domingo, setembro 06, 2020

O que OLiberal não disse sobre a chapa mais poderosa de Ananindeua

Dr. Daniel Santos (MDB) e Érick Monteiro (PSDB) unem partidos rivais no Pará e formam uma chapa considerada imbatível em Ananindeua.

Por Diógenes Brandão 

A principal coluna do jornal OLIBERAL deste domingo, traz uma pequena nota onde noticia que o MDB e o PSDB poderão realizar juntos suas convenções em Ananindeua.



O que a nota não diz, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS sente-se na obrigação de lembrar aos nossos leitores é que não é novidade que o candidato a prefeito pelo partido de Jader e Helder Barbalho em Ananindeua seja o deputado estadual, Dr. Daniel Santos que foi eleito em 2018 o deputado mais votado na história da ALEPA pelo PSDB, mas foi logo expulso pelo partido, em uma ação de pirotecnia política por parte dos tucanos, após a vitória de Helder Barbalho, sobre Márcio Miranda, nas eleições de 2018, quando Helder obteve 43% (2.068.319 votos); e Márcio Miranda , 44,57% (1.663.045 votos).

O blog considera que Ananindeua foi o principal vetor para o retorno da família barbalho ao poder central do Pará. 

Cotado como candidato a vice-prefeito, o vereador Erick Monteiro é presidente do PSDB em Ananindeua e tem sido um verdadeiro arquiteto de uma estratégia política que garantiu a Helder Barbalho a vitória em 2018 e que aglutina um amplo apoio ao Dr. Daniel Santos.

A chapa, que conta com o apoio do governo do estado e da prefeitura de Ananindeua é tida como é imbatível e vem aglutinando a maioria do apoio dos demais partidos do Estado e do município e liderando todas as pesquisas, que apontam vitória no primeiro turno.

O principal concorrente, Miro Sanova (PDT), fez barulho até antes da pandemia, mas abriu mão da disputa e mesmo ainda não declarando apoio à chapa, já está fora do páreo. 

Restou Carlito Begot (PSD), atual vice-prefeito de Ananindeua, que rompeu com Manoel Pioneiro (PSDB) e outro dia alegou ter tido um parente sequestrado, onde o carro deste havia sido queimado, tendo ainda os sequestradores deixado o recado para que Begot retire a candidatura.

Eleito presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, Rui Begot vem desde então declarando apoio irrestrito à candidatura de Dr. Daniel Santos. 

Carlito Begot tem tido dificuldades em aglutinar apoio à sua candidatura. Seu irmão, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, Rui Begot já declarou apoio e está em pré-campanha pela dupla Daniel e Érick.

O resto a gente vai abordando em matérias futuras. 

sexta-feira, setembro 04, 2020

Éder Mauro oficializa ao diretório do PSD que vai disputar candidatura para prefeito


Via Roma News

O deputado federal Éder Mauro enviou ofício ao presidente do Diretório Estadual do PSD, deputado estadual Gustavo Sefer, em que formalliza a intenção de compor uma chapa da legenda para concorrer à Prefeitura Municipal de Belém.

"Uso do presente para fins de apresentar meu nome Delegado Éder Mauro para ser avaliado pelos pares convencionais, como pré-candidato a prefeito de Belém no pleito de 2020", informa o documento enviado ao diretório estsdual.

Éder Mauro também afirma no documento que quer receber a notificação do partido, como deputado federal que representa a legenda na Câmara dos Deputados, sobre a publicação do edital para realização da convenção do partido. 

Os membros do PSD enfrentam uma disputa interna no partido. Para conseguir ser candidato a prefeito de Belém Éder Mauro enfrenta o deputado estadual e presidente estadual da legenda Gustavo Sefer, os dois parlamentares do partido. Sefer, que também tinha pretensões de ser candidato, se aliou ao MDB com a expectativa que fosse o nome da coligação para concorrer à Prefeitura de Belém. 

Porém, o partido anunciou o deputado federal José Priante (MDB) como o nome que disputará o cargo. Éder Mauro, antes aliado de Helder Barbalho (MDB), rompeu com a administração estadual durante os primeiros meses da pandemia e acusa o governador de superfaturamento em compras de materiais para enfrentar a covid-19 e desvios de recursos enviados pelo governo federal para combater a doença.

Éder Mauro não aceita que o PSD se integre à coalizão de partidos que vão compor a chapa com o MDB em Belém. O deputado quer disputar na convenção o rumo que o partido tomará nestas eleições 2020. Ele quer lançar uma chapa na convenção para que os membros do PSD decidam se querem candidatura própria do partido.


O deputado federal Éder Mauro figura entre os nomes mais cotados nas pesquisas de intenção de votos para prefeito de Belém. 

Em pesquisa realizada pelo Instituto Doxa, em julho, encomendada pelo Grupo Roma, Éder Mauro aparece em terceiro lugar nas intenções de votos.

