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segunda-feira, março 22, 2021

A dor da mãe que teve o filho torturado por PMs e está desaparecido há 48 dias

Mateus Gabriel sumiu desde o dia em que foi abordado, espancado e levado por 4 policiais militares para local desconhecido. Passados 48 dias, a família segue sem explicações e nem apoio por parte das autoridades e entidades de proteção aos Direitos Humanos.


Por Diógenes Brandão

O PRIMEIRO RAIO 

No dia 07 de Junho de 1999, o adolescente W.S.S, de apenas 15 anos de idade foi severamente torturado por policiais militares e civis, até o mesmo desfalecer por várias vezes, por conta dos golpes que por horas recebeu, com requintes de crueldade, por horas, tanto em um local desconhecido, quanto dentro da delegacia do município de Xinguara. 

O motivo torpe do crime cometido pelos policiais foi que o adolescente andava empinando a roda dianteira de uma motocicleta, pelas ruas da cidade. Mesmo com uma orquestrada tentativa de abafar o caso, o crime ganhou uma enorme repercussão, após a mãe do adolescente ter buscado ajuda da Anistia Internacional, que mobilizou diversas instituições e depois de muita luta, humilhações, dificuldades financeiras e ameaças de morte, conseguiu levar a julgamento os policiais que cometeram o crime, o qual abalou para o resto da vida tanto a saúde do jovem, quanto de sua família. 

W.S.S passou por diversos tratamentos em clínicas psiquiátricas e consultórios de psicologia, tendo diversas vezes problemas gravíssimos por causa dos surtos que o levaram diversas vezes à beira de ser preso e ainda hoje convive com dificuldades e traumas psicológicos, causados pela violência policial, nestes 22 anos em que espera por reparação pelos danos que sofreu e que a morosidade da justiça paraense insiste em postergar, apesar de várias decisões que obrigam o Estado a indenizar a vítima que precisa manter seu tratamento e dar continuidade em sua vida, mesmo que conturbada e que nunca mais será normal.

O caso foi relatado em um livro da Anistia Internacional, o qual trazemos a capa abaixo:

Citado em um livro da Anistia Internacional, o caso do jovem paraense de apenas 15 anos que foi espancado e ficou com sequelas no cérebro, segue sem indenização por parte do Estado, devida a morosidade judicial do TJE-PA. 

O SEGUNDO RAIO

No dia 03 Fevereiro deste ano, como diz o ditado, "o raio caiu novamente no mesmo lugar". Ou seja, outro jovem, dessa vez o Mateus Gabriel da Silva Costa, com 18 anos de idade, sofreu a mesma violência policial em Xinguara, só que está desaparecido, completando hoje 48 dias, para o desespero de seus familiares, principalmente sua mãe, uma empregada doméstica que sofre desde então.

Segundo 07 testemunhas, 04 policiais militares do Grupamento Tático Operacional foram vistos perseguindo e espancando o jovem, que saiu de uma jogo de futebol em sua moto e foi parado em beco, onde apanhou, violentamente, por volta de 5 minutos e depois disso o colocaram dentro de uma viatura e ele nunca mais foi visto. Em inquérito policial, os policiais militares preferiram não falar e seguem na ativa. 

Zely Aparecida, 40, e seu filho, Mateus Gabriel, 18, desaparecido desde que foi espancado por 04 policiais militares, em Xinguara, município do sudeste do Pará.


O comandante do 17º BPM de Xinguara, Ten. Cel Keythson Valente Gaia, perguntado sobre a posição do comando da PM, disse que, “temos colaborado e dado total apoio às investigações, quando requisitado pela Polícia Civil. Estamos aguardando a manifestação do MP para podermos tomar qualquer medida sobre o caso”, afirmou. 

Sobre os policiais acusados do desaparecimento de Matheus Gabriel, o Comandante disse que todos foram afastados de suas funções, logo depois da conclusão do inquérito da Polícia Civil, e estão cumprindo expediente no quartel.

O caso foi apurado pelo delegado da Polícia Civil de Xinguara, José Orimaldo Silva Farias e encaminhado para a Promotora de Justiça Flávia Miranda Ferreira Mecchi, responsável pela 1ª Promotoria de Justiça de Xinguara, que por sua vez encaminhou o resultado do inquérito para o Ministério Público do Estado e este despachou para a Promotoria Militar, o qual tem como titular, o promotor Armando Brasil

A mãe do jovem relatou que até agora nenhuma autoridade - seja da Secretaria de Segurança Pública do Pará, ou o Comandante da Polícia Militar, Coronel Dilson Júnior, assim como o Promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, procurou a família do jovem desaparecido para prestar qualquer assistência ou informar as providências que estão sendo tomadas ou ouvir o que eles tem a dizer.

