal O Estado de São Paulo e repórter dos jornais O Liberal e A Província do Pará. Desde 1987 vem publicando, de forma independente, o Jornal Pessoal. Em sua trajetória vem recebendo inúmeros prêmios de reconhecimento pelo seu trabalho.
Já foram quatro prêmios Esso, dois prêmio da Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas, que em 1988 considerou o Jornal Pessoal a melhor publicação do Norte e Nordeste do país. Em 1997, ganhou o prêmio Colombe d'Oro per la Pace, dado anualmente pela organização não governamental italiana Archivio Disarmo a personalidades e órgãos de imprensa que tenham uma contribuição significativa na promoção da paz. Ele venceu na categoria "jornal". Em 2005, foi premiado com o Internacional Press Freedom Award, da organização nova-iorquina Committe to Protect Journalists (CPJ), dado a jornalistas que tenham se destacado na defesa da liberdade de imprensa.
Serviço
O auditório do MPF em Belém fica na Rua Domingos, 690, Marreiros entre Generalíssimo e 14 de Março.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Prévias do PT: O resultado que mobiliza; desejos, verdades e vontades de poder


  
Por Dário Azevedo*
 
De hoje até o próximo domingo, a incansável militância petista não pode parar. Na verdade o partido está se movimentando; Encontro Estadual em Santarém, setoriais se organizando, ações políticas voltadas para o convencimentos dos indecisos e finalmente a chegada até o dia 05.02.2012.

Acredito que após às 20:00h, a festa vermelha deverá (sugerimos) ir às praças numa volta histórica na cidade de Belém com buzinaços, bandeiras vermelhas tremulando. Uma carreata da alegria, numa sinalização evidente da força do Partido dos Trabalhadores, que soube com maturidades aprofundar o debate sem omitir as diferenças. A chegada de Alfredo Costa e de Cláudio Puty nesta reta final, tem sim a marcação da multiplicidade de ideias e projetos que se movem dentro do PT, para quem estar de fora pode parecer estranho demais, excentricidades com sabor de riscos. Mais para nós petistas não.
 
 
A partir de domingo certamente as diferenças continuarão mais a unidade partidárias não se compôs pela estética transparente moldada num telhado de vidro, por isto, podem ter certeza os adversários e inimigos, que o rito de passagem da árdua e criativa decisão do PT, garante sua unidade, fortalece sua singularidade e revela sua identidade para a disputa da PMB.

Portanto, nada para desconsiderar qualquer análise feita pelos companheiros do partido durante estes dias, talvez nenhuma esteja errada, apenas fixam seus regimes de verdade na disputa provando que a cordialidade ou agressividades explicitas de alguns, não absorvem falsos jogos de simpatias, embora possam inventar realidades às vezes não tanto reais ou visionárias demais; sem medo de ser feliz foi assim que aprendemos com vontades de poder a nos manifestar.
 
O que devem estar pensando os futuros adversários? As apostas devem ser enormes e tantas, porém não maior que a perplexidades ao terem que admitir, esses petistas são FODA. Vários debates nas distritais, incansáveis e inúmeras reuniões, explosão de textos de toda magnitude, "invasão" de idéias e criatividades no Facebook, Blogs, etc. Por ora devem questionar:
Não estavam abatidos com a derrota do governo do Estado, com a saída de valorosos militantes da fileiras do partido, com os escândalos divulgados pela imprensa, com a perda de uma cadeira no senado, com as críticas nem sempre justas.

E então porque de repente movimentam a cidade e todos querem saber o resultado para estampar nas primeiras páginas do jornal da segunda feira.

Ao desavisados, devemos informar com a paciência e tolerância propositiva de um autêntico partido educador, que o ostracismo político não é o lugar do PT. 
 
 Como combativos militantes que sai todos os dias a semear a esperança de um mundo possível, devemos ensinar de forma compartilhada o que aprendemos principalmente que na política não ha espaços vazios.

