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segunda-feira, abril 06, 2020

Pará ultrapassa os 100 casos de COVID-19


Por Diógenes Brandão

A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) confirmou a morte da segunda pessoa por Covid-19 no Pará. O informe foi feito no fim da noite deste domingo, 5, através das redes sociais. "A paciente era uma mulher de 50 anos, residente em Belém. O estado tem 86 casos confirmados da doença em 17 municípios. A primeira morte foi registrada em Santarém, na última quarta-feira (1º). Até as 19h30 deste domingo, o Pará tem 133 casos em análise", informou o G1-PA, mas a família da idosa deste primeiro caso, contesta o laudo e o exame apresentados pelo poder público.

Leia também: 1ª morte por COVID-19 no Pará é questionada

O anúncio revela o quanto estamos em uma situação que nos força a continuar ou adotarmos medidas drásticas para mantermos o isolamento social e cobrarmos cada vez mais o empenho e menos propagada e ações midiáticas da classe política, sobretudo dos agentes públicos, como o governador Helder Barbalho, que disse no fim do mês de Março que havia assinado contrato de compra, no valor de R$ 100 milhões, para aquisição de 400 kits de UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) temporárias, oriundos da China, para atender pacientes com a doença. "Os kits são formados por respiradores (400 unidades), monitores multiparamétricos (400), oxímetros de pulso (400) e bombas de infusão (1.600)"

"Até agora, nenhum desse equipamento apareceu nas unidade de tratamento do sistema de saúde pública do estado", informou um médico que está preocupado com o aumento do número de mortes que deverão ser notificadas pelas autoridades, de hoje em diante.

Por sua vez, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho também precisa ter mais atenção com o atendimento que vem sendo denunciado pelas redes sociais. Um vídeo com uma cidadã reclamando da falta de atendimento no Pronto Socorro Municipal, revelou uma situação dramática.

Assista:

quinta-feira, abril 02, 2020

1ª morte por COVID-19 no Pará é questionada

Enterro da idosa que a SESPA diz ter morrido com a COVID-19 reuniu muitos populares.

Por Diógenes Brandão

A fotografia acima registra o enterro, em Alter do Chão, no oeste do Pará, da senhora de 87 anos que, teria sido a primeira vítima fatal da pandemia do novo coronavirus - Covid 19 - no Pará, segundo anunciaram ontem, primeiro de abril, o governador Helder Barbalho e o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, que são aliados. 

A forma que foi investigada e confirmada da causa da morte da idosa, ocorrida em 19 de março, provocou polêmica no Pará, pela sucessão de erros na divulgação. Ela era muito querida em Alter do Chão, uma praia de rio no Tapajós, conhecida como Caribe da Amazônia, pelos seus encantos naturais e, por isso, bastante procurada por turistas de todo o Brasil e do mundo. 

A idosa foi sepultada com grande acompanhamento, pois, àquela altura, as pessoas não tinham conhecimento de que ela já seria um caso suspeito de Covid-19. O óbito supostamente teria ocorrido por infecção pelo coronavírus, o que a família nega, com veemência.

Diante de documentos que circularam nas redes sociais e grupos de WhatsApp, expondo o nome da falecida pelo próprio governo do estado, surgem várias perguntas que não querem calar.

A primeira pergunta refere-se à uma alegada coleta de sangue da senhora - que os familiares também negam ter ocorrido - que teria sido feita por um médico particular. Se ele realmente o fez, deixou de cumprir seu dever e não comunicou a suspeita que ele próprio alegou, de ser um caso de coronavírus, nem à Secretaria de Estado de Saúde e nem à Secretaria de Saúde de Santarém, nem aos familiares, embora tenha usado formulário oficial - receituário do SUS - e um carimbo de uma unidade de saúde pública, sendo que ele, o médico, não é da rede pública de saúde, o que já configura crime de falsidade ideológica. Além disso, o médico negligenciou informações médicas e tem tudo para responder processo e até ser preso por agir totalmente contra o que pregam os protocolos para o procedimento médico em relação aos casos suspeitos de COVID-19.

