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segunda-feira, agosto 31, 2015

Wlad ia fazer "maior onda", mas virou o deputado mais gazeteiro de Brasília

Destaque na imprensa nacional, o deputado federal mais votado do Estado do Pará é também o mais gazeteiro.

Por Diógenes Brandão´

Wladimir Costa era radialista e com seu ‘estilo’ ácido e moralista, sempre meteu o pau na classe política, chegando a dizer várias vezes que jamais seria político, por abominar a corrupção e as regalias existentes. Foi processado várias vezes por calúnia e difamação, além de ser acusado por muitos prefeitos e empresários paraenses por extorsão. 

A prática de ameaçar contar algum “podre” de alguém, para depois receber dinheiro para ficar calado foi durante muito tempo uma marca do 'Wlad', como gosta de ser chamado. Com o feito, começou a comprar bens e investir em sua carreira artística e empresarial.

Irreverente e egocêntrico, Wlad montou uma banda musical e ingressou no ramo artístico, onde aumentou o alcance de sua imagem pública e com isso, lançou-se a candidato na disputa eleitoral para uma vaga na Câmara dos Deputados, nas eleições de 2003, quando prometia chegar em Brasília e “fazer muita onda”, com os políticos “ladrões e preguiçosos”. Deu certo e de lá pra cá, Wlad é reeleito com uma das maiores votações do Estado do Pará. 

É claro que algumas rádios comerciais e comunitárias que o deputado federal coleciona, lhe ajudam bastante a propagar suas mensagens ao público eleitor, atacando seus adversários e se auto-elogiando, além de manter o ciclo lucrativo com as concessões públicas de radiodifusão, proibidas pela Constituição Federal de serem de mandatários políticos, mas que é letra morta em nosso país.

Polêmico e envolvido em diversas denúncias de peculato, desvio de recursos públicos entre outras acusações e respondendo a inúmeros processos em diversas cortes judiciais, tanto na justiça paraense, quanto no STF, Wlad que é titular da Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, ganha agora outro título, o de deputado federal mais gazeteiro de Brasília.

A informação está publicada na matérias "Os 20 deputados que mais faltaram no primeiro semestre" publicada no portal MSN e a vergonha é de todos os eleitores, deste que se proclama o “federal do povão”.


sábado, julho 11, 2015

Deputados gastam R$ 395 mil em viagem com suas esposas para Israel e Rússia. Nenhum é do PT

 

No UOL notícias.

A viagem de nove dias do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros 13 deputados por Israel, pelo território palestino e pela Rússia, em junho deste ano, custou cerca de R$ 395 mil aos cofres públicos. As despesas foram com passagens aéreas, taxas de embarque e diárias para hospedagem e alimentação. Alguns deputados utilizaram o dinheiro da cota parlamentar destinada a despesas com passagens aéreas e, por isso, a Câmara calcula que os custos da missão são de R$ 347 mil.

A Câmara informou não ter pagado as despesas das sete mulheres dos parlamentares, inclusive a de Cunha, e de amigos deles que acompanharam a missão. A Casa disse ainda que a parte turística da viagem foi paga pelos anfitriões.

Além de Cunha, levaram suas mulheres os deputados Átila Lins (PSD-AM), Beto Mansur (PRB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Rubens Bueno (PPS-PR). Os líderes Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Maurício Quintella (PR-AL), Jovair Arantes (PTB-GO) e Mendonça Filho (DEM-PE), Gilberto Nascimento (PSC-SP), segundo-suplente da Mesa Diretora, foram desacompanhados. Os líderes André Figueiredo (PDT-CE) e Arthur Oliveira Maia (Solidariedade - BA) integraram a comitiva com suas mulheres apenas na Rússia. Também participaram da viagem os deputados André Moura (PSC-SE) e Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Também participaram da viagem um assessor de imprensa, um agente de segurança e o primeiro-secretário da Assessoria Especial de Assuntos Federativos e Parlamentares do Ministério das Relações Exteriores, Renato Pinheiro do Amaral Gurgel.

Na época da viagem, a Câmara informou que faziam parte da "delegação acompanhante" o Pastor Everaldo (PSC), ex-candidato à Presidência da República e amigo de Cunha. Gustavo Carvalho dos Santos e Arnon Velmovitsky são, segundo o presidente da Câmara, membros da comunidade judaica no Brasil e arcaram com as próprias despesas.

De acordo com a Câmara, o valor de R$ 394.836,13 refere-se à soma dos valores totais de passagens (R$ 271.577,88), diárias (R$ 113.462,85) e adicional de embarque e desembarque (R$ 9.795,40), o que totalizou R$ 394.836,14. No entanto, ainda de acordo com a Câmara, cinco deputados - Leonardo Picciani, Maurício Quintella, Jovair Arantes, Arthur Oliveira Maia e Rodrigo Maia - utilizaram recursos da cota parlamentar para pagar parte de suas passagens. A Câmara informou que, com isso, R$ 346.763,49. Eduardo Cunha disse ter dispensado as diárias, mas gastou R$ 32.996,50 com passagens na classe executiva.

