quinta-feira, janeiro 21, 2021

Pazuello nomeia ‘Markinhos Show’ como assessor, marqueteiro que se define master coach e hipnólogo

Marqueteiro paraense é exposto pelo jornal Estadão, após por ter sido nomeado como assessor especial do Ministério da Saúde. Markinho é apontado como responsável pelas últimas estratégias da pasta mais combatida e criticada no governo Bolsonaro, nos últimos meses.


Via Estadão - Conteúdo para assinantes

BRASÍLIA – O ministro da SaúdeEduardo Pazuello, formalizou nesta quarta-feira, 20, a entrada de Marcos Eraldo Arnoud na pasta. Conhecido como “Markinhos Show”, ele foi nomeado assessor especial, mas já atuava desde dezembro como marqueteiro do general da ativa e chefe da comunicação do ministério.

A nomeação ocorre no momento em que Pazuello é criticado por dar informações equivocadas e contraditórias, além de manter uma relação conflituosa com a imprensa. Nesta semana, por exemplo, após meses de defesa e entrega em massa pelo governo federal de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, como a cloroquina e a hidroxicloroquina, o ministro disse que nunca estimulou o uso destes tratamentos.

Em seu site, “venda para o cérebro”, Markinhos se define como “Palestrante Motivacional, Master Coach, Análista em Neuromarketing, Especialista em Marketing, SEO, Hipnólogo, Mentalista, Practitioner em PNL, Músico, Empreendedor e Especialista em Marketing Político.”

Markinhos participou de algumas das decisões recentes da Saúde que acabaram frustradas. Por exemplo, adesivar o avião que iria para a Índia buscar dois milhões de doses prontas de vacina de Oxford/AstraZeneca com slogan da campanha de vacinação brasileira. Por falta de aval da Índia, que desejava uma operação discreta para evitar críticas internas, a aeronave ainda não tem data para decolar.

Também era do novo assessor especial a ideia de realizar um evento no Palácio do Planalto, no dia 19, para abrir a campanha de imunização no País. Um idoso e um profissional de saúde poderiam ser vacinados dentro do Planalto, como revelou o Estadão, mas a operação foi cancelada quando o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), passou na frente e fez a primeira foto da vacina minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial da Coronavac.

Nas redes sociais, Markinhos tem feito a defesa do chefe e respondido às críticas sobre a atuação de Pazuello. Em plena crise pela falta de oxigênio em Manaus (AM), que coloca em risco pacientes da covid-19 e até bebês prematuros, o marqueteiro lançou dúvidas sobre como o governo local usou o dinheiro enviado pela gestão federal.

quarta-feira, janeiro 20, 2021

Governo do PA volta a proibir festas, shows e bares, após pressão na saúde e aumento de incidência da Covid-19

Governador Helder Barbalho (MDB) anunciou que novo decreto também deve alterar a bandeira nas regiões Metropolitana, Marajó Oriental e Baixo Tocantins. Veja cidades afetadas.
 

Via G1-PA

O governador do Pará Helder Barbalho (MDB) anunciou que vai proibir, a partir desta quinta (21), festas, shows e funcionamento de bares em todo o território do estado. Somente restaurantes poderão funcionar até às 00h, respeitando o espaçamento e quantidade de pessoas permitidas.  

Um decreto, a ser publicado nesta quinta, também deve alterar a bandeira das regiões metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins, regredindo da verde (risco baixo) para amarelo (risco intermediário).  As medidas, segundo o governador, estão sendo tomadas devido à pressão no sistema de saúde e aumento na incidência viral nos municípios que fazem fronteira com o estado do Amazonas.  

O governo já havia alterado a bandeira da região do Baixo Amazonas, que fica na divisa entre os dois estados, saindo de laranja para vermelho.  

"São medidas preventivas para que nós não deixemos que aconteça aqui o que aconteceu no estado vizinho, e lembrando o que aconteceu na primeira onda, foi exatamente isso, começou a pressão no Amazonas e migrou para o estado do Pará. E não desejamos assistir as cenas dramáticas que nossos irmãos amazonenses presenciaram aqui em nosso território", afirmou.  

No vídeo divulgado pelo governador, ele pede consciência e que o uso obrigatório de máscaras seja respeitado. 

"Peço, por favor, consciência. Estamos chegando no momento da vacina e logo logo todo mundo estará imunizado. Enquanto isso não acontece, use máscara, tem muita gente que parou de usar máscara, o vírus continua e temos que ter solidariedade com o próximo e nos proteger. Peço também aos prefeitos que ajudem nessa conscientização", anunciou.


Barbalho também informou que os órgãos de segurança já devem aumentar a fiscalização a partir desta quinta para garantir o cumprimento do novo decreto.  

Lista de municípios que tiveram alterações na bandeira 

Marajó Oriental:  

Afuá 

Cachoeira do Arari 

Chaves 

Muaná 

Ponta de Pedras 

Salvaterra 

Santa Cruz do Arari 

São Sebastião da Boa Vista 

Soure 

Região metropolitana I:  

Ananindeua 

Belém 

Benevides 

Marituba 

Santa Bárbara do Pará 

Região metropolitana II:  

Acará 

Bujaru 

Colares 

Concórdia do Pará 

Santa Izabel do Pará 

Santo Antônio do Tauá 

São Caetano de Odivelas 

Tomé-Açu 

Vigia 

Baixo Tocantins:  

Abaetetuba 

Baião 

Barcarena 

Cametá 

Igarapé-Miri 

Limoeiro do Ajuru 

Mocajuba 

Moju 

Oeiras do Pará

População terá que estar preparada para a falta de vacina, diz Gabbardo

Os gestores, os secretários de saúde, prefeitos e governadores precisam estar preparados para isso.