A assessoria do deputado informou, que ele confirma que vai inscrever a chapa, oficialmente na convenção, conforme prevê a legislação eleitoral.

Mário Couto é lançado como pré-candidato a prefeito de Belém

Mário Couto é o nome do PRTB para a disputa eleitoral pela prefeitura de Belém e conta com o apoio do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. 

Via Portal Santarém

Além do evento presencial, o ex-senador também estará ao vivo nas redes sociais.
  
Na convenção partidária desta sexta-feira (4), o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) vai oficializar seus candidatos à Prefeitura Municipal de Belém (PMB) e à Câmara Municipal de Belém (CMB), incluindo o lançamento oficial da candidatura de Mário Couto para prefeito.

O evento será das 16h às 21h, na Computer Hall, que fica na rua Antônio Barreto, na capital paraense.  Por conta da pandemia do novo coronavírus, a convenção partidária terá público limitado, com até 150 pessoas no local, e seguirá diversas medidas protetivas contra a covid-19, conforme estabelecido pela Justiça Eleitoral.

O ato presencial também será transmitido ao vivo pela internet, nas redes sociais do pré-candidato. 

No Instagram, o eleitor pode acessar a conta @mariocoutodefensor; e no Facebook, a página é Mário Couto.

A imprensa poderá participar do evento presencialmente, onde haverá entrevistas.  

Durante a convenção, os pré-candidatos a vereadores farão suas falas ao público, enquanto o pré-candidato a prefeito, Mário Couto, deve se pronunciar por volta das 19h30.

Do mesmo partido de Hamilton Mourão, Couto recebe o apoio do vice-presidente da República e é visto como o candidato oficial do governo federal em Belém. Ele também recebe o apoio de Levy Fidelix, oficializado pelo PRTB como candidato a prefeito de São Paulo neste ano.  

Biografia do pré-candidato a prefeito

Mário Couto, de 74 anos, é paraense e formado em Administração pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Já foi deputado estadual quatro vezes, eleito nos anos de 1990, 1994, 1998 e em 2002, e chegou a presidir a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). 

Depois, foi senador, eleito em 2006, encerrando seu último mandato no início de 2015. 

Um dos maiores críticos ao Partido dos Trabalhadores (PT), Couto foi um dos que pediram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

A luta contra a corrupção está entre suas maiores bandeiras na vida política - uma de suas propostas enquanto senador foi de permitir a quebra do sigilo bancário, telefônico e fiscal de parlamentares que estariam sendo investigados por procedimentos incompatíveis com o decoro parlamentar. 

Também lutou, diversas vezes, contra fraudes, como na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, e contra os escândalos de corrupção na política brasileira.  

quinta-feira, setembro 03, 2020

Líderes do PP lançam Jefferson Lima pré-candidato a prefeito de Belém

Com uma forte atuação jornalística nas periferias da região metropolitana de Belém, Jefferson Lima é apresentado pela segunda vez como candidato a prefeito da capital paraense. 

Por Diógenes Brandão

Líderes nacionais do PP batem martelo e decidem que Jefferson Lima disputará a prefeitura de Belém.  

Acompanhado do presidente estadual do PP, Beto Salame, Jefferson Lima foi recebido pelo líder do Governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, e pelo presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira.  

Os líderes progressistas empenharam apoio à pré-candidatura de Jefferson Lima à prefeitura de Belém.  

AMPLA VOTAÇÃO EM BELÉM

Segundo Jefferson Lima informou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, ele já vem recebendo apoio, "sobretudo da população de baixa renda, que já sabe quem é quem na política e quem não fez o que prometeu e quem faz e defende os mais pobres, mesmo sem nunca ter tido um cargo político", informou ao blog em primeira mão.  

O apresentador de TV e radialista lembra que concorreu à prefeitura de Belém em 2012, ficando em 3º lugar com quase 100.000 votos. Nesta que foi sua primeira eleição, Jefferson deixou para trás político já manjados pela população, como: Priante (PMDB), Anivaldo Vale (PR), Jordy (PPS), Zé Francisco (PV) Alfredo Costa (PT) e com larga experiências e diversos mandatos.

Para essa nova disputa, além do capital político acumulado nas eleições de 2012, Jefferson espera contar novamente com o apoio dos eleitores que votaram nele quando concorreu ao senado e recebeu 309.000 votos somente em Belém, o que correspondeu a 48,15% dos votos à época.  

SEGUNDO LUGAR NAS PESQUISAS

Em pesquisa realizada semana passada, pelo Instituto Datailha, entre os dias 26 e 28 de agosto, registrada no TSE sob o número PA-00116/2020, Jefferson Lima aparece em segundo lugar com 9,3% das intenções de voto.  

Mesmo sem a máquina da prefeitura e do governo a seu favor, Jefferson Lima já chega com mais intenção de votos do que diversos concorrentes. Entre os que podemos citar está o candidato do MDB, José Priante, aparece com apenas 1,8% nessa mesma pesquisa, mesmo depois de arregimentar vários apoios partidários e ser supostamente o candidato preferido do governador Helder Barbalho (MDB).