Por fim com a coragem e combatividade das companheiras cujo coração valente aguça a sensibilidade e constroem todos os dias a primavera porque "sonhos não envelhecem". Daí serem imprescindíveis

Para todos nós petistas o tempo ruim se reinventa pela beligerância. Então nada de surpresa, porque a "história de fato é um carro alegre (...)" e as conquistas uma dança. (Com respeito: que venham os adversários). Portanto dancemos a dança da alegria e de nosso retorno em breve à PMB.
 
MENSAGEM DO M-PT para todas e todos militantes e de modo especial àqueles que acreditam, lutam e apostam na vitória do companheiro ALFREDO COSTA neste domingo. VIVA O PARTIDOS DOS TRABALHADORES!
 
*Dário Azevedo é Sociólog, militante do PT e servidor Público Federal.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Só 5 dos 20 congressistas do Pará apoiam a divisão

Na Folha de São Paulo.



Só 5 dos 20 parlamentares que hoje representam o Pará no Congresso Nacional defendem abertamente a separação do Estado em três, informa reportagem de Silvio Navarro e Rodrigo Viseu, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).


Duda Mendonça financia vaquejada no Pará
Divisão do Pará é rejeitada por mais de 60%, diz Datafolha
Plebiscito no Pará causará mágoas na população, diz governador
Famosos reforçam campanhas sobre divisão; veja

A Folha ouviu na semana passada os 17 deputados federais e os três senadores paraenses. No total, nove deles disseram ser contra a criação dos novos Estados, ante cinco que afirmaram ser favoráveis. Outros seis optaram por declarar neutralidade.

Os deputados que defendem a criação de Tapajós e Carajás são: Asdrúbal Bentes (PMDB), Giovanni Queiroz (PDT), Lira Maia (DEM), Wandenkolk Gonçalves (PSDB) e Zequinha Marinho (PSC).

Dos cinco, Maia e Queiroz são coordenadores das frentes pela criação do Tapajós e do Carajás, respectivamente.

sexta-feira, dezembro 02, 2011

Juiz nega liminar para Jatene se defender

Chupa Jatene!


O juiz Marco Antônio Castelo Branco, que atua como Auxiliar da Propaganda do plebistico, negou há pouco liminar em pedido de direito de resposta ajuizado pelo governador Simão Jatene, para se defender de ataques que vem sofrendo, nos últimos dias, nos programas das frentes que defendem o "Sim" à criação dos Estado do Tapajós e de Carajás.

Os ataque e as críticas frontais ao governador e, por extensão, a seu partido, o PSDB, começaram e ganharam maior intensidade a partir de artigo que Jatene escreveu, expondo seu posicionamento contrário à divisão do Estado.
 
"Não posso deixar de registrar a minha preocupação diante dos rumos da campanha, particularmente na televisão, onde salta aos olhos que o 'vale-tudo' está em marcha. Falo, exemplificando, do esforço de tentarem destruir a autoestima do paraense e mostrar, como alternativa, que a simples divisão, automaticamente, trará ganhos financeiros aos três estados", diz o governador, num dos trechos do artigo.
 
Até então, Jatene adotara uma posição, como ele mesmo definiu, de magistrado, de árbitro, sem posicionar-se mais explicitamente em favor do "Sim" ou do "Não", sob a justificativa de que precisava manter postura que não o impedisse de administrar os ressentimentos que certamente vão se disseminar depois do plebiscito, seja qual for seu resultado.

O Plebiscito e a desastrada intervenção do governador Simão Jatene

Na Perereca da Vizinha

Tá na roça!


Se eu fosse Jatene, demitiria o assessor que teve a desastrada idéia de sugerir que o governador interferisse nessa batalha da divisão do Pará.
 

Além disso, também realizaria uma sessão básica de autoflagelação. Afinal, um político escolado, passado na casca do alho como Jatene não tem direito a esse tipo de escorregão.

Ao declarar seu apoio aos antisseparatistas e, mais do que isso, entrar de cabeça na campanha do “não”, Jatene se expôs de maneira absolutamente desnecessária e virou espécie de Judas em Sábado de Aleluia.

Ora, se os antisseparatistas estão, de fato, tão à frente dos separatistas, como dizem as pesquisas do Datafolha, por que, cargas d’água, Jatene tinha de meter o bedelho nisso?