 

Via UOL

Coordenador executivo do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, João Gabardo disse não ter dúvida que faltará vacina se o atraso na importação de insumos não for solucionado imediatamente. E afirmou ainda que a população, prefeitos e governadores precisam estar preparados para isso.

Iniciada no domingo, a vacinação contra a covid-19 no Brasil pode ser interrompida em pouco tempo por dificuldades na importação de imunizantes prontos e de matéria-prima para a produção dos imunizantes. O programa começou com apenas 6 milhões de doses da Coronavac, importadas da China.

"Eu não tenho nenhuma dúvida... Eu tenho certeza de que pode faltar vacina [se os problemas persistirem]. O processo de vacinação não é contínuo. Se nós temos 6 milhões de doses, isso seria o suficiente para vacinar três dias de uma forma plena, com todas as unidades de saúde funcionando. É muito pouco", disse Gabbardo, em entrevista à CNN Brasil, hoje à tarde.

"Então, o que vai acontecer é que a população vai ter que estar preparada para isso [a falta de vacina]. Os gestores, os secretários de saúde, prefeitos e governadores precisam estar preparados para isso. Nós vamos começar a vacinação e, em determinados momentos, a vacinação terá de ser paralisada ou vai ter de ser reduzida aguardando a chegada de um novo lote. É certo que vai acontecer isso", alertou, em seguida.

Gabbardo atribui o atraso a três fatores principais, dentre eles, problemas diplomáticos com a China e o aumento no número de casos no país asiático.

"Quais são os fatores que estão provocando o atraso dessas remessas: o primeiro, que eu acho bem lógico, existe uma demanda muito grande no mundo inteiro. O segundo aspecto importante é que pode haver algumas questões diplomáticas com a China que estão atrasando o envio", comentou.

"E tem ainda um terceiro aspecto: o número de casos de covid-19 voltou a aumentar na China neste momento. Eles já sinalizaram que podem fazer um recrudescimento de vacinas", acrescentou.

Pazuello havia prometido entregar os imunizantes até o fim da tarde de ontem a governadores, mas houve atraso e reclamação.

"Não era muito difícil de imaginar, ontem às 7h. Aquele compromisso de que as vacinas chegariam até as 14h ou, no máximo, até o final da tarde. Quem conhece um pouco de logística e distribuição de vacinas saberia que isso não é possível e que atrasaria, como de fato atrasou."

A propaganda do Governo do Estado sobre vacina é mentirosa

Por Zé Carlos do PV, em seu blog

A verdade é a verdade e não aceita questionamentos. A mentira, ao contrário, aceita debate. A mentira, por exemplo, pode ser encoberta por versões, preenchidas com gotas de verdades para confundir os desavisados. Um criminoso constrói sua história com versão que confunde os investigadores ou dificulta a descoberta da verdade. A verdade é simples. A mentira é complexa. A verdade brilha. A mentira ofusca.  

Digo isto para questionar esta propaganda mentirosa do Governo do Estado do Pará. Veja a imagem e me acompanha na analise que faço a seguir.

A vacina é por todo o Pará, mas não é para toda população do Pará. A propaganda é mentirosa. Na frase de efeito está a pegadinha. Acompanhe comigo.  

O Pará recebeu 173.240 doses, cada pessoa precisa tomar duas doses, nesta fase serão vacinadas 86.620 pessoas. A população do Pará, estimada, é de 8,074 milhões, com as doses disponíveis, apenas 1,07% da população receberá as duas doses. Apenas 34% dos profissionais de saúde serão vacinados. Usarão menos de 200 mil agulhas. Cada sala, das 1.500 abertas, aplicará 58 doses, se cada dose demorar um minuto para ser aplicada, as salas serão usadas apenas por sessenta minutos. A hastag #boravacinar, que fecha a peça publicitária, também é um apelo mentiroso, não pode se tornar realidade justamente por falta de vacina para todo o Pará.  

A propaganda Vacina para todo Pará é simplesmente mentirosa e por ser mentirosa cabe questionamento, cabe debate, cabe versões. No debate vão defendê-la de muitas maneiras. Podem, por exemplo, dizer que a intenção foi espalhar esperança e fé na vacina. Podem dizer que o governo fez chegar a todos os municípios as doses de vacina disponível. Ainda podem dizer que até indígenas receberam as doses e que os profissionais de saúde que foram vacinados estão gratos. Mas estaremos ainda assim diante de uma propaganda mentirosa.

Comparo esta propaganda a celebre peça publicitária romana que inspira muitos governos até nos dias de hoje. Falo da ‘panis et circencis”, pão e circo. O trigo distribuído para plebe atendia apenas os que tinham cidadania romana, ou seja, menos de 0,5% da população e os circos tinham espaço limitado. Mas a ideia de pão e circo inspira até hoje, inclusive serviu para marca o movimento “Tropicália”, com a bela obra de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Ouça aqui.

O Governo do Estado tem seus méritos, claro. Helder Barbalho, embora investigado pela PF no caso dos respiradores, mostra empenho no combate ao coronavírus, mas estas suas ações não justificam a propaganda mentirosa que visa ampliar em milhões fakes as poucas doses de vacinas recebidas para o uso emergencial.  

O Imperador César se divorciou de sua esposa Pompeia, acusada sem prova de traição conjugal, afirmando: “minha esposa não deve estar nem sob suspeita”. Esta frase deu origem a um provérbio, cujo texto é geralmente o seguinte: “À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”.  