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Jader amado, Helder tolerado

quarta-feira, setembro 02, 2020

Petista chama atenção do PT, por Lawfare contra Jatene

Karol Cavalcante assemelha o processo de perseguição política contra Lula e Dilma, ao que a família Barbalho - com a ajuda de petistas - faz contra Simão Jatene.

Por Diógenes Brandão 

O revanchismo e a busca por cargos e dinheiro para as campanhas eleitorais cegou muitos petistas, mas não todos.

A cientista política e dirigente nacional do PT, Karol Cavalcante, usou suas redes sociais para manifestar sua opinião sobre o ocorrido na manhã desta terça-feira, 1, quando a maioria esmagadora dos deputados estaduais reprovou as contas dl ex-governador Simão Jatene (PSDB), tendo inclusive os votos favoráveis à estratégia da família barbalho, da bancada tucana, que como dizem: se vendeu ao governador Helder Barbalho

"O ex governador do Pará @sjatene45 teve suas contas rejeitadas pelo parlamento estadual por 34 × 6. Os tucanos experimentaram o veneno destilado contra @dilmabr. Eu apenas lamento o uso de Lawfare na política. A democracia perde com o uso do parlamento para acerto de contas.

A inegibilidade de @sjatene45 foi uma decisão política do parlamento estadual que tem um único objetivo: deixar o tucano fora das eleições de 2020. Jatene é o único nome competitivo em condições de derrotar o atual governador Hélder Barbalho.

A rejeição das contas de @sjatene45 inaugura um novo tempo no parlamento estadual. Um tempo em que maiorais de governo passam a ser utilizadas para execrar adversários políticos. É tapetão que fala?

Durante anos a bancada petista aprovou as contas de @sjatene45 Sempre que questionados, "Republicanismo" era a palavra de ordem dos petistas. Hoje votaram contra. É a primeira vez na história do Pará que as contas de um ex gov são rejeitadas. O que mudou? Adivinhem!", provoca Karol Cavalcante.

Deputados do PSDB somem da ALEPA após reprovarem contas de Jatene


Por Diógenes Brandão

Nenhum dos quatro deputados estaduais do PSDB compareceu na ALEPA hoje, um dia após terem votado favoráveis à estratégia da família barbalho, de reprovar as contas do ex-governador Simão Jatene.

Ana Cunha, Cilene Couto, Luth Rebelo e Victor Dias foram eleitos pelo PSDB, partido do ex-governador Simão Jatene, que teve as contas reprovadas na sessão de ontem, 1, quando pela primeira vez na história da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, um governador teve suas contas rejeitadas, apesar do Tribunal de Contas do Estado do Pará ter aprovado as mesmas, de forma unânime.

terça-feira, setembro 01, 2020

Deputados questionam interferência de militante de Helder Barbalho na ALEPA

Alda Dantas é a chefa da comunicação da Alepa, indicada pelo governador Helder Barbalho e "velha militante" do PMDB, que agora interfere na comunicação do parlamento estadual, ferindo a autonomia e isenção que deveria haver entre os poderes constituídos. 

Por Diógenes Brandão 

A assessoria de comunicação da ALEPA é sempre a última a noticiar o que acontece na casa. Isso já não é novidade, embora incomode quem sabe da infraestrutura e dos volumosos recursos públicos disponibilizados para que haja um trabalho efetivo e sintonizado com a velocidade que a era da informação requer.

Cheia de assessores, servidores de carreira e temporários, além de trabalhadores de empresas terceirizadas, a assessoria de comunicação da ALEPA perde até para Blogs com apenas um redator.

A lentidão e falta de competência incomoda deputados da situação e da oposição, que se reclamam do setor, chefiado por uma pessoa indicada por Helder Barbalho, desde o início do comando da nova mesa diretora, eleita e escolhida logo após a posse do governador, não vem correspondendo às suas atribuições e responsabilidades.

A chefa da comunicação da ALEPA, a jornalista Alda Dantas Tocantins já foi editora da Revista Toda do jornal Diário do Pará e diretora da Norte Comunicação, empresa que presta serviço à família Barbalho e seus aliados.

A última notícia divulgada pela barbalhista e que está sendo questionada é a da reprovação das contas do ex-governador Simão Jatene (PSDB).

"Versões e narrativas ficam para os deputados e partidos, não para uma assessoria paga pelos impostos pagos por todos os paraenses", disse um leitor do blog ao ler a matéria que a ALEPA divulgou tardiamente, onde a narrativa foi totalmente favorável à parte que venceu o processo, ou seja, a que votou pela reprovação das contas do ex-governador Simão Jatene (PSDB). 

"Já não basta todos os blogs, sites, emissoras de rádio e tv, dirigidas pelos donos do poder e do Diário do Pará, da TV RBA e de todas as as rádios das empresas da família do governador Helder Barbalho, que materlam dia e noite - com insistência - a sua versão sobre tudo que ocorre na política paraense?", pergunta o leitor.

