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quinta-feira, abril 09, 2020

Pará ainda não tem equipamentos para tratamento do COVID-19

Sem os principais equipamentos prometidos e necessários para o tratamento de pacientes do COVID-19, Helder Barbalho busca alternativas para cumprir seu papel de governador.

Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho disse, no fim do mês de março, que havia assinado um contrato de compra no valor de R$ 100 milhões, para aquisição de 400 kits de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) temporárias, oriundos da China, para atender pacientes com a doença. 

"Os kits são formados por respiradores (400 unidades), monitores multiparamétricos (400), oxímetros de pulso (400) e bombas de infusão (1.600)", disse o governador em uma coletiva de imprensa realizada há duas semanas. 

Leia aqui.

"Até agora, nenhum desses equipamentos apareceu nas unidades hospitalares do sistema de saúde pública do estado", informou um médico da rede pública estadual (SESPA), que está preocupado com o aumento do número de mortes notificadas pelas autoridades. Isso, sem falar dos casos de contaminação que estão sendo enviados para suas casas, sem que sejam feitos os testes para o novo coronavírus, conforme denúncias que chegam ao blog e que será pauta de outra matéria.

Sem esse reforço prometido de equipamentos para o tratamento de pacientes contaminados, o governo saiu em busca de alternativas e nesta quarta-feira, 08, anunciou uma negociação com  a Suzano Papel e Celulose, empresa brasileira e a maior produtora global de celulose de eucalipto e uma das 10 maiores de celulose de mercado, além de ser líder mundial no mercado de papel, com cerca de 60 marcas em quatro linhas: cutsize, revestidos, não revestidos e papel-cartão. No Pará, recentemente a Suzano comprou o o capital social da Fábrica de Papel da Amazônia (Facepa) por R$ 310 milhões, informou o site do governo do Pará. 

Ou seja, o Pará continua sem estrutura hospitalar, com UTIs e ventiladores pulmonares para conseguir dar segurança e tranquilidade aos pacientes que possivelmente terão  a COVID-19.

segunda-feira, abril 06, 2020

Pará ultrapassa os 100 casos de COVID-19


Por Diógenes Brandão

A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) confirmou a morte da segunda pessoa por Covid-19 no Pará. O informe foi feito no fim da noite deste domingo, 5, através das redes sociais. "A paciente era uma mulher de 50 anos, residente em Belém. O estado tem 86 casos confirmados da doença em 17 municípios. A primeira morte foi registrada em Santarém, na última quarta-feira (1º). Até as 19h30 deste domingo, o Pará tem 133 casos em análise", informou o G1-PA, mas a família da idosa deste primeiro caso, contesta o laudo e o exame apresentados pelo poder público.

Leia também: 1ª morte por COVID-19 no Pará é questionada

O anúncio revela o quanto estamos em uma situação que nos força a continuar ou adotarmos medidas drásticas para mantermos o isolamento social e cobrarmos cada vez mais o empenho e menos propagada e ações midiáticas da classe política, sobretudo dos agentes públicos, como o governador Helder Barbalho, que disse no fim do mês de Março que havia assinado contrato de compra, no valor de R$ 100 milhões, para aquisição de 400 kits de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) temporárias, oriundos da China, para atender pacientes com a doença. "Os kits são formados por respiradores (400 unidades), monitores multiparamétricos (400), oxímetros de pulso (400) e bombas de infusão (1.600)"

"Até agora, nenhum desse equipamento apareceu nas unidade de tratamento do sistema de saúde pública do estado", informou um médico que está preocupado com o aumento do número de mortes que deverão ser notificadas pelas autoridades, de hoje em diante.

Por sua vez, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho também precisa ter mais atenção com o atendimento que vem sendo denunciado pelas redes sociais. Um vídeo com uma cidadã reclamando da falta de atendimento no Pronto Socorro Municipal, revelou uma situação dramática.

Assista:

quinta-feira, abril 02, 2020

1ª morte por COVID-19 no Pará é questionada

Enterro da idosa que a SESPA diz ter morrido com a COVID-19 reuniu muitos populares.

Por Diógenes Brandão

A fotografia acima registra o enterro, em Alter do Chão, no oeste do Pará, da senhora de 87 anos que, teria sido a primeira vítima fatal da pandemia do novo coronavirus - Covid 19 - no Pará, segundo anunciaram ontem, primeiro de abril, o governador Helder Barbalho e o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, que são aliados. 

A forma que foi investigada e confirmada da causa da morte da idosa, ocorrida em 19 de março, provocou polêmica no Pará, pela sucessão de erros na divulgação. Ela era muito querida em Alter do Chão, uma praia de rio no Tapajós, conhecida como Caribe da Amazônia, pelos seus encantos naturais e, por isso, bastante procurada por turistas de todo o Brasil e do mundo. 

