segunda-feira, abril 27, 2009
Aplicação Liberal
sexta-feira, abril 24, 2009
Lei Rouanet: a cultura como marketing e negócio
Lei Rouanet: a cultura como marketing e negócio
quinta-feira, abril 23, 2009
Irmã Dorothy Stang e a Injustiça
Viva os Blogs!
terça-feira, abril 21, 2009
Plin, Plin e Bang, Bang
segunda-feira, abril 20, 2009
Fechou Vermelho de Sangue, Novamente
Um péssimo exemplo para a Juventude Brasileira
Um péssimo exemplo para a juventude brasileira foi o beija-mão de Stefano Stefani, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados da Itália, por parte do presidente da Juventude dos Democratas, deputado federal Efraim Filho. A atitude foi em solidariedade ao governo italiano ante o refúgio político concedido pelo Brasil ao escritor Cesare Battisti.
Um péssimo exemplo porque, apesar de membros do governo Berlusconi terem afirmado que o Brasil é conhecido por suas dançarinas e não por seus juristas, por haver uma decisão soberana do país, mesmo diante de divergências no interior do Congresso, a juventude dos Democratas fez uma opção por apoiar a Itália, que encampa uma campanha mundial nitidamente pós-colonialista contra o Brasil.
Um péssimo exemplo porque assina embaixo da posição de um governo que tem a participação de partidos fascistas, herdeiros diretos de Mussolini e dos crimes contra a humanidade e a democracia cometidos por aquele regime infame. Assina embaixo também de uma condenação proferida a mando de um governo, nos anos 70, profundamente vinculado à Cosa Nostra, como ficou provado vinte anos depois.
Um péssimo exemplo porque é conivente com um julgamento à revelia, onde os advogados que "representavam" o escritor italiano portavam procurações falsificadas. Porque se tratou de um tribunal que condenou Cesare por supostos crimes cometidos simultaneamente em locais diferentes, em horários demasiadamente aproximados e, portanto, incompatíveis com o tempo para se locomover de um a outro. Porque se tratou de um crime pelo qual mais quatro pessoas já haviam sido condenadas. Logo, um complexo jurídico incompatível com os princípios e atos de um Estado democrático de direito que, dado o atual contexto brasileiro, de ter consolidado a democracia nestes últimos 25 anos pós-ditadura, devem ser abraçados por todos os partidos inscritos nessa mesma ordem democrática. E sem vacilos, pela história de assassinatos, tortura, desaparecimento, censura e castração vivida pela nação de 1964 a 1985.
Vergonha maior ainda porque dá razão a um governo que não mexe uma palha para prender e condenar, pedindo extradição no além-pátria, daqueles ativistas da extrema direita envolvidos com ações paramilitares nos mesmos "anos de chumbo".
A juventude do Democratas corrobora também com a farsa de querer converter um crime político, com as devidas leis de exceção para regulamentá-lo na Itália, em crime comum. Mas, que pelos fatos do julgamento condena não pelo critério de quem apertou o gatilho e, sim, por envolvimento com grupos de esquerda que lutavam contra o Estado. Afinal, é disso que se trata uma condenação de cinco pessoas pelo mesmíssimo suposto crime, o que, inclusive, é o que faz o governo Berlusconi taxar Battisti e seus companheiros de "terroristas". Aqui, qualquer semelhança com a tentativa, por parte de ex-torturadores desavergonhados e seus comparsas, de dar a pecha de tais aos bravos jovens que desafiaram a ditadura, não é mera coincidência. Aliás, faz parte da tradição que comandou o ex-PFL, agora DEM, até nossos dias.
E, justamente aqui reside o maior dos péssimos exemplos que dá o dirigente juvenil do Democratas. Quando se acabou com a velha sigla de agentes dos governos militares e oligarcas para se criar o DEM, o objetivo era criar um partido identificado com o liberalismo político e econômico, renovando a direção partidária a partir do empoderamento de jovens parlamentares dissociados da gentética UDN-ARENA-PDS-PFL e buscando semear tais valores na atual geração de jovens do país. Não é à toa o investimento que o DEM faz em sua frente juvenil.
