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quarta-feira, outubro 04, 2017

Condenado pela 4ª vez e sob protestos, Bolsonaro fará visita relâmpago a Belém

Convidado novamente por Eder Mauro, Jair Bolsonaro fará palestra em Belém e parte no mesmo dia.

Por Diógenes Brandão

Com o tema #BrasilemDebate, uma palestra com o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) será realizada na tarde desta quarta-feira (04), em um auditório de médio porte, na Computer Hall e segundo os organizadores, as inscrições estão esgotadas.

Jorge Lucas, presidente estadual da UJS - União da Juventude Socialista - ligada ao PCdoB, informou a um jornal local que um ato está sendo organizado por sua entidade, pela CUT e outros movimentos sociais, contra as ideias de Jair Bolsonaro.  


"Vamos fazer um ato cultural, sem enfrentamento, em repúdio as ideias que o Bolsonaro representa como essa onda de conservadorismo que assola o país. Nosso lema é Belém contra o Fascismo", justificou Lucas.

A chegada do pré-candidato a presidente em Belém, será às 14:30 e seus seguidores, entre eles, o deputado federal Eder Mauro (PSD-PA), prometem fazer uma festa em sua recepção, ainda no aeroporto. 

Com mais de 4.6 milhões de seguidores no Facebook, o evento que mobilizou a visita do deputado teve mais de 1.500 confirmações de participação. Além disso, um site de divulgação e cadastro dos interessados no evento alcançou em 3 semanas, 2.619 compartilhamentos. Um outro, fechado a quem realmente é seu seguidor, denominado Apoiadores do Bolsonaro - Belém PA, tem até hoje apenas 14 participantes, a maioria formada de jovens entre 17 e 24 anos.

Segundo a divulgação feita quase que exclusivamente pelas redes sociais, "Bolsonaro vai falar sobre a política nacional, desenvolvimento econômico e segurança pública". 

Na semana passada, um projeto apresentado por um vereador de Belém queria que a Câmara Municipal oferecesse o título de cidadão Belenense ao deputado carioca. Um abaixo-assinado foi feito e viralizou nas redes sociais e o Título de "Cidadão de Belém" a Bolsonaro foi rejeitado pelos vereadores.


A última vez em que esteve em Belém, assim como dessa vez, foi a convite do deputado federal Eder Mauro, com quem passou alguns dias que antecederam o Círio de Nazaré e acompanharam a procissão em um palanque na CDP, onde ambos levaram muitas vaias, entre algumas saudações. Dessa vez, Bolsonaro não ficará para a maior festa do povo paraense e assim que termine sua palestra, deixará Belém em um vôo comercial, já com passagem comprada.

04 condenações em 02 anos


Na véspera de seu desembarque em Belém, o deputado Jair Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 50 mil em danos morais por declarações racistas que fez contra quilombolas em um evento no Clube Hebraica no Rio de Janeiro. 

A decisão é da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e responde a ação movida pelo Ministério Público Federal. O MPF tinha pedido indenização de R$ 300 mil.  Em sua defesa, Bolsonaro afirmou que, enquanto deputado, “estava expondo suas ideologias e críticas acerca da demarcação de terras produtivas e que não eram exploradas”.

“Como parlamentar, membro do Poder Legislativo, e sendo uma pessoa de altíssimo conhecimento público em âmbito nacional, o réu tem o dever de assumir uma postura mais respeitosa com relação aos cidadãos e grupos que representa”, concluiu a juíza que condenou Bolsonaro.

Em Agosto deste ano, o STJ manteve a decisão da primeira e da segunda instâncias contra o deputado, acusado de incitar o estupro contra a deputado Federal Maria do Rosário (PT-RS). Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 10 mil à colega por dizer que ela não merece ser estuprada por ser 'muito feia'. Bolsonaro disse que recorreria ao STF, onde é réu.

Em dezembro de 2014, Bolsonaro falou publicamente a respeito da possibilidade de estuprar a parlamentar petista, sua rival política no parlamento, em três ocasiões diferentes. 

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domingo, setembro 09, 2018

FGV: Facada não gerou comoção nem aumentou apoio a Bolsonaro. Ataque foi recebido com deboche e descrença

As discussões sobre o ataque também mencionam outros atores políticos, especialmente Lula.


Ataque com faca a Bolsonaro provoca mais de 1,4 milhão de menções no Twitter em 4 horas


Vídeos que mencionam o presidenciável tiveram 3,6 milhão de visualizações entre as 16h as 20h no Youtube; Os quatro atores políticos mais mencionados no debate sobre o ataque são da esquerda: Lula, Haddad, Boulos e Ciro.


Após o atentado com faca ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora (MG), o volume de referências a ele chegou a mais de 1,4 milhão, entre as 16h e as 20h desta quinta-feira (06). Entre as hashtags mais utilizadas nas postagens, destacam-se #forçabolsonaro (1,2%), #bolsonaropresidente17 (0,7%), #forcabolsonaro (0,6%), #bolsonaro (0,4%), #eleições2018 (0,4%) e #urgente (0,3%).