A publicidade oficial está adstrita ao principio da moralidade e como a mulher de Cesar, não basta ser honesta, deve estar de acordo com a Constituição Federal, art. 37, § 1.º:  

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.  
Art. 37, § 1.º

terça-feira, janeiro 19, 2021

Por R$300, comerciante foi sequestrada e acorrentada em veículo

Vítima de extorsão mediante sequestro, a comerciante foi amarrada e levada de Altamira para Brasil Novo, onde foi encontrada acorrentada no volante de uma Hillux. Os criminosos levaram R$ 300 reais. 


Por Diógenes Brandão 

A denúncia feita por populares acionou policiais do 61° Pelotão do município de Brasil Novo, por volta do meio-dia desta terça feira, 19, onde encontram uma mulher gritando dentro de uma caminhonete Hillux, de cor Prata, com placa de Altamira- PA, na rua 03,  próximo ao Parque de Exposições Municipal. 

A vítima estava acorrentada no volante e com os pulsos amarrados com cordas, no banco do motorista. 

Após ser socorrida por policiais e profissionais do SAMU, a mesma informou que dois elementos com os rostos cobertos, tinham capturado ela em seu estabelecimento comercial, localizado na Avenida Perimetral, em Altamira e a levaram para o município de Brasil Novo.

Ainda segundo a vítima relatou à polícia, um dos criminosos veio com ela na caminhonete e outro os seguiu em uma motocicleta preta.

A comerciante também informou que os criminosos queriam seu cartão do Banco e na ocasião foi subtraído da mesma, a quantia de R$ 300 reais. 

A comerciante foi conduzida ao Hospital Municipal pelo SAMU para atendimento e posteriormente conduzida juntamente com o veículo à DEPOL para esclarecimentos.                                                 

Polícia captura acusado de assassinar duas mulheres em Capitão Poço


Por Diógenes Brandão

As investigações que resultaram na caça a captura do principal suspeito e acusado de assassinar as duas jovens assassinada no município de Capitão Poço. 

Uma grande quantidade de populares cercou a delegacia do município onde o capturado se encontra prestando depoimento. Muita gente revoltada com as cenas de brutalidade encontradas no local onde o crime bárbaro foi cometido nesta segunda-feira, 18.

Além disso, a cidade que já estava apavorada pelo ocorrido ontem, hoje se deparou com outras cenas de violência brutal, conforme noticiamos em primeira mão, na matéria  dos Corpos amarrados em chacina no município de Capitão Poço.

A Polícia Civil confirmou a ocorrência do duplo-feminicídio no bairro Goiânia, registrada nesta segunda-feira (18), na Delegacia de Capitão Poço. Agentes da PC já ouviram testemunhas e identificaram o suspeito que passou a ser caçado. 

Ainda segundo a polícia civil, o responsável pelo crime pode ser um homem que seria amigo do marido de uma das vítimas. "Marido que ajudou esse elemento dando emprego no final o pagamento foi esse", diz uma das mensagens postadas nas redes sociais, contudo, a PC não cita essas informações na nota.

Em breve, mais informações.

Cenas fortes: Corpos amarrados em chacina no município de Capitão Poço

Com as mãos amarradas, diversos corpos jogados ao chão de um ônibus abandonado, mostram uma provável chacina em Capitão Poço.
 

Por Diógenes Brandão

As cenas são fortes. 

Diversos corpos jogados no chão de um ônibus, no município de Capitão Poço, chocam pela violência que assola o estado do Pará.

Amarrados no piso de um ônibus abandonado em um terreno baldio, próximo ao residencial Goiânia, havia alguns com vida, mas com sinais de terem sido atingidos com tiros.

O blog aguarda mais informações e preferiu não mostrar todos os vídeos que recebeu, por estes conterem cenas muito fortes.


Ainda não se sabe a motivação do crime.

Há quem diga que o ônibus servia de esconderijo e local de divisão de produtos de roubo e assaltos, mas só as investigações poderão comprovar a informação.

Outras fontes disseram que o crime pudesse ser uma retaliação por causa de outro crime, que ontem chocou o município de Capitão Poço: O assassinato brutal de duas mulheres. As duas vítimas foram mortas com vários golpes de faca. 

Mas a polícia trabalha com duas linhas de investigação, já que o acusado de assassinar duas mulheres em Capitão Poço já foi preso.

Um dos homens encontrados no ônibus morreu e outros 2 estão em um hospital de Castanhal.

Pacientes morrem sem oxigênio no Oeste do Pará

Pelo menos cinco pessoas já morreram sem poder respirar em Faro.

Por Franssinete Florenzano, em seu blog


A população do Oeste do Pará vive dias de pânico. A nova onda da Covid-19, agravada pela nova cepa do vírus com mutação em Manaus(AM), já atinge os paraenses. Pelo menos cinco pessoas já morreram sem poder respirar em Faro - um dos municípios mais pobres da região, na divisa do Pará com o Amazonas -, e quatro eram da mesma família. Não há oxigênio medicinal na cidade para os quarenta pacientes internados em estado grave, com saturação abaixo de 80. O prefeito Paulo Vítor Mileo Carvalho, muito impactado emocionalmente, chorou apelando por socorro aos governos estadual e federal. A situação é desesperadora. Faltam leitos, médicos especialistas, equipamentos para exames de imagem, remédios e equipamentos de segurança para os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente, e a prefeitura não tem dinheiro para comprar os insumos e equipamentos. 


Em transmissão ao vivo há poucos minutos, o prefeito de Oriximiná, Willian Fonseca, manifestou seu repúdio ao secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde do Pará, Sipriano Ferraz Santos Jr., que em teleconferência com todos os prefeitos, em nome do governador Helder Barbalho, ao ouvir o seu apelo por socorro enfatizando a falta de oxigênio, falou que isso era "problema do planejamento de cada município". A resposta causou revolta e indignação. 

