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quinta-feira, junho 30, 2011

Divisão do Pará vai criar um estado violento e outro pobre

Na Veja

Marabá, virtual capital de Carajás, é a quarta cidade na taxa de assassinatos; Tapajós seria o segundo estado mais pobre - só perdendo para Roraima

André Vargas
 
Esgoto a céu aberto em Belém: Pará perderia 40% da população e encolheria sua economia em 45%
Esgoto a céu aberto em Belém. Pará perderia 40% da população e encolheria sua economia em 45% (Filipe Araújo/AE)
 
A divisão do Pará em três será objeto de inédito plebiscito organizado pela Justiça Eleitoral. Mas a quem interessa? No balanço entre vencedores e perdedores, todos ficam com menos e quem paga a conta é o governo federal - ou seja, o contribuinte. Se forem criados, Carajás e Tapajós vão custar aos cofres públicos pelo menos 9 bilhões de reais só para manter a administração dos estados.

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terça-feira, junho 28, 2011

Divisão do Estado: No dos outros é refresco!


 
No último fim de semana, o jornal "O Estado de S.Paulo" revelou que o publicitário Duda Mendonça será o responsável por criar a campanha em favor da separação do Estado do Pará em três.

Dono de fazendas no Estado, Duda seria, ainda, um entusiasta da ideia.

Para o marqueteiro, o Pará não deve ter as qualidades transcedentais de sua Bahia natal.

Afinal, foi Duda o responsável por criar um famoso vídeo acima em que Maria Bethania, sentada num banquinho e com uma trilha incidental de "Na Baixa do Sapateiro", de Ary Barroso, declamar um texto em que dizia que dividir a Bahia seria separar "Castro de Alves", "Ruy de Barbosa", "Mãe Menininha do Gantois" e por aí vai.

A ideia de fazer um plebiscito pela divisão da Bahia surgiu em 1982, e foi abortada de pronto _muito graças à comoção criada pelo vídeo de Duda.

Em seu livro "Casos & Coisas", Duda narrava em tons épicos a campanha, a forma como escreveu o texto de bate-pronto e como Bethania também se vestiu das cores da Bahia para declamar o texto.

Resta saber quem será a musa do separatismo paraense. Tem que ver isso aí, Fafá de Belém.

terça-feira, junho 21, 2011

O Hino do Pará como ficaria?

Do Blog do Flávio Nassar

 

Assim como a bandeira, também o Hino do Pará teria que ser esquartejado.

A primeira estrofe, talvez a única que poucos sabem:

"Salve, ó terra de ricas florestas,

Fecundadas ao sol do equador !

Teu destino é viver entre festas,

Do progresso, da paz e do amor!"

Analisemos o primeiro verso e vejamos para qual dos Estados se adequaria mais.

No Parazinho já não existem mais estas ricas florestas.

No Carajás, os ambientalistas que querem preservar o que ainda não virou pasto são assassinados pelos fazendeiros e madeireiros.

Aonde ainda tem floresta, pelo menos antes que as hidrelétricas as transformem em lagos é no Tapajós.

Então, este verso fica com o Tapajós.

Para o Carajás, teria que ser adaptado, ficaria assim: Salve o terra de pobres pastagens ressecadas ao sol do equador.

E pro Parazinho ficaria só o "sol do Equador" (que o calor está de matar).

O segundo verso da estrofe:

"Teu destino é viver entre festas,

Do progresso, da paz e do amor!"

Como ficaria?

No que se refere ao Parazinho proponho uma adaptação: Teu destino é viver entre festas de aparelhagens e tecnobrega.

Quanto a este "progresso da paz e do amor", que parece coisa lisérgica, romântica, hippie, acabou nos anos 60, já está "fora de moda". Progresso agora é coisa bruta, hardcore, é guerra de competitividade visando o mercado global.

Dividido em três não teremos as vantagens competitivas que teríamos juntos. Ninguém fica com esse verso, quem sabe possamos oferece-lo para o hino do Amazonas.

Bem vou ficando por aqui, os demais versos analiso quando tiver tempo.

quinta-feira, junho 09, 2011

Pará: O Estado é grande, a política é pequena


Por Bruno de Pierro, do brasilianas.org 



O Pará é o segundo maior Estado do Brasil, com uma população estimada em mais de 7 milhões de habitantes e um PIB próximo dos R$ 50 milhões, o 13º do país. O principal motor da economia é a extração mineral e vegetal. Ironia ou não, o primeiro curso de engenharia de minas do Estado foi criado apenas em 2004, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E, apesar de ser grande exportador, tendo o porto de Santarém como principal escoador da soja do Mato Grosso , cursos de engenharia naval e florestal foram criados recentemente, tendo poucas turmas formadas. Para o diretor do Departamento de Geografia da UFPA, João Marcio Palheta, o Pará ainda precisa se debruçar com mais profundidade sobre debates mais urgentes, como este, da formação de mão de obra especializada, do que se preocupar com decisões de “sim ou não” a respeito da fragmentação do Estado. 

“Precisamos discutir a agricultura familiar, a reforma agrária, a corrupção. Isso os políticos não discutem; querem discutir o “sim” e o “não”, se fragmenta ou não”, observa o professor, ao se referir à possível realização do plebiscito sobre a divisão do Pará e a criação de dois novos Estados, do Carajás e do Tapajós, aprovado no final de maio pelo Senado. O plebiscito devera ocorrer dentre de seis meses.