Vídeos do momento em que Bolsonaro recebe a facada também ganharam projeção nas redes minutos após o ataque ser noticiado. No Youtube, os vídeos com menções a Bolsonaro obtiveram 3,6 milhões de visualizações, 221.697 likes, 12.716 dislikes e  54.801 comentários em apenas 4 horas (das 16hs às 20hs desta quinta-feira).  

Pouco depois de a imprensa divulgar as primeiras notícias sobre o ataque, por volta das 16h30, o termo “facada” figurava nos Trending Topics do Brasil, de acordo com dados fornecidos pela API do Twitter e, portanto, sem um filtro de personalização como é exibido para usuários da plataforma. Às 18h, entre os dez termos mais mencionados no Brasil, quatro faziam referência ao episódio: violência (216 mil menções), arma (123 mil), Juiz de Fora (88 mil) e facada (83 mil).  

Até as 18h, o tópico Jair Bolsonaro esteve presente nos TTs de 12 países, chegando a um pico de 123 mil menções: Argentina, Chile, Vietnã, Porto Rico, México, Estados Unidos, Venezuela, Bahrein, Colômbia, Bielorússia, Reino Unido e Espanha. Argentina e Chile foram os primeiros países a terem entre os assuntos mais mencionados a referência ao nome do candidato.  

Trending Topics  

A análise sobre os termos mais mencionados no Brasil, entre 16h40 e 19h30, mostra ainda que após a divulgação do ataque passaram a ser utilizados no debate termos como “House of Cards”, em referências tanto às reviravoltas políticas da série da Netflix quanto ao protagonista que é baleado durante campanha presidencial, e “Kennedy”, em menções que relembram o atentado contra o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy e citam, em alguns casos, a liberação do porte de armas.



As discussões sobre o ataque também mencionam outros atores políticos, especialmente Lula. As principais menções sobre o ex-presidente no debate lembram o atentado sofrido por apoiadores do petista em março, e afirmam que a divisão entre direita e esquerda estaria adoecendo o Brasil. Neste sentido, citam outros eventos recentes envolvendo casos de violência na política, como o assassinato da vereadora Marielle Franco. Há, também, especulações sobre um possível envolvimento do PT no ataque a Bolsonaro. Tal afirmação, no entanto, é mais forte nas menções ao partido e a Fernando Haddad.  

Guilherme Boulos e o PSol aparecem associados à filiação do suspeito ao partido, em mensagens que trazem acusações à esquerda. A militância do acusado também aparece relacionada a Ciro Gomes, com publicações que afirmavam que o suspeito de ser o autor do ataque seria filiado ao PDT, informação que foi checada pela Agência Lupa — parceira da FGV DAPP na Sala de Democracia Digital #observa2018 — e considerada falsa. Entre as menções a Ciro Gomes, tiveram maior repercussão aquelas que trazem as declarações do candidato sobre o ataque a Bolsonaro.


Mapa de Interações  

A partir da análise de 259.438 retuítes coletados entre 17h e 18h30 desta sexta-feira (06) sobre o ataque a Bolsonaro, é possível observar que cinco grupos se formaram nas discussões.


Grupo laranja 

O maior grupo, com 43,4% dos perfis engajados no debate, une-se por questionar a veracidade do ataque. O principal tuíte do grupo classifica o ataque como uma “fake facada”. Os perfis também afirmam que o candidato pode ter planejado o próprio ataque e dizem temer que o caso facilite a sua eleição. Outras postagens se aproveitam da situação para criticar a pauta de porte de armas defendida por Bolsonaro e que, segundo os usuários, geraria atos de violências ainda piores do que a sofrida pelo candidato  Grupo azul Com 17% dos perfis em interação, o grupo demonstra solidariedade e apoio a Bolsonaro e culpa a esquerda pelo atentado. 

O suspeito de esfaquear o candidato é classificado pelo grupo como um “ativista comunista”. Os perfis também criticam a visão de que Bolsonaro teria “provocado” o ataque e demonstram preocupação com a atual conjuntura da política brasileira, uma vez que um atentado ao líder das pesquisas no primeiro turno é uma situação muito séria.  

Grupo verde 

O terceiro maior grupo agregou 11,8% dos perfis e demonstra extrema preocupação com a atual conjuntura política do país. Os perfis criticam veementemente aqueles que desejam a morte de Bolsonaro e comemoram o ataque. Para o grupo, este tipo de pessoa não se difere em nada do deputado federal. Um dos tuítes mais populares no grupo é do presidenciável João Amoedo, que classifica como inaceitável o ataque a Bolsonaro. Muitas postagens também comparam o ato com o ataque à caravana de Lula em março deste ano e enfatizam a ideia de que, independente da posição política, tais atitudes são inaceitáveis.  

