quinta-feira, dezembro 03, 2009
A origem do Mal - Parte III
A origem do Mal - Parte II
quarta-feira, dezembro 02, 2009
U2. Where The Streets Have No Name - Onde as ruas não tem nome
Caro Bornhausen, vamos ficar livre dessa raça por uns 30 anos?
O senhor deve estar pensando que “nunca na história desse país” um escândalo foi tão filmado e documentado como esse, hein? E logo com um partido tão correto e digno como o seu, né?
Pois é, senador Bornhausen, como dizem por aí, a vida é dura. Quem cospe pra cima às vezes vê o danado cair na própria cabeça.
Por isso, não tenho dúvida que num momento tão sério da vida do país e do seu partido o senhor não vai se esconder. Vai fazer como na crise de 2005. Convocará todos os canais de TV e vai esculhambar os corruptos.
Com todo o respeito, solicito-lhe que convide-nos para participar. A revista Fórum tem todo interesse em vivenciar este momento histórico.
* Renato Rovai é editor da revista Fórum outro mundo em debate.
terça-feira, dezembro 01, 2009
A origem do Mal - Parte I
Pierre Verger - Exposição em Belém
Que seria dos ricos sem os pobres?
Troféu da Utopia que trago próxima à "escrivaninha" junto a outras lembranças (dentre as quais uma centenária imagem de santa Rita de Cássia, cuja tradição familiar quer fazer crer que foi achada em campo de batalha, na guerra genocida do Paraguai, por meu bisavô paterno “voluntário da Pátria” arrastado do Pará para matar e morrer em nome da tríple aliança armada pela Inglaterra contra insolentes guaranis contrários as maravilhas do liberalismo.
Desculpem a pavulagem de caboco, mas exatamente no ano de 1960, aos 23 anos de idade, na cidadezinha de Ponta de Pedras, terra natal de Dalcídio Jurandir; acompanhado de conterrâneos em odor de ignorância política apoiados pelo vigário jesuíta da paróquia inventamos o pretensioso "Grêmio Cultural Marajó". Como se sabe, na América Latina onde tem vestígio de indio há jesuíta, para o bem e o mal. No caso marajoara, era pajelança de meia tijela mas dava para quebra a rotina à beira do rio com teatro mambembe na casa paroquial sem alternativa.
O grêmio era simples coletivo duma vagabundagem depois da sesta à sombra de seculares mangueiras plantadas pelo primeiro intendente do município, que marcava ponto na porta da taberna denominada "Casa Poronga", do "capitalista" do grupo. Desde então eu já fazia figura de “comunista” pelo simples fato de ser enamorado de cooperativas rurais e simpatizante da reforma agrária prometida pelo presidente-fazendeiro Jango Goulart.
Nós nos identificávamos como a "turma da Poronga", hoje a coisa poderia ser classificada por agentes da ordem como "gang". Felizmente, naqueles idos e vividos lugares do Fim do Mundo a gente estava apenas a meia maré de distância do paraíso. Criamos um tipo de senha : "eh da Poronga!", com que nos saudávamos uns aos outros.
Foi lá nas tardes mornas da Poronga, no extremo-norte dalcidiano; que nasceu o ingênuo "Grêmio Cultural" filho bastardo do analfabetismo político, pois que parido do engano quanto às intenções de um panfleto “galinha verde” (integralista) com nome de movimento águia branca, feito sob medida como arapuca para seduzir e capturar os sentimentos patrióticos da rapaziada desavisada... Mau começo de uma história torta pela parte que me cabe deste latifúndio. Só não me envergonho da mancada ideológica da mocidade, pois que acabei me encontrando em companhia de Dom Helder Câmara, outro desenganado que virou da água para o vinho. Me lembro de um relato especial que nos fez pensar sobre a necessidade de virar o jogo.
Disse um dos nossos que ouvira, por acaso, dois senhores "barões" sair do banho da maré, às 4 horas da tarde, horário do Inferno Verde; na ponte da Casa da Beira; mui contentes a filosofar (sem saber) sobre economia política. "Que seria de nós, os ricos – disse o primeiro barão dos tijucos – sem os pobres..." No que o outro barão das várzeas concordou, tacitamente, sem comentário com riso cínico estampado da cara gorda.
Ora, aquilo caiu como uma bomba em meio à "turma da Poronga"! Pra quem não sabe, "poronga" é a lamparina de querosene que seringueiro leva madrugada adentro na floresta escura para "tirar" seringa (extrair o látex). Era tão óbvia a diferença de classes na vila ribeirinha que causava espanto a gente não tivesse antes percebido o abismo do Fim do Mundo... Então, por acaso, minha avó deu-me a ler o romance "Marajó" escrito por tio ausente no Rio de Janeiro cujo nome fora marcado no catecismo do arcebispo do Pará, Dom Mário de Miranda Vilas-Boas, como prejudicial aos católicos.
