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quinta-feira, junho 29, 2017

Acusado pelo MPE por um rombo de mais de 8 milhões na prefeitura de Belém, Stefani Henrique se diz vítima de calúnia

Stefani Henrique considera-se caluniado pelo fato deste blogueiro ter revelado os processos que ele responde na justiça e tenta me intimidar através de uma queixa-crime levada à justiça, onde ele alega ser vítima de mim, sendo que é Ministério Público que lhe acusa de desviar 8 milhões de reais da prefeitura de Belém. Eu tão somente noticiei os processos que são públicos.

Por Diógenes Brandão

Na tarde desta quinta-feira (29), fui surpreendido com a postagem de fotos de dois documentos com timbre da Justiça Paraense, espalhadas propositalmente em grupos de Whatsapp. Nelas, entre outras informações, a data de uma audiência preliminar para averiguação de uma queixa contra mim, prestada pelo nacional Stefani Henrique, que se diz vítima de perseguição por conta de um embate político iniciado por ele, por causa de divergências internas no PT e acirrada durante o último processo eleitoral.

Já tem algum tempo que venho alertando que sou alvo de retaliações por ter denunciado a manutenção de filiados do PT paraense em cargos de confiança no governo Temer, assim como os acordos inconfessáveis que parte da direção estadual do partido insiste em manter. Além disso, venho fazendo críticas aos desmandos no PT, às suas alianças desastrosas com partidos e empresários inescrupulosos e o distanciamento da direção partidária das bandeiras de lutas dos movimentos sociais e das causas dos trabalhadores.

Isso tem levado determinados dirigentes estaduais, sobretudo os da estirpe de Stefani, a me rotularem como "traidor" e "vendido", em uma tentativa vil de me desmoralizar, silenciar e até me afastar do partido que sempre defendeu a pluralidade de idéias e a liberdade de expressão de seus filiados.



Posicionando-se na condição de "vítima", Stefani me acusa de calúnia, mas a verdade é que o que será provado, em local e dia apropriado é que ele é quem vive me caluniando e me difamando e por isso, poderá sair da condição de vítima para a de condenado a me indenizar pelo que diz sobre mim.

Considero que essa ação nas redes sociais visa me atingir moral, profissional e politicamente e já se arrasta por um longo período e não parou nem mesmo depois que ele procurou a Delegacia de Crimes Virtuais para prestar queixa contra mim. Para tal, ao tomar uma medida de mais profundo cinismo, o ignóbil juntou publicações do meu blog e conversas em grupos fechados no Whatsapp para "provar" que sou eu e não ele o autor de inúmeras calúnias.  

Ao ser chamado a prestar depoimento sobre o caso, falei à servidora pública que fez o meu atendimento, que todas as evidências que demonstram de que eu nunca caluniei aquele que se diz empresário e se mantém como dirigente do PT no Pará eram a própria documentação que ele havia juntado na queixa que o mesmo apresentou. Se alguém disse algo contra ele, foi o Ministério Público e a Associação de torcedores do clube do Remo, que o acusou de falta de prestação de contas e de transparência, quando Stefani Henrique passou pela diretoria de marketing, indicado pela polêmica gestão do presidente Zeca Pirão. Cabe lembrar que o caso ganhou notoriedade e publicação de matérias na blogosfera e na imprensa local, como no jornal Diário do Pará.

O que escrevi no meu blog foi com tão somente com o objetivo de resgatar sobre os processos que Stefani Henrique responde na justiça e os problemas que ele protagonizou no PT e alguns locais por onde passou, entre eles, talvez o mais grave, tenha sido o que foi movido pelo Ministério Público do Estado, onde é denunciado como responsável de um rombo de mais de 8 milhões na SAAEB, autarquia da prefeitura de Belém que ele dirigiu anos atrás.

Ao ser perguntado se eu retiraria alguma das informações que publiquei, respondi que não, obviamente, por entender que estou exercendo o meu direito de livre expressão, além do exercício legal de noticiar fatos de interesse público, o que é garantido pela Constituição Brasileira, que por sua vez legitima a liberdade de imprensa, pois tudo que escrevo e publico são fatos incontestes e de interesse público e por eles estou disposto a ir onde for preciso para reafirmá-los, sobretudo perante a justiça.

TÁTICA LEVIANA

Cabe lembrar que não é a primeira vez que Stefani Henrique usa a internet para exibir e espalhar fotos de documentos, na tentativa de me expor e induzir que assim como ele, eu respondo por algo de errado. Mas quem não deve, não teme, já dizia o ditado popular.

Em 2016, sorrindo em um foto onde exibia um documento nas mãos, Stefani Henrique comemorou nas mídias sociais o fato de ter pedido a minha expulsão do PT. Como se isso fosse acontecer e acontecendo, seria um prêmio de consolação pra ele.