Grupo rosa  

O grupo agregou 9,1% dos perfis em interação. Os principais tuítes são de candidatos à Presidência que criticam o ataque. No entanto, aparece também tuíte que relembra a falta de posicionamento de Bolsonaro sobre o assassinato de Marielle Franco, uma vez que sua opinião a respeito seria “polêmica demais”, segundo ele. Outro tuíte popular do grupo também classifica a facada como “fake”. Apesar disso, o grupo também apresenta postagens que apoiam a ideia de que o ataque deve ser recriminado independentemente do candidato ou da ideologia política defendida.  

Grupo azul claro 

Foi o grupo menos representativo em termos de perfis agregados (5,5%). O principal tuíte demonstra solidariedade a Bolsonaro a despeito de o autor não gostar do candidato, e diz esperar que o ataque faça o candidato repensar seu posicionamento sobre desarmamento, como também fazem outras postagens do grupo. Outro assunto popular no grupo foi que o ataque a Bolsonaro será responsável por sua eleição ao transformá-lo em um mártir.

segunda-feira, fevereiro 01, 2021

Candidato de Bolsonaro será votado pelos deputados e deputadas federais do Pará




A maioria dos deputados paraenses deverá votar, para presidência da Câmara dos Deputados no candidato de Bolsonaro.  

A disputa é entre o candidato apoiado pelo Presidente da República e os candidatos que prometem independência do Poder Legislativa frente ao Executivo.  

Vou fazer um exercício aqui de como votarão os deputados paraenses. Aviso que é um palpite baseado em dados concretos e também que a votação será secreta.  

O candidato preferido de Jair Bolsonaro, que não levará a frente os mais de 60 pedidos de impeachment é o deputado Artur Lira do PP. Seu maior adversário e apoiado pelo deputado Rodrigo Maia é o deputado federal do MDB, Baleia Rossi.  


Vamos ao placar, segundo o meu palpite:  

Joaquim Passarinho – Bolsonaro  
Eder Mauro – Bolsonaro  
Elcione Barbalho – Baleia Rossi  
Beto Faro – Baleia Rossi  
Airton Faleiro – Baleia Rossi  
Eduardo Costa – Bolsonaro  
Hélio Leite – Bolsonaro  
Cassio Andrade – Baleia Rossi  
Nilson Pinto – Baleia Rossi  
José Priante – Baleia Rossi  
Paulo Bengston – Bolsonaro  
Olival Marques – Bolsonaro  
Celso Sabino – Bolsonaro  
Júnior Ferrari – Bolsonaro  
Vavá Martins – Bolsonaro  
Cristiano Vale – Baleia Rossi  
Vive Reis – Erundina  

Resultado: O povo paraense, através de seus representantes, votará em Artur Lira, candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro, que receberá nove votos da bancada.  

Baleia Rossi, candidato do mesmo partido do governador Helder Barbalho, será votado por sete deputados e o Psol manterá sua trajetória de votar em candidato da própria legenda para marcar posição.

segunda-feira, janeiro 08, 2018

Ex-querda goza com artigo da FSP que a Rede Brasil Atual publicou ainda em 2016


"Palavras verdadeiras podem não ser agradáveis" - provérbio chinês

Sim! Estamos cada vez pior. A ex-querda reproduz feliz, em tom de crítica, mas gerando audiência para o PiG, artigo sobre o enriquecimento da família Bolsonaro publicado hoje, 07/01/2018, pela FSP, quando o mesmo assunto já havia sido tratado em 30 de março de 2016 nas páginas da Rede Brasil Atual.  

Não me recordo de ter sido assunto nas redes digitais estrangeiras.  

Aqui está o link do artigo publicado por Helena Sthephanowitz em seu blog na Rede Brasil Atual. 


Mas, para variar, a ex-querda só se excita com as publicações do PiG e com as das redes digitais estrangeiras.  

Nada que seja nacional, soberano ou alternativo, que sobreviva dos esforços e do trabalho dos brasileiros, recebe atenção da ex-querda e dos tais ativistas digitais pós tudo de nada. Ao contrário, são violentamente boicotados por estes em nome de uma pós-modernidade e de um certo internacionalismo sem classe.  

Por que será?  

Soros explica?  

Ford Explica?  

O que está acontecendo?  

Por que nos deixamos enganar?  

O que diferencia essa parte da esquerda (que acredita em falsos esquerdistas) de certos cristãos que acreditam em falsos pregadores, em falsos profetas.  

Pense! Reflita!  

E divirta-se com o artigo da Sthephanowitz abaixo, caso esteja com preguiça de acessar o site da Rede Brasil Atual, onde o artigo foi publicado originalmente.