Contudo, como se vê, a verdadeira "atitude 25" da juventude do DEM e a real "força das novas idéias" que usa como slogan é ser pafleteira de um modelo econômico que foi à bancarrota após produzir tanto emprego precário, pobreza, desnível educacional, marginalização dos bens culturais e desemprego de inserção à juventude do país, e fortalecer os resquícios autoritários entre ela, que enxergam saídas ditatoriais, restrição de partidos e apoio a idéias conservadoras como alternativas para o Brasil.
Uma vergonha para a juventude realmente democrata! Um péssimo exemplo para os jovens brasileiros!
Leopoldo Vieira é autor de "A Juventude e a Revolução Democrática"
A Viagem das Liminares
domingo, abril 19, 2009
Belém é Destaque Novamente
Chomsky e a música das esferas
Márcia Denser* no Site Congresso em Foco
O pensamento de Noam Chomsky costuma despertar em mim sentimentos contraditórios: nada é tão compensador – porque, afinal de contas, ele nomeia e atesta, com lucidez cegante, a realidade geopolítica atual, aliás evidente a quem não aceita render-se ao fascínio discursivo da ideologia neoliberal, se quiser continuar olhando a mesma cara no espelho – e, ao mesmo tempo, nada é tão inquietante – porque, insidiosamente, nomear o evidente é navegar contra a corrente!(não acredito que um dia escreveria isto).
Chomsky: O único lugar onde o capitalismo existe é nos países do Terceiro Mundo, onde ele é imposto à força.”
*A escritora paulistana Márcia Denser publicou, entre outros, Tango Fantasma (1977), O Animal dos Motéis(1981), Exercícios para o pecado (1984), Diana caçadora (1986), Toda Prosa (2002) e Caim (2006). Participou de várias antologias importantes no Brasil e no exterior. Organizou três delas - uma das quais, Contos eróticos femininos, editada na Alemanha. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, é pesquisadora de literatura brasileira contemporânea, jornalista e publicitária.
Moradia popular com design. Um desafio.
Com o mesmo título no blog Comunicação Militante de Chico Cavalcante
sábado, abril 18, 2009
As Falas do Carpinteiro de Poesia
O paradoxo do poema (Para Luana)
O paradoxo do poema é que ele existe para ser sentido sem que ele próprio tenha sentido O paradoxo do poema é que ele nos desnuda enquanto nos reveste das vestes das quais nos despimos O paradoxo do poema é que ele nos ensurdece ao mesmo tempo em que os seus gritos nos silenciam O paradoxo do poema é que ele nos revela ao mesmo tempo em que nos cega O paradoxo do poema é que ele desvela mistérios O paradoxo do poema é que ele nos contagia mas também nos entristece O paradoxo do poema é que ele nos empobrece e ao mesmo tempo nos fortalece O paradoxo do poema é que ele tanto nos condena quanto nos torna mais nobres O paradoxo do poema é que ele frustra e fascina, ilude e desperta, cura e fere O paradoxo do poema é que ele assassina e liberta O paradoxo do poema é que ele é tempestade e calmaria O paradoxo do poema é que ele é pedra e pó, fogo e água, terra e ar O paradoxo do poema é que passa sem sair do lugar O paradoxo do poema é que ele está em todos os lugares sem nunca ter estado lá O paradoxo do poema é que ele é pássaro mesmo sem saber voar O paradoxo do poema é que ele se faz de vida e morte O paradoxo do poema é que se faz do desejo de amar mesmo quando ele quer odiar O paradoxo do poema é que ele se faz de dia e de noite O paradoxo do poema é que ele é feito de palavras ao mesmo tempo em que ele se escreve além de palavras O paradoxo do poema é que ele não precisa nem de poeta e nem de poesia O paradoxo do poema é que ele não sendo sempre o é
© Carpinteiro de Poesia
quinta-feira, abril 16, 2009
Fernando Pessoa
MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua
O blog recebeu o processo de número 0810605-68.2024.8.14.0000, que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...
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