O Delegado Fonseca voltou a apelar ao presidente da República, ao governador Helder Barbalho e a todos os políticos, sem distinção de cor partidária, para que ajudem a população. A prefeitura de Oriximiná comprou uma usina de oxigênio mas não conseguiu o transporte do equipamento, que deve ser em aeronave adequada. A Mineração Rio do Norte, que há quarenta anos lavra bauxita no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, doou cinquenta cilindros há alguns dias, mas até agora não respondeu à solicitação do transporte da máquina. Milhares de vidas estão em jogo.

segunda-feira, janeiro 18, 2021

Morre o PM atacado por homem com barra de ferro e em surto psicótico

Assim como trouxemos em primeira-mão, a notícia do ataque e morte do agressor, o blog AS FALAS DA PÓLIS traz o triste desfecho do caso que assustou a todos que tomaram conhecimento do fato.  


Por Diógenes Brandão

Morre o cabo Elder Vilhena dos Santos, da Polícia Militar do Pará, que estava internado em estado grave desde a segunda-feira passada (11), após ser atingido na cabeça com uma barra de ferro por um homem de 44 anos, em Belém.  

Conforme o Ministério Público Militar, o agressor estaria em surto psicótico e resistiu a 17 disparos de balas de borracha. A PM foi acionada por moradores que relataram ameaças de um homem que estava “transtornado” e armado com uma barra de ferro na rua.  

Um vídeo da ação dos policiais mostra o momento em que quatro policiais atiram com balas de borracha contra o suspeito, que continua avançando contra os militares. Nas imagens, Elder corre de costas com a arma não mão quando cai no chão e é agredido pelo homem. O militar foi atingido por golpes de barra de ferro na cabeça e sofreu traumatismo craniano.

O cabo Elder Vilhena dos Santos tinha 36 anos e deixa mulher e filho pequeno. 


O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Militar.  

A equipe reagiu e atirou com munição letal contra o homem, que morreu no local do crime. O cabo foi socorrido e levado para o Hospital Regional Metropolitano de Ananindeua.

Conforme o promotor de Justiça Armando Brasil, a morte do suspeito é considerada um ato de legítima defesa pelos militares, pois a continuação dos golpes com a barra de ferro poderia levar o policial à morte e atacar outras pessoas.

Leia também - URGENTE: Em surto esquizofrênico, homem é morto após golpear PM

Maior defensor da cloroquina, médico francês admite pela primeira vez que medicamento não reduz mortes

Estudo do francês Didier Raoult colocou a cloroquina no centro das pesquisas contra o tratamento da Covid-19. Didier Raoult também assumiu que substância não diminui necessidade de UTI e do paciente precisar de oxigênio. Foto: GERARD JULIEN/AFP.


Por Alfredo Mergulhão, na Época

Principal promotor da hidroxicloroquina como tratamento para a Covid-19, o médico e microbiologista francês Didier Raoult admitiu pela primeira vez que a substância não reduz a mortalidade ou agravamento da doença. O pesquisador fez a afirmação em uma carta publicada em 4 de janeiro no site do Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia, da França.

"As necessidades de oxigenoterapia, a transferência para UTI e o óbito não diferiram significativamente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina e os controles feitos apenas com tratamento padrão", escreveu Raoult em nota assinada por toda sua equipe, de acordo com o jornal Le Figaro.  

Raoult divulgou em março do ano passado um estudo feito com apenas 42 pessoas no qual, de acordo com o pesquisador, ficava comprovada a eficácia da hidroxicloroquina associada com a azitromicina, desde que administrados no início dos sintomas.  

No entanto, cientistas de todo o mundo e a Organização Mundial da Saúde criticaram a pesquisa, dizendo que os estudos foram conduzidos fora dos protocolos científicos padrão. O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos, da França, abriu em dezembro do ano passado um processo de investigação contra Raoult e outros seis colegas que participaram dos estudos.  

Apesar de assumir que o tratamento não traz grandes vantagens em relação às mortes por Covid-19, Raoult insiste na carta que o tempo de internação dos pacientes tratados com hidroxicloroquina e azitromicina foi menor.  

"Também calculamos o tempo de internação, que pareceu ser significativamente menor em pacientes tratados apenas com hidroxicloroquina ou com hidroxicloroquina e azitromicina, do que nos controles", escreveu Raoult.

Um ensaio clínico realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, chegou à conclusão de que a hidroxicloroquina "não tem nenhum efeito benéfico" em termos de Covid-19. O Le Figaro também menciona um outro estudo, feito pelo Angers University Hospital em uma amostra de 250 pacientes e a conclusão foi a mesma.  

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governo brasileiro vêm incentivando o uso da hidroxicloroquina e da azitromicina como "tratamento precoce" contra a Covid-19. Na semana passada, o Ministério da Saúde lançou um aplicativo no qual incentiva o uso das medicações que não têm eficácia comprovada.  

No último sábado, o Twitter chegou a indicar que uma publicação da pasta possui "informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19”. O conteúdo foi ocultado pela plataforma. No domingo, os pareceres e votos pela aprovação das vacinas Coronavac e de Oxford também refutaram o uso das substâncias e a existência de um "tratamento precoce" baseado em medicamentos comprovadamente ineficazes, como a hidroxicloroquina.

Lote de vacinas enviado ao Pará só dá pra vacinar 0,73% da população

Em mais uma grande campanha midiática, o governador Helder Barbalho viajou para São Paulo outra vez para se mostrar como o responsável pela busca da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês SINOVAC, após o investimento feito pelo governo de São Paulo, que disponibilizou e a Anvisa deu aval para o uso emergencial de 6 milhões de doses – que foram distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal nesta segunda-feira, 18.