"Eles praticamente me excluíram dessa parte aí. Eles fecharam às portas pra mim", disse Zely Aparecida, de 40 anos, a mãe do jovem desparecido, relatando o tratamento que recebeu por parte da Polícia Militar e demais órgão de segurança e entidades de Direitos Humanos do Pará.



A PROCURA PELO PARADEIRO DO JOVEM

Na última quinta-feira, 18, a Secretaria de Justiça e de Direitos Humanos do Estado do Pará - SEJUDH - teve conhecimento do caso e determinou que uma equipe viajasse até o município para acompanhar as providências adotadas até então e irá solicitar a posição da Promotoria Militar, que está responsável pelos desdobramentos do caso. 

O inquérito da Polícia Civil junta imagens e testemunhos que trazem fortes indícios de que o jovem apreendido ao voltar para sua casa, em uma moto foi espancando  e pelos PMs e pode ter seu corpo desovado em um local fora do município. Até agora seu paradeiro é desconhecido, o que causa uma angústia enorme à sua família, amigos e todos que passam a saber do caso.

Segundo informou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, a mãe rejeitou a oferta do Programa de Proteção às vítimas e testemunhas do governo do Estado, alegando que mesmo correndo risco de vida por ameaças que está recebendo, não quer deixar o município de Xinguara, até saber onde está seu filho.

A história já foi contada por diversos veículos de comunicação da região e em um programa de rádio da capital paraense, mas as instituições e os órgãos de segurança não se pronunciam sobre o caso, que tem tudo para se transformar em mais um escândalo de violações aos direitos humanos nesta terra sem lei que é o nosso estado.  

"Meu filho foi encurralado em um beco de uma rua (rua sem saída). Foi espancado por vários minutos. Os gritos do meu filho apanhando foi gravado pelos moradores (são testemunhas). Em seguida eles levaram o meu filho para um lugar onde até agora eles não explicaram. Os policiais do GTO sequestram o meu Matheus, eu peço que o estado devolva meu filho.

No dia 03 de fevereiro, ele foi visto pela última vez, por volta das 23 horas. Ele saiu de um campo de futebol, onde jogava bola, dando carona para um amigo. Ao deixar o amigo em sua casa, ele começou a ser seguido por uma viatura do Grupo Tático Operacional – GTO, da Polícia Militar do 17º BPM. 

Os policias continuam suas vidas normalmente prestando serviços dentro do quartel. A promotoria de justiça de Xinguara, não está procedendo. A promotora disse que o caso tem que ser da promotoria militar. Eu temo pela minha vida, pois tenho informação que dentre os policiais dessa guarnição tem uns que são muito perigosos. 

Um inquérito policial já apurou o caso. Imagens de câmeras de segurança, requisitadas pelo delegado na investigação mostram claramente o meu filho sendo perseguido e depois sendo levado pelos policiais. O delegado José Orimaldo Silva Farias, disse que não restam dúvidas que os policiais sumiram com o meu filho e a moto dele. O inquérito já foi concluído e os quatro policiais foram indiciados.

O inquérito foi encaminhado à justiça, mas o delegado não pediu a prisão dos policiais, (suponho que seja por medo dos acusados, ou precaução) e o certo é que estou sozinha a lutar por justiça. Os policiais indiciados são: Wagner Braga Almeida, André Pinto da Silva, Dionatan João Neves Pantoja e Ismael Noia Vieira

Meu filho trabalhava em um posto de gasolina abastecendo carros. Ele gosta de andar de moto e praticar manobras. Talvez seja por isso a motivação para eles seguirem o meu filho. Mas isso não justifica. Eu trabalho como doméstica em outro posto de gasolina. 

PEDIDO: Peço o apoio de vocês, para levar o meu clamor ao promotor de justiça militar em Belém. Eu estou lutando por justiça sem qualquer proteção. Vejo que estou correndo risco de vida. Não é justo, os policiais somem com meu filho e continuam livres. O Estado tem que me ajudar.  Socorro, pelo amor de Deus", concluiu Zely Aparecida a mãe do jovem que desapareceu após uma abordagem policial no município de Xinguara desde o dia 03 de fevereiro de 2021.

O caso já foi revelado por matérias divulgadas até então por alguns veículos de imprensa do estado do Pará, mas que até agora não conseguiram sensibilizar as autoridades competentes para agir de forma célere e elucidar este fato dramático.




quinta-feira, novembro 19, 2020

As rachadinhas e o cabide de empregos no TCE-PA custam quase 4 milhões/ano?

 



Via MBL, sob o título TCE PA - O LOBO EM PELE DE CORDEIRO

Todos aqueles que interagem com a vida pública, recebam ou guardem dinheiro, bens ou atuem direta ou indiretamente com a administração pública estadual já conhecem o papel do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE/PA). 

