terça-feira, julho 06, 2010

DEM-PA em Crise.

A imagem pinçada do blog do Vic foi feita antes da explosão da "máquina" que de tanto roncar os motores no box, acabou nem saindo pra corrida eleitoral este ano no Pará.

Amig@ leitor(@) devo confessar que estou à beira de um sentimento de pena, isso mesmo, pena.

O pior é que este sentimento é nutrido por uma persona - no mínimo ingrata - do nosso Estado.

Este sentimento foi causado por causa da visita que fiz ao blog do Dep Vic Pires Franco, onde o tom do rapaz é deprimente. Justo este jovem, que um dia foi apresentador do Jornalismo da Tv Liberal e elegeu-se deputado e virou blogueiro, um dos mais abusados, diga-se de passagem.

A pena é por ele ter dado um tempo nas postagens e voltar sem implacar a candidatura de sua exposa (ex-governador e esposa) Valéria Pires Franco que um dia o Pará teve como vice-governadora do era tucana no Pará.

Nas última semanas, Valéria chegou a ser cotada como possível vice de Serra, assim como foi Clodovil, Enéas, e outros isso não acabou com o sonho de que o casal nutria de Valéria. De olho na vice de Jatene, Vic reuniu-se com o PMDB, PSBD e até com o PT e não conseguiu nada que não fosse a gentileza dos porta-vozes e líderes partidários no Pará.

Com um declínio fenomenal, o DEM de norte a sul do país, definha e padece com a oposição que faz ao governo Lula. Aqui no Pará, Vic diz-se ser fã de Lula. Jatene que disputa a eleição pelo partido que históricamente segue os passos dos tucanos, nem se quer pode fazer com que o casal fosse abraçado como deputados, mas há de se imaginar que o desgaste e as crises internas no DEM são tão fortes que Vic e Valéria que juntos são presidente e vice-presidente do partido no Pará, não tiveram mais tempo para costurar outra condição neste processo eleitoral que não seja a de meros coadjuvantes, haja vista que as candidaturas à deputados federais e estaduais já estavam convictas de que o casal iria implacar ou uma vice na chapa nacional/estadual ou se não o Senado, no mínimo o parlamento Estadual.

Não deu pra nada.

Vic e Valéria não são candidatos à nada nestas eleições.

Pode ser que Vic volte à ser o blogueiro bam-bam-bam.

Nunca na história deste país e deste Estado, a crise da direita foi tão grave e profunda!

De uma vez por todas...

Na foto acima, a governadora Ana Júlia está ao lado do ex-presidente da COSANPA e dos vereadores petistas: Adalberto Aguiar, Alfredo Costa e Otávio Pinheiro, todos defensores da Companhia no atual processo da CMB onde o Prefeito Duciomar Costa tenta a todo custo aprovar o projeto que abre o processo de privatização do sistema de abastecimento e tratamento D'água. Na oportunidade, a governadora inaugurava a nova adutora que benecificia 300 mil pessoas em 11 bairros de Belém. A entrega da obra foi realizada no dia 25 de Fevereiro deste ano, na data em que a Companhia de Saneamento completava exatos 40 anos. Detalhe: 40 anos sem nunca ter sofrido uma intervenção de tamanha relevância.
A governadora Ana Júlia, literalmente, de "saco cheio d'água" que transborda do debate na CMB de Belém resolveu dizer com todas as letras sua posição sobre o apoio ao projeto de PPP's de Duciomar Costa incluir a Cosanpa e ter o anuência de vossa Excelência, a governadora do Pará e o PT. Abaixo a postagem nota divulgada agora à pouco em seu blog.

Cosanpa

É incrível como, apesar de já ter dado inúmeras declarações, muitos ainda parecem não entender minha real posição em relação à privatização da Cosanpa. Gostaria de utilizar este meio de comunicação que é o Blog, para esclarecer de vez minha opinião sobre esse assunto.

Eu e o PT nunca defenderemos a privatização do abastecimento de água e, inclusive, acredito que privatização é coisa de outro partido. Posso garantir a todos vocês que, enquanto eu for governadora, a Companhia não será privatizada.

