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segunda-feira, novembro 23, 2020

O empate entre Edmilson x Eguchi e o apoio de Bolsonaro, Lula e Helder


Por Diógenes Brandão, com informanções do Instituto DOXA Pesquisas

A última pesquisa realizada pelo instituto DOXA, confirmou o que a última pesquisa IBOPE já havia revelado: Edmilson e Eguchi estão empatados e a disputa eleitoral pela prefeitura de Belém está até este momento indefinida.

O blog AS FALAS DA PÓLIS teve acesso ao relatório da pesquisa DOXA, que diferente do IBOPE, disponibilizou os números da preferência do eleitor, a rejeição e o apoio do presidente Bolsonaro, do ex-presidente Lula e do governador Helder Barbalho.

Confira os gráficos: 






FICHA TÉCNICA DA PESQUISA 

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. 

DADOS DA PESQUISA Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em BELÉM-PA. 

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública.

Execução: Doxa Pesquisa.

Registro no T.R.E: PA-06084/2020.

Período: 18 a 20 de NOVEMBRO de 2020.

Local: BELÉM - PA.

Amostra: Foram entrevistados 1200 eleitores.

sábado, novembro 28, 2020

"É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL", diz Samuel Câmara


Por Diógenes Brandão 

Depois de aparecer no horário de propaganda eleitoral do candidato Eguchi, o líder da Igreja Assembleia de Deus, pastor Samuel Câmara, viu circular um vídeo de campanha, onde declara apoio e pede voto para Edmilson Rodrigues, supostamente na campanha eleitoral de 2016

Diante da repercussão negativa, o que fez o pastor Samuel Câmara? 

Gravou outro vídeo dizendo para não acreditarmos em vídeos montados.

Além disso, o pastor Assembleiano afirmou sem titubear: "É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL".

Assista:


Leia também:

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)


domingo, novembro 29, 2020

Priante diz que não conhece e não confia em Edmilson e Eguchi

Priante diz que Belém nunca teve um prefeito com competência e coragem.
 

Por Diógenes Brandão 

Desde que saiu derrotado do 1° turno das eleições, o candidato do MDB e primo do governador Helder Barbalho, deputado federal José Priante se recolheu e não se posicionou nestes quinze dias do 2° turno.

Priante foi vereador, deputado estadual e está na metade de seu sexto mandato de deputado federal e mesmo assim diz que nunca vimos em Belém um prefeito com competência e coragem. Será que ele nunca apoiou nenhum prefeito durante todos esses anos?

Amargurado por ter sido iludido por pesquisas que diziam que ele estaria na disputa com Edmilson Rodrigues pela prefeitura de Belém, a qual ele já disputou e perdeu em outras eleições, Priante saiu pra votar, tirou uma selfie dentro do seu carro de luxo e disparou o seguinte texto em suas redes sociais:

"Decisão difícil! ⁣

Escolher entre quem você não conhece e quem você não confia. 

A votação do turno já começou e eu já exerci o meu direito de voto, juntamente com milhares de belenenses. 

Quero antecipadamente já parabenizar o escolhido e desejar sucesso. Espero que o vencedor tenha coragem e iniciativa para enfrentar os problemas da cidade. 

Dentre eles, destaco os problemas do lixo e do transporte, que fazem da nossa cidade a mais suja dentre as capitais brasileiras, e o pior serviço de transporte coletivo, com ônibus pegando fogo o tempo todo, uma desordem total, além de superposiçoes de linhas e coisas desse tipo. 

Duas ações que para serem resolvidas só dependem de planejamento, competência e coragem. Coisas que nunca vimos em Belém!"



terça-feira, outubro 06, 2020

A Teoria do Caos e o Efeito Borboleta nas eleições de Belém

Para Edir Veiga, as investigações e o provável afastamento de Helder Barbalho, por envolvimento no escândalo dos desvios de dinheiro público, antes e durante a pandemia da COVID-19, refletirão na eleições, afetando o candidato do MDB à prefeitura de Belém, José Priante.


