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quinta-feira, abril 08, 2021

Parecer do MPE que pede cassação do prefeito de Belém é factóide, diz advogado

Advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", chama de "peça de ficção" e de "mero factóide", pedido de condenação de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT), acusados de compra de votos e abuso do poder econômico e dos meios de comunicação, conforme concluiu o Ministério Público Eleitoral do Pará, que pede a cassação dos seus mandatos e a perda dos diretos políticos por 8 anos, além de multa ao prefeito e vice-prefeito de Belém.


Por Diógenes Brandão

O parecer do Ministério Público Eleitoral que avaliou como justa a denúncia de que a chapa vencedora das eleições municipais de Belém, formada por Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) cometeu crimes eleitorais, devendo serem passivos de "aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma", conforme determinou o MPE, provocou uma resposta por parte do advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", Lucas Salles.

Lucas diz de forma despojada, que o processo contra seus clientes é "uma grande peça de ficção" e deixa entender que a decisão do MPE é "um mero factóide".

Como advogado, Lucas Salles bem que poderia basear-se na Lei Eleitoral para consubstanciar e arguir a defesa de seus clientes, mas preferiu enveredar para a retórica política e midiática, com o claro intuito de alimentar um discurso raso e vazio para a militância partidária dos seus clientes, sem explicar à sociedade, o que pretende fazer juridicamente e à luz da doutrina, para salvar o mandato do prefeito eleito e seu vive, acusados de cometerem crimes eleitorais,  conforme publicamos ontem, em primeira mão, na matéria MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues.

Ao criar uma narrativa militante, que o próprio Ministério Público já havia derrubado, quando proferiu a sentença em sua análise do caso da compra de votos, representada no programa Bora Belém, alardeado com abuso dos meios de comunicação e do poder econômico, a promessa eleitoral de pagamento de um auxílio de até R$450 reais, o advogado da chapa vencedora não defende seus clientes da forma mais inteligente e competente, limitando-se ao uso de um clichê político-ideológico, usando para tal, a lembrança dos tempos da ditadura militar.

Para quem leu o parecer do Ministério Público Eleitoral, as denúncias contra Edmilson e seu vice estão de acordo com a legislação brasileira e o Estado Democrático de Direito, que o advogado Lucas Salles aparenta desconhecer.

"É inegável que a maciça propaganda eleitoral desenvolvida em torno do programa eleitoreiro que foi “BORA BELÉM”, ao longo da campanha dos candidatos investigados, caracterizam as condutas abusivas descritas na inicial. Vale ainda ressaltar que cada beneficiário do programa “BORA BELÉM”, promessa da campanha dos investigados, pode significar o voto de pelo menos 5 pessoas do mesmo núcleo familiar, envolvendo o beneficiário e os familiares que direta ou indiretamente, podem ser beneficiados.

A conclusão está em plena harmonia com a descrição dos fatos, não pedido juridicamente impossível – pois a aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma são claras consequências das práticas imputadas aos demandados, conforme inteligência do artigo 22 da LC 64/90 – e os pedidos estão perfeitamente compatíveis entre si.

Ademais, como se pode observar, os investigados valeram-se do projeto do programa assistencial “BORA BELÈM”, de maneira indevida para conquistar o apoio de eleitores que que manifestaram expressamente sua simpatia e intenção de voto nos candidatos ora investigados, visando o benefício em tela", concluiu o MPE.

Leia agora a nota do advogado Lucas Salles, divulgada pelas redes sociais do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL):

A ação promovida pelo, então, candidato à Prefeitura de Belém, Everaldo Eguchi, buscando um terceiro turno nas eleições, caracteriza-se, do início ao fim, como uma grande peça de ficção, digna de literatura de folhetim.

E aceitar os argumentos da tese, erguida pelo candidato derrotado, é querer banir da esfera pública brasileira o debate de ideias e de programas de governo durante o processo eleitoral. É querer retornar às trevas da ditadura, quando o estado democrático de direito submetia-se à vontade do general de plantão.

Respeitar sim a opinião emitida pelo membro do Ministério Público Eleitoral, mas temos convicção de que não há qualquer ilegalidade na discussão de propostas de governo durante o processo de campanha eleitoral. Aliás, funda-se na necessidade de tornar público o que pensa e o que fará cada candidato, para possibilitar uma melhor escolha por parte do eleitor. Porque então haveria de ser depositado junto à  Justiça eleitoral os programas de governo previamente?