A idosa foi sepultada com grande acompanhamento, pois, àquela altura, as pessoas não tinham conhecimento de que ela já seria um caso suspeito de Covid-19. O óbito supostamente teria ocorrido por infecção pelo coronavírus, o que a família nega, com veemência.

Diante de documentos que circularam nas redes sociais e grupos de WhatsApp, expondo o nome da falecida pelo próprio governo do estado, surgem várias perguntas que não querem calar.

A primeira pergunta refere-se à uma alegada coleta de sangue da senhora - que os familiares também negam ter ocorrido - que teria sido feita por um médico particular. Se ele realmente o fez, deixou de cumprir seu dever e não comunicou a suspeita que ele próprio alegou, de ser um caso de coronavírus, nem à Secretaria de Estado de Saúde e nem à Secretaria de Saúde de Santarém, nem aos familiares, embora tenha usado formulário oficial - receituário do SUS - e um carimbo de uma unidade de saúde pública, sendo que ele, o médico, não é da rede pública de saúde, o que já configura crime de falsidade ideológica. Além disso, o médico negligenciou informações médicas e tem tudo para responder processo e até ser preso por agir totalmente contra o que pregam os protocolos para o procedimento médico em relação aos casos suspeitos de COVID-19.

Outra pergunta intrigante, ainda sem resposta: porque o médico teria encaminhado o sangue - supostamente coletado - para um laboratório em Belo Horizonte, Minas Gerais, e não para o gabaritado Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, ou para o LACEN - Laboratório Central do Governo do Pará, que são referências para realizar os testes para o COVID-19?

O que mais intriga a maioria das pessoas, profissionais da saúde e leigos, é: porquê, depois de tanto tempo, ainda não há familiares infectados com o coronavirus, que tem grande poder de propagação, ainda mais em ambientes pequenos e com tanta gente cuidando da anciã?

Outra: porquê a Sespa demorou quase uma semana para divulgar a primeira morte por coronavirus no Pará e o fez pelo Twitter, sem antes se comunicar com os familiares da vítima? Teria sido um gesto esperado tanto pelos protocolos de segurança sanitária, quanto principalmente um ato humanitário. 

São perguntas que exigem respostas, a bem da verdade e do esclarecimento completo de fatos que podem ter implicações previsíveis na saúde pública. Há um reboliço em Alter do Chão e a família exige ser poupada de mais problemas.

Por ora é isso. Logo mais traremos outras informações, sempre com o objetivo de esclarecer as dúvidas de nossos leitores e leitoras, e trazer à luz os motivos que levaram o governador e a SESPA a omitirem todos esses problemas e vícios no processo, que tem tudo para ser reformulado por quem o chancelou e deu fé.


O que vc acha disso tudo?

quarta-feira, março 25, 2020

Com ou sem vírus e Bolsonaro: O que o futuro nos reserva?

As incertezas na Política, Economia e no destino que está sendo preparado para a vida no Brasil, pós-COVID-19 e outras ameaças.

Por Diógenes Brandão

Bolsonaro pode ser acusado de tudo, menos de burro e louco.

Com ou sem um plano, submete os três poderes constituídos no país e nos faz perguntar pra que servem as Forças Armadas, que através de instituições de excelência, como a Escola Superior de Guerra, formou e forma estrategistas de peso.

Mais do que parceiros e cúmplices, os chefes do poder legislativo, tanto da Câmara, quanto do Senado Federal, unem-se ao poder judiciário, representado pelos Ministros do STF, os famosos procuradores  do MPF, além de magistrados que decidem sobre a vida de milhões de brasileiros, sem nunca terem dado nenhuma declaração diante das câmeras e microfones interligados em uma transmissão em cadeia nacional.

A antes atuante Polícia Federal, dando legitimidade a tudo que o presidente e seus filhos falam e fazem nestes últimos 15 meses e meio em que chegaram ao poder, revela que todo aquele poder que Sérgio Moro teria, na verdade está limitado, sujeito e subalterno aos desejos do chefe do executivo, um homem repleto de milicianos e esquemas irregulares em mais de três décadas na política, mas que foi eleito como se fosse um outsider.

Culpar a família pelo establishment não me parece muito inteligente por parte de tanta gente que estudou mais do que o capitão e seus filhos, todos com notável dificuldade de comprovar leituras mais profundas em qualquer área do conhecimento, mas que submetem toda uma nação às suas estratégias e falas.

E antes que me perguntem: E o Lula, não era um Analfabeto?

Sim, um semi-analfabeto que também foi considerado um mito, populista, amado e odiado por muitos, só que nunca teve tanta proteção dos militares e do chamado Mercado para implantar mexidas tão radicais neste país, hoje à beira de uma recessão ou de um progresso econômico, que eu sinceramente não pretendo dizer qual nos surpreenderá, mas que pode nos educará, ou não, sobre qual o melhor caminho a seguir nas eleições gerais de 2022.

Qual o seu palpite?

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...