TELHADO DE VIDRO  

Bolsonaro e o milagre da multiplicação do patrimônio 

Deputado compra duas mansões de frente para o mar em área nobre do Rio com "descontos" graciosos sobre o valor de mercado. E declara patrimônio incompatível com sua renda.

Jair Bolsonaro, deputado em sexto mandato consecutivo, mostra declaração de bens que levanta dúvidas. Foto: Gilmar Félix.




Você conseguiria comprar uma casa que custa, a preço de mercado, alguns milhões por "apenas" R$ 400 mil? 

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) conseguiu esse, digamos, milagre. E recebeu a graça na compra não só de uma, mas de duas mansões. Em termos terrenos, com um abatimento de pelo menos 75% nos preços dos imóveis, foram verdadeiros negócios da China.  

Para entender o caso: Jair Bolsonaro – que está em seu sexto mandato consecutivo como deputado federal – declarou à Justiça Eleitoral possuir, no ano de 2010, bens que totalizavam o valor de R$ 826.670,46. Naquele ano, os dois imóveis não constavam da declaração de patrimônio.  

Quatro anos depois, nas eleições de 2014, o patrimônio declarado pulou para R$ 2.074.692,43. Façamos as contas: a variação patrimonial é maior do que a soma dos salários líquidos que ele recebeu como deputado. Significa que, mesmo se Bolsonaro não tivesse gasto um único centavo de seus salários nos quatro anos de mandato entre 2010 e 2014, ainda assim o montante acumulado não lhe permitiria chegar ao patrimônio de mais de R$ 2 milhões. A conta não fecha.

E como ele não declara, entre seus bens, ser proprietário ou sócio de nenhuma empresa, é inevitável perguntar: qual é a fonte de renda de Bolsonaro para cobrir tamanha variação patrimonial?  

Mas a estranheza sobre o patrimônio não para por aí. Jair Bolsonaro continua, segundo ele mesmo declara, com todos os imóveis que tinha em 2010 e aparece em 2014 com duas mansões na Avenida Lúcio Costa, de frente para o mar da Barra da Tijuca, reduto carioca da classe média alta e de parte de sua elite.  

Os valores atribuído aos imóveis são piada e escárnio: o valor de compra declarado de uma das propriedades é de R$ 400 mil e a outra, de R$ 500 mil. Uma simples consulta a qualquer imobiliária da capital fluminense, ou às sessões de classificados dos jornais e sites do Rio, mostra que as mansões foram declaradas com valores muito abaixo dos praticados no mercado. Ninguém conseguiria comprar um imóvel como os de Bolsonaro, naquela localização, por esses preços entre 2010 e 2014 – período em o país chegou a viver uma "bolha imobiliária", com os preços dos imóveis dispararam.

Bolsonaro oculta o endereço completo na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral, mas descobrimos que o deputado tem endereços em seu nome no Condomínio fechado Vivendas da Barra, na referida avenida. Em anúncios classificados, o menor valor que encontramos para casas à venda naquele condomínio foi de R$ 1,65 milhões. Mais de 4 vezes o valor menor declarado por Bolsonaro.  

Em época de alguns políticos terem de explicar até o que não têm e nunca compraram, o que o deputado Jair Bolsonaro, useiro e vezeiro em atirar pedras nos telhados alheios, tem a dizer a seus seguidores sobre seus telhados de vidro?

sábado, agosto 05, 2017

DOXA pesquisas: Lula e Bolsonaro estão empatados



Por Dornélio Silva, com informações da DOXA pesquisas

Pesquisa realizada pela DOXA no Pará, entre os dias 20 a 25 de julho, abrangendo as seis mesorregiões, com uma amostra de 1937 entrevistas, mostra Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSC) empatados. A margem de erro é de 3,5% e o nível de confiança de 95%.


Espontânea 

Na questão espontânea, Lula aparece com 18,2% e Bolsonaro com 18,5%. Marina vem com 4,5%. FHC aparece com 3,5%; Joaquim Barbosa vem com 2,7%; Temer tem 2,5%; João Dória, 2,4%; Geraldo Alckimim, 1,4%; Sérgio Moro, o,3% e Álvaro Dias, 0,1%. Os números de indecisos, votos brancos e nulos somam 43,7%. 

Veja o gráfico:



Estimulada 

Quando se estimula, Lula vai para 23,8% e Bolsonaro para 22,9%. Marina permanece em terceiro lugar com 9,5%; João Dória vem com 6,2%; Geraldo Alckmim com 5,5%; Joaquim Barbosa com 4,9%; Ciro Gomes com 3,4% e Álvaro Dias com 0,3%. Os indecisos e os que pretendem anular ou votar em branco somam 23,5%. 