Trata-se, portanto, tal ação de um mero factóide, que não prosperará na Justiça. 

Lucas Salles, advogado da coligação "Belém de novas ideias"

quarta-feira, fevereiro 24, 2021

Jornalista denuncia assessora de Edmilson Rodrigues por assédio e perseguição política

Dedé revelou que Keyla Negrão exonerou um jornalista que atuava na prefeitura de Belém, só pelo fato do profissional também trabalhar na Roma News, o qual é tido como um portal de notícias que publica matérias que incomodam o grupo político e a gestão de Edmilson Rodrigues.


Por Diógenes Brandão 

A jornalista paraense Dedé Mesquita denuncia que está tendo seu blog atacado por um hacker contratado pela Asssessoria de Comunicação da Prefeitura de Belém. Segundo Dedé, que já trabalhou em diversos veículos de comunicação do estado, o ataque de um hacker já tirou por quatro vezes do ar uma matéria que revelou a demissão de um jornalista que trabalhava na prefeitura, só por ele também trabalhar no Roma News.

Dedé revela com estupefação que um técnico (que também pode ser considerado um hacker, pago com recursos públicos dos impostos dos contribuintes belenenses) tem atacado seu blog e tirado a matéria que você pode ler logo mais, no fim desta publicação.

"O meu site está no mesmo servidor que a Comus/Agência Belém. Usamos o mesmo programa SGN. É fácil pra um técnico do servidor entrar na minha área e tirar a matéria do ar. A matéria já foi retirada quatro vezes", afirmou a jornalista em um grupo de profissionais da comunicação paraense.

Dedé Mesquita é jornalista formada pela UFPA desde 1999 e trabalhou 12 anos no grupo O Liberal, ajudando na formatação do jornal Amazônia. Além disso já trabalhou para o Governo do Pará por 13 anos e passou pelas assessorias da Secult, Sagri, SEEL, Arcon e três anos na Comus/Prefeitura de Belém.

Leia a matéria que provocou a ira da assessora de comunicação da prefeitura de Belém: 

Keyla Negrão, da Comus, exonera jornalista por ele trabalhar em veículo que critica a Prefeitura.


Quatorze anos depois, Keyla Negrão, a atual coordenadora da Comus/Agência Belém, do governo do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL), continua sendo a mesma pessoa revanchista que era na época do governo Ana Júlia Carepa, em 2007, quando o PT assumiu o Governo do Estado e Keyla foi uma das 'cabeças' da recém-criada Secretaria de Comunicação do Pará (Secom), ao lado do professor da UFPA, Fábio Castro. 

Dessa época, os jornalistas da Secom que estavam por lá, lembram-se bem da pessoa difícil de lidar que era Keyla. Pois bem, quase 15 anos depois, a moça continua igualzinha, não sabendo resolver as crises que surgem em todos os governos e atacando a parte mais frágil: o jornalista que trabalha com ela. Por essa e outras, na época da Secom, ela não durou por lá mais que três meses e saiu coberta das piores impresssões.

No final de janeiro, Keyla Negrão exonerou, sumariamente e pelo WhatsApp, um jornalista que foi contratado por ela mesma para atuar na Comus. A justificativa: o rapaz trabalha também para um dos raros portais de internet na capital paraense que ainda se levantam em fazer críticas à atuação da Prefeitura de Belém. Sim, sim, meus caros, ela sabia desde o início que o jornalista tinha um outro emprego e era na 'concorrência'. 

Para a surpesa do colega jornalista, ela o demitiu pelo WhatsApp. Keyla teve o desplante de escrever a ele coisas como "Mas te adianto que infelizmente o mal estar continua em relação ao portal em que trabalhas. É o perfil dessa mídia mesmo. Não interessa só o público,  mas o privado também. Isso é bastante questionável". Só relembrando que ela, pessoalmente, o tinha convidado para trabalhar na Comus, semanas antes.

Keyla continuou "Esse portal passou a semana toda como uma revista de fofoca, querendo saber da admissão da esposa do prefeito no Detran. Imprensa marrom. Com tanta gente morrendo pra se preocupar. Não dá".