Mas o documento que ele ingressou no Diretório Estadual do PT-PA, nada mais passou de um pedido para que fosse instalada a Comissão de Ética do partido, afim de avaliar motivos risíveis expostos por ele, que diziam ser necessária a minha expulsão do PT. É claro que o documento foi desconsiderado de forma sumária pela direção do partido, mas Stefani segue com sua tentativa de imputar-me alguma punição por eu denunciar seus tropeços.

No momento em que vi a referida foto, resolvi dar divulgação da mesma e relatei um pouco do que acontecia no interior do partido, com as ameaças, ofensas e toda a perseguição do nacional, que já prestou pífios serviços na área de comunicação e planejamento para prefeituras, mandatos parlamentares e campanhas eleitorais do PT e do PMDB, principalmente e hoje age como se estivesse acima de tudo e de todos. A atitude do petista repercutiu nas redes sociais e blogs locais, tal como você pode ver aqui.

A reação das pessoas que conhecem bem a história política e profissional de Stefani Henrique foi imediata. Através de comentários que retratam bem a fama daquele que hoje tenta pousar de vítima, o pedido de expulsão foi sumariamente criticado por internautas de diversas matizes políticas.


Sem nem mesmo ter tido a preocupação de constituir advogado para o caso, aguardo a notificação da justiça para me manifestar de forma tranquila e serena, tal como tem sido o meu comportamento diante deste nacional, que nenhuma chance tem de tirar de mim, algum centavo, tal como confessou em grupos do whatsapp, onde espalhou e pediu para espalharem as imagens dos documentos judiciais, que logo em breve se voltarão contra ele e quem deverá arcar com indenização será o próprio.





sexta-feira, julho 03, 2015

Fã de Bolsonaro e membro do 'Revoltados OnLine' xinga Dilma nos EUA



Elogiada pelo presidente Barack Obama e várias outras autoridades políticas e empresariais, como Mark Zuckerberg, em sua visita aos Estados Unidos, a presidente Dilma foi hostilizada por um manifestante anti-petista, identificado como Igor Gilly Teles.

O ativista que é ligado ao "Revoltado OnLine" assumiu em um hangout, ser de direitaconservador e que teve a audácia de se passar por jornalista para entrar no hotel onde Dilma estava hospedada, no Estado de São Francisco e chegou a encostar o ouvido em todas as portas dos quartos, para descobrir onde Dilma estava hospedada, mas não a encontrou.

No entanto, foi disfarçado de estudante americano que ele conseguiu gravar um vídeo onde aparece ofendendo a presidente na Universidade de Stanford. O ato foi planejado por um pequeno grupo de pessoas que se declaram anti-petistas e mesmo acompanhada pela ex-secretária de Estado Condoleezza Rice, Dilma foi chamada de ladra, assassina, terrorista e comunista de merda, entre outros termos peculiares do jargão ultimamente utilizado pelos 'militantes' da direita brasileira.
Diante de seguranças e da comitiva presidencial, o jovem ficou à vontade para proferir várias ofensas à chefa da nação, em plena agenda oficial nos EUA. Como já havia planejado o vídeo foi parar no seu facebook, onde seu perfil não mostra qual é a sua profissão e nem o que faz nos EUA, apenas fotos com maçons e seus ídolos, entre eles o não menos polêmico deputado federal Jair Bolsonaro.

No entanto, comenta-se nas redes sociais que Igor foi aluno do PROUNI e está nos Estados Unidos como bolsista do programa federal "Ciência sem Fronteiras".


Entre elogios e protestos, internautas comentam com as agressões verbais contra a principal mandatária do país, tipificado no código penal como calúnia, injúria e difamação. Com essa atitude, há quem diga que Igor pode responder por outros crimes, além de ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional.


Já pensaram se o mesmo acontecesse com o presidente americano no Brasil?


domingo, junho 22, 2014

A origem das coisas é quase sempre dos amigos da Rede Globo

Há algum tempo que eu venho me aventurando nessa vibe de criar memes para as redes sociais. 

Confesso que me divirto com as peças que desenvolvo de forma artesanal. Há inclusive quem pense que eu use as ferramentas mais avançadas do mercado de edição de imagens, mas não. 

Programinhas simples, como o paint que vem junto ao sistema operacional "Rwindows", fazem quase tudo que preciso para curtir esse hobby, se assim vocês me dão licença de chamá-lo.