Em entrevista ao Brasilianas.org, Palheta afirmou que a questão territorial do Pará não será resolvida caso a idéia da divisão seja colocada em prática. “A população tanto do Tapajós quanto do Carajás, aqueles que realmente precisam de educação, saúde e emprego, continuariam na situação em que estão”. Para o especialista, Tapajós e Carajás (o primeiro menos do que o segundo) enfrentam problemas de identidade territorial, o que não está sendo levado em conta pelas forças políticas que desejam a criação dos dois Estados.

“O conceito de identidade territorial dessas populações, principalmente Carajás, não existe. Talvez Tapajós tenha um pouco, por conta da questão do rio, das tradições, mas mesmo assim essa identidade toda do Tapajós, que é muito mais antigo, essas mudanças econômicas que ocorreram nos últimos 30 anos – tanto em um, quanto no outro – alteraram pouco a configuração da política local. 

Distanciaram-se um pouco do regionalismo paraense, mas ao mesmo tempo não criaram seus próprios regionalismos. É um discurso muito frágil, que não resolve o problema da população, que precisa de saneamento, educação, hospitais”, explicou.

Confira a integra da entrevista, aqui.

quinta-feira, maio 19, 2011

As Falas do Sim e do Não à Divisão do Estado

"Só quem mora no SUL, OESTE E SUDESTE do interior deste imenso Estado, sabe as dificuldades da Capital ser em Belém.Falta de recursos públicos, serviços básicos deficitários, falta da presença do Poder Público Estadual e etc.

Eu só votaria não, se a capital fosse transferida  ou para Marabá ou para Santarém.
VOTO SIM Pelo Estado do Tapajós e Carajás e faço campanha a favor.
Pra quem mora em Belém como vocês é muito fácil defender o que está perto de vocês.

Pra nós aqui no interior que só pega as migalhas que nos jogam é que é a situação.

Pra vocês terem uma ideia. Estou Coordenador da ETEC do IFPA em Itaituba e sempre tive dificuldades com professores que não querem vir de Belém pra ministrar aula em Itaituba ou quando vem acham que aqui é o fim do mundo. Pelo acesso, pela qualidade dos serviços oferecidos e etc."

QUERO O ESTADO DO TAPAJÓS E SOU A FAVOR DE CARAJÁS.

Belém terá apenas o que é seu pra sobreviver. O que é nosso deixa pra nós!

TAPAJÓS SIM!!!
 Jonilson Oliveira, em defesa da Divisão do Estado, nos grupos de discussão do tema.

"...e quem disse que eu concordo com essa idéia de fim de mundo? Eu sou professor, tenho graduaçnao em arquitetura e urbanismo e mestrado em história da arte, se tiveres disciplinas que eu possa ministrar me chama que eu vou.

mas não é a divisão territorial que vai superar os problemas causados por esse mesmo pensamento desenvolvimentista que expressas no teu texto, pensamento que é atrelado a devastação da natureza, e que foi implantado no Grão-Pará quando este se tornou a Amazônia Brasileira. A separação não vai transformar Itaituba num paraíso do centro financeiro mundial em 5, 10 ou 50 anos...


Por falar nisso, vamos falar dos territórios que conseguiram a separação... por acaso são ilhas de primeiro mundo de desenvolvimento higth-tec cercados de florestas por todos os lados, ou padecem dos mesmos problemas que nós? Isso é sonho, camarada... e quando acordamos poderemos ter o poder econômico do agrocomércio e da mineração ocupando cargos do pdoer político em dois territórios amazônidas...
Nosso problemas nós devemos resolver juntos."

Arthur Leandro, declarando contrariedade ao Movimento Sim à Divisão do Estado nos grupos de discussão via emails.

segunda-feira, maio 09, 2011

Tapajós e Carajás seriam estados inviáveis, calcula economista do Ipea

No Portal G1 

Caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós serão economicamente inviáveis e dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas, afirma o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri.

Prefeitos das cidades que passariam a ser capitais na hipótese de aprovada em plebiscitos a divisão do Pará defendem a criação dos estados. Eles apontam a distância da capital e a consequente ausência do governo estadual como os motivos para a divisão do estado - veja mais informações no fim da reportagem.

Nesta quinta-feira (5), a Câmara aprovou projetos de realização de plebiscitos para decidir sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seriam desmembrados do Pará. No caso de Carajás, um decreto deve ser promulgado pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), autorizando a realização da consulta. No caso de Tapajós, o plenário da Câmara aprovou o plebiscito, mas ainda falta votação no Senado.

Pará Corrigido (Foto: Arte/G1)


O economista do Ipea fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.

O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”, afirma Boueri.

Os cálculos do pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.

Para piorar a situação, a estimativa não leva em conta os altos investimentos envolvidos na criação de estados, lembra o pesquisador, como a construção de edifícios públicos e, no caso do interior do Pará, a necessidade de implantar infraestrutura, já que será necessário ampliar aeroportos e rodovias. Para Boueri, Tapajós e Carajás “serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal”.

Prefeitos e governador

Maria do Carmo, prefeita de Santarém, prevista para ser a capital de Tapajós, diz que a criação do novo estado é uma reivindicação histórica e cultural. "Estamos a mais de 800 quilômetros da capital. Os recursos e os serviços não chegavam", disse. De acordo com a prefeita, "mesmo com o aumento da presença dos governos federal e estadual, permaneceu o espírito separatista".

Maurino Magalhães, prefeito de Marabá, que pode ser a capital de Carajás, disse que vai "batalhar" pela criação da nova unidade da federação. "A maioria da população da região é favorável à divisão", disse Magalhães. "Somos uma região de difícil acesso e com pouca presença do governo estadual. Por isso, vai ser importante a criação de Carajás para o desenvolvimento da nossa região."

Em nota, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), se disse favorável ao plebiscito, mas afirma que a população "deve ter total clareza do que vai escolher e suas reais consequências".

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...