O TCE/PA tem como objetivo principal exercer o controle externo da administração de modo que ela seja aprimorada e evite desvios.

A complexidade desse sistema reside no fato de que, diferente dos Tribunais do Judiciário, cuja função típica é julgar, os Tribunais de Contas têm competência para investigar, acusar e julgar. 

Assim, para garantir o devido processo legal de controle externo, além de prever um Ministério Público atuante junto a eles, a Constituição Federal determinou a existência de um quadro próprio de pessoal, garantindo que os Tribunais de Contas fossem integrados por agentes legalmente competentes e independentes para cada uma das funções essenciais que lhes foram confiadas. 

A maioria da população desconhece o trabalho do TCE/PA e apenas uma minoria conhece o que se passa dentro dessa Corte de Contas. 

Vamos falar dos seus interesses!

Basicamente, os servidores do TCE/PA se dividem em dois grandes grupos: os servidores efetivos e os comissionados. Servidores efetivos podem ser comissionados, mas o que interessa é o que cada um representa. 

Enquanto os servidores efetivos ingressam no TCE/PA por concurso público, os comissionados ingressam sem qualquer critério. 

Vamos aos fatos! 

O Tribunal de Contas do Estado do Pará possuía, segundo publicações próprias de prestação de contas nos Diários Oficiais do Estado do Pará, 242 (duzentos e quarenta e dois) comissionados em seu quadro funcional. 

Quando se contabilizam, também, os servidores cedidos, esse número sobe para 257 servidores que ingressaram no TCE/PA sem prestar o devido concurso público. Os cargos de provimento em comissão são ocupados pelos comissionados e de todos esses 242 cargos, menos de 20% são ocupados por servidores efetivos.

A proporção aproximada de é de 2 comissionados para 1 auditor de controle externo, sendo que muitos cargos de provimento em comissão não são para direção, chefia ou assessoramento. 

Ou alguém acredita que os cargos comissionados de motorista e recepcionista, por exemplo, se prestariam à direção, chefia ou assessoramento? 

Os cargos comissionados precisam de aprovação da Alepa, a qual deve exigir que a Lei que os crie avalie suas atribuições e pertinência, inclusive financeira e orçamentária. 

Os cargos comissionados do TCE/PA foram atribuídos em um Projeto de Lei encaminhado pelo TCE/PA aos deputados estaduais que definia as suas atribuições e destacava a sua remuneração. 

Entre a sua remuneração, há o vencimento-base, a gratificação de nível superior (para os cargos de nível superior! 

Pasmem, o TCE possui cargos comissionados de recepcionistas, motoristas, médicos, dentistas, etc.) e a gratificação de representação.

A gratificação de representação que o TCE/PA pretende emplacar na Alepa representa, no mínimo, 100% sobre o vencimento base, com valores que variam de R$1.723,38 para os cargos comissionados de nível médio NM-01 até R$6.955,17 para os comissionados de nível superior NS-03. 

Com base nisso, verificamos no Portal da Transparência do TCE, um a um, os valores referentes às “vantagens eventuais”, ainda descobrindo algumas falhas por nomes sabidamente comissionados que não estão listados nas 62 telas de servidores ativos do mês de setembro de 2020 (o mais recente). 

A tabela a seguir ilustra apenas o resumo desses valores, conforme definidos no Portal da Transparência do TCE/PA: 

Tabela 1 – Valores gastos com os comissionados, separadas as gratificações de representação de 100% como “vantagens eventuais” dos Comissionados que o TCE vem pagando sem fundamentação jurídica, por mês e por ano.


O TCE/PA vem aparelhando a máquina pública com comissionados que podem ser, inclusive, comprometidos com quem devem ser auditados! 

É o lobo sendo colocado dentro do galinheiro! 

E por um módico valor de quase R$4 milhões. Seguindo o levantamento, vimos que exatamente 80 desses comissionados recebem mais de R$19.000,00! Outros 79 recebem entre R$10.000,00 e R$19.000,00. 

Apenas para comparação, um servidor que foi aprovado pelo o último concurso do TCE para Auditor de Controle Externo e ingressasse hoje, receberia o valor de R$6.878,23 como remuneração. 

E para que se prestariam essas centenas de cargos em comissão? 

Foi noticiada pela imprensa à época e reiterada ultimamente uma declaração de uma ex-comissionada que não poderia ser mais clara, admitindo a prática da “rachadinha” no TCE/PA . A figura a seguir ilustra um trecho do requerimento da ex-comissionada:



Para efeito de comparação, o Tribunal de Contas da União (TCU), em consulta no seu endereço eletrônico, possui 2.687 servidores, na última atualização de 04/09/2020, com 28 cargos em comissão, sendo 21 deles ocupados por servidores sem vínculo com o TCU. 