Na noite deste sábado, observando um meme postado por uma "militante" do PSDB paraense, resolvi parar para estudá-lo e tentar respondê-lo. Trago abaixo para que deem uma olhada: 


O material que com toda a certeza, não deve ter sido feito por amadores, foi publicado originalmente na página do Deputado Federal Fernando Francischini (SDD-PR), o qual recentemente decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves à presidência da República. A foto abaixo retrata o autor da publicação da postagem acima com seus aliados políticos, no dia do abraço do afogado, digo, no dia da convenção de sua partido quando anunciaram a aliança.

A seca, o pó, os dólares e a corrupção juntos numa só foto.
Não foi preciso olhar por mais de 10 segundos a sua página para ver que o deputado que já foi tucano usa sua página e redes sociais para atacar sistematicamente a presidenta Dilma. Prova disso é que logo de cara, encontro uma postagem com uma foto e seguinte provocação: "Qual a legenda?" 

É claro que logo em seguida vem um "comentarista" e chama a presidenta e a senadora Greisi Roffman (PT-PR) de vagabundas e conclama votos em Aécio.

Macete antigo do sub-mundo do jornalixo: Fazer uma pergunta e um comentarista anônimo responde ao intento.

Parei logo aí, pois quando um parlamentar dedica suas redes sociais a esse tipo de coisa, logo se vê que não se trata de um homem sério. Para não frustrar minha suspeita, fui em busca da vida pregressa do elemento e numa rápida pesquisa, na qual juntei o nome Fernando Francischini + corrupção no Gloogle, me deparo com uma máfia de dar inveja até em Al Capone. 

Fico sabendo que a arauto é um ex-delegado da polícia federal, especialista em espionagem e que em menos de 02 anos já passou por 03 partidos: Era do PSDB, 'surfou' um ano no PEN e agora está líder do partido da Solidariedade, na Câmara dos Deputados.

O então detrator - de Dilma e de outros petistas - só fez esse tour partidário por ter sido identificado em um inquérito da polícia federal que revelou seu envolvimento com um esquema que daria um ótimo roteiro cinematográfico do estilo "Cosa Nostra"

Como toda boa raposa a vigiar o galinheiro, Francischini foi membro da CPI que investigou o famoso Carlinhos Cachoeira e - pasmem! - teve descoberto seu íntimo relacionamento com os espiões da quadrilha do próprio Carlinhos Cachoeira. 

E tem mais.

O jornalismo do Brasil 247, afirmou em 25 de Maio trouxe a seguinte informação: 

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, democratizou o acesso às informações da ação empreendida pela Polícia Federal e minou o poder do deputado Fernando Francischini (SDD-PR). Moro tornou públicas as informações do inquérito – são mais de cinco mil páginas em papel e outras nove mil digitalizadas – e isso deve evitar que os vazamentos seletivos prossigam.

Suspeita-se, entre os responsáveis pela Operação Lava Jato, que Francischini, ex-delegado da PF, seja o principal responsável pelo "vazoduto" que tem instrumentalizado as manchetes de jornais, capas de revistas e longas reportagens nas TVs, que visam desgastar o governo Dilma, a Petrobras e o PT. Isso porque, logo após as prisões da Operação Lava Jato, Francischini recebeu por sete horas advogados dos doleiros presos, que lhe pediram apoio e lhe entregaram todo o inquérito, até então desconhecido da imprensa. São quase 5 mil paginas em papel  e outras 9 mil paginas digitalizadas.

Experiente no trato dessas informações, Francischini teria fatiado o inquérito, selecionando os "capítulos" mais importantes e distribuindo o material a veículos como Veja, Folha, jornal O Globo e TV Globo. O primeiro alvo foi o deputado André Vargas (PT-PR), que passou a balançar depois que um pedido de um jato emprestado ao doleiro Alberto Yousseff veio à tona. Francischini teria até montado uma lógica de distribuição de informações. Veja recebia o trecho do inquérito na quinta-feira, com o compromisso de não publicar na sua edição online. Folha e a TV Globo recebiam as informações na sexta-feira. Era a garantia de que todo os temas selecionados por ele renderiam também no fim de semana.

Viram só meus amigos da Rede Globo, como é que se faz o jornalixo no Brasil? 

Mas nada como um dia após o outro, não é verdade? 

Com a atitude ousada e correta do juiz federal responsável pelas investigações da operação lava-jato, finalmente começaram a aparecer os demais envolvidos com o doleiro, que por uma coincidência Kafkiana, tem malandro ligado ao deputado que postou o meme e que deu iniciou a esta postagem.

Não é interessante buscar informações sobre que acusa as pessoas disso e daquilo, antes de compartilhas essas figurinhas (memes) na internet?


Na imprensa brasileira é assim: As notícias só repercutem e pegam fogo quando a carona é adivinhem de que partido?


O motivo? 

Ter publicado um meme no Facebook. 


Siga-me no twitter: @JimmyNight.


MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...