Rejeição 

Em se tratando de rejeição, o ex-presidente Lula é o mais rejeitado, aparecendo com 34,7%. O segundo mais rejeitado é Bolsonaro com 9,6%. Depois aparece Marina Silva com 7,0%, seguida de Geraldo Alckimim, 6,4%. Ciro Gomes tem 5,1% de rejeição. Joaquim Barbosa com 3,8%; João Dória tem rejeição de 2,5% e Álvaro Dias aparece com 2,2% de rejeição. 




Intenção de votos nas Mesorregiões

Ao analisar as intenções de voto pelas Mesorregiões do estado, identificamos que no Baixo Amazonas, Lula aparece com 21,0% e Bolsonaro com 17,8%; no Marajó, Lula vem com 51,4% e Bolsonaro com 4,1%; na Metropolitana, Lula aparece com 18,3% e Bolsonaro com 12,7%; no Nordeste Paraense, Lula está com 37,2% e Bolsonaro com 10,1%; no Sudeste paraense, Lula aparece com 5,0% e Bolsonaro com 53,6%; no Sudoeste, Lula vem com 39,8% e Bolsonaro com 37,9%. 

sábado, julho 22, 2017

DOXA: Bolsonaro lidera entre os mais jovens e com nível superior

Bolsonaro e Lula são pré-candidatos de projetos antagônicos para o Brasil. Imagem: Arquivo do blog.

Por Diógenes Brandão

Segundo o cientista político da DOXA, Dornélio Silva, Bolsonaro tem apelo maior entre jovens e eleitores de nível superior. Levantamento feito no Estado do Pará mostra que o deputado federal carioca se destaca e supera o ex-presidente Lula em segmentos importantes da sociedade.

Veja o que ele disse em seu perfil no Facebook.

"Analisando o perfil dos dois principais pré-candidatos a presidente da República a partir de pesquisas nacionais e da própria Doxa, percebemos que o perfil do voto de Bolsonaro é mais masculino; o de Lula é mais equilibrado entre os gêneros.

Agora, quando se trata de faixa etária, Bolsonaro tem apelo maior entre os jovens. Já Lula é o contrário, quanto mais aumenta faixa etária melhora sua performance. 

Em se tratando de nível de escolaridade, Bolsonaro tem melhor desempenho entre os eleitores de nível superior, índices que chegam a mais de 45%. Lula, por sua vez, está bem posicionado entre os de nível fundamental e médio, 21% e 37%, respectivamente. 

Entre o extrato religião, Bolsonaro, apesar de seu voto ser mais católico, seu desempenho entre os evangélicos ultrapassa a 40%. Os eleitores de Lula são mais de católicos, em torno de 67%; os eleitores lulistas evangélicos chegam a um pouco mais de 24%", conclui Dornélio Silva.

Veja os gráficos:

Bolsonaro lidera a preferência dos eleitores com até 44 anos. De 45 anos em diante, Lula é o preferido.

Bolsonaro lidera a preferência dos eleitores com formação superior. Lula lidera entre os que tem pós-graduação e demais faixas de escolaridade.

Lula lidera a preferência dos eleitores católicos e Bolsonaro tem mais apelo entre os evangélicos.

quarta-feira, março 24, 2021

Bolsonaro fora do segundo turno?


Cresce nos meios políticos e entre os analistas a crença de que o segundo turno de 2022 pode se dar sem a presença de Jair Bolsonaro. Não é por outra razão que dia sim, outro também, o presidente aumenta a estridência de suas declarações e as ameaças a adversários com supertrunfos como o estado de sítio.

Mas como se daria esse cenário do presidente fora da reta final da disputa? Como o impeachment ainda parece uma possibilidade pouco provável, não pela falta de crimes de responsabilidade a granel, mas de apetite do Congresso, coragem das forças econômicas e perda mais significativa de respaldo popular (que pode vir e puxar as outras duas variáveis), a construção tem de ser pela política.

A volta de Lula ao tabuleiro eleitoral, anabolizada na tarde desta terça-feira pelo julgamento do habeas corpus de sua defesa pela Segunda Turma do STF, que reconheceu a suspeição de Sergio Moro para julgá-lo, foi o primeiro fator a ameaçar a presença garantida de Bolsonaro na “final” no ano que vem.

Embora as pesquisas ainda sejam muito equilibradas e mostrem resultados numericamente divergentes quanto a quem levaria a melhor entre os antagonistas Bolsonaro e Lula, a se manter o caos na pandemia e, consequentemente, na economia, a balança tende a pender para o lado do petista mais e mais.

Outro fator a ameaçar a reeleição do capitão é o desejo manifestado nessas mesmas pesquisas por boa parte do eleitorado de votar em alguém que não seja nem Bolsonaro nem um petista (lembrando sempre que Lula está elegível hoje, mas seus processos serão reiniciados, não se sabe de que ponto, pela Justiça Federal no DF).

Até aqui a dúvida dominante era a respeito de quem enfrentaria Bolsonaro no returno: Lula ou um candidato alternativo? Agora não é absurdo pensar na possibilidade de o confronto decisivo ocorrer entre o petista e essa terceira via.