Por Diógenes Brandão 

Além de receber menos da metade do que foi prometido pelo Ministério da Saúde, as vacinas enviadas ao Pará só darão para vacinar 0,73% da população. 

Enviada pelo Ministério da Saúde, a tão esperada vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan (SP), chega ao Pará nesta segunda-feira, 18. 

O estado do Pará tem 8,5 milhão de habitantes, mas só chegarão 124 mil doses, ao invés das 320 mil, que o governador Helder Barbalho disse que chegaria. É menos da metade prevista. 

Sem explicar o motivo de recebermos tão poucas doses, o governador anunciou que nesta 1ª fase as doses serão aplicadas em profissionais da saúde, quilombolas, indígenas e idosos. Não se sabe se todos estes serão vacinados e nem quando a população em geral terá acesso à vacina.

A aplicação da CoronaVac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira. 

Sendo assim, as 124 mil doses destinadas ao Pará darão para vacinar menos de 1% da população, que segundo o IBGE real é de 8.578.051 habitantes.

Para se ter ideia da gravidade deste número irrisório das doses da vacinas enviadas ao Pará, veja o gráfico abaixo com a cota de cada município prevista no Plano Estadual de Imunização, anunciado pelo governador Helder Barbalho. 

Municípios como Belém, por exemplo, receberão cerca de 20 mil doses, o que praticamente só dá pra vacinar 40,84% dos 48.970 profissionais da saúde existentes na capital. Sendo que 172 doses serão reservadas para pessoas com idade acima dos 60 anos, que estejam em instituições como asilos e abrigos.  

No dia 7 deste mês, o governador Helder Barbalho esteve em dois laboratórios fabricantes de vacinas contra a COVID-19: A Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan, onde disse que a compra de vacinas diretamente de fornecedores nacionais ou mesmo internacionais, pelo governo do Pará, como “plano B”, caso o “plano A”, que é o Plano Nacional de Imunização do governo federal, não avance.

Em visita à Fundação Oswaldo Cruz e ao Instituto Butantan, Helder deslanchou uma campanha midiática dando a entender que compraria a vacina diretamente dos fabricantes.  

Enquanto o governador do Pará se conforma com a quantidade de vacina enviada ao Pará, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse, nesta 2ª feira (18), que solicitou a autorização de uso emergencial de um novo lote de 4,8 milhões de doses da CoronaVac. 

Ontem, Dória garantiu 1,3 milhão de doses para a população de São Paulo.

Diante das 124.560 doses de vacinas que o Pará recebeu, fica a pergunta: Cadê o plano B, governador Helder Barbalho?

Veja com exclusividade como as doses das vacinas serão distribuídas em cada um dos 144 municípios do estado do Pará:

 










Perdeu, Bolsonaro

Doria fez barba, cabelo e bigode em Bolsonaro, como se dizia antigamente, quando um jogo terminava 7 a 1, como o da Alemanha contra o Brasil.
 

Por Ricardo Kotscho, no UOL

Bolsonaro se acha muito esperto. Pensa que pode enganar a todos durante todo o tempo, com suas crendices e mentiras.  Posa de machão, mas tomou uma surra de fazer bico nesse domingo, de onde menos podia esperar: da Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), cujos diretores escolheu a dedo para boicotar a "vacina chinesa do Doria", a única que o Brasil tem até o momento para vacinar a população.

A Anvisa não só aprovou a Coronavac, por unanimidade, como enterrou as "alternativas terapêuticas" do presidente com o "tratamento precoce" da cloroquina, decidindo que a vacina é a única forma eficaz de prevenção contra o coronavírus.

Covarde, até o momento em que escrevo, o capitão não apareceu para comentar o julgamento da Anvisa, e mandou seu general da Saúde, coitado, passar o vexame de entrar ao vivo na televisão, depois de João Doria celebrar a primeira aplicação de vacina em solo brasileiro na Mônica Calazans, uma enfermeira negra de 54 anos, que mora em Itaquera e trabalha na UTI do hospital Emílio Ribas. Bolsonaro não apareceu na foto que ele tanto queria.

Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina CoronavacImagem: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

"Nós poderíamos iniciar por marketing a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os brasileiros o Ministério da Saúde não fará isso", balbuciou Pazuello.

Nem poderia, já que até a decisão da Anvisa, o Ministério da Saúde não contava com uma única a vacina para aplicar, depois que fracassou a "Operação Índia", para trazer às pressas de Mumbai 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, a esperança de Bolsonaro de aparecer como salvador da pátria no evento marcado para o Palácio do Planalto, às 10 horas de quarta-feira.

Perdeu, Bolsonaro.

Teu inimigo João Doria, que você tanto teme em 2022, é acusado de ser um marqueteiro, com toda razão, mas ele é bom nisso. Só consegue vender quem tem um bom produto para oferecer, e ele tinha a vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, por uma competente equipe liderada pelo grande médico e cientista Dimas Covas, um brasileiro que merece nossa admiração.

Doria fez barba, cabelo e bigode em Bolsonaro, como se dizia antigamente, quando um jogo terminava 7 a 1, como o da Alemanha contra o Brasil.

Ninguém melhor do que Mônica Calazans poderia representar os profissionais de saúde e a mulher brasileira, uma batalhadora que só se formou em enfermagem com mais de 50 anos e foi voluntária quando o governo de São Paulo convocou profissionais da área no começo da pandemia.

Até o último momento, o governo federal, por meio da Advocacia Geral da União, tentou impedir que isso acontecesse, ao solicitar à Anvisa para só permitir a aplicação da vacina após a publicação de um termo de compromisso do Instituto Butantan no Diário Oficial da União, atendendo a um detalhe burocrático.