A estória para o moço da Poronga foi história pura! Pois o sítio da tia ficava justamente no rio do romance e quando a velha contava era, paresque, a versão original do tio Dalcídio... Diacho! O "Marajó" completou 70 anos desde a escrita em Salvaterra e minha “derradeira” quixotada (campanha pela reconstrução da Casa de Dalcidio Jurandir e reestruturação do Museu do Marajó) é a conclusão daqueles dias da "turma da Poronga".
Moral da história: que seria dos ricos se não fossem os pobres aguentar a retranca? Espanta haver tanta riqueza para aliviar a pobreza mais cruel e os ricos ser acometidos de mania de suicídio coletivo transformando pobres distraídos na margem da história em miseráveis desesperados. Se Freud não explica, Marx todavia avisou.
sexta-feira, novembro 27, 2009
FEST-FISC: Aprecie sem Moderação
Além de destacar o papel do cinema, do vídeo e da produção audiovisual em geral na construção de uma sociedade mais justa e solidária, a meta do FEST-FISC, segundo Hilton Silva, outro curador, é democratizar a programação de cultura do Fórum, proporcionando às delegações dos mais diversos países um espaço plural, de natureza intercultural, para a manifestação artística, a fruição estética e o diálogo solidário, tendo em vista um projeto de educação e sociedade que valoriza a diversidade, a relação local-global e a cultura como produção simbólica de construção de identidades.
quarta-feira, novembro 25, 2009
25 de Novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher
terça-feira, novembro 24, 2009
Confecom: Os números e a crítica.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Sessão Especial sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte
quinta-feira, novembro 12, 2009
As Novas Tecnologias Digitais, As Crianças e a Educação
As novas tecnologias digitais são responsáveis por uma verdadeira revolução na sociedade brasileira e, por que não dizer, no mundo inteiro. O acesso à tecnologia é cada dia mais fácil, devido a fatores como preço dos equipamentos, facilidade de uso e sua portabilidade (os equipamentos são cada vez menores).
Hoje, é comum que jovens e crianças manipulem aparelhos celulares, ipod, MP4, MP5 e outros correlatos. Tais equipamentos permitem ao usuário fotografar, criar vídeos, gravar conversas, armazenar músicas, dados etc.
De posse dessas tecnologias, crianças e adolescentes - não só eles, mas principalmente eles - estão modificando seu relacionamento com a mídia tradicional. Deixaram de ser meros consumidores ou receptores de imagens e notícias e assumem o perfil de produtores de imagens e de editores de notícias, enfim, são emissores.
Sem dúvida que o cenário descrito acima enseja certo otimismo e aponta caminhos interessantes para o uso consciente e qualitativo das mídias e, em particular, para seu uso no campo da educação.
As escolas podem e devem se apropriar das tecnologias digitais para desenvolverem projetos pedagógicos, filmar e editar seus vídeos, fazer registros fotográficos das atividades, gravar digitalmente os conteúdos mais significativos, etc. Aliás, isto já está acontecendo em muitas escolas.
No Estado do Pará, podemos citar alguns exemplos em que as escolas, alunos e professores estão envolvidos em projetos relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação –TIC, entre os quais destacamos: o I Concurso Estadual de Blogs Educativos, no qual já ocorreram as etapas de Castanhal, Bragança, Santarém, Marabá, e ainda faltam as de Tucuruí e Belém. Após essas etapas regionais, ocorrerá a etapa estadual.
Os blogs das escolas ilustram perfeitamente como deve ser o uso inteligente e criativo das tecnologias digitais. Nos blogs podemos analisar muitos vídeos, fotografias, textos de autoria de alunos e professores; conteúdos relevantes para a formação integral do cidadão. Para conhecer vários desses blogs, basta acessar o blog da CTAE http://ctaeseducpa.wordpress.com/
Outro bom exemplo é o projeto Educarede promovido pela empresa Telefônica. No portal Educarede está em desenvolvimento o projeto Minha Terra: Aprender a Inovar. Nele, as escolas são instigadas a produzirem vídeos, fotografias, textos... sobre sua realidade local e depois postar os conteúdos produzidos na internet no próprio Portal Educarede, nos blogs das escolas e até no YouTube. Em Belém e Ananindeua, temos cerca de 22 escolas participantes da iniciativa do Educarede; essas escolas estão sendo orientadas e acompanhadas pela equipe de professores formadores do Núcleo de Tecnologia Educacional Profº. Washington Luis B. Lopes – NTE Belém. Alguns destes trabalhos já produzidos estão disponíveis no blog do NTE Belém http://ntebelempa.blogspot.com/2009/10/resultados-educarede.html
Outro exemplo é o Projeto Aluno Repórter (http://alunoreporter.com.br/) desenvolvido por professores e alunos de Bragança, coordenado pelo NTE Bragantino (http://ntebragantino.wordpress.com/). Com o projeto os alunos aprendem técnicas da radiodifusão e participam de programas ao vivo na rádio educadora de Bragança.