Não, isso ainda não está dado. Bolsonaro tem pelo menos 22% de apoio ainda declarado, de acordo com o mais pessimista dos levantamentos de opinião. Mas é algo possível de construir pela política, caso os partidos acordem do sono letárgico em que parecem hibernar, em meio à situação mais caótica em todas as frentes que o Brasil já enfrentou.

Também é um movimento que já está em marcha em amplos setores da sociedade, como mostram indicadores tão distintos como o manifesto com mais de mil assinaturas dos economistas em prol da racionalidade no trato da pandemia, os panelaços de “Fora Bolsonaro”, as reações ao estado policialesco contra adversários do presidente e o crescente desconforto até no apalermado Congresso Nacional com o desgoverno reinante e o galope descontrolado de mortes em todo o território nacional.

Aconteceu o mesmo com Donald Trump. Por lá, a pandemia foi um fator a galvanizar esses descontentamentos, que estavam difusos, e a forçar a oposição do Partido Democrata a se unir em torno de Joe Biden.

Aqui começam timidamente ensaios de arranjos de chapas que pudessem limpar o meio de campo de muitos candidatos perna de pau nas pesquisas e fazer surgir uma dupla competitiva. Nos últimos dias, fui procurada por articuladores de partidos com composições as mais diversas. Alckmin-Mandetta? Alexandre Kalil-Luiza Trajano? A mais manjada Luciano Huck-Moro? Em cada uma há senões, guerras de egos, vetos dentro desse e daquele partido e hesitação dos envolvidos. Mas o que há mesmo é a falta, até aqui, de consciência por parte do establishment político não petista de que é possível construir essa alternativa, desde que o diálogo comece agora, seja sistemático, envolva setores amplos da sociedade civil para além dos partidos e contemple uma alternativa concreta de projeto de país para reconstruir o que foi destruído por Bolsonaro.

sexta-feira, julho 13, 2018

No Pará: Bolsonaro ameaça dar um "ponto final" na fiscalização ambiental e pode subir no palanque de Helder



Por Diógenes Brandão

Longe de mim fazer a defesa do discurso dos chamados ecochatos e nem mesmo criticar o direito do pré-candidato a presidente do Brasil, Jair Bolsonaro de expor suas opiniões sobre temas que ele toca com uma superficialidade ímpar, mas sua vinda ao Pará foi um verdadeiro teatro melancólico, de uma classe política iletrada e atrasada, que o nosso país infelizmente ainda nutre. 

Desde a tarde desta quinta-feira (12), quando desceu de um vôo comercial e participou de eventos na cidade de Marabá, Bolsonaro foi recebido por seus seguidores e militantes que mobilizaram-se através das redes sociais para recebê-lo já no aeroporto

Segundo a polícia militar, cerca de mil pessoas compareceram ao local e receberam camisas com o nome do presidenciável, as quais foram distribuídas pelos organizadores do evento. Entre seus famosos e hipnotizantes impropérios, Bolsonaro disse que não estava ali fazendo campanha e sim uma visita para conhecer os problemas da região.

Do aeroporto, Bolsonaro partiu em carreata pelas ruas de Marabá. Além de uma grande trio elétrico, haviam pickups, carros de luxo e até tratores que se dirigiram até a orla da cidade, onde um evento lá programado foi suspenso e Bolsonaro entrou em um carro e partiu para reuniões reservadas, sem muitas explicações aos seguidores que ainda queriam lhe acompanhar.

Bolsonaro então reapareceu no jantar promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, onde discursou evocando promessas de mudar a legislação ambiental para segundo ele "dar uma "segurada" na fiscalização ambiental. A fala foi considerada uma clara demonstração de que o pré-candidato que aparece em 2º lugar nas pesquisas eleitorais feitas até aqui, tem como objetivo piorar o que já está incontrolável: Os conflitos por terra, madeira e demais recursos naturais na região. 

Com a promessa, Bolsonaro acena para a aceleração da devastação das terras, afrouxando a legislação ambiental e diminuindo a já capenga condição de trabalho dos agentes dos órgãos oficiais de controle e fiscalização do Estado brasileiro. Isso em uma das regiões que mais concentra mortes por causa dos conflitos entre grileiros e trabalhadores rurais sem terra, além de ser onde mais se pratica a extração ilegal de madeira, minérios e outras riquezas, tendo para isso a matança de lideranças populares e sindicais, além de dizimar comunidades tradicionais e promover a devastação da mata e do solo. Tudo feito por criminosos que chegam em nossa região com cercas, armas e tratores e deliraram ao ouvir da boca do pré-candidato do PSL, que terão ajuda para continuarem enriquecendo afrontando as leis brasileiras.