Suprema humilhação para Bolsonaro e Pazuello é que só poderão dar início ao Programa Nacional de Imunização, na quarta-feira, com vacinas do Butantan, daquele comunista do João Doria, tão vilipendiadas pelo governo federal. As vacinas vindas da Índia ninguém sabe ainda quando vão chegar.

Detalhe: as duas vacinas dependem de insumos fornecidos pela China, que ofereceu ajuda financeira ao Amazonas, o Estado mais castigado pela pandemia, onde o general Pazuello esteve por três dias na semana passada, oferecendo cloroquina para todos.

Figura patética, o ajudante de ordens de Bolsonaro pelo menos dá a cara para bater.

Mais perdido do que cachorro em dia de mudança, o general de divisão três estrelas da ativa do Exército, faz qualquer coisa para não perder o cargo e o soldo dobrado. Acha que está cumprindo uma "missão".

Não importa. O que vale é termos agora uma vacina aprovada para voltarmos a ter esperança de sobreviver à pandemia.

Hoje vou dormir mais tranquilo, sabendo que, no dia 15 de fevereiro, vou poder receber a vacina, de acordo com o cronograma para idosos de 70 a 74 anos.

Vocês ainda vão ter que me aguentar por mais algum tempo...

Vida que segue.

Juiz e humorista "Epaminondas Gustavo" falece por complicações da COVID-19

 

Por Diógenes Brandão 

É com grande tristeza que venho informar o falecimento de Claúdio Henrique Lopes Rendeiro, o Epaminondas Gustavo. 

A informação foi trazida através de uma mensagem de Manoel Rendeiro Júnior, irmão do juiz e humorista.

Segundo Manoel, Epaminondas morreu hoje, às 6h10, vítima do Corona vírus. O irmãos também agradeceu, em nome da família, as milhares de demonstrações de carinho e apoio dos fãs, amigos, imprensa e autoridades. 

Epaminondas estava internado desde o dia 09 de Janeiro, no Hospital Geral da Unimed (HGU), em Belém, onde se tratava da covid-19.

Caminhoneiro denuncia descaso com rodovia estadual e cobra Helder, o deputado Alex Santiago e empreiteiro

O deputado estadual Alex Santiago e o governador Helder Barbalho são cobrados pela falta de manutenção da rodovia PA 449, que está repleta de buracos.  


Por Diógenes Brandão 

O vídeo gravado pelo próprio motorista de caminhão mostra a indignação de mais um paraense que cansou de esperar por obras que não ultrapassam a propaganda oficial do governo, fartamente distribuida por emissoras de rádio, TV, jornais, sites e blogs, pagos com os 71 milhões de reais que o governo torra para dizer que há trabalho em todo o Pará.

Além de sugerir a exoneração do Secretário Estadual de Transporte, Adler Silveira, o motorista também cobrou de Helder Barbalho e do deputado Alex Santiago (PL), o asfaltamento da rodovia estadual PA 449, que acumula verdadeiras crateras em seu percurso, as quais ilustram o vídeo.

Majorri Cerqueira Santiago, prefeita do município de Floresta do Araguaia também é citada, tanto por ser prefeita, quanto por ser esposa do deputado estadual Alex Santiago, que por ser da base do governador, também recebe a sugestão de abandoná-la.

E mais, o motorista também cobrou de Lauro, a obra de manutenção da rodovia. "São mais de 20 milhões para dar manutenção. Vai esperar até 2022 pra ficar assim. A gente transportando, quebrando caminhão, tendo acidentes na PA 449?", indagou o motorista ao lado do seu caminhão.

Lauro de Andrade Aquino é o sócio-proprietário da C.F.A CONSTRUÇÕES TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LTDA, que  como o motorista sugere, teria "mais de 20 milhões" para realizar obras de manutenção da rodovia.

A empresa foi alvo de investigações por irregularidades no Programa “Asfalto na cidade”. 

Assista:





sábado, janeiro 16, 2021

Bolsonaro insiste em tratamento precoce, autoridades médicas o desmentem e Twitter o sinaliza por notícia falta

 

Por Diógenes Brandão 

Recomendada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Saúde, a Sociedade Brasileira de Infectocontagia não recomenda tratamento precoce para COVID-19 com qualquer medicamento (cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina, nitazoxanida, corticoide, zinco, vitaminas, anticoagulante, ozônio por via retal, dióxido de cloro), porque os estudos clínicos randomizados com grupo controle existentes até o momento não mostraram benefício e, além disso, alguns destes medicamentos podem causar efeitos colaterais. Ou seja, não existe comprovação científica de que esses medicamentos sejam eficazes contra a COVID-19.

Rede Social mais utilizada pelo presidente, o Twitter sinaliza que postagem de Bolsonaro sobre Covid-19 tem "informações enganosas".

Diversas autoridades médicas do mundo inteiro, sobretudo dos EUA, confirmam que não há comprovação científica de tratamento precoce para a COVID-19, que não seja a vacina.


O Amazonas fica longe demais

 

Por Lúcio Flávio Pinto, em seu blog

É impossível não chorar acompanhando as cenas de morte de pessoas internadas por causa da covid-19 nos hospitais de Manaus. Elas morrem asfixiadas, em grande sofrimento. É como se estivessem sendo mortas em um dos campos de extermínio montados pelos nazistas na Alemanha para acabar com o povo judeu e eliminar seus inimigos.  