Acaso imaginou que, por ter uma pá de deputados da base aliada nas fileiras separatistas, escaparia incólume ao ônus dessa decisão?

Acaso imaginou que os benefícios políticos na Região Metropolitana e Nordeste do Pará seriam maiores do que os custos no Baixo Amazonas e no Sul e Sudeste do Pará?

A exposição de Jatene nessa batalha terrivelmente passional traz uma série de problemas aos tucanos e, quem sabe, até à própria governabilidade.

Pra começo de conversa, se o “não” vencer, com que cara, com que perobal, Jatene pousará nos municípios do Baixo Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará e se dirigirá aos cidadãos dessas regiões?

O que está em jogo é um sonho, uma esperança de décadas dessas populações.

E ao perfilar ao lado dos antisseparatistas, Jatene passa a ser visto como um dos comandantes, se não o comandante, dos exércitos que frustraram tais sonhos, tais esperanças.

Isso deve ter aberto uma ferida profunda no coração dessas pessoas, até porque, até o domingo retrasado, Jatene adotava a postura (que era de fato a correta) de permanecer em cima do muro.

sábado, novembro 19, 2011

O perigoso baixo nível do plebiscito da divisão do Pará

Campanhas do plebíscito sobre a divisão do Pará se acirram

Por Henrique Branco*

Venho afirmando que sou contra a divisão do Pará e favorável ao plebiscito que está ocorrendo. Minha posição favorável ao processo de consulta popular é pelo efeito dialético proporcionado pelo debate. Pela primeira vez na história republicana do Pará, teremos a oportunidade de conhecer a fundo, debater os desafios, propor saídas as dificuldades do Estado e buscar mecanismos institucionais de desenvolvimento regional.

O plebiscito independente do lado mostra pontos chaves na discussão da divisão. Primeiro ponto em comum entre as duas propostas é a centralidade da gestão do Estado. Sabe-se que se faz necessário uma reforma ou que chamo de novo arranjo institucional que promova o desenvolvimento através de ações (políticas públicas) de forma mais igualitária, menos concentrada.

Outro ponto em comum é que precisa ser debatido entre os lados é a desoneração da nossa pauta de exportação. A Lei Kandir já nos tirou mais de 20 bilhões de reais, recurso que faria grande diferença se bem investido no Pará. Na mesma linha de raciocínio se faz necessário debater a questão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a produção de energia elétrica, que também nos tira grande volume de recursos. Outro ponto seria debater um novo modelo de desenvolvimento para o estado, para a Amazônia.

Infelizmente o plebiscito não está servindo para o seu objetivo maior: debater o Pará. As incursões do horário eleitoral diário para as frentes do plebiscito estão servindo para aumentar o tom das provocações, das insinuações, das provocações. O SIM, por exemplo, de forma infeliz, vincularam imagens dos habitantes do Pará levando tapas na cara, em referência as mazelas existentes no estado. Serviram muito mais para incitar a violência e revolta do outro lado, os que defendem o NÃO.

Por outro lado, os que defendem a integridade territorial do Pará utilizam formas de propaganda muito mais pela emoção, sem maiores embasamentos técnicos. Com justificativas evasivas e sem efeito reverso de mudança na população.

Parece que temos um NÃO que não reconhece os problemas e um SIM que promete o céu após a divisão. Infelizmente os caminhos que estão seguindo as frentes são perigosos e sem o necessário e esperado bom debate de idéias, de propostas. Parece um “cabo de guerra” puxado para cada lado. Vence que tem mais força. O Pará é maior do que isso.

*Henrique Branco é professor de Geografia e autor do Blog Reflexões e Provocações.

terça-feira, agosto 23, 2011

As falas do Plebíscito

"O Duda é um verdadeiro "cara-de-pau"! Duas fazendas em Carajás e uma porrada de galos de rinha... Ah se o Ibama fosse forte!"