Leia a "matéria" da ALEPA, a qual tem seus funcionário pagos pela população paraense e tire suas conclusões:


Deputados rejeitam contas de ex-governador Simão Jatene

01/09/2020 18h53 - Atualizada em 01/09/2020 19h47
Por Mara Barcellos - AID - Comunicação Social
Por 34 votos a 6, os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (01.09), em votação secreta e em turno único, o Decreto Legislativo 61/2019, que rejeita as contas do ex-governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), referentes ao exercício de 2018.
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
A votação foi a principal pauta da Ordem do Dia e ocorreu no plenário Newton Miranda, em Sessão Extraordinária na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, seguindo o rito como determina a Constituição Estadual e o Regimento Interno do Poder Legislativo Estadual.
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
De acordo com o parecer do relator, deputado Dr. Wanderlan Quaresma, a rejeição das contas do ex-governador teve como base sete irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entre elas, o comprometimento na irregularidade da gestão fiscal do exercício financeiro de 2018 por conta da divergência de execução orçamentária com a política fiscal, em descumprimento da meta fiscal de resultado primário e déficit primário de R$ 1,432 bilhão.
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
Segundo o parecer, ao contrariar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Executivo desencadeou um efeito cascata que culminou no déficit primário bilionário. “O aumento exorbitante do endividamento do Estado ocorreu durante o exercício financeiro coincidente com o ano eleitoral, o que desperta o artigo 15º da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse o relator.
 “A análise depreende-se do estudo das manifestações dos órgãos de controle, bem como da análise dos autos, onde fica clara a anomalia nas contas apresentadas no exercício 2018, com gritante distanciamento de resultados obtidos em anos anteriores”, relatou Wanderlan.    
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
“A dinâmica republicana impõe que os tributos financiados pela população sejam revertidos na forma de políticas públicas relevantes para a sociedade (gasto público). No entanto, isso deve ocorrer dentro dos parâmetros orçamentários impostos pelo Parlamento e pela política fiscal estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, completou.
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
O documento ainda ressalta que o Executivo, ao contrariar as disposições da LDO, além de desencadear um efeito cascata que culminou no déficit primário bilionário que, necessariamente, deveria ter sido proposto ao Parlamento e por ele aprovado.
Nas palavras do Ministério Público de Contas, "Se o Parlamento do Pará não previu resultado primário deficitário, é porque desejava a manutenção do nível de endividamento do estado, e não sua duplicação em um único exercício financeiro, aumentando a dívida consolidada líquida de 6,40% a 13,36%."
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
Entre as irregularidades, também foi destacada a falta de contingenciamento das despesas diante do quadro deficitário, já que  caberia ao Estado reconduzir a execução orçamentária para o centro da meta, conforme previsão do artigo 9º da LRF, mas teria havido expansão fiscal. A gravidade da irregularidade ganha maior dimensão por ter sido em ano eleitoral.
“Em total descompasso, o que se viu nos dois últimos bimestres de 2018 no tocante à trajetória do déficit primário foi uma política de expansão fiscal dissonante com o próprio histórico de execução orçamentária no estado do Pará ao longo dos últimos anos. Como bem frisa o MPC, que jamais um déficit primário fora multiplicado por cinco do 5° Bimestre para o 6°”, afirmou o relator.
O parecer aponta outras irregularidades como a abertura de créditos suplementares decorrentes de superávit financeiro ou excesso de arrecadação em cenário de contingenciamento obrigatório.
O uso dos superávits financeiros acumulados em exercícios anteriores seria perfeitamente possível se devidamente autorizado pela Assembleia Legislativa por intermédio da fixação de meta negativa de resultado primário, o que não foi o caso do exercício em análise.
O reajuste específico aos servidores do Poder Executivo em ano eleitoral, sem o devido instrumento legal e mesmo estando o referido poder no limite prudencial com gastos de pessoal, foi outro ponto destacado irregular pelo relator.
“O Executivo, por intermédio da Lei nº 8.802/18, concedeu reajuste a servidores do Poder Executivo, não alcançando a generalidade de todos os servidores públicos do estado do Pará para obter o caráter revisional defendido pelo EX. Governador. Vale ainda ressaltar que a antecipação do pagamento foi realizada antes mesmo da aprovação da lei pela ALEPA, uma flagrante ilegalidade”, ressaltou Wanderlan.
“Fizemos o parecer técnico, político-administrativo e tivemos que ler o parecer do Tribunal de Contas, do Ministério Público, e observamos que temos que seguir rigorosamente o que rege a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei de Responsabilidade Fiscal, e contamos com uma equipe técnica que realizou o estudo. O importante é que analisamos e tivemos o parecer, obviamente que ele vai ter outros recursos adiante e vai ter que provar cada ponto que foi feito sobre a contradição. O parlamento aceitou aquilo que tinha já colocado, sou responsável por minha decisão e as metas fiscais que ele não obedeceu, isso tudo infringiu as leis de responsabilidade fiscal”, finalizou o relator.    
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
O ex-governador Simão Jatene compareceu para acompanhar a sessão e durante 1h40 minutos fez sua defesa da tribuna, onde detalhou a prestação de contas e contestou a postura contrária ao parecer elaborado pelo deputado Dr. Wanderlan Quaresma (MDB), relator da matéria.
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
“O relatório do Dr. Wanderlan termina dizendo coisas como se fosse o Tribunal que tivesse dito e isso não é verdade. O Tribunal aprovou por unanimidade as nossas contas, ele não disse que foi por unanimidade, e ele disse que foi por maioria. E o Tribunal, em nenhum momento sugere irregularidades, pelo contrário, faz uma crítica profunda, consistente e séria, e é o Tribunal que é constitucionalmente definido como o órgão que deve fazer análise técnica de toda essa questão complexa das contas públicas”, questionou.        
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
Os deputados Thiago Araújo (Cidadania), Eliel Faustino (DEM), Delegado Caveira (PP) e Toni Cunha (PTB), que estavam inscritos para fazer uso da tribuna, tiveram cada um 10 minutos para se manifestar, e revelaram publicamente durante seus discursos que eram contrários à reprovação das contas do ex-governador. 
O deputado Toni Cunha foi o primeiro a usar a tribuna. Em seu pronunciamento disse que era um parlamentar independente e por isso era contrário ao relatório que rejeitou as contas.
“Tenho um mandato limpo e independente, conquistado pela circunstância da política. Esse é um momento de liberdade e de consciência, e com essa tranquilidade de que a política não é profissão e de não ter a menor preocupação com os resultados dos processos eleitorais e da nossa manifestação, faço questão de manifestar o voto que é secreto. Além de ser contra  este voto secreto, em respeito ao Tribunal e Contas do Estado do Pará, registro o meu voto contra o relatório do deputado Wanderlan Quaresma”, afirmou Toni Cunha. 
Foto: Ozeas Santos (AID/Alepa)
De acordo com o líder do governo na Alepa, deputado Francisco Melo (Chicão ), o Legislativo Estadual cumpriu a sua função dentro da normalidade.  
“Ultimamente as pessoas no Brasil têm judicializado a política. É uma questão plausível no meu entendimento, aqui, é uma opinião pessoal de que o governador possa buscar na esfera judicial algum tipo de questionamento pelo Poder Legislativo, que fez aquilo que é normal, aprovar ou rejeitar as contas, é um papel do Poder Legislativo e isso o Poder fez, tomou a posição pela rejeição”, concluiu .
Pelo trâmite da Casa de Leis, o documento será encaminhado para redação final e publicação e depois a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) terá até 10 dias para encaminhar aos órgãos como Ministério Público.
Com esse resultado, Simão Jatene poderá ficar declarado inelegível pelo TRE, por oito anos. Em dezembro de 2019, as contas foram rejeitadas pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Alepa.