Por Diógenes Brandão

“O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode ocasionar um tornado no Texas”. Provavelmente você já ouviu ou leu essa frase em algum lugar. Mas, isso realmente é possível?

Em 1960, o matemático Edward Lorenz obteve como fruto de suas pesquisas, os principais resultados daquilo que conhecemos como Teoria do Caos.

Segundo um artigo do Instituto Brasileiro de Coaching, "o Efeito Borboleta nada mais é que a análise de como pequenas alterações nas condições iniciais de grandes sistemas, podem gerar transformações drásticas e significativas nestes. 

Como sistemas, podemos considerar os padrões climáticos que temos, a movimentação de grandes grupos de asteróides, ou a forma como as pessoas interagem entre si e com todo o universo ao seu redor, em seu dia a dia.  No que diz respeito à esta grande descoberta, o que se sabe é que Lorenz, que também era meteorologista, fazia uso de um computador antigo para realizar o cálculo relacionado à padrões climáticos.

Após fazer uma só simulação, ele decidiu realizá-la mais uma vez, no entanto, no momento de inserir os dados e as informações novamente no sistema, ele acreditou que o acréscimo ou a diminuição de casas decimais nos números não fariam diferença no resultado obtido ao final da equação.  

Assim, ao invés de colocar 0,000001, conforme fez na primeira vez, ele colocou 0,0001. Ao fazer a análise do resultado obtido através desta segunda simulação, ele observou que ela estava completamente alterada e diferente em comparação com a primeira, o que lhe deu base para formular, através da equação obtida, o que conhecemos hoje como Efeito Borboleta. 

Desses cálculos surgiram também a Teoria do Caos, que podemos definir como sistemas tidos como verdadeiramente complexos e que são imensamente sensíveis à pequenas modificações em suas condições iniciais.

O Efeito Borboleta é algo verdadeiramente poderoso e que tomamos conhecimento através do filme "The Butterfly Effect", lançado no Brasil em 2004, onde conta a história do jovem Evan Treborn, interpretado pelo ator americano Ashton Kucther. Nele o rapaz, que sofre com dores de cabeça severas, capazes inclusive de fazê-lo desmaiar, consegue, nos momentos em que está completamente inconsciente, realizar viagens no tempo, voltando para situações difíceis, especificamente para períodos relacionados à sua infância e adolescência.  

Ao retornar para estes momentos de seu passado, Evan consegue também alterar fatos importantes, que causaram sofrimento não só a ele, mas também a seus amigos, como é o caso de Kayleigh, sua namorada de infância. O problema é que ao modificar as situações passadas, Evan acaba gerando consequências verdadeiramente inesperadas no futuro, tanto para ele mesmo quanto para todos que estão seu redor, principalmente Kayleigh e seu amigo e vizinho Lenny.

Quando paramos para pensar sobre ele, somos levados a refletir sobre os acontecimentos de nosso cotidiano, desde os menores até os maiores. Quantas histórias você já ouviu de pessoas, que, por pequenos atrasos, acabaram perdendo um voo marcado e evitaram se tornar vítimas de acidentes aéreos? 

Ou quantas vezes você já ouviu alguém contar que estava saindo para uma entrevista de emprego, por exemplo, se deu conta que esqueceu o celular em casa e, ao retornar para pegar o aparelho, acabou perdendo o transporte coletivo, não conseguindo chegar à tempo, o que o fez perder uma oportunidade e ganhar outra ainda melhor dias depois? 

Situações assim acontecem todos os dias, o tempo todo, seja conosco, com nossos amigos, familiares, bem como com pessoas que nem conhecemos, mas que estão por aí, espalhadas pelo mundo, fazendo escolhas que podem impactar suas próprias vidas e as vidas daqueles que as rodeiam. 