Quer dizer, a moça mete os pés pelas mãos com uma crise, até de certa forma, pequena, mas a culpa da incompetência dela é do jornalista? E importante: a esposa do prefeito Edmilson Rodrigues, Josiane (Bianca) Belém da Costa Rodrigues, foi admitida com um altíssimo DAS para ser assessora do presidente do Detran, sim. Ninguém inventou nada, está tudo publicado no Diário Oficial do Estado do dia 26 de janeiro passado. A prática é conhecida como "nepotismo cruzado". O mais absurdo dessa prática é que Josiane/Bianca foi exonerada e admitida novamente, mas desta vez, com o nome de solteira, sem o Rodrigues. Até eu, agora, quero ter uma explicação. 

E a coordenadora ainda tem a cara de pau de cobrar do jornalista porque ele trabalha também no portal. "Me admiro de ti e da tua militância, de se prestar a trabalhar pra essa imprensa marrom". Oooiieeee!! De que planeta essa moça veio? O que sabemos é que ela não tem noção do que se passa em uma redação, visto que nunca colocou os pés em uma. Ela não sabe que a maioria dos jornalistas precisa ter dois, às vezes, até três empregos, para se manter com dignidade?

Ela não sabe que os jornalistas não têm a menor ingerência nas decisões políticas de seus patrões? Que os jornalistas não opinam no que os patrões fazem ou deixam de fazer? 

Essa moça, definitivamente, coloca a militância esquerdista acima de tudo. Não consegue escapar à militância que traz do curso de Jornalismo da UFPA, onde ela foi do Centro Acadêmico de Comunicação (Caco), passando pelo governo Ana Júlia. "O partido acima de tudo". 

Quando foi divulgado que Keyla seria a coordenadora da Comus, muita gente veio me perguntar de quem se tratava, já que raras pessoas a conheciam. Eu fui muito sincera e falei a quem me perguntou: "Espero que ela tenha mudado". E, infelizmente, pelo jeito, não! O maior problema dessa moça, além da militância, é somente uma coisa: ela não sabe ser gestora, ela NÃO é gestora!. Não sabe lidar com gente, pessoas. Nunca foi repórter. Nunca foi gerente. E, por isso, mesmo, não sabe lidar com crises. Seria bem interessante que ela voltasse à area da pesquisa, de onde nunca deveria ter saído.

quarta-feira, fevereiro 03, 2021

Edmilson Rodrigues despreza concursados e contrata temporários

A prefeitura de Belém será denunciada no Ministério Público pela entidade que representa os concursados do Pará, a qual é dirigida por um membro do PSOL, partido de Edmilson Rodrigues.


Por Diógenes Brandão 

Presidida pelo militante do PSOL, Emílio Almeida, a Associação dos Concursados do Pará denúncia que a Sesma faz chamada para contratação de temporários, sem considerar aprovados em concurso público.

Leia:

A Associação dos Concursados do Pará pedirá ao Ministério Público do Estado que cobre explicações da Secretaria Municipal de Saúde de Belém, quanto a contratação de 127 trabalhadores temporários para a Secretaria, sob a justificativa de "auxílio no combate ao novo Coronavirus".

A denúncia terá por base a existência de centenas de cidadãos e cidadãs aprovados no último concurso, à espera de nomeação. Entre eles: 11 biomédicos, 93 enfermeiros, 4 farmacêuticos, 3 farm. bioquímicos, 32 fisioterapeutas, 22 nutricionista, 59 psicólogos, 40 terapeutas ocupacionais, 2  técnicos em Radiologia e 17 técnicos em Laboratório.

A ida da Asconpa ao Ministério Público ocorrerá em vista da negativa do atual secretário municipal de Saúde, em considerar a importância do diálogo com a nossa Associação, da mesma maneira como fizeram os secretários de Saúde de Duciomar Costa e de Zenaldo Coutinho.

Desde já informamos que, caso ocorra a contratação de temporários na Sesma, sem que seja feita a nomeação dos concursados, ajuizaremos de imediato Acão Civil Pública por improbidade, no Tribunal de Justiça do Estado, contra a administração municipal na Sesma.

sexta-feira, dezembro 04, 2020

Pressionado, Edmilson diz que é a favor do veto de Zenaldo, ao projeto que nem o Psol votou contra

Depois de quase um dia de polêmica nas redes sociais, Edmilson Rodrigues se manifesta contra o reajuste do próprio salário de prefeito, que passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25. Um reajuste de R$ 7.294,14. Seu partido, o PSOL diz que votou contra, mas apenas se manifestou contra, após a votação simbólica e em bloco. 