Outra pergunta intrigante, ainda sem resposta: porque o médico teria encaminhado o sangue - supostamente coletado - para um laboratório em Belo Horizonte, Minas Gerais, e não para o gabaritado Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, ou para o LACEN - Laboratório Central do Governo do Pará, que são referências para realizar os testes para o COVID-19?

O que mais intriga a maioria das pessoas, profissionais da saúde e leigos, é: porquê, depois de tanto tempo, ainda não há familiares infectados com o coronavirus, que tem grande poder de propagação, ainda mais em ambientes pequenos e com tanta gente cuidando da anciã?

Outra: porquê a Sespa demorou quase uma semana para divulgar a primeira morte por coronavirus no Pará e o fez pelo Twitter, sem antes se comunicar com os familiares da vítima? Teria sido um gesto esperado tanto pelos protocolos de segurança sanitária, quanto principalmente um ato humanitário. 

São perguntas que exigem respostas, a bem da verdade e do esclarecimento completo de fatos que podem ter implicações previsíveis na saúde pública. Há um reboliço em Alter do Chão e a família exige ser poupada de mais problemas.

Por ora é isso. Logo mais traremos outras informações, sempre com o objetivo de esclarecer as dúvidas de nossos leitores e leitoras, e trazer à luz os motivos que levaram o governador e a SESPA a omitirem todos esses problemas e vícios no processo, que tem tudo para ser reformulado por quem o chancelou e deu fé.


O que vc acha disso tudo?

quarta-feira, abril 04, 2018

Servidores denunciam esquema de propina na SESPA

OSs e os grandes contratos de empresas são os mais visados por um esquema operado dentro da SESPA

Por Diógenes Brandão

Em tempos onde a corrupção é diariamente debatida por todas as classes sociais e segmentos da sociedade, muita gente acaba achando que as principais práticas ilícitas e de desvio de recursos públicos acontecem exclusivamente na classe política. Ledo engano.

Vivendo em uma espécie de universo paralelo, muitos servidores públicos parecem não entender que os recursos que bancam o funcionamento da máquina estatal não brotam da terra, por geração espontânea, e sim pelo resultam de impostos e contribuições pagos pela população. 

O quadro se agrava ainda mais quando servidores inescrupulosos fazem uso de seus cargos para aferir ganhos pessoais, formando verdadeiras quadrilhas que desviam o dinheiro que seria para comprar medicamentos, até mesmo algodão e outros insumos necessários nos postos de saúde e hospitais do Estado.  

Esquema de extorsão 

De acordo com denuncias anônimas um assessor da Secretaria de Saúde do Estado do Pará é o principal responsável por liderar um grande esquema na SESPA, no qual somente nestes primeiros meses de 2018 pode já ter desviado mais de 10 milhões de reais. Segundo uma fonte do blog, o esquema é operado com o pagamento de propinas para contratos e liberação de DEA's referentes ao ano de 2017.  

A máfia está para ser denunciada ao Ministério Público e ocorre dentro do prédio da SESPA, na Avenida Joao Paulo II, em Belém do Pará, onde empresários que prestam serviços para a Secretaria de Saúde do Estado – SESPA são obrigados a repassar propinas para terem seus pagamentos liberados.  

Uma prática usual dos envolvidos no esquema é deixar as empresas em DEA, ou seja, quando finda o ano e a empresa não recebe o pagamento dos meses de novembro e dezembro, por exemplo, esses dois meses em atraso vão para a Dívida do Exercício Anterior – DEA e, é assim que esse esquema é alimentado.  

Existem denuncias entre os próprios servidores da SESPA de que essa é uma prática antiga na SESPA

“Todo mundo aqui sabe que quem ganha dinheiro fácil achacando empresários. Sou servidora concursada, mas, esse povo é comissionado e vem pra cá roubar e denegrir a imagem dos servidores de toda a secretaria”, disse uma servidora lotada no prédio onde supostamente ocorre as transações irregulares, que por motivos óbvios preferiu não se identificar. 

O blog aguarda o envio de provas e da denúncia - consubstanciada de elementos comprobatórios - que deve ser protocolada no MPE e demais órgão e na própria ouvidoria da SESPA.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...