Diante disso, o Efeito Borboleta nos faz refletir também, não só sobre as questões que pontuei mais acima, mas também sobre as escolhas que fazemos, sobre a necessidade de pensarmos de forma cada vez mais global, de pensarmos no universo como um todo, nas pessoas, no meio ambiente, para que assim ajamos de forma mais consciente e que cause menos impacto negativo na vida do outro e nos sistemas nos quais estamos inseridos.  

É fundamental que, antes de agir ou de nos decidirmos por algo, façamos uma análise profunda dos efeitos que nossas escolhas terão de forma geral, seja em casa, no ambiente de trabalho, nos espaços religiosos dos quais fazemos parte, na escola, faculdade e assim por diante.   

Pensando assim, ou seja, no real impacto de nossas ações, podemos evitar diversas situações que têm causado complicações no mundo como um todo, como a poluição ambiental, por exemplo. Se cada um de nós fizer a sua parte, realizando coleta seletiva dentro de nossos lares, utilizando cada vez menos plásticos, colocando o lixo em nossos bolsos, quando estivermos na rua, para descartar nos locais corretos depois, entre outras ações, ainda teremos chances de preservar o nosso planeta, bem como todos os recursos naturais que ele oferece. 

Assim, cabe a todos nós analisar qual o nosso papel? Como podemos ser conflitos no ambiente de trabalho ou em casa, por exemplo?"

E o que tudo isso tem a ver com as eleições municipais em Belém?

Um pequeno comentário do pesquisador e cientista político, Edir Veiga resume:

"A disputa politica em Belém está embolada em relação ao segundo colocado  em todas as pesquisas. Se aplicarmos a margem de erro o segundo colocado se comunica com outros 6 candidatos.

O escândalo envolvendo o governo do estado e as investigações do MPF e PF deve atingir em cheio o candidato da  família Barbalho nas eleições, que é  o deputado Priante.

Portanto, a tendência aponta que Cássio  Andrade, Vavá Martins, Thiago Araújo, Eguchi, Seffer e Mário  Couto lutarão pela segunda colocação.  

O eleitor, em véspera do primeiro turno deve descarregar seu voto naquele candidato que demonstrar força para superar Priante e evitar que a família Barbalho e seu candidato chegue ao segundo turno".


terça-feira, novembro 24, 2020

PSB vai com Edmilson Rodrigues no 2° turno

A orientação nacional do PSB foi fundamental na decisão partidária de apoiar Edmilson para fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país.


Por Diógenes Brandão 

No último sábado, 21, informei através do artigo O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém, que o ex-candidato a prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro, o deputado federal Cássio Andrade se manteria neutro, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS acaba de receber a decisão do partido em apoiar o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues neste segundo turno das eleições em Belém. 

Segundo nota enviada pela Executiva Estadual do PSB do Pará e a Executiva Municipal do PSB de Belém, os dirigentes do partido se reuniram na noite desta segunda-feira, 23, juntamente com a bancada de vereadores eleitos e suplentes, para deliberar sobre o posicionamento partidário no segundo turno das eleições municipais em Belém. 

"Tendo em vista orientações da Direção Nacional do PSB, no sentido de fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país, deliberamos pelo apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues. 

O PSB realizará um ato nesta terça-feira, 24/11, às 12h, no auditório do edifício Rogélio Fernandez (Trav. Quintino Bocaiuva, 2301), para informar à imprensa local e ao público em geral sobre as razões que nos levaram a esta decisão", explica a nota assinada pelo Dep. Federal Cássio Andrade, que é o presidente do PSB do Pará e por José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, presidente do PSB de Belém. 

quinta-feira, abril 08, 2021

Parecer do MPE que pede cassação do prefeito de Belém é factóide, diz advogado

Advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", chama de "peça de ficção" e de "mero factóide", pedido de condenação de Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT), acusados de compra de votos e abuso do poder econômico e dos meios de comunicação, conforme concluiu o Ministério Público Eleitoral do Pará, que pede a cassação dos seus mandatos e a perda dos diretos políticos por 8 anos, além de multa ao prefeito e vice-prefeito de Belém.