Assim, temos uma pergunta que não quer calar: “Qual seria a disposição dos conselheiros que encaminharam o Projeto de Lei à Alepa, de maneira sorrateira? 

Seria a intenção de regularizar a prática da “rachadinha” e se aproveitar dos altos salários para os seus próprios benefícios? 

Considerando o elevado número de cargos comissionados, pode-se impactar os cofres estaduais em mais de R$ 16 milhões por ano, sem considerar os custos com os tickets alimentação, no valor de R$1.600,00 para cada servidor. 

Caso haja uma redução de 200 comissionados, haverá uma economia de R$320.000,00 por mês somente com o pagamento dos tickets alimentação, representando quase R$4 milhões de economia por ano. 

Em média, caso fossem extintos 200 cargos em comissão no TCE/PA, teríamos aproximadamente R$3 milhões de economia por mês, o que representa cerca de R$40 milhões por ano. Com esta soma, o Estado poderia construir e manter com qualidade cerca de 5 escolas integrais de ensino infantil e fundamental. 

A sociedade paraense clama por um Tribunal de Contas íntegro, independente e que valorize os seus servidores, por meio de um plano de cargos, carreiras e remunerações adequado para que sejam retidas as melhores competências e para que o TCE/PA consiga ofertar um serviço de maior qualidade para toda a população.

sexta-feira, julho 03, 2020

AS FALAS DA PÓLIS se mantém entre os mais acessados no Pará



Por Diógenes Brandão  

O novo ranking dos site mais acessados no Pará mostra que o blog AS FALAS DA PÓLIS se mantém entre os preferidos dos leitores.

Desde já, gostaria de agradecer a confiança de leitores e fontes, sem os quais não seria possível chegar até aqui. Além da audiência e informações que nos são oferecidas, temos o compartilhamento de centenas de internautas, o que possibilita o acesso ao nosso conteúdo, sempre muito bem checado e elaborado antes de ser publicado.

Mantendo-se na 13ª posição no ranking dos mais acessos no mês de Maio, entre os sites da região metropolitana de Belém, a capital do Pará, o blog que esse ano completa 14 anos de atividades, vem sendo mantido sem os recursos humanos e financeiros de outros, entre os quais muitos possuem diversos profissionais na produção de conteúdo e em todo o processo que vai da checagem das informações, até a distribuição das matérias neles publicadas, explica seu redator, Diógenes Brandão, que mantém atualizado diariamente outros blogs e sites, como o blog do portal de notícias Amazon Live e ainda encontra tempo para cuidar tanto das suas, quanto das redes sociais de seus clientes, com aos quais presta consultoria como estrategista de marketing político digital. 

Com a pré-campanha eleitoral em curso, a demanda de planejamento e execução de atividades junto aos partidos e candidatos que assessora aumenta e é preciso saber dividir o tempo entre a manutenção do blog e o atendimento dos clientes. 

Por isso, a partir deste mês, meus blogs deverão trazer matérias mais curtas e objetivas, com o intuito de oferecer mais praticidade aos leitores e agilidade para seu editor.  Mesmo sabendo que seus concorrentes possuem verbas publicitárias que os possibilitam a terem equipe de profissionais, inclusive terceirizados, assim como impulsionar publicações patrocinadas nas redes socais, estou satisfeito em ter o resultado do meu trabalho reconhecido pelos leitores, que buscam o blog, independente de receberem links de novas matérias. 

Produzido mensalmente por André Mendes, gerente do portal Ver-O-Fato, do jornalista Carlos Mendes, que desde 2019 realiza a checagem dos sites, blogs e portais de notícias do Pará, o ranking dos mais acessados é obtido pela SIMILARWEB, tida como a plataforma mais confiável na aferição de audiência dos sites na internet ao redor de todo o mundo.  



Leia também:a



segunda-feira, junho 22, 2020

Live de hoje: Fake News e a defesa da liberdade de expressão no Pará



Por Diógenes Brandão


Três jornalistas paraenses debatem as Fake News, a liberdade de expressão e as tentativas de censura na política paraense.

O debate será transmitido em uma Live na página do Zé Carlos do PV, a partir das 20 desta segunda-feira, 22.

Em sua chamada, Zé Carlos diz: "Convidei as jornalistas e professoras Rita Soares e Ana Prado para falarmos sobre liberdade de expressão e as fake news. Vamos melhorar o Brasil protegendo os avanços democráticos? Espero teu comentário". 