Julio Cezar NossoTom

@juliocnossotom Belém - Pará
Vocalista do Grupo Nosso Tom, Bacharel em Direito, pai da Malu, namorado da Adriana e apaixonado pela vida


"Por que será que a campanha pela UNIÃO do Pará está dividida?"


FRANCISCO WEYL

@O_CARPINTEIRO AMAZÔNIA BRASIL
CARPINTEIRO DE POESIA E DE CINEMA

domingo, julho 31, 2011

Diálogos Cineclubistas

No blog da Paracine.



A PARACINE – Federação Paraense de Cineclubes vem por este e-mail convidar a comunidade paraense para os DIÁLOGOS CINECLUBISTAS, rodas de conversas preparatórias à II Jornada Paraense de Cineclubes (JOPACINE).

Assim sendo, pretendemos reunir os diversos segmentos do cinema, do cinelcubismo e do audiovisual, profissionais, técnicos, realizadores, produtores, roteiristas, pesquisadores, professores e todas as pessoas que tem interesse em fazer avançar a s lutas dos movimentos sociais cineclubistas no Estado do Pará, conforme calendário abaixo:

BELÉM: DIA 6 DE AGOSTO DE 2011 – PARQUE DOS IGARAPÉS – DAS 8 ÀS 13 HORAS
COTIJUBA: DIA 19 DE AGOSTO DE 2011 – ESCOLA BOSQUE – DAS 8 ÀS 13 HS
SANTARÉM: DIA 2 DE SETEMBRO DE 2011 – IFPA – DAS 8 ÀS 13 HS
BELÉM: DIA 8 DE OUTUBRO DE 2011 - SPDDH - DAS 8 ÀS 13HS

Nestes DIÁLOGOS, os cineclubistas serão convocados a avaliar a gestão da atual diretoria, do mesmo modo definir o REGIMENTO INTERNO da II JOPACINE e a estrutura da mesma.
Além disso, os cineclubistas irão abordar, entre outros, temas como:

  • Paracine + educação 2012
  • Crise do movimento cineclubista
  • Estética do cinema amazônida
  • Relações com os movimentos sociais, com destaque aos pontos de cultura
  • Editais específicos para os povos tradicionais amazônidas e comunidades de terreiros
  • Políticas públicas
  • Direitos de autor e de públicos
  • Conhecimentos e softwares livres

quinta-feira, maio 19, 2011

As Falas do Sim e do Não à Divisão do Estado

"Só quem mora no SUL, OESTE E SUDESTE do interior deste imenso Estado, sabe as dificuldades da Capital ser em Belém.Falta de recursos públicos, serviços básicos deficitários, falta da presença do Poder Público Estadual e etc.

Eu só votaria não, se a capital fosse transferida  ou para Marabá ou para Santarém.
VOTO SIM Pelo Estado do Tapajós e Carajás e faço campanha a favor.
Pra quem mora em Belém como vocês é muito fácil defender o que está perto de vocês.

Pra nós aqui no interior que só pega as migalhas que nos jogam é que é a situação.

Pra vocês terem uma ideia. Estou Coordenador da ETEC do IFPA em Itaituba e sempre tive dificuldades com professores que não querem vir de Belém pra ministrar aula em Itaituba ou quando vem acham que aqui é o fim do mundo. Pelo acesso, pela qualidade dos serviços oferecidos e etc."

QUERO O ESTADO DO TAPAJÓS E SOU A FAVOR DE CARAJÁS.

Belém terá apenas o que é seu pra sobreviver. O que é nosso deixa pra nós!

TAPAJÓS SIM!!!
 Jonilson Oliveira, em defesa da Divisão do Estado, nos grupos de discussão do tema.

"...e quem disse que eu concordo com essa idéia de fim de mundo? Eu sou professor, tenho graduaçnao em arquitetura e urbanismo e mestrado em história da arte, se tiveres disciplinas que eu possa ministrar me chama que eu vou.

mas não é a divisão territorial que vai superar os problemas causados por esse mesmo pensamento desenvolvimentista que expressas no teu texto, pensamento que é atrelado a devastação da natureza, e que foi implantado no Grão-Pará quando este se tornou a Amazônia Brasileira. A separação não vai transformar Itaituba num paraíso do centro financeiro mundial em 5, 10 ou 50 anos...