Recentemente vi acusações na imprensa e nas mídias sociais sobre o suposto apoio do Governo à privatização e que estaríamos fazendo ‘jogo duplo’ com os vereadores. A verdade é que nós não temos interesse em privatizar a Cosanpa e afirmo que, caso a água estiver incluída, nossos vereadores não irão votar no projeto de parceria público privada. Ao contrário do que está se falando por aí, nossa pretensão é fortalecer o órgão, investindo milhões na duplicação da captação e capacidade de tratamento de água.

Até 2010, no Programa ‘Água para Todos’, por exemplo, foram 185 mil metros de rede de esgotamento sanitário; 87,4 mil metros de rede de drenagem, 12 unidades de Estação de Tratamento de Água e 10 de Estação de Tratamento de Esgoto. A Cosanpa inaugurou as obras da Estação de Tratamento Bolonha e ajudou a superar o déficit no setor de abastecimento de água da Região Metropolitana de Belém pelos próximos 20 anos. Outro investimento, que custará R$ 27 milhões, é para as obras de 14 mil metros de extensão, que levarão a água para o centro de Ananindeua e bairros Cidade Nova e Jaderlândia, beneficiando aproximadamente 10 mil famílias.

Serviços como o abastecimento de água devem ser público!

Por uma maioria parlamentar de esquerda

Por Emir Sader

Para quem quer que o Brasil siga o caminho atual, consolide as transformações iniciadas pelo governo Lula, as aprofunde e promova as transformações estruturais que permitirão fazer do Brasil uma sociedade, justa, soberana, solidária – é condição indispensável a vitória de Dilma Rousseff.

O segundo objetivo, estreitamente vinculado a esse, condição mesma do seu sucesso, é eleger uma bancada parlamentar, na Câmara e no Senado, com maioria de esquerda. Para não necessitar de alianças que comprometam o projeto essencial do governo, para não depender de negociações difíceis e muitas vezes infrutíferas com partidos aliados, mas que não comungam das diretrizes essenciais do governo. Para não ter que entregar Ministérios fundamentais – como os da Agricultura, da Comunicação, da Defesa, das Cidades – a partidos cujas orientações muitas vezes defendem interesses que estão em contradição com políticas essenciais de superação do neoliberalismo.

A aliança com o PMDB se dá não por uma opção preferencial por alianças com esse ou outro partido fora do campo popular. Tanto assim que o governo começou sem ter incorporado ao PMDB, o que levou a que quase fosse derrubado, em 2005, por não ter maioria no Congresso. E ainda teve que entregar cargos estratégicos a esse partido e a outros similares do ponto de vista ideológico, para dispor dessa maioria parlamentar indispensável para governar. As alianças foram necessárias por falta de maioria do campo popular no Congresso – objetivo pelo qual temos que lutar duramente nestas eleições.

Um governo democrático, popular, nacional, soberano, com capacidade para implementar definitivamente um modelo econômico centrado no capital produtivo, inerentemente vinculado à distribuição de renda, à universalizaçã o de direitos e à expansão continua do mercado interno de consumo popular, que consolide nossa soberania externa, em torno das alianças prioritárias com os países latinoamericanos e com os do Sul do mundo – requer uma força própria, que não dependa de maioria conjunturais ou de alianças que demandam em troca concessões em temas essenciais para a plataforma da campanha da Dilma.

Por isso temos que centrar esforços especiais em eleger uma maioria parlamentar – na Câmara e no Senado – dos partidos de esquerda: do PT, do PSB, do Pc do B, do PDT, e de todas as forças que se identificam com o programa da candidatura da Dilma. Precisamos estende a ampla maioria social progressista, que apoio o governo Lula e a candidatura da Dilma, em força política e eleitoral, para criar uma maioria parlamentar progressista.

É talvez muito cedo para que a imensa massa beneficiária dos programas sociais do governo já tenha conseguido eleger seus próprios representantes – um tema central para que sejam não apenas sujeitos econômicos e sociais, mas também políticos, o que mudará definitivamente o Brasil, a ser uma democracia social e política.

É preciso mobilizar a todos os militantes de esquerda também para as campanhas parlamentares – para o Senado e para a Câmara -, para fazer chegar essa mensagem aos setores populares, majoritários e decisivos nos destinos do Brasil.

Postado por Emir Sader na Carta Maior

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