Para assistir a conversa - que será aberta para participação dos internautas - pra lá de importante, os links são do Facebook: 

https://www.facebook.com/AsFalasdaPolis/

https://www.facebook.com/politicapara/



Não perca!

domingo, agosto 18, 2019

A necessária revisão da data da adesão do Pará à independência do Brasil



Por Diógenes Brandão 

Em um comentário do José Varela, ativista social e digital marajoara, em reposta a uma postagem do governador Helder Barbalho, no Twitter, comemorando a "independência" do Pará, com a adesão ao Brasil imperial, trouxe à tona um antigo debate sobre fatos históricos que muitos historiadores e escritores contestam, daquilo que foi registrado nos documentos oficiais.



Em um grupo de jornalistas no Whatsapp, propus que na condição de presidente da Academia Paraense de Jornalismo, a jornalista Franssinete Florenzano, paute a mudança da data de comemoração da Adesão do Pará à Independência, através de um projeto de lei de iniciativa popular, já que nenhum deputado estadual teve até hoje a determinação de fazê-lo. A presidente da entidade respondeu que já idealiza fazer isso, em conjunto com o Instituto Histórico e Geográfico do Pará e que "a revisão de uma data histórica deve ser precedida dos devidos esclarecimentos. A ação da APJ será promover debates, seminários e audiências públicas, com a participação de historiadores, a fim de que a população conheça a própria história e então o movimento revisionista ganhe força suficiente para alterar a data oficial", concluiu Franssinete.

Assim, quem sabe, os políticos conheçam a verdadeira versão dos acontecimentos históricos do nosso Estado e que os fatos vivenciados por bravos e covardes, imperialistas e caboclos, burgueses e indígenas, soldados e revolucionários, como o que foram covardemente assassinados no episódio marcado por tamanha crueldade, como no "Brigue Palhaço", sejam finalmente conhecidos pela população paraense e a sociedade brasileira.

Leia abaixo, o preciso artigo de Lúcio Flávio Pinto no EstadoNetcom a entrevista da historiadora Magda Ricci, publicada originalmente no site da UFPA:

A tradição pode ser fruto do concubinato do ativismo de uns poucos e da omissão de muitos. Uns escrevem o que lhes interessa, impondo-o como verdade. Muitos, por preguiça mental, comodismo ou oportunismo, aceitam essa verdade sem questionamento.  

É o que acontece com a tradição montada em torno da data de hoje, 15 de agosto. Ela assinala a “adesão do Pará” à independência. De definição, a frase virou um jargão, um clichê que se repete sem atenção pelo seu significado. A indiferença mantém o feriado estadual, mas a adesão a ele é cada vez menor. Mais pessoas trabalham e estabelecimentos comerciais funcionam. É como se o feriado se tivesse reduzido a ponto facultativo para todos, não apenas para a burocracia estatal, com sua doença constante: a elefantíase, que gera a dominação patrimonial.  

quinta-feira, agosto 01, 2019

PM usa até espada para agredir e torturar jovens

PM age com truculência, em revista a jovens em um bairro periférico. 


Por Diógenes Brandão

Que a polícia paraense é uma das mais violentas do Brasil, isso não é novidade. Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas aponta que o aumento da violência por parte da polícia, aumenta o número de assassinato de policiais no país. 

Segundo os números apontados pelo estudo divulgado no início deste ano, o Pará está em 4º lugar entre os Estados com mais civis mortos pela polícia e o 3º Estado com mais policiais mortos por criminosos.

Diante desta realidade, um vídeo divulgado pelo portal de notícias AmazonLive mostra a abordagem de policiais da cavalaria da PM torturando 10 jovens, com diversos tipos de agressões, inclusive com o uso de uma espada. 

A matéria ainda destaca: "As cenas foram gravadas do alto de uma residência e mostram policiais, provavelmente do Agrupamento de Cavalaria da Polícia Militar do Estado do Pará atuando de forma ilegal e arbitrária, com atos de tortura e agressão gratuita contra jovens em revista.  

Os policiais agem com brutalidade em um procedimento que deveria apenas servir para garantir a ordem e a verificação de quaisquer ilegalidade, mas dão tapas, socos, pontapés, empurrões e até viram um dos jovens de ponta-cabeça. Todos recebem golpes de cassetete, inclusive garotas".

Leia e assista o vídeo aqui.



sexta-feira, julho 19, 2019

Bolsonaro nomeia Coronel Neil para dirigir o INCRA no Pará



Por Diógenes Brandão

O ex-deputado estadual Coronel Neil (PSD) foi nomeado pelo governo federal como Superintendente Regional do Incra no Pará.

Essa é a primeira nomeação de indicação política do presidente Jair Bolsonaro no Pará, desde que tomou posse em janeiro deste ano. Com ela, espera-se que outros órgãos federais também comecem a ter novos dirigentes, indicados por partidos da base aliado do governo federal.

Veja a portaria de nomeação de Coronel Niel:





sexta-feira, junho 07, 2019

Leitor: Helder Barbalho só inaugura obras de Simão Jatene

Propaganda do governo é criticada por leitor do blog.