Por Diógenes Brandão

O parecer do Ministério Público Eleitoral que avaliou como justa a denúncia de que a chapa vencedora das eleições municipais de Belém, formada por Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) cometeu crimes eleitorais, devendo serem passivos de "aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma", conforme determinou o MPE, provocou uma resposta por parte do advogado da coligação "Belém de Novas Ideias", Lucas Salles.

Lucas diz de forma despojada, que o processo contra seus clientes é "uma grande peça de ficção" e deixa entender que a decisão do MPE é "um mero factóide".

Como advogado, Lucas Salles bem que poderia basear-se na Lei Eleitoral para consubstanciar e arguir a defesa de seus clientes, mas preferiu enveredar para a retórica política e midiática, com o claro intuito de alimentar um discurso raso e vazio para a militância partidária dos seus clientes, sem explicar à sociedade, o que pretende fazer juridicamente e à luz da doutrina, para salvar o mandato do prefeito eleito e seu vive, acusados de cometerem crimes eleitorais,  conforme publicamos ontem, em primeira mão, na matéria MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues.

Ao criar uma narrativa militante, que o próprio Ministério Público já havia derrubado, quando proferiu a sentença em sua análise do caso da compra de votos, representada no programa Bora Belém, alardeado com abuso dos meios de comunicação e do poder econômico, a promessa eleitoral de pagamento de um auxílio de até R$450 reais, o advogado da chapa vencedora não defende seus clientes da forma mais inteligente e competente, limitando-se ao uso de um clichê político-ideológico, usando para tal, a lembrança dos tempos da ditadura militar.

Para quem leu o parecer do Ministério Público Eleitoral, as denúncias contra Edmilson e seu vice estão de acordo com a legislação brasileira e o Estado Democrático de Direito, que o advogado Lucas Salles aparenta desconhecer.

"É inegável que a maciça propaganda eleitoral desenvolvida em torno do programa eleitoreiro que foi “BORA BELÉM”, ao longo da campanha dos candidatos investigados, caracterizam as condutas abusivas descritas na inicial. Vale ainda ressaltar que cada beneficiário do programa “BORA BELÉM”, promessa da campanha dos investigados, pode significar o voto de pelo menos 5 pessoas do mesmo núcleo familiar, envolvendo o beneficiário e os familiares que direta ou indiretamente, podem ser beneficiados.

A conclusão está em plena harmonia com a descrição dos fatos, não pedido juridicamente impossível – pois a aplicação de inelegibilidade e a cassação do registro ou diploma são claras consequências das práticas imputadas aos demandados, conforme inteligência do artigo 22 da LC 64/90 – e os pedidos estão perfeitamente compatíveis entre si.

Ademais, como se pode observar, os investigados valeram-se do projeto do programa assistencial “BORA BELÈM”, de maneira indevida para conquistar o apoio de eleitores que que manifestaram expressamente sua simpatia e intenção de voto nos candidatos ora investigados, visando o benefício em tela", concluiu o MPE.

Leia agora a nota do advogado Lucas Salles, divulgada pelas redes sociais do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL):

A ação promovida pelo, então, candidato à Prefeitura de Belém, Everaldo Eguchi, buscando um terceiro turno nas eleições, caracteriza-se, do início ao fim, como uma grande peça de ficção, digna de literatura de folhetim.

E aceitar os argumentos da tese, erguida pelo candidato derrotado, é querer banir da esfera pública brasileira o debate de ideias e de programas de governo durante o processo eleitoral. É querer retornar às trevas da ditadura, quando o estado democrático de direito submetia-se à vontade do general de plantão.

Respeitar sim a opinião emitida pelo membro do Ministério Público Eleitoral, mas temos convicção de que não há qualquer ilegalidade na discussão de propostas de governo durante o processo de campanha eleitoral. Aliás, funda-se na necessidade de tornar público o que pensa e o que fará cada candidato, para possibilitar uma melhor escolha por parte do eleitor. Porque então haveria de ser depositado junto à  Justiça eleitoral os programas de governo previamente?