Tal como previsto, Deputados reprovam contas de Simão Jatene



Por Diógenes Brandão

Dos 41 deputados estaduais, apenas 1 faltou e 6 foram contra a reprovação das contas do último ano, do último mandato do ex-governador Simão Jatene (PSDB), na sessão de hoje, na ALEPA.

A votação foi secreta, mas o blog recebeu os nomes que teriam votado contra o relatório do deputado Wanderlan Quaresma (MDB), que orientou pela reprovação das contas do ex-governador Simão Jatene. Foram eles: Delegado Caveira (PP), Dra. Heloísa Guimarães (DEM), Eliel Faustino (DEM), Thiago Araújo (Solidariedade), Toni Cunha (PTB) e Orlando Lobato (PMN).

Se a lista estiver correta, nenhum tucano votou pela aprovação das contas do ex-governador Simão Jatene.

O jornalista Paulo Bemergui escreveu em seu blog:

"Estavam presentes 40 dos 41 deputados, coisa que só aconteceu, nesta legislatura, talvez na sessão de posse, segundo apurou o blog. Apenas Fábio Figueiras (PSB) faltou.

Dos seis parlamentares contrários ao parecer do relator do MDB, Wanderlan Quaresma, que se manifestou pela rejeição das contas de Jatene, quatro foram à tribuna para revelar publicamente seu voto: Toni Cunha (PTB), Eliel Faustino (DEM), Thiago Araújo (Cidadania) e Delegado Caveira (PP).  De quem foram os outros dois votos contrários ao parecer do relator emedebista e, portanto, favoráveis a Jatene?" indaga Bemergui.

Nenhum dos deputados tucanos da ALEPA declarou ter votado pela aprovação das contas de Simão Jatene (PSDB)

O PSDB tem quatro deputados estaduais. São eles: Ana Cunha, Luth Rebelo, Cilene Couto e Victor Dias.