Em matéria do jornal Estadão se lê: Apesar de o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, manter o discurso contra “políticos tradicionais”, o diretório do partido no Pará costura uma aliança com o ex-ministro da Integração Helder Barbalho, do MDB, que concorre ao governo do Estado nas eleições 2018. Na disputa federal, o senador Jader Barbalho, pai de Helder e patriarca do grupo, manifesta apoio, pelo menos formalmente, à pré-candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles, de seu partido, e espera uma definição do nome que o PT lançará à Presidência.

“O PSL tem um diálogo com o grupo oposicionista, mas uma aliança ainda está indefinida”, completou. Em Brasília, a costura entre o PSL e Helder é conduzida pelos deputados paraenses Eder Mauro (PSD), pai de Rogério, e José Priante (MDB), primo de Jader. Mauro desconversa sobre as negociações, mas adianta, porém, que nas conversas com Helder, está acertado que ele ditará a segurança pública no Estado num eventual governo do grupo. 

Assista o vídeo com o trecho de uma reportagem de Julho do ano passado, sobre uma parte da realidade enfrentada pelos servidores públicos de órgãos como o IBAMA e o ICMbio, que com muitas dificuldades tentam cumprir seu dever funcional e logo em seguida assista a parte do discurso de Jair Bolsonaro, ao fazer promessas mirabolantes e ameaçadoras contra a lei e os marcos regulatórios da gestão do Meio Ambiente, que já não são presentes naquela região e ele ainda vai botar mais gasolina no fogo, que já incendeia veículos oficiais e casas de agricultores, sem falar das centenas de vidas de inocentes perdidas e as que padecem no trabalho escravo e nas péssimas condições existentes para a grande maioria da população, que é esmagada pelos latifundiários que receberam seu "mito" nacional em Marabá e que hoje visitará Parauapebas.


terça-feira, dezembro 12, 2017

A casa caiu: Estadão confirma entrevista de Bolsonaro ao jornal com elogios a Hugo Chávez

Em setembro de 1999, deputado afirmou que ex-presidente venezuelano era uma 'pessoa ímpar' e que 'gostaria muito que sua filosofia chegasse o Brasil'. Foto: Hélvio Romero/Estadão.


Por Diógenes Brandão

Matéria publicada nesta terça-feira (12) pelo jornal paulista "O Estadão" e assinada pela jornalista Adriana Ferraz, confirma o que circula pelas redes sociais desde esta segunda-feira: Jair Bolsonaro flertava com Hugo Chávez e o governo da Venezuela, além de assumir que na época não utilizava o discurso anti-comunista que hoje prega. Aborrecido com a lembrança feita pelos internautas, o pré-candidato diz que foi "jogo sujo" divulgar a sua própria entrevista.

Leia:

Pré-candidato à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) classificou como “jogo sujo” a divulgação nas redes sociais do conteúdo de uma entrevista que ele concedeu ao Estado em 1999 sobre Hugo Chávez, ex-presidente da Venezuela morto em 2013. Na época, Bolsonaro afirmou que a chegada de Chávez ao poder era uma  “esperança para a América Latina”. O deputado ainda classificou o venezuelano como uma “pessoa ímpar”, afirmou que “gostaria muito que sua filosofia chegasse ao Brasil” e disse que não era anticomunista. 


Bolsonaro O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante evento realizado pela Revista Veja em novembro, em São Paulo Foto: Hélvio Romero/Estadão Na entrevista, realizada meses após Chávez assumir o poder pela primeira vez, Bolsonaro diz acreditar que ele faria no país vizinho o que os militares fizeram no Brasil em 1964, com muito mais força. “Ele não é anticomunista e eu também não. Na verdade, não tem nada mais próximo do comunismo do que o meio militar. Nem sei o que é comunismo hoje em dia.”   

O deputado também disse ao Estado, há 18 anos, que gostaria de ir à Venezuela para tentar conhecer Chávez, a quem considerava não um ditador comunista, como hoje, mas uma figura “ímpar”. “Quero passar uma semana lá e ver se consigo uma audiência.”  

A divulgação da entrevista provocou repercussão das redes e o presidenciável afirmou que trata-se de um “jogo sujo”. “Como sempre falamos: Eles têm tudo, mas nós temos vocês e diariamente teremos de desarmar uma bomba montada, enquanto os corruptos nadam de braçada! Mas vamos até o fim! Há algo maior que eleição em jogo: a derrubada cultural da hegemonia de esquerda no Brasil”, escreveu o parlamentar.  

O presidenciável também postou um vídeo na segunda-feira, 11, nas redes. Gravado ano passado, ele usa a ironia para dizer que Chávez não fez como “os esquerdinhas Lula, Dilma e Genuíno”, que escolheram o Sírio-Libanês para se tratarem, mas foi se tratar em Cuba, que “tem a melhor medicina do mundo”. E continua: “E morreu. Parabéns, Chávez, prepare o inferno para receber os líderes comunistas do nosso Brasil.”  