Trata-se, portanto, tal ação de um mero factóide, que não prosperará na Justiça. 

Lucas Salles, advogado da coligação "Belém de novas ideias"

domingo, novembro 01, 2020

Edmilson segue na liderança e com folga em Belém, aponta pesquisa DOXA

Edmilson mantém a liderança em Belém, seguido por Priante, Thiago Araújo, Cássio Andrade, Vavá Martins, Delegado Eguchi, Gustavo Sefer, Mário Couto, Jair Lopes, Guilherme Lessa, Cleber Rabelo e Dr. Jerônimo.
 

Por Diógenes Brandão, com informações da DOXA Pesquisas

O instituto DOXA realizou duas pesquisas na Região Metropolitana de Belém: Uma na capital e outra em Ananindeua, segundo maior e mais populoso município paraense. 

Em Belém, a quarta pesquisa registrada pelo instituto DOXA mostra que a disputa está acirrada pelo no segundo lugar entre o deputado federal Priante (MDB) e o deputado estadual Thiago Araújo (Cidadania). Priante alcançou 15,1% e Thiago, 14,3% das intenções de voto. 

O deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) se mantém à frente da disputa com 30,2%. A pesquisa está registrada no T.R.E sob o nº 00025/2020; e foi realizada entre os dias 29 a 31 de outubro de 2020, com uma amostra de 1.000 entrevistas, tendo uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais, ou para menos. A pesquisa foi realizada em todos os distritos administrativos de Belém. O levantamento teve o objetivo de avaliar a corrida eleitoral no município.






quinta-feira, novembro 26, 2020

A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

Helder teria pedido o apoio do PROS para Edmilson Rodrigues (PSOL) e como não foi atendido, retaliou com a exoneração de mais de 30 pessoas que eram lotadas no governo do Pará, indicadas pelo partido e pelo deputado Olival Marques (DEM), que nem sua mãe e seu irmão foram poupados da guilhotina. O parlamentar confirmou que irá reunir ainda hoje, pela manhã, para decidir o que o seu grupo político e religioso pretende fazer de agora em diante.  


Por Diógenes Brandão

Chegando à metade do seu mandato de governador, Helder Barbalho enfrenta seu pior inferno astral e o clima de tensão, que só aumenta, não é causado por nenhum opositor, já que ele praticamente não os tem. 

Trata-se de um reação em cadeia, provocada por ação e omissão dele próprio, que vai desde a deliberada orquestração de um processo de corrupção intenso, voraz e recorrente, que fez com que o STJ, o MPF e o MPE concluam que ele é o chefe de uma organização criminosa, que se instalou no governo do Pará, até o desgaste daquele que vestiu e gostou da fantasia de "Rei do Norte", achando que tudo pode e ninguém o freia.

AS ELEIÇÕES EM BELÉM

A bomba que Helder acionou desta vez e está prestes a explodir, tem efeitos catastróficos em sua articulação para a pretensa reeleição em 2022, mas os sinais emitidos até agora mostram que ele ignora os efeitos da explosão que sua atitude pode causar em sua base aliada, tanto na ALEPA, quanto na bancada federal paraense e por isso preferiu passar a guilhotina em aliados, por causa das eleições em Belém, onde Helder acaba de assumir, não com palavras, mas com atitudes, de que Edmilson Rodrigues (PSOL) é seu candidato favorito.

O blog recebeu a informação e confirmou no Diário Oficial do Estado e com o deputado federal Olival Marques (DEM) de que seu grupo político foi retaliado pelo governador Helder Barbalho. 

Segundo o blog apurou, a retaliação se deu após Helder ter tentado convencer o PROS de apoiar a candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL) a prefeito de Belém e na condição de presidente do partido, Joyce Marques - esposa de Olival Marques - consultou seu grupo político -o qual tem lideranças política e evangélicas ligados à Assembleia de Deus - e decidiu não acatar o pedido do governador. 