Por Diógenes Brandão

Atento leitor do blog enviou sua opinião sobre a nova peça publicitária do governo do Estado do Pará, que anuncia a inauguração de 10 novas escolas.

"O Helder Barbalho só está colocando a placa nas escolas deixadas prontas ou quase prontas pelo Jatene. O verdadeiro Japiim, surfando no que o outro fez.

Em 5 meses, Helder ainda não começou, sequer, a recuperação de nenhuma escola, quanto mais o início de uma obra nova. 

Aliás, vamos festejar o dia em que for publicado um edital com a primeira obra pra ele chamar de sua. Porque de obras mesmo, tão somente a ponte do Moju. E essa está sendo feita com dispensa de licitação e com o dinheiro da Vale.  

Do Estado mesmo, o que está sendo tocado é exatamente o que o governo anterior deixou, inclusive o BRT Metropolitano."

quarta-feira, maio 15, 2019

Protestos contra cortes na Educação no Brasil e no Pará iniciam o #FORABOLSONARO

Segundo organizadores do ato, cerca de 80 mil pessoas estiveram nas ruas de Belém contra os cortes do governo Bolsonaro na educação pública.

Por Diógenes Brandão 

O ato em defesa da Educação foi um sucesso em todo o país e no Pará. Em diversas cidades, estudantes, professores, sindicalistas e populares em geral saíram às ruas para reivindicar protestar contra os cortes anunciados nos repasses da União às universidades federais brasileiras.

"Ao menos 188 cidades do Brasil tiveram manifestações, nesta quarta-feira (15), contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Houve atos em todos os estados do país e também no Distrito Federal", noticiou o portal G1.

O #TsunamiDaEducação foi a tag escolhida para representar os atos promovidos em todo o país e ficou por diversas horas em primeiro lugar nos Trending Topics.

Devido o sucesso dos atos, dia 30 deste mês já está marcado para ser o próximo Dia Nacional de Educação.



Belém-PA














Rio de Janeiro - RJ



Curitiba-PR



Pelotas - RS



São Paulo - SP


São Luis - MA


Natal - RN 



E os protestos seguem noite a dentro..

Para mais atualizações, acesse https://www.facebook.com/jornalistaslivres/

terça-feira, janeiro 15, 2019

15 dias de muita violência e assassinatos de PMs e cidadãos no Pará

Números extra-oficiais revelam que em apenas 15 dias, mas de 50 pessoas já foram assassinadas no Pará, nos primeiros dias deste ano.

Por Diógenes Brandão

No começo da noite desta segunda-feira, 14, três moradores foram assassinados em um bar no bairro da Cremação, há apenas 200 metros de um quartel da PM, em Belém. 

Na manhã desta terça-feira, um sub-tentente foi assasinado dentro da sua casa, no bairro da Pedreira, em Belém. Segundo a polícia, os 4 homens que mataram o PM já chegaram atirando diversas vezes no policial. Com ele, 6 policiais militares já foram executados nestes primeiros 15 dias do ano.

Agora a pouco, um empresário foi morto ao sair de uma academia, onde praticava exercícios físicos, levou 7 tiros, sendo 6 na cabeça e morreu, em Ananindeua. Leia a postagem que trouxe em primeira mão, o último assassinato que tem deixado muita gente indignada nas redes sociais:



Esses casos nos mostram que ao contrário do que o governo do Estado diz,  a violência não diminuiu e o crime segue com força total no Pará. Qualquer número oficial, não passa de um recorte temporal, que o tempo se encarregará de desmentir. Infelizmente é essa a realidade que nos impõe, a falta de governantes com um olhar mais profissional sobre as políticas públicas. 

quinta-feira, outubro 18, 2018

Frank Bolsonaro fala sobre o uso do 'Gordo do Aurá' nas eleições do Pará


Por Diógenes Brandão

Com fortes críticas ao delegado Eder Mauro (PSD), Frank Bolsonaro, administrador da página Família Bolsonaro - Pará, dá seu parecer sobre o uso do nome do vereador "Gordo do Aurá", neste segundo turno da campanha eleitoral. 

Assista e tire suas conclusões:


Ao visitarmos a página, encontramos uma enquete citada pelo administrador, com a seguinte pergunta: Quem é mais honesto, Eder Mauro ou Gordo do Aurá?

Até o fechamento desta matéria, o delegado e deputado federal Eder Mauro perde feio, como 61% dos votos válidos, contra 39% do Gordo do Aurá.

Note que o autor da enquete se refere ao delegado-deputado que coordenou a campanha de Jair Bolsonaro no Pará, como Eder Barbalho Mauro.

