domingo, julho 31, 2011
segunda-feira, junho 20, 2011
Bye, bye Ver-o-peso
Por José Varella*
que incluem a fedendina da pedra e da doca, o pitiú de peixe "fresco" e os indefectíveis urubus que vão, inclusive, fazer suas "necessidades" sobre os transuentes da praça Pedro II...
Será que não aparece um candidato com projeto de aposentadoria de urubu do cargo de gari do Ver O Peso?
Simples. Tirando a causa de atração dos urubus eles, mais inteligentes dos que certos eleitores e seus eleitos; irão cantar noutra frequesia.
A exemplo do mercado de "ciudad vieja" de Montevideu (Uruguai), o nosso mercado de ferro poderá se tornar um centro comercial de gastronomia popular, notadamente o peixe frito em azeite de patuá tradicional.
Cuidando o órgão oficial de turismo de Belém de fechar parceria com a PARATUR e EMBRATUR para promover o turismo gastronômico.
Haja economista da nova economia para demonstrar, na "ponta do lápis", os números possíveis da REVITALIZAÇÃO em comparação ao feijão com arroz na paisagem com urubu.
http://marajo70.blogspot.com/
http://oarary.blogspot.com/
http://viagemphilosophica.
http://vilarana.blogspot.com/
quinta-feira, março 31, 2011
quinta-feira, março 17, 2011
"Obama foi anulado pelo conservadorismo de bordel dos EUA"
No site da Revista Carta Maior.
Em entrevista exclusiva à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares fala sobre a visita de Obama ao Brasil, a situação dos Estados Unidos e da economia mundial. Para ela, a convalescença internacional será longa e dolorosa. A razão principal é o congelamento do impasse econômico norte-americano, cujo pós-crise continua tutelado pelos interesses prevalecentes da alta finança em intercurso funcional com o moralismo republicano. ‘É um conservadorismo de bordel’, diz. E acrescenta: "a sociedade norte-americana encontra-se congelada pelo bloco conservador, por cima e por baixo. Os republicanos mandam no Congresso; os bancos tem hegemonia econômica; a tecnocracia do Estado está acuada”.
terça-feira, dezembro 07, 2010
Ano novo, mais mercado, mesmo trabalho
segunda-feira, abril 19, 2010
Era uma vez um menino
Por Ricardo Amorim*
Era uma vez um menino franzino que, desde o jardim da infância, se acostumou a ser o saco de pancadas na escola. Era só o clima esquentar e os grandalhões partiam para cima dele. Assim, ele acabou se acostumando ao seu destino.
De repente, sem que ninguém soubesse como nem por quê, houve uma longa temporada de calmaria na escola. Nada de brigas, só festa.
Como tudo que é bom um dia termina, a calmaria passou e os ânimos começaram a ferver novamente. O menino já foi se encolhendo, pronto para a tradicional surra. Sentia a dor antes mesmo que o tocassem.
Desta vez, para sua imensa surpresa, ninguém quis se meter com ele. Os grandalhões até olharam para ele, mas preferiram bulir com outros grandões a se meter com ele. Nosso menino adorou, mas não entendeu o que acontecia e continua até hoje com medo que na próxima briga vá sobrar para ele, como no passado.
Ele não percebeu é que, durante o período de tranquilidade, sua madrasta o havia alimentado de forma especialmente nutritiva, o que, somado aos exercícios que ele vinha fazendo há tempos, o deixara forte e musculoso. Enquanto isso, os grandalhões, depois de muito tempo desfrutando do poder que tinham na escola, ficaram acomodados, preguiçosos, engordaram e perderam agilidade.
Este menino se chama Brasil. Sua madrasta tem nome, China. Sua alimentação foram as exportações; os exercícios, a estabilização da economia e ajustes fiscais posteriores ao Plano Real.
Os grandalhões são os países ricos e, como você já deve imaginar, as brigas nesta escola chamada mundo são as crises econômicas.
Com superávit comercial, reservas internacionais superiores a US$ 200 bilhões, um dos menores déficits fiscais do planeta e sem bolha imobiliária, excesso de consumo ou fragilidades latentes em seu setor financeiro, o Brasil tem hoje uma das economias mais sólidas do mundo.
O interessante é que poucos brasileiros conseguem acreditar nisso.
Duas décadas e meia de péssimo desempenho econômico entre o final dos anos 1970 e 2003, quando o crescimento médio da economia brasileira não passou de ínfimos 2,3% ao ano, transformaram o país do futuro no país da descrença. A geração perdida – afinal, 25 anos correspondem a toda uma geração, não apenas a uma década, como costumamos nos referir à década de 1980 – deixou de ter a capacidade de acreditar que o país possa dar certo.
Sem perceber que a entrada da China na Organização Mundial do Comércio em 2001 alterou completamente a ordem econômica mundial a nosso favor – elevando a demanda e o preço das commodities que produzimos e exportamos e reduzindo a inflação e as taxas de juros mundiais, oferecendo-nos capital barato para financiarmos nosso crescimento –, não acreditamos que um país onde ainda reinam corrupção, má educação e infraestrutura sofrível possa dar certo. Esta descrença molda a economia brasileira e o perigo é se tornar uma profecia autorrealizável.
Decisões econômicas de empresários e do governo têm sido pautadas pelo Brasil que não dá certo.
Exemplo: toda a regulamentação cambial foi feita para evitar fuga de dólares do País em meio a crises, porém a situação que vivemos nos últimos anos é oposta: abundância – segundo alguns, excesso – de divisas estrangeiras, e não falta delas.
Sorte não é destino. Claro que é preciso fazermos a nossa parte. Para começar, devemos perder o medo de ser felizes.
* Ricardo Amorim é economista, apresentador do "Manhattan Connection" (GNT) e do "Economia e Negócios" (Rede Eldorado) e presidente da Ricam Consultoria.
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