Isso teria sido suficiente para que Helder determinasse a exoneração da lista de indicados por ela e seu marido, o deputado federal Olival Marques.

Na lista, a mãe de Olival Marques, Maria Alice Morais de Souza, seu irmão, Ritter José Marques de Souza e mais cerca de 30 outras pessoas que estavam lotadas no governo do estado, indicadas pelo deputado e que foram exoneradas. A maioria estava lotada na Casa Civil, como assessores especiais.

Veja abaixo os decretos de exoneração da mãe e do irmão do deputado federal Olival Marques:



O blog aguarda a confirmação se o PROS irá declarar apoio ao candidato Eguchi, mas o efeito dessa determinação de Helder será avaliado amanhã de manhã, após uma reunião que definirá o destino do grupo político ligado ao deputado Olival Marques, que envolve o senador Zequinha Marinho, entre outras lideranças políticas e religiosas.

Tudo caminha para a ruptura deste setor político-evangélico ligado à Assembleia de Deus, que não aceita votar em Edmilson e em nenhum outro candidato de partidos de esquerda, dada a diferença abismal de bandeiras e visões de mundo entre estas instituições.  

O PRB, que tem um forte laço com a igreja Universal também tem dificuldade de aceitar uma determinação desta, caso seja feita por Helder Barbalho, para que o deputado federal Vavá e o deputado estadual Fábio Freitas, também inclinem o partido para uma aliança com o PSOL de Edmilson Rodrigues, que tem como vice, Edilson Moura do PT.

Em recente campanha eleitoral no primeiro turno, Vavá gravou vídeos, fez lives e diversas manifestações em suas redes sociais, sobre as diferenças e distância que pretende manter de partidos e do pensamento de esquerda. 

Resta saber se o PRB dos deputados Vavá e Fábio Freitas também será retaliado por Helder Barbalho e se a SEEL será tomada deles.

quarta-feira, abril 07, 2021

MP eleitoral acata pedido de impugnação de Edmilson Rodrigues

A chapa Edmilson Rodrigues (PSOL) e Edilson Moura (PT) é acusada de compra de votos e outros crimes eleitorais.


Por Diógenes Brandão 

O Ministério Público Eleitoral emite parecer favorável para cassação do mandato do prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e de seu vice Edilson Moura (PT), pela capitação ilícita de votos na campanha eleitoral, prometeram vantagens ao eleitor com o programa Bora Belém, onde prometeram pagar até R$ 450,00, em forma de auxílio emergencial, durante a pandemia da COVID-19.

Segundo o parece do MP Eleitoral, "A principal irregularidade  praticada pelo requerido foi a promessa de vantagem financeira no valor de R$ 450  reais para a população mais carente em troca de votos, com a promessa do programa  assistencial “BORA BELÉM” o que resultou em prática ilícita e irregular, pois,  contrariando sua promessa de campanha, divulgou que não seria possível cumprir  referida promessa de campanha.

O Requerente ainda ressalta o emprenhamento de votos em  determinadas urnas, o que resultaria em nulidade da eleição do segundo turno.  Somando-se a isso, relata a interferência de hackers, no chamado cibercrime, no sistema  de apuração das eleições, os quais teriam modificado o resultado das mesmas, e que,  diante da impossibilidade na recontagem de votos, o que fere e infringe o princípio da  democracia. 

CONCLUSÃO 

Com efeito, está demonstrado o uso pelos investigados da influência  exercida por esses nos eleitores do Município de Belém, mediante ação planejada para  na campanha eleitoral da propaganda do programa assistencial “BORA BELÈM”, com  fins de vincular os votos dos futuros recebedores do benefício, aos candidatos  investigados  Ante ao exposto, o Ministério Público Eleitoral pugna pela procedência  da ação, com a consequente condenação dos investigados nos termos do pedido, finaliza o parecer do Ministério Público Eleitoral.

A ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada pelo candidato Everaldo Eguchi, através do advogado Elson Soares.

Leia aqui o parecer do Ministério Público Eleitoral.





Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...