Veja o resultado da enquete:



quarta-feira, julho 04, 2018

Crime ambiental em Barcarena será investigado por CPI em Brasília



Por Juliana Braga, no Estadão, sob o título Rodrigo Maia instala a CPI de Barcarena

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, leu em plenário nesta terça-feira, 3, a autorização para criação da CPI destinada a investigar o vazamento das bacias de rejeitos de mineração no município de Barcarena (PA).  

Com a leitura, agora cabe aos partidos indicar os 35 participantes e igual número de suplentes.  A comissão, instalada a partir de um requerimento dos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), terá validade de 120 dias.  

Em fevereiro, a empresa Hydro foi autuada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal pelo vazamento de rejeitos em lagos e igarapés do município. Laudo, contestado pela empresa, apontou elementos tóxicos na água superiores aos limites estabelecidos por lei.  

Com essa, são três CPI’s instaladas na Câmara no momento, restando espaço para outras duas. A da Lava Jato, que pretende apurar suspeitas de que escritórios de advocacia direcionam depoimentos de delatores, é uma das que estão na fila.

domingo, maio 06, 2018

A classe média, não! OAB-PA exige um basta na violência após assassinato de advogada



Por Diógenes Brandão

24 horas depois da morte da advogada Alessandra Teixeira Romariz Vasconcelos, de 44 anos de idade, a OAB-PA emitiu nota exigindo medidas enérgicas por parte do Estado, no combate à criminalidade. 

Mesmo sem citar o assassinato da advogada, a Ordem resolveu se pronunciar e cobrou das autoridades estaduais, medidas que garantam a segurança da população. Segundo matéria do portal Diário Online, a Polícia Civil acredita que o crime tenha sido motivado por um eventual desentendimento no trânsito e não por uma tentativa de assalto ou alguma retaliação ao trabalho da advogada.

O blog se solidariza não só com a família da advogada Alessandra, assim como todas as demais que diariamente tem sido atingidas pela onda de violência e intolerância que assola o Estado e o país, onde a maioria dos cidadãos comuns e policiais - de baixa patente - viram apenas estatística e matéria jornalística para as páginas policiais.

Leia a nota da OAB-PA:

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará, vem a público exigir das autoridades paraenses um basta na onda de violência que assola o Estado e amedronta todos os cidadãos indistintamente, que não podem contar com o mínimo de segurança para sair de casa sem se esquecer ainda, que o Estado sofre com a atuação de milícias, investidas de violência contra estabelecimentos prisionais, crimes praticados mediante violência ou grave ameaça em plena luz do dia, dentre outros. 

Recentemente, os noticiários têm revelado que o cidadão paraense está lançado à própria sorte, evidenciando que o Poder Público vem sucumbindo diante de uma criminalidade cada vez mais atuante e ousada, sem que se indique medidas concretas e eficientes no sentido de estancar o caos que se instalou no Pará. 

Do campo à cidade, no interior ou nas imediações dos presídios, dentro ou fora de nossos lares, a violência tem acuado e aprisionado a sociedade paraense, que ainda sofre com a deficiência na prestação de serviço público nas mais diversas áreas, esvaindo-se a esperança de se vislumbrar dias melhores por um povo que não mais acredita no poder de reação estatal.  A vida humana vem perdendo o seu valor e, o pior de tudo, quem teria o dever de salvaguardá-la já não dá mais sinais de existência ou resistência, de modo que é hora de se mostrar, a contento e de imediato, medidas reais de preservação e proteção da população paraense, freando o ímpeto dos grupos criminosos que aterrorizam os cidadãos. 

Não conclamamos apenas pela elucidação dos fatos já ocorridos, mas pela implementação  de ações reais que impeçam tais barbaridades. Isso só se dará através da atuação eficiente e enérgica do Estado, sem se olvidar dos valores republicanos que norteiam o nosso Estado Democrático de Direito. 

O que tem sido feito pelo Estado para conter tanta selvageria em detrimento da vida humana? Articulações politicas pensando nas eleições não estão na pauta do momento e é necessário voltar os olhos para o cidadão paraense, que clama por segurança e presença efetiva do Estado, assegurando convívio harmônico e civilizado a todos sem, contudo, instalar-se um estado policialesco e violador de direitos e garantais fundamentais, sendo obrigação do Estado garantir a segurança de todos, sem que para tanto afronte as direitos consagrados em nossa Constituição Federal. 

A OAB-PA estará cobrando, exigindo na condição de porta voz da cidadania a adoção de medidas enérgicas e concretas de combate à criminalidade por parte do Estado, sob pena de voltarmos ao período da vingança privada e permitir que cada qual faça justiça com as próprias mãos, assumindo o Estado a sua plena incapacidade e incompetência na área de segurança pública.