Por serem vítimas dos casos agudos do vírus terrível, as pessoas ficaram com seus pulmões inativos. Precisavam de respiração artificial. Mas nem do trivial (em ambientes hospitalares) cilindro de oxigênio dispunham. Seus leitos se transformaram em celas da morte, com médicos, enfermeiras e todos os técnicos de saúde ao seu lado, abalados, chocados, revoltados e impotentes.  

Manaus tem 2,1 milhões de habitantes. É a 7ª cidade mais populosa do Brasil, concentrando metade da população de todo Estado amazonense. Com 1,5 milhão de quilômetros quadradoss, quase 20% da extensão do Brasil, o Amazonas seria o 19º maior país do mundo, à frente do Peru, o maior país da América do Sul, abaixo apenas do Brasil.  

Mas sua população é só a 13ª entre os Estados brasileiros, com 2% do total. O Amazonas é o Estado mais ocidental do Brasil, o de mais difícil acesso entre todos, por sua dimensão e distribuição da população. Mas também porque, ao lado e ao longe, costumam considerá-lo o fim do mundo.  

A pandemia confirmou essa condição do Amazonas com crueza, maldade e selvageria. Território livre para investidores estrangeiros, em uma zona franca, e agora aberto aos destruidores de floresta e estupradores da natureza, que avançam como predadores pelas fronteiras amazônicas, seus moradores morrem em condições primitivas. Os que estão mais doentes dependem de respiradores mecânicos, acionados por mão humana, para se manterem vivos, embora sujeitos a sequelas definitivas.  

Diz-se que essa situação ignominiosa se deve à dificuldade que o Amazonas impõe à logística; que os próprios amazonenses reagiram às medidas de segurança sanitária coletiva; lockdown, nem pensar mais. Todos os fatores que podem ser arrolados retrospectivamente para explicar o quadro de horror se somam à péssima elite empresarial e política, aos aventureiros do capital e à indiferença nacional.  

Era muito difícil preparar Manaus para a maré lançante do coronavírus, dizem os responsáveis pelas providências não adotadas. Mas o avião da FAB, que agora apareceu para levar as ainda vítimas – por enquanto, não fatais – da tragédia e tentar trazer oxigênio da combalida Venezuela foi acionado na emergência desesperada e pouco frutífera. 

Na verdade, o Amazonas fica muito longe do Brasil. A Amazônia é, vista de Brasília, São Paulo ou Rio de Janeiro, um país distante. Mesmo quando os ecos da sua voz falam ao coração nacional, a Amazônia é o resíduo enorme de um país paquidérmico, agora comandado por brontossauros truculentos, burros e insensíveis. Artífices dessa tragédia diante de nós.

sexta-feira, janeiro 15, 2021

Ônibus de graça para o Enem: Em 2019 teve e esse ano?

Será que haverá aumento da frota de ônibus em Belém? Terá gratuidade, como no ENEM passado na capital paraense? O que a Belém de Novas Ideais planejou para os estudantes de famílias pobres?


Por Diógenes Brandão 

Leitor do blog enviou uma pergunta interessante para a redação do blog AS FALAS DA PÓLIS: "Será que esse ano o governador vai fazer um novo acordo com os empresários de ônibus para disponibilizar o transporte para o Enem e assim beneficiar os estudantes que farão a primeira prova do Enem?" 

Em 2019, o governador Helder Barbalho anunciou em suas redes sociais que segundo o exemplo do governador comunista do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), iria negociar com os empresários de ônibus que exploram o transporte urbano na capital para que eles disponibilizassem ônibus para os alunos que prestassem a 2ª prova do Enem.

Assista:


A primeira do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2020 - será realizada no próximo domingo, 17.

Na capital cearense, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), órgão da prefeitura organiza uma programação especial com reforço de 50 veículos extras na Frota de Ônibus. Os usuários poderão usufruir da Tarifa Social, pagando R$ 3,00 (Inteira) e R$ 1,30 (Tarifa Estudantil).

Órgão ligado à prefeitura de Fortaleza disponibilizará 50 ônibus com descontos para estudantes e tarifa social. "E em Belém", indaga leitor do blog.


Na capital paraense, onde o povo elegeu Edmilson Rodrigues (PSOL) que usou o slogan "Belém de Novas Ideias", não temos conhecimento de nenhuma iniciativa dos atuais governantes para ajudar os estudantes de baixa renda, nesse momento tão importante de suas vidas, onde muitas famílias pobres passam por dificuldades e não estão tendo o devido apoio que a classe política tanto promete, sobretudo durante a caça aos votos, na campanha eleitoral.


OLiberal tira sarro da falta de oxigênio em Manaus é criticado e assume que errou


Por Diógenes Brandão 

A charge publicada pelo jornal O Liberal de hoje foi retirada dos canais digitais da empresa da família Maiorana, mas permanece nas páginas do periódico.

Após citações, comentários e críticas, que manifestaram indignação por parte de leitores que acusaram indiferença, ironia e falta de respeito às família de quem morreu por falta de oxigênio no estado vizinho, a charge de JBosco foi censurada pelos proprietários do jornal OLIBERAL.



A farsa midiática e o oportunismo de Helder com a ajuda aos pacientes de Manaus


Por Diógenes Brandão 

Depois das lamentáveis cenas e notícias vindas de Manaus (AM), sobre o caos instalado nos hospitais da capital amazonense, governadores de estados como o Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e até o distante Distrito Federal ofereceram ajuda para hospitalizar pacientes que superlotam a rede hospitalar amazonense. 

Isso sem falar da Venezuela, que também está se mobilizando para ajudar o município brasileiro. 

Enquanto isso, o governador do Pará, no auge de sua indiferença com as vidas dos pacientes que agonizavam sem oxigênio nos leitos dos hospitais do estado vizinho, se manifestou, mas dizendo que fecharia as divisas do Pará com o Amazonas. 