Turismo
Além de reuniões oficiais com políticos israelenses palestinos, o roteiro da viagem incluiu visita ao Museu do Holocausto, a Jerusalém Oriental e Belém e passeio de um dia inteiro na região norte de Israel (Mar da Galileia, Lago Tiberíades, Nazaré).

Na Rússia, a delegação mesclou a agenda do encontro de parlamentos do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com programação turística, que incluiu visita ao Kremlin, à Galeria Tretiakov, sessão do Balé Lago dos Cisnes, no teatro Bolshoi, e passeio de barco pelo rio Moscou. A presidência da Câmara informou que as atividades culturais foram realizadas no final de semana e a convite dos anfitriões, que montaram a agenda.

Em Israel, o grupo ficou hospedado no hotel Waldorf Astoria de Jerusalém, cujas diárias variavam entre US$ 530 a US$ 1.450 - algo em torno de R$ 1.650 e R$ 4.500 à época. Na Rússia, a hospedagem foi no Hotel Marriott-Aurora, onde as diárias variavam ao equivalente, naquele momento, entre R$ 645 e R$ 7.770.

Outro lado

De acordo com a Câmara, o que ultrapassou o valor da diária (algo entre US$ 428 e US$ 500) foi pago pelo próprio parlamentar. A Câmara nega que o fato de os deputados estarem acompanhados pelas mulheres encareça a missão. "Não há gastos indiretos. O valor da diária não muda se o parlamentar estiver acompanhado. Ele terá que arcar com os custos de acompanhantes", informou a Casa em nota.

"Sobre custos, ressaltamos que a Câmara dos Deputados, neste ano, apresenta o menor gasto acumulado comparado com anos anteriores. Nesta linha, duas missões foram conciliadas numa única viagem para maior economicidade", disse o comunicado da Câmara.

Ainda de acordo com a Casa, a missão oficial marcou dois importantes momentos da diplomacia parlamentar, pois, além dos encontros com líderes internacionais, houve assinatura de documentos como a 1ª Declaração do Brics no âmbito do Legislativo, através da qual os parlamentos dos cinco países se comprometeram a defender a reforma de mecanismos globais de segurança. Também foi anunciada a criação de uma comissão mista no Brasil para acompanhar assuntos relacionados ao bloco econômico.

sábado, dezembro 20, 2014

Os primeiros a chegar para a posse de Dilma foram num Fusca 75

Veterano, assim como nas demais posses presidências de Lula e Dilma, Robson está em Brasília desde quinta-feira (18).

Os paraenses e militantes do PT, Carlos Magno Arruda (53), mais conhecido como “Magrão” e Robson Messias (44), atravessaram os Estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Goiás, até chegarem à Praça dos três Poderes em Brasília-DF, na tarde desta quinta-feira (18). Durante sete (07) dias viajaram em um fusca-75. Foram os primeiros a chegar para a festa de posse da presidenta Dilma Rousseff, prevista para 1º de Janeiro de 2015.

Os companheiros saíram do município de Bom Jesus do Tocantins-PA, no dia 11 deste mês para enfrentar cerca de 2.500 km até a capital federal do país, parando em diretórios municipais do PT, sindicatos e rádios comunitárias. Deram e fizeram entrevistas, ficando conhecidos por sua ousadia e determinação em fazer uma viagem inusitada, que rendeu inclusive o início de um incêndio na parte elétrica do carro, sendo resolvido com o extintor do fusca. “Guerreiro”, assim batizado por ter feito todas as campanhas de Lula e Dilma, resistiu a mais uma tarefa com a ajuda solidária de parceiros que compraram-lhe um pneu novo e fizeram uma revisão durante a viagem. 

Guerreiro, o fusca ano 75 é atração na Praça dos três Poderes, onde ficará até a posse de Dilma.

Quem pensa que é a primeira vez que Robson Messias faz isso, se engana. Em 2003, durante a posse do então presidente Lula, em sua reeleição em 2007 e na posse do primeiro mandato de Dilma, em 2010, lá estava ele com sua camisa vermelha, seu boné do PT com bottons de Lula, Dilma e Che Guevara.

Na primeira posse de Lula, Robson conta que fez a viagem de carona em um caminhão que transportava madeira do Pará até Goiânia e de lá para Brasília pegou outra carona em uma kombi, pois estava desempregado e sem dinheiro. "Na segunda, eu era vereador, então foi mais fácil conseguir viajar", afirma.