Por falar nisso, vamos falar dos territórios que conseguiram a separação... por acaso são ilhas de primeiro mundo de desenvolvimento higth-tec cercados de florestas por todos os lados, ou padecem dos mesmos problemas que nós? Isso é sonho, camarada... e quando acordamos poderemos ter o poder econômico do agrocomércio e da mineração ocupando cargos do pdoer político em dois territórios amazônidas...
Nosso problemas nós devemos resolver juntos."

Arthur Leandro, declarando contrariedade ao Movimento Sim à Divisão do Estado nos grupos de discussão via emails.

quinta-feira, maio 05, 2011

PT Pará promove debate sobre Reforma Política com José Dirceu

No site do PT-PA.


José Dirceu participará de um debate sobre Reforma Política.


Visando uma política de formação cada vez maior para militantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, a Executiva Estadual do PT traz à Belém, no próximo dia 27 de maio (sexta-feira), o ex-ministro José Dirceu para um debate sobre Reforma Política. A atividade tem como objetivo discutir os principais pontos da Reforma como o voto obrigatório, o financiamento público de campanha, a possibilidade de candidatura avulsa, prazo mínimo para filiação, entre outros, a partir da visão do Partido.

A proposta de trazer o ex-ministro foi dada pela Secretaria de Formação da Executiva Estadual, que pretende fazer uma série de outras atividades tanto em Belém com nos municípios do interior para debater a importância dessa reforma para o PT. “A discussão sobre a reforma política brasileira é um assunto que interessa a todos nós. E, portanto, não podemos está de fora desse processo. Além de estar embasados, precisamos estar inseridos diretamente nesse debate”, afirma Jorgiene Oliveira, Secretária de Formação Política do PT.

Ainda de acordo com Jorgiene, a proposta surgiu da preocupação da Executiva Estadual de aproximar os militantes locais do PT com os debates de grande repercussão nacional. Entre esses, reforma política e reforma estatutária do partido. “Apesar de ser uma ação proposta por uma secretaria especifica, esse debate com o José Dirceu é um mérito da Executiva Estadual, pois sem a ajuda dos diversos dirigentes e representantes do PT no Estado esse evento não aconteceria”, ressaltou.

O debate será aberto ao público e qualquer militante e simpatizante do Partido poderá participar. Além de José Dirceu, a atividade, ainda sem um local definido, contará com a presença de membros da Executiva, das bancadas federal e estadual, dirigentes e lideranças locais do PT.

Ascom/PT Pará

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

A Esquerda e as Tecnologias da Informação - Parte III

 Frei Betto é autor de As Tarefas Revolucionárias da Juventude e Um homem Chamado Jesus entre outros bons livros.

Lembrei de que há 07 anos atrás, ouvi em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial 2003, As Falas de Frei Betto alertando os Movimentos Sociais  que estes não deveriam se esmorecer pelo fato da vitória eleitoral de Lula. Foi enfático ao dizer que a luta deveria continuar, pois as pressões internas no governo, de  dentro do Congresso e dos diversos setores da sociedade (Latifúndio, Judiciário, Meios de Comunicação, etc.), eram imensas e intensas e o presidente Lula só conseguiria fazer políticas mais à esquerda, favorecendo os movimentos sociais, se a pressão desse lado fosse superior ou compatível. Assim, pedia que as manifestações continuassem, que não saíssem das ruas, que não achassem que o jogo já estava ganho só pelo resultado das urnas.

Com o episódio do dito mensalão, as forças da mídia corporativa e conservadora, extremamente poderosas, serviram de caixa de ressonância dos interesses mais escusos da elite e dos partidos de direita no Brasil que  utilizaram uma denúncia de caixa 2 na possibilidade concreta de  promoverem um golpe-branco no país e o processo de alienação intensificou-se deixando marcas até os dias de hoje.