Por Diógenes Brandão

Uma tremenda Fake News. É assim que podemos chamar a polêmica criada por vereadores do PSOL, que tentaram 'lacrar' mais um ato revolucionário que não existiu, ontem, 03, na Câmara Municipal de Belém.

Militantes do PSOL chegaram a cobrar do PT, o fato do vereador Amaury da APPD não ter votado contra o projeto, como se os vereadores do PSOL tivessem votado. 

Mas a verdade é que nenhum vereador votou contra, afinal o reajuste do subsídio foi aprovado de forma simbólica e em bloco, ou seja, não houve votação nominal de projeto por projeto e sim de todos os 76 apresentados e aprecisados pelos vereadores presentes na sessão. Assim como não houve exibição dos nomes dos vereadores no painel eletrônico, tornando impossível  dizer quais e quantos votaram a favor ou contra o reajuste salarial do futuro prefeito, seu vice e demais autoridades municipais. 

A questão levantada foi logo após a votação simbólica e em bloco, de 76 projetos, onde nenhum recebeu destaque para ser votado em separado, como garante o Regimento Interno da Casa. Entre os projetos estão datas e semanas comemorativas no calendário oficial de Belém, medalhas, reconhecimento de Utilidade Pública, Título de Cidadão de Belém, Brasão D’armas, projetos de obrigatoriedade e mudanças administrativas.

Pelo projeto aprovado ontem, o salário do futuro prefeito de Belém passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25.o vice-prefeito aumentaria de R$16.000,00 para R$24.570,19, enquanto os dos secretários municipais e dos vereadores aumentariam de R$ 15.031,76 para R$18.999,19.

O blog AS FALAS DA PÓLIS foi o primeiro veículo a se manifestar sobre a polêmica e buscar esclarecimentos sobre o mesmo, escutando as partes e cobrando posicionamentos públicos e oficiais. 

Logo em seguida, além do presidente da Câmara Municipal de Belém, o vereador Mauro Freitas (PSDB) e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho se manifestaram favoráveis que o projeto seja vetado.

Leia em: 

Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

O que os vereadores do PSOL fizeram foi se manifestarem após a conclusão da votação por aclamação, contra o projeto oriundo da Comissão de Economia e Finanças, presidida pelo vereador Fabrício Gama (PMN), que por sua vez alegou que: “O projeto foi elaborado pela assessoria jurídica da casa e teve consenso dos vereadores. Apenas passou pela Comissão, na qual eu sou presidente. Mas quem dá o parecer favorável para entrar na pauta de votação é a Comissão de Justiça”.

"Se quisessem realmente votar contra, os vereadores do PSOL - que se manifestaram após a votação estar concluída - teriam que pedir destaque no projeto de reajuste salarial para o futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais e não esperar que tudo estivesse consumado, para tentar 'lacrar' em cima do fato político", comentou um leitor do blog que pediu anonimato.

Outra questão que ainda requer esclarecimentos é o fato do portal G1-PA, alimentado com reportagens da equipe de jornalismo das Organizações Rômulo Maiorana (que controla a TV Liberal, o jornal OLiberal e Amazônia Jornal, além de diversas rádios), que afirmou que a sessão foi presidida pelo vereador Mauro Freitas (PSDB), que por sua vez emitiu uma Nota Oficial desmentindo a matéria do G1-PA, dizendo que apesar de ter marcado presença no início da sessão, não estava no plenário no momento da votação: "Não sou autor do projeto e não presidi a sessão durante a votação", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Belém. 

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informaram que no momento da votação simbólica, quem presidiu a sessão foi o vereador John Wayne (MDB), que assim como outros membros da sua bancada acenam apoio ao prefeito eleito Edmilson Rodrigues (PSOL).

Após forte repercussão da polêmica nas redes sociais, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho enviou mensagem ao blog e depois publicou em seu Twitter, a seguinte mensagem: 


O deputado federal Priante (MDB), que disputou o primeiro turno das eleições municipais, ficando em terceiro lugar, também se manifestou hoje pela manhã, através de suas redes sociais: 



Pressionado, o principal beneficiado pelo reajuste salarial aprovado ontem na Câmara Municipal de Belém, o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues foi obrigado a romper o silêncio e também tuitou, dizendo que é favorável e espera o veto do projeto, tal como o atual prefeito, Zenaldo Coutinho se comprometeu:



Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...