Para o jornalista e radialista Fabrício Rocha, a reprovação das contas trata-se de um LawFare.

"A Assembleia Legislativa do Pará acaba de rejeitar as contas do exercício de 2018 do ex-governador Simão Jatene(PSDB) por 34 votos a 6, sem nenhuma abstenção. Contas essas que haviam sido aprovadas pelo TCE, mas ressalvadas pelo Ministério Público de contas.

No quesito argumentação e conhecimento o ex-governador deu uma aula de finanças públicas e demonstrou que se suas contas fossem reprovadas, a ALEPA, se usar a mesma medida e argumentos sobre as contas primárias negativas -  as quais excluem a parte financeira -, já deveria preparar o impeachment de Helder Barbalho porque o ano de 2020 será devastador para a atual gestão nesse sentido por conta da pandemia.

Mas não era isso que estava em jogo, mas sua elegibilidade ou desgastá-lo para as próximas eleições, pois é único do campo tucano que demonstra ter alguma força para desbancar o atual governo em 2022.

Veja a ironia das coisas. O PSDB, um dos maiores entusiastas da teoria das pedaladas fiscais e manobra parlamentar que retirou  Dilma Rousseff da presidência, agora se vê, no Pará, em meio a um processo similar e uma possível vítima de lawfare", concluiu Fabrício Rocha. 


Belém: Pesquisa eleitoral mostra Edmilson Rodrigues na liderança absoluta


Por Diógenes Brandão 

Nova pesquisa em Belém mostra que Edmilson Rodrigues (PSOL) segue liderando a disputa pela prefeitura da capital paraense. Jefferson Lima (PP) e Vavá Martins acompanham em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Priante (MDB) e Thiago Araújo (CIDADANIA) acompanham e os demais pontuam com menos de 1,1%.

O nome de Mário Couto (PRTB) não foi apresentado aos entrevistados, mas o ex-senador paraense também está na disputa eleitoral como pré-candidato a prefeito de Belém.

A pesquisa realizada pelo Instituto Datailha, no período de 26 a 28 de Agosto deste ano, com 800 entrevistados, foi registrada no TSE sob o número PA-000116/2020.

segunda-feira, agosto 31, 2020

Filho do Sgt Silvano é nomeado em DAS mais alto, um dia depois do PM bajular a família do governador



Por Diógenes Brandão

Tudo indica que a estratégia morde e assopra do vereador Sargento Silvano continuará sendo aceita por Helder Barbalho, que vire e mexe é pressionado por policiais militares ligados ou sob a influencia de Silvano, que se coloca com defensor da tropa, na luta por seus direitos.

Ainda ontem, Silvano compartilhou uma postagem de Helder Barbalho no Facebook. Hoje seu filho foi exonerado de um cargo de DAS 11.2 na SEDEME e nomeado na Casa Civil, onde muitos dizem que não é preciso comparecer no local de trabalho para receber seu gordo salário todo fim de mês. 

Veja A fanpage do blog AS FALAS DA PÓLIS.





A nomeação do filho do vereador é mais uma sinalização de que Helder Barbalho compra o silêncio e o apoio de quem bem entende, usando para isso o dinheiro público. No caso de Silvano, o papel é defender o governador nos momentos mais críticos, quando a tropa se revolta contra os baixos salários e as péssimas condições de trabalho.

"Silvano tenta mostrar que defende a tropa, mas acaba se mostrando um duas caras. Embora se diga evangélico, esquece do trecho onde a palavra é certeira: "Não se pode servir a Deus e a Mamon", comentou um policial militar que não concorda com a postura vacilante de Silvano.


Diário do Pará e o fio-dental que congestionou a internet


Por Diógenes Brandão 

Em busca de audiência e os famosos Clickbaits, o sócio e irmão de Helder Barbalho, atual presidente do MDB-PA, Jader Barbalho Filho, ambos herdeiros da raposa política que é o senador Jader Barbalho, formam o trio que controla o sistema RBA de Fake News, que usam fotos e conteúdos como esse acima, trazido de forma proposital e exemplar, para atrair leitores tarados para seu portal, que o chamam de notícia. 

Com essa estratégia,  atraem milhares de clicks e metem no meio das postagens, ataques a todos seus adversários e críticos, não deixando de bajular o atual governador do Pará e todos seus aliados. 

O padrão do jornalixo - jornalismo lixo -  do Diário do Pará e da versão sua digital do jornal, o DOL - Diário Online - será destrinchado em uma série de matérias especiais que estamos preparando para lançar este mês.  

Não perca!

Descrição

domingo, agosto 30, 2020

Helder x Jatene: O destino político do Pará nas mãos dos deputados estaduais

Helder Barbalho (MDB) quer reprovar as contas do último ano do governo de Simão Jatene (PSDB) e torná-lo inelegível para evitar confrontá-lo nas urnas em 2022.