Ao ver a repercussão negativa de sua única medida sobre o problema, resolveu na noite de ontem, 14, dizer que TAMBÉM ajudaria, abrindo 30 leitos (sendo 10 UTIs e 20 enfermarias) para receber pacientes da COVID-19, vindos de Manaus.

E hoje, no jornal Liberal 1ª Edição, da TV Liberal, a repórter escalada para falar sobre o fato, disparou a seguinte desinformação: "A exemplo do governo do Pará, outros estados estão recebendo pacientes de Manaus".

O fato da TV Liberal dizer, que, a exemplo do governo do Pará outros estados receberão pacientes de Manaus é uma manobra sórdida, uma manipulação da opinião pública, ou melhor: Uma Fake News produzida como estratégia política para manter a narrativa de que o 'Rei no Norte' é o 'fodão', que 'sempre pensa em todos' e tá sempre se adiantando aos problemas e criando soluções para cuidar dos paraenses.

MANIPULAÇÃO DAS FAMÍLIAS MAIORANA/BARBALHO 

Depois que assumiu o poder, praticamente toda a imprensa paraense foi comprada através de acordos, onde cada veículo recebe uma parte do bolo orçamentário que com Jatene era de 30 milhões e Helder aumentou 71 milhões, pagos como verba de propaganda e comunicação, incluindo o que é gasto via SECOM, BANPARÁ, DETRAN e pasmem!, o IGEPREV.

Para se ter ideia dessa farra provada entre amigos, com dinheiro público, o governo de Jatene gastava 30 milhões e era detonado, inclusive por este blog. 

Agora que Helder torra mais do que o dobro, os veículos de comunicação agraciados com a verba, se calam para quase tudo de errado que acontece no governo do Pará

Esses veículo lidam com o governo Helder como se ele fosse um patrão e não um político em cargo temporário. Assim, diversos jornalistas e demais profissionais e empresas de comunicação rasgam os manuais do jornalismo ético e imparcial (se é que acreditam mesmo nisso) e fazem parte do jogo que domina as relações entre o público e o privado.

Com a chegada de um empresário da comunicação no poder, já que Helder herdou e é sócio da TV RBA, jornal Diário do Pará, portal DOL e emissoras de rádio da sua família, diversos portais de notícias surgiram e outros passaram a tão somente replicar o que a Agência Pará, veículo de comunicação do governo, publica.

Assim, as raras exceções que revelam o que os demais escondem, passam a trazer informações e denúncias que não são lidas ou mostradas na maioria dos veículos de imprensa, causando uma espécie de surpresa nos público, seja pelas pautas com informações inéditas e que acabam sendo ignoradas pelo jornalismo capacho praticado por quase 100% dos outros jornalistas.

E haja verba publicitária a família barbalho dividir com os barões da mídia paraense e seus funcionários fiéis.

Depois de críticas por sua indiferença, Helder decide abrir 30 leitos para pacientes de Manaus

Helder assistiu o colapso e as mortes em Manaus nos últimos dias e hoje decretou a proibição da entrada de embarcações do Amazonas no Pará. Foi criticado pelo prefeito de Manaus e por paraenses nas redes sociais e só depois de matéria do jornal Nacional revelar a indiferença de Helder e a ajuda de outros Estados, o governador do Pará decidiu abrir 30 leitos nos hospitais paraenses, para atender pacientes com a COVID-19, os quais chamou de "irmãos amazonenses".


Por Diógenes Brandão 

O governador do estado do Pará usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira, 14, para anunciar o seguinte:

Um governador humano, sensível, estadista? 

Nada disso. 

Se é vem de Helder Barbalho, a frieza e o pragmatismo falam mais alto e se tratando de um político midiático, como Helder é até o último fio de cabelo, a decisão tomada de ajudar os "irmão amazonenses", se deu após diversas críticas que recebeu durante o dia e após uma matéria do Jornal Nacional ter destacado que estados do nordeste e até o Distrito Federal, haviam oferecido vagas nos seus hospitais para atender pacientes com a COVID-19, enquanto o vizinho, o Pará, se fechou e nada ofereceu.

O dia estava para terminar com a indiferença do governador e começarem a pipocar críticas nas redes socais que Helder Barbalho ligou para o governador do Amazonas oferecendo 30 vagas para pacientes amazonenses, a quem chamou de irmãos. 

MUDANÇA REPENTINA

Ainda ontem, Helder anunciou o fechamento das divisas do Pará com o Amazonas, após o colapso que o estado vizinho vivencia, com a retomada das mortes e internações por COVID-19. 

Além disso, falta oxigênio nos hospitais e só hoje foram quase 200 sepultamentos na capital, Manaus.
Ainda assim, Helder cumpriu a promessa e a imprensa aliada do governo se incumbiu de repercutir a decisão do governador paraense em decretar a proibição da entrada no Pará, de navios oriundos do Amazonas.

O prefeito de Manaus reagiu e disse que também fecharia a divisa do Amazonas com o Pará, em retaliação à declaração de menosprezo de Helder Barbalho, tanto pela população, quando pela situação dramática em que ela se encontra.

A IMPRENSA AMIGA ENTROU EM COLAPSO

Veículos de imprensa já não se entendiam diante do vai e vem de decisões e informações desencontradas e contraditórias, sobretudo por parte do governo do Pará. 



Pouco tempo depois do site de OLiberal dizer que a SESPA negou haver a possibilidade do Pará receber pacientes de Manaus, alteraram a matéria dizendo o contrário, agora já em sintonia com a fala do governador, mudada após a matéria do Jornal Nacional e as cobranças e pressão nas redes socais. 






MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...