Na oportunidade, entregou uma carta à Lula declarando o apoio de sua comunidade e solicitando a construção de uma escola rural em sua região. Lula respondeu-lhe afirmando que iria estudar o pedido e quatro anos depois, já em seu segundo mandato, foi concluída a obra de construção do Campus da UFRA – Universidade Federal Rural - em Marabá. Em dezembro de 2006, Lula chegou a recebê-lo num café da manhã no Palácio, onde o cumprimentou pelo empenho e sua trajetória de lutas.

Tendo completado 30 anos de filiado ao PT, a imprensa nacional – e até a internacional, como a BBC de Londres - sempre deu destaque para a presença de Robson em Brasília, afinal ele sempre fez questão de chegar 13 dias antes, e ser o primeiro, no evento de posse presidencial, acampando em frente à Praça dos três Poderes.

Desta vez, além de chegar num fusquinha 75, Robson carrega um tripé e uma filmadora, com a qual registrou todo o percurso da viagem, as paradas nos municípios que atravessou e grava os momentos que antecedem a posse, assim como deverá registrar sob suas lentes, o momento em que pela 2ª vez, Dilma será envolvida pela faixa presidencial. Além disso, criou uma página no Facebook, onde posta fotos e relatos da viagem e na sua volta ao Pará, pensa em editar um documentário.

Durante a viagem, coleta de assinaturas e gravações em sedes do PT, sindicatos e rádios comunitárias do Norte do Brasil.
“Magrão”, seu parceiro de viagem completará aniversário dia 1º de Janeiro e já pensa no presente que quer receber: Ser recebido por Dilma. Já Robson, assim com na segunda posse de Lula e na primeira de Dilma, quando entregou-lhes cartas de apoio, dessa vez não será diferente: Quer entregar à Dilma agora uma carta com assinaturas que coletou com as lideranças comunitárias e sindicais dos municípios do trajeto percorrido do Pará à Brasília.

Além de Robson e “Magrão”, o Pará conta com outras caravanas saindo do Estado, neste final de semana rumo à Brasília. Sete ônibus de viagem foram fretados, através de coleta financeira realizada entre os 400 filiados e simpatizantes do PT que se juntarão aos outros milhares que estarão na 2ª posse de Dilma.

A história de um lutador.

Indagado de onde vem essa determinação e vontade de chegar sempre por primeiro nas posses presidenciais, Robson diz-se recompensado por todo seu empenho em lutar pela inclusão social de milhares de pessoas, as quais sempre sonharam com as oportunidades que hoje estão tendo, segundo ele, com os governos populares de Lula e Dilma.

“Aos 15 anos de idade, fui aluno da Irmã Dorothy Stang na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Abel Figueiredo, sudeste do Pará. Lembro que ela me pedia para levar sacolas plásticas para algumas residências coletarem cascas de ovos e alguns dias depois eu ia buscá-las para que ela fizesse suplementos alimentares para pessoas em extrema pobreza”, revela Robson, emocionado.

Há seis (06) anos na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Bom Jesus, o jornalista autodidata faz parte da Associação Marabaense de Imprensa, já tendo atuado como freelancer, escrevendo artigos para o Jornal “Diário do Pará”, “Correio do Tocantins” e “Opinião”, todos do município de Marabá-PA.

Ao responder de onde vem sua relação com a comunicação e o jornalismo, ele ri e diz: “Tudo começou quando eu era estudante e presidi o grêmio da minha escola, na década de 80 e resolvi fazer um jornal mimeografado, chamado “O Pergaminho”, para pressionar o prefeito a fazer reformas e investir mais nos professores e na educação do município”, relembra com satisfação.

Robson diz que foi eleito vereador da cidade de Abel Figueiredo em 2005 e que a foto feita com Lula em 2003, o ajudou muito em sua vitória. Assim que assumiu a vaga na Câmara Municipal de Vereadores, lutou pela criação do bairro onde mora, o qual o nomeou de “Nova Brasília”, em homenagem à sua ida ao Distrito Federal. A rua onde ele mora se chama “Presidente Lula” e sua casa é nº 13, como não poderia deixa de ser, claro.

Atualmente, Robson preside a associação de moradores do seu bairro e o diretório municipal do PT e diz que não retorna para sua cidade, enquanto não tiver a oportunidade de entregar sua carta nas mãos da presidente Dilma.

quarta-feira, maio 28, 2014

Manifestação contra os gastos para a realização da Copa em Brasília, termina em confronto

Manifestantes que protestam contra a realização da Copa do Mundo entraram em confronto com a Polícia Militar do DF ao tentar se aproximar do Estádio Nacional de Brasília.

As imagens do site Fotos Públicas vale mais do que qualquer interpretação textual.











Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...