Ainda temos as oficinas de inclusão digital do Projeto Escola de Portas Abertas, o projeto Aluno Argonauta (http://alunosargonautas.jimdo.com/), Aluno Integrado e os cursos de Formação de Professores dos NTEs etc.
São exemplos de iniciativas com uso das tecnologias, embasadas em propostas pedagógicas sólidas, com objetivos claros a serem atingidos e que promovem o diálogo entre educadores e alunos, ação conjunta de ambas as partes envolvidas em projetos de construção de conhecimentos e experimentação de cidadania.
Entretanto, nenhuma das iniciativas, reveladas até aqui, ocupou o tempo dos grandes noticiários da imprensa local, ao contrário, o olhar da grande mídia prefere sempre expor as mazelas da escola pública. O último grande exemplo foi o episódio protagonizado por três jovens de uma escola pública de Belém. É preciso questionar, por que o uso inteligente e produtivo das tecnologias não é notícia e o uso inadequado ou ingênuo vira um espetáculo midiático?
É preciso que nós educadores, continuemos nos apropriando cada vez mais de conhecimentos para a ampla utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis nos dias atuais, criando possibilidades de uso dessas tecnologias que aguce no aluno o interesse pela pesquisa dentro e fora da escola, desenvolvendo no educando, as capacidades de interpretação, síntese e criticidade, uma vez que, a escola é o espaço apropriado para ensinar como as pessoas devem se portar diante das tecnologias que fazem parte de seu cotidiano. Perguntamos: “será que esses estudantes envolvidos sabem, por exemplo, que a pessoa que tiver armazenado o vídeo em seu celular, pendrive ou computador poderá ser preso em flagrante acusado de pedofilia. Veja o que determina o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente:
Segundo o ECA quem produz, dirige, fotografa, filma, contracena com crianças ou adolescentes – menores de 18 anos – em cena de nudez ou sexo explicito está sujeito às sanções referentes à pornografia infantil. E ainda, quem publica e armazena o conteúdo pornográfico também é enquadrado na Lei 11.829. A pessoa pode ser presa em flagrante delito se for pega com o celular ou qualquer meio eletrônico em que a imagem esteja armazenada. A pena varia de um a quatro anos de detenção e multa.
Sustentamos a seguinte opinião: não é por causa do recente episódio ocorrido em uma de nossas escolas que se deve proibir o uso do celular ou de qualquer outra tecnologia na escola. Concordamoos com Sérgio Amadeu, pesquisador brasileiro de comunicação mediada por computador e autor dos livros “Exclusão digital” e “A miséria na era da informação”, quando diz que não faz sentido proibir que estudantes tenham acesso a um meio de comunicação na escola que cada vez mais vai adquirir importância na sociedade. Ao contrário “se agente tem problemas do uso inadequado nas escolas, esse é um bom lugar para ensinar como as pessoas devem se portar com o celular”. Amadeu ressalta ainda que nenhuma tecnologia substitui a ética e nem a reflexão consciente do uso dessa tecnologia.
E assim, finalizamos com um apelo a todos os professores e escolas, que juntos pensemos em projetos de aplicação das TIC que apontem não só para encurtar espaços físicos, bem como integrar as pessoas em seu espaço urbano, e refletirmos no que diz Dr.Rogério da Costa em entrevista ao Educarede, realizada em março de 2009, que o importante não é apenas o tipo de projeto realizado, mas o esforço em estabelecer um novo paradigma para as tecnologias da comunicação: elas podem servir para que as pessoas façam um uso inteligente do espaço onde vivem que possam integrar seus hábitos e atitudes num coletivo inteligente, que pensa a favor do lugar em que vive. Quem sabe, um dia possamos ser alvo da mídia em um processo inverso ao que vemos hoje, em que muitas vezes, muitas de nossas escolas são alvos de uma mídia produzida de forma aligeirada, pouco convidativa à reflexão, que mais contribui para diminuir a auto-estima de alunos e professores e que decididamente não nos serve.
Texto: Jamille Galvão
Maria do Carmo Acácio
Marcelo Carvalho
Tânia Sanches
quarta-feira, novembro 11, 2009
Os nomes da Privatização
sexta-feira, novembro 06, 2009
Uma gatíssima à preço de custo
quarta-feira, novembro 04, 2009
Nostalgia Organizada
MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua
O blog recebeu o processo de número 0810605-68.2024.8.14.0000, que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...
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Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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War ( Guerra em português) é uma música gravada e popularizada por Bob Marley . Ela apareceu pela primeira vez em 1976 no álbum Rastaman...
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No Blog do Bordalo Hoje, às 9 horas, na sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão em pauta para votação, os s...