No entanto, a política acertada e a inclusão social de milhares de Brasileir@s superaram a manobra comunicacional sobre a pseudo-ética conclamada pelos adversários do PT e Lula reelegeu-se por mais quatro anos, vindo eleger sua sucessora em 2010, demonstrando que a força e a sabedoria do povo  não foram destruídas e que é possível sonhar com um outro mundo possível, de forma democrática, socialmente justa e sustentável, mesmo que para isso seja necessário conhecer os motivos exposto na nota do PCB, quando do segundo turno das eleições passadas.

A Esquerda e as Tecnologias da Informação - Parte II

As passeatas pela meia-passagem em Belém na década de 80 iniciaram um processo de formação política da juventude que acabou vitoriosa com o direito assegurado no início dos anos 90.

Aos 13 anos, finalizando meu ensino fundamental e entrando no ensino médio, tive contato com lideranças dos movimentos estudantil de Belém quando a luta da meia-passagem era a bandeira de luta que agitava a cidade e naquela época comecei a perceber a necessidade de termos a compreensão da realidade social que nos cerca e da qual paradoxalmente somos protagonistas.


Além de fundamental para o processo de evolução social coletivo, a formação sociocultural e política dos jovens, requer empenho das gerações que hoje estão como pais e avós e conheceram as revoluções ao redor do mundo, presenciaram ditaduras e guerras, seja presencialmente ou através dos livros, filmes, rádios e a própria TV, que completa 75 anos de existência.


Para que o twitter, facebook e demais redes sociais sejam utilizadas  como instrumentos de comunicação voltados à educação, formação política e ao processo de mobilização social para as novas bandeiras de luta deste século, necessitaríamos primeiro romper com a alienação de toda uma geração, tanto de brancos com de negros e mestiços, de ricos e pobres, de oftalmologistas e sindicalistas, pois a alienação priva, ignora e prevalece o ter pelo ser, o obter pelo conquistar e dá resignificação às coisas, aos bens de valor e não à informação, esta, uma verdadeira arma revolucionária deste século, ainda pouco utilizada para a guerra contra a burrice, o domínio e a exploração capitalista.



Mas o que aconteceu com os camaradas de luta no Brasil e principalmente no Pará, que ainda não estão debatendo suas idéias com as novas gerações, como fazia até bem pouco tempo atrás? Será que a eleição de Lula e os avanços foram paradoxalmente negativos para a manutenção da luta, da organização sócio-política como víamos e fazíamos parte outrora?

A Esquerda e as Tecnologias da Informação - Parte I


Ultimamente tenho exercitado pelo twitter e Facebook, um ativismo político mais denso e crítico do que por aqui pelo blog. Tal opção se dá pelas vantagens que o rei dos micro-blogs oferece. Além do que muito do que você escreve lá, além de ser diretamente encaminhado para um roll de pessoas que o seguem por identificação/opção, o twitter é uma espécie de messenger onde acabamos encontrando pessoas que estão on-line e isso acaba gerando uma interação que ainda inexistente nos blogs convencionais.

Ontem, comentava com amigos na Marambaia, de que a imensa maioria dos ativistas políticos de esquerda, lideranças do movimento popular, sindical, das ONG's, enfim, a  turma dos movimentos sociais, não utiliza as ferramentas de comunicação disponíveis.

Tal constatação me angustia mas é o retrato da exclusão digital, que pode ser considerada um dos efeitos nocivos de anos de exclusão social que muitos lutadores foram e outros continuam submetidos. 



Fico imaginando se meus/minhas amig@s e companheir@s de luta, de todos os segmentos sociais, muitas vezes chamados de minorias sociais, estivessem presentes nas redes sociais, opinando, divergindo, fomentando e debatendo temas oriundos de sua realidade. Ah, o Twitter não seria o mesmo, não seria mesmo...


Lembro que parcela significativa de um público que só fala de academia, comenta novelas, prega morte aos nordestinos em SP e pede votos para os big brothers, entre outras bizarrices constantes nas redes sociais, é a mesma que ignora a história, a geopolítica e os temas relevantes do século passado e as mudanças de paradigmas que  forjaram este processo de evolução tecnológica que hoje desfrutamos.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...