Nesta terça-feira, 12, o parlamentar publicou mais um vídeo sobre o assunto, desta vez uma entrevista do próprio Chávez na qual ele dizia que faria uma reforma constitucional que poderia impedir até mesmo de ele terminar seu primeiro mandato, de cinco anos.  Acima, Bolsonaro se justifica: “Hugo Chávez e Lula antes das eleições, posavam de democratas.” O presidente permaneceu no poder até a morte, em 2013.

segunda-feira, janeiro 18, 2021

Perdeu, Bolsonaro

Doria fez barba, cabelo e bigode em Bolsonaro, como se dizia antigamente, quando um jogo terminava 7 a 1, como o da Alemanha contra o Brasil.
 

Por Ricardo Kotscho, no UOL

Bolsonaro se acha muito esperto. Pensa que pode enganar a todos durante todo o tempo, com suas crendices e mentiras.  Posa de machão, mas tomou uma surra de fazer bico nesse domingo, de onde menos podia esperar: da Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), cujos diretores escolheu a dedo para boicotar a "vacina chinesa do Doria", a única que o Brasil tem até o momento para vacinar a população.

A Anvisa não só aprovou a Coronavac, por unanimidade, como enterrou as "alternativas terapêuticas" do presidente com o "tratamento precoce" da cloroquina, decidindo que a vacina é a única forma eficaz de prevenção contra o coronavírus.

Covarde, até o momento em que escrevo, o capitão não apareceu para comentar o julgamento da Anvisa, e mandou seu general da Saúde, coitado, passar o vexame de entrar ao vivo na televisão, depois de João Doria celebrar a primeira aplicação de vacina em solo brasileiro na Mônica Calazans, uma enfermeira negra de 54 anos, que mora em Itaquera e trabalha na UTI do hospital Emílio Ribas. Bolsonaro não apareceu na foto que ele tanto queria.

Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina CoronavacImagem: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação

"Nós poderíamos iniciar por marketing a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os brasileiros o Ministério da Saúde não fará isso", balbuciou Pazuello.

Nem poderia, já que até a decisão da Anvisa, o Ministério da Saúde não contava com uma única a vacina para aplicar, depois que fracassou a "Operação Índia", para trazer às pressas de Mumbai 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, a esperança de Bolsonaro de aparecer como salvador da pátria no evento marcado para o Palácio do Planalto, às 10 horas de quarta-feira.

Perdeu, Bolsonaro.

Teu inimigo João Doria, que você tanto teme em 2022, é acusado de ser um marqueteiro, com toda razão, mas ele é bom nisso. Só consegue vender quem tem um bom produto para oferecer, e ele tinha a vacina do Instituto Butantan, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, por uma competente equipe liderada pelo grande médico e cientista Dimas Covas, um brasileiro que merece nossa admiração.

Doria fez barba, cabelo e bigode em Bolsonaro, como se dizia antigamente, quando um jogo terminava 7 a 1, como o da Alemanha contra o Brasil.

Ninguém melhor do que Mônica Calazans poderia representar os profissionais de saúde e a mulher brasileira, uma batalhadora que só se formou em enfermagem com mais de 50 anos e foi voluntária quando o governo de São Paulo convocou profissionais da área no começo da pandemia.

Até o último momento, o governo federal, por meio da Advocacia Geral da União, tentou impedir que isso acontecesse, ao solicitar à Anvisa para só permitir a aplicação da vacina após a publicação de um termo de compromisso do Instituto Butantan no Diário Oficial da União, atendendo a um detalhe burocrático.

Suprema humilhação para Bolsonaro e Pazuello é que só poderão dar início ao Programa Nacional de Imunização, na quarta-feira, com vacinas do Butantan, daquele comunista do João Doria, tão vilipendiadas pelo governo federal. As vacinas vindas da Índia ninguém sabe ainda quando vão chegar.

Detalhe: as duas vacinas dependem de insumos fornecidos pela China, que ofereceu ajuda financeira ao Amazonas, o Estado mais castigado pela pandemia, onde o general Pazuello esteve por três dias na semana passada, oferecendo cloroquina para todos.

Figura patética, o ajudante de ordens de Bolsonaro pelo menos dá a cara para bater.

Mais perdido do que cachorro em dia de mudança, o general de divisão três estrelas da ativa do Exército, faz qualquer coisa para não perder o cargo e o soldo dobrado. Acha que está cumprindo uma "missão".

Não importa. O que vale é termos agora uma vacina aprovada para voltarmos a ter esperança de sobreviver à pandemia.

Hoje vou dormir mais tranquilo, sabendo que, no dia 15 de fevereiro, vou poder receber a vacina, de acordo com o cronograma para idosos de 70 a 74 anos.

Vocês ainda vão ter que me aguentar por mais algum tempo...

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