Por Diógenes Brandão

A semana que se inicia será decisiva para o futuro político do Pará, sobretudo para Simão Jatene e seu grupo político, o qual ultrapassa as fronteiras do PSDB. É que mais uma batalha política se avizinha no front da guerra entre os dois principais grupos políticos do Pará, que tem data marcada para acontecer. 

O dia será nesta terça-feira, 1.
O ringue será o plenário da ALEPA.
Os guerreiros serão os deputados estaduais.

A vantagem é do governador Helder Barbalho, que já orientou sua bancada de apoio - a maioria esmagadora - a detonar o adversário, que alguns dizem estar "morto" politicamente, chamando todos que não estão ao lado e submissos à família barbalho de "viúvas". 

Entre os possíveis votos favoráveis à cassação do ex-governador Simão Jatene, uma das principais lideranças tucanas no Pará, há inclusive deputados do PSDB na lista dos que o governador Helder Barbalho conta para impedir o adversário de disputar outra eleição com o mesmo. Helder não esquece a derrota que amargou em sua primeira e única disputa eleitoral com Jatene e quer a todo custo evitar a próxima. 

Mesmo com as contas reprovadas pela ALEPA, Jatene ainda sim poderá disputar a prefeitura de Belém e se fortalecer para disputar o governo do Estado com Helder, quando este disputará a reeleição. 

Mesmo sendo o nome mais forte na oposição anti-barbalhista, Jatene disse há poucas semanas, ao seu grupo suprapartidário, que não será candidato a prefeito de Belém, abrindo um leque de opções, onde o deputado Thiago Araújo é o preferido, inclusive por Zenaldo Coutinho, mas o desfecho desse enredo ainda está suspenso, pois nenhum nome conseguiu emplacar mais que 5% nas pesquisas realizadas até agora.

Interlocutores dizem que Jatene recuou de sua pré-candidatura à prefeitura de Belém como sinalização de que não quer guerra. Mas se tiver as contas reprovadas, Jatene irá aceitar passivamente a tentativa de seu sepultamento político? 

Há quem diga que isso pode é provocar que ele tire o pijama e se pinte pra guerra. 

Em um artigo publicado na página da cronista Vera Cascaes, a escritora junto com Roberto Amoras e Daniele Khayat revelam trechos de uma versão deste confronto que está prestes a acontecer.

Leia:


Diz respeito a nós!  

Praticamente às vésperas das definições dos pré-candidatos à prefeitura da nossa amada Belém, uma sensação de “orfandade” toma conta de enorme parcela da população, em especial dos que temem pelo pior. 

O que aconteceu com Jatene? 

O nome mais forte, o único, segundo muitos, a fazer frente à candidatura bancada de todas as formas imagináveis - e até pouco éticas - pelo Governador Barbalho, não vem aparecendo no tabuleiro. 

Como assim? 

Por que? 

Vamos contar-lhes um enredo, resumido, que vai esclarecer suas ideias e mostrar como os tentáculos do governador podem mudar a nossa história. 

Leia até o final e entenda porquê os deputados que nós elegemos devem comparecer à sessão da AL, desta terça, quando as contas de 2018 do governador Jatene, já aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado à unanimidade, serão julgadas pelo Legislativo com base no Parecer do próprio TCE. De 2018!!!  

Jatene governou o estado do Pará em três mandatos (2003/2006, 2011 até 2018 por conta de sua reeleição) e ao final de cada ano, teve as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, conforme a legislação determina. Em onze anos, obteve aprovação à unanimidade, sem ressalvas. 

Em 2018, suas contas também foram aprovadas, a unanimidade, após discordar do parecer de uma única procuradora do Ministério Público de Contas (que não é um órgão julgador, mas orientador) sobre a reposição de salários que, segundo a mesma, contrariava a legislação eleitoral. Os sete pontos elencados tinham como causa, apenas dois assuntos. O primeiro, foi a reposição salarial de abril que só veio a ser aprovada pela Assembléia Legislativa em dezembro – sendo que a AL é um poder independente e que, apesar de ter recebido a mensagem com a antecedência devida, tem o seu rito processual próprio. 

Ressalte-se que a Alepa, mesmo aprovando em dezembro, o fez com efeitos retroativos, homologando dessa forma todos os atos praticados pelo chefe do poder executivo, não havendo nenhuma ilegalidade. 

Esse era (é) o procedimento, inclusive dos Tribunais, da Assembléia, Ministério Público etc., uma vez que, sem conceder a reposição em abril, o funcionalismo seria penalizado e o aporte, acumulado em dezembro, gigantesco. 

Como um procedimento considerado praxe, é tratado, exatamente em 2018, quando o “novo” governo venceu as eleições, como “irregularidade”? 

O TCE discordou, e com muita razão. Ressalve-se que foi o parecer de uma procuradora e não do órgão. O colegiado do TCE por unanimidade aprovou (isso mesmo, aprovou unanimemente!) e discordou do parecer do MPC, uma vez que, para julgar, não conta apenas com uma manifestação, possui uma equipe técnica de mais de trinta profissionais especializados envolvidos no exame da matéria. 