Alberto Campos  
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Pará.

quinta-feira, janeiro 11, 2018

Exclusivo: Jatene dá a largada para eleger seu sucessor

Por Diógenes Brandão

Durante a assinatura da ordem de serviço de pavimentação e drenagem da PA 416, em Santa Izabel, o governador Simão Jatene (PSDB) startou a pré-campanha de Márcio Miranda (DEM), que ao seu lado andou pelas ruas da cidade, onde a prefeitura anunciou como a maior obra de infraestrutura e saneamento já realizada no distrito de Americano.

A cena foi enviada neste instante, por um leitor do blog que pediu para não ser identificado.

Assista:


Em sua primeira aparição pública do ano eleitoral, Simão Jatene iniciou sua caminhada pelo nordeste paraense em Castanhal, passando por Inhangapi, Santo Antônio do Tauá e Santa isabel, terminando em um palanque em Santa Izabel, acompanhado pelos deputados estaduais Eliel Faustino, Milton Campos, Tiago Araújo, Márcio Miranda e dos federais Arnaldo Jordy e Hélio Leite, além do Senador Flexa Ribeiro.





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sexta-feira, outubro 13, 2017

FAMEP convoca prefeitos para mobilização contra a crise dos municípios

Cidades Paraenses amargam a falta de saneamento e de diversos serviços públicos, mesmo sendo um Estado rico em recursos e exportador de commodities.

Por Diógenes Brandão

Uma verdadeira falência. É assim que se encontram diversos municípios brasileiros, sobretudo paraenses, em decorrência da crise política e econômica que assola o país e atinge de forma cruel os estados e os municípios, sobretudo os mais pobres, aumentando a miséria e a falta de qualidade de vida à população em geral.

No Pará, estado que exporta matéria prima como os recursos minerais e que tem a Lei Kandir, como principal inimiga na arrecadação de impostos, sentimos na pele, nos postos de saúde, nas ruas sem saneamento e pavimentação, a penalização por anos de exploração da Amazônia, sem planejamento e nem um pouco de interesse político de se incrementar um plano de desenvolvimento que considere a verticalização da produção de todas as nossas riquezas, que poderia fazer nossa economia ser mais dinâmica e próspera. 

Como resultado, a população é a mais prejudicada com a escassez de recursos financeiros para atender áreas como a saúde, a educação, o saneamento e toda a infraestrutura necessária para a qualidade de vida de todos os cidadãos.

Pensando em saídas para este quadro devastador, a FAMEP se une com os consórcios e associações municipais para buscar alternativas de curto, médio e longo prazo, possibilitando assim a unidade em prol dos interesses municipais, onde vivem e padecem milhões de paraenses em busca de uma vida melhor.

Os prefeitos anunciam participação em peso no evento e prometem lutar juntos por mais recursos e menos burocracia juntos aos órgãos estaduais e federais, bem como à bancada paraense no Congresso federal.

Leia a matéria publicada no site da FAMEP.

O dia 16 de outubro ficará marcado no Pará como uma data em que os prefeitos e prefeitas fizeram se organizaram em busca de soluções para a crise que assola as cidades brasileiras. O “Dia de Mobilização e Reação – Municípios em crise” é uma iniciativa da FAMEP e das Associações e Consórcios Regionais que busca reunir os gestores e fortalecer a luta pelas pautas municipalistas.

“Estamos enfrentando a maior crise dos últimos anos nos municípios, com o FPM em queda constante, e risco dos gestores não conseguirem arcar com todos os custos gerados na administração das cidades”, explica o presidente da FAMEP, Xarão Leão. Para ele, é o momento que os prefeitos e as prefeitas precisam estar unidos em busca de alternativas.   

“Precisamos nos unir buscando apoio do executivo e legislativo Estadual e Federal, pois sozinhos não conseguiremos seguir”, destacou. A mobilização terá início às 9h da manhã, quando os gestores municipais participarão de Audiência Pública sobre as Medidas Provisórias em Tramitação no Congresso Nacional acerca da Compensação Financeira pela Exportação de Recurso(CFEM).   

A Federação e as entidades municipalistas exigem, entre os vários pontos das medidas provisórias, que seja implementada a alíquota de 4% sobre o faturamento bruto das empresas que extraem o minério de ferro. Desses, que 3% sejam destinados aos municípios mineradores e 1% seja dividido entre todos os municípios do estado, considerando que o prejuízo causado não chega apenas ao local da extração, mas atinge o Estado como um todo.   

Pela parte da tarde, os prefeitos se reúnem com o superintendente da Receita Federal para tratar sobre o bloqueio das contas dos municípios. Após essa reunião, os gestores seguem para a sede da FAMEP para montarem estratégia de enfrentamento da crise em uma Assembleia Geral. Serão discutidos ainda o bloqueio do FPM, a arrecadação de ISS e a Lei Kandir.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...