Note-se que o Conselheiro Relator do TC (hoje seu Presidente) é um técnico concursado do órgão, competente e ilibado, altamente qualificado. Já há manifestação do Supremo Tribunal Federal que revisão geral salarial pode ser concedida, inclusive no período eleitoral, jurisprudência essa que atesta que a autorização ou aprovação prévia do legislativo não é necessária. 

O Pará, durante os governos de Jatene, esteve entre os melhores na gestão fiscal, nos últimos anos ostentou o primeiro lugar e em 2018, o segundo. Quem atestou o desempenho, além de vários órgãos fiscalizadores, foi a Secretaria do Tesouro Nacional, instituição federal, técnica e independente! 

Jatene manteve o Pará apto, com louvor, a receber financiamentos e outros benefícios federais que exigiam a regularidade fiscal, ao contrário de outros estados que já estavam com os cofres comprometidos, sendo o caso mais gritante o do Rio de Janeiro cujos governantes se encontram ou presos, ou afastados. 

A outra alegação diz respeito ao déficit primário, quando a despesa é maior que a receita. 

Havia a aprovação de uma meta de superávit. As metas são indicadores negociáveis, levando-se em conta a realidade. Porém, a alegação de que o governo gastou mais do que arrecadou não é verdadeira. 

A crise que se abateu sobre o país se iniciou em 2013 e Jatene, economista experiente, gastou menos nesse período, prevendo os tempos que poderiam se tornar mais difíceis. Por ter gestão fiscal rígida, segurou as despesas apesar do custo político, para manter reservas.

Ou seja, poupou durante quase três anos, para enfrentar as dificuldades. Em 2018, as despesas correntes, de custeio, não foram maiores que o arrecadado. O governo investiu parte da reserva, implementando obras necessárias (inclusive nos hospitais que foram essenciais no atendimento não só às vítimas da Covid-19, mas no interior, onde eram absolutamente necessários) e, com elas, gerou emprego e renda. Isso é inquestionável.

Jatene deixou um significativo montante de dinheiro em caixa para obras da próxima gestão (sendo inclusive, as únicas que foram inauguradas) e para o BRT. (O ex-governador nunca se negou a tocar obras importantes que, todos sabiam, seriam inauguradas pelos seus sucessores. A lista é grande. Quem mais faz isso?) 

Voltemos às contas. 

O TCE enviou as contas de 2018 para a Assembleia Legislativa que provavelmente deve apreciá-las na sessão desta terça, dia 1 de setembro. 

Os nobres deputados têm, nesse momento, o compromisso ético de votar a matéria em tempo hábil, pois, caso isso não ocorra, estará configurado, publicamente, um golpe da oposição para fugir à possibilidade de que seu nome (o de Jatene) seja apresentado como candidato nas próximas eleições. Isso sim, é conhecido como “tentar vencer no tapetão”. Golpe. Dos mais baixos. 

Cada um de nós votou em algum deputado estadual. São nossos representantes. Cabe-nos cobrar que compareçam e façam o seu trabalho. É O MÍNIMO. 

E quem acredita na democracia e no poder da nossa representatividade, compareça à AL para acompanhar, em tempo real, como o nosso legislativo atua! O destino só foge das mãos dos indiferentes.

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A novata do NOVO

Sem mostrar nenhuma experiência na gestão pública ou na vida política, o NOVO lança Pri Cordeiro como pré-candidata à vereadora de Belém.

Por Diógenes Brandão

O Partido Novo lança amanhã (1), sua pré-candidata a vereadora de Belém. Trata-se de Pri Cordeiro, que participará da  Convenção Municipal do partido pela internet.

Primeiramente, o blog havia dito que Priscilla seria candidata à prefeita de Belém, sendo levado ao erro pela postagem do blog do Bacana.


Priscilla Cordeiro se apresenta como gestora comercial, com experiência na administração de negócios, mas não fala nada de sua vida política, ou na gestão pública, área na qual quer fazer diferente.

"Meu projeto é propor para a minha sociedade, políticas públicas de impacto. projetos que, realmente, represente os anseios da população avaliando sempre o custo benefício e efetivo de cada ideia. Podemos fazer muito, utilizando pouco", diz em sua breve apresentação no site do partido.

Fonte do blog afirma que a novata, não é  tão nova assim e teria vindo do PDT, onde se alinhava na setorial de mulheres e que já foi secretária municipal de esporte e lazer na gestão do prefeito Chico Neto, o qual coleciona uma lista de processos por diversas irregularidades.

Priscilla também é esposa de Paulo Hermes, vereador de Capanema e apontado como o testa de ferro da candidatura à vereadora de Belém. Paulo e demais vereadores da base aliada do prefeito Chico Neto, nada dizem sobre o fato de Capanema ter fechado as contas com o pior resultado primário entre os municípios do Pará em 2019, deixando um rombo de R$ 6,5 milhões negativos.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...