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segunda-feira, fevereiro 05, 2018

INÉDITO: Pela primeira vez, Pará passa Minas na produção de minério de ferro

O minério de ferro responde por 54,04% das exportações paraenses, enquanto em Minas Gerais reponde por 27,18%.

Via ASSOPEM

A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) levantou com exclusividade nesta segunda-feira (5) que, pela primeira vez na história, a produção física de minério de ferro do Pará ultrapassou a de Minas Gerais, líder da produção mineral brasileira. 

Os dados de produção física dos estados referentes a janeiro acabam de ser divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). 

Em janeiro, o Pará produziu 14,1 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro, o que rendeu 652,92 milhões de dólares em exportações. 

É muito mais que os 11,91 Mt de janeiro de 2017, que movimentaram 638,79 milhões de dólares. Enquanto isso, Minas Gerais produziu em janeiro deste ano 11,21 Mt de ferro e movimentou 534,72 milhões de dólares, uma queda em relação ao ano passado, quando extraiu 14,06 Mt e as vendeu por 754,99 milhões de dólares. 

O minério de ferro responde por 54,04% das exportações paraenses, enquanto em Minas Gerais reponde por 27,18%. Além de inédito, o dado revela a força adquirida pelo projeto de ferro S11D, na Serra Sul do complexo minerador de Carajás, que está em franca expansão da capacidade produtiva e com previsão de atingir carga plena em 2020. 

A Serra Sul fica no município de Canaã dos Carajás. 

O MDIC aponta crescimento de 1.360% na produção de minério de ferro de S11D em janeiro deste ano frente a janeiro do ano passado. 

Na prática, o projeto adicionou pelo menos 3,5 Mt à produção conjunta das minas de Serra Norte (em Parauapebas) e Serra Leste (em Curionópolis).  

PRODUÇÃO EM 2017  

De acordo com o MDIC, as saídas de minério a partir de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis, municípios nos quais a mineradora multinacional Vale mantém operações, totalizaram 163,82 milhões de toneladas métricas em 2017. 

Esse dado pode não bater com o número consolidado da Vale, a ser apresentado este mês, por conta da metodologia de cálculo.  

No próximo dia 16, uma sexta-feira, antes da abertura dos mercados financeiros, a Vale vai divulgar seu relatório de produção referente ao 4º trimestre do ano passado do qual vai constar a produção do Sistema Norte, ao qual estão integradas as minas do complexo de Carajás (Serra Norte, Serra Sul e Serra Leste). 

A partir deste ano, o relatório de produção será divulgado dez dias antes do relatório de desempenho financeiro e incluirá informações sobre o desempenho das vendas no trimestre. 

Já o relatório de desempenho financeiro referente ao quarto trimestre de 2017 será divulgado no dia 27, uma terça-feira, após o fechamento dos mercados.

domingo, agosto 10, 2014

A hipocrisia que divide e unifica o Pará

Nota da coluna Repórter 70 do jornal O Liberal deste domingo (10).

Qualquer leitor atento observará que novamente o Jornal O Liberal continua insistindo em pregar no peito de Helder Barbalho a pecha de separatista por este ter como seu vice o santareno Lira Maia, um dos líderes do processo que pede a emancipação da região do Tapajós.

No entanto, o jornal mais VENDIDO do Pará, omite a informação (coisa reprovável para um órgão de imprensa que queira credibilidade junto aos seus leitores) de que o governador Simão Jatene também está rodeado por separatistas, entre eles os seus vices.

Ou os herdeiros do velho Maiorana acham que tem algum ingênuo que não saiba que tanto seu atual vice-governador, o agora candidato ao senado, Helenilson Pontes, quanto o atual vice na chapa pela reeleição de Jatene, o Zequinha Marinho fizeram de tudo e um pouco mais para "retalhar" (termo usado durante o plebiscito) o Estado do Pará?

Helenilson fazia de tudo para criar o Estado do Tapajós, já Zequinha lutou com todas as suas armas para a criação do Estado do Carajás e agora ambos, se unem na chapa de reeleição do governador que barrou o sonho de emancipação das duas regiões, deixando o povo intrigado com a engenharia política que o jornal aliado de Jatene insiste em negar que exista.

quarta-feira, abril 16, 2014

BNDES aprova R$ 6,2 bi para projeto da Vale em Carajás

Serra dos Carajás contém 18 bilhões de toneladas do minério lavrável, constituindo-se na maior do mundo.

Por Francisco Góes, no Valor Econômico.

A Vale deu mais um passo na estruturação financeira do projeto de minério de ferro S11D, na Serra Sul de Carajás, no Pará. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a aprovação de financiamento de R$ 6,2 bilhões para o S11D, incluindo a parte de logística do empreendimento. O empréstimo equivale a 16,2% do investimento total no S11D, de R$ 37,8 bilhões. Em dólares, o projeto está orçado em US$ 19,6 bilhões.

"O valor em dólares americanos do investimento no projeto S11D foi referenciado pela taxa média de todo o período em que os investimentos são feitos. A maior parte desses investimentos é denominado em reais", informou a Vale. A empresa declarou que continua a avaliar oportunidades de financiamento "eficientes", seja para o S11D ou no âmbito do planejamento financeiro consolidado da companhia. "A Vale busca eficiência na sua estrutura de capital consolidada, onde a composição das fontes de recursos inclui a geração de caixa da própria companhia e os instrumentos de financiamento a que ela tem acesso nos mercados doméstico e externo", afirmou.

A Vale citou como exemplo a contratação recente de linha de financiamento junto ao Export Development Canada (EDC), no valor de US$ 775 milhões. A linha contratada com a EDC, a agência de crédito canadense, poderá ser utilizada para o projeto S11D a partir de importações de bens e equipamentos para o projeto oriundos daquele país. A empresa também confirmou que os recursos captados via debêntures de infraestrutura, no montante de R$ 1 bilhão, serão integralmente aplicados na construção do ramal ferroviário do Sudeste do Pará, que faz parte do projeto logístico de Serra Sul, conhecido pela sigla CLN S11D.

Para o BNDES, o financiamento aprovado para o S11D buscou atender às necessidades da empresa e considerou valores de empréstimo compatíveis com a capacidade do próprio banco. Rodrigo Mendes, chefe do departamento de insumos básicos do BNDES, disse que o S11D é um projeto grande cujo empréstimo do banco, em termos nominais, também é elevado. "O financiamento [à Vale] faz sentido para o banco. E dá conforto ao BNDES de continuar a apoiar outros projetos", disse Mendes.

Segundo ele, entre a apresentação da carta-consulta pela Vale, em novembro de 2013, e a aprovação pela diretoria do BNDES, no fim de março, passaram-se cerca de cinco meses. A carta-consulta é o primeiro passo na tramitação dos empréstimos no banco. O financiamento ainda precisa ser contratado. O prazo do empréstimo é de dez anos e os recursos serão desembolsados em até três anos de acordo com o cronograma das obras. Os recursos do BNDES serão usados para financiar a parte nacional do projeto. O S11D está previsto para entrar em operação em 2016 e, quando estiver a plena capacidade, vai produzir 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

AMAT decide hoje: Sim ou Não para o desenvolvimento da região?

Os mentores do NÃO querendo a AMAT debaixo dos braços do PSDB-Belém.
É notória a ordem dada pelo governador Simão Jatene aos seus subordinados e articuladores políticos que visa interferir nas eleições da AMAT (Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás) comprando prefeitos  com promessas de asfalto e tratamento diferenciado durante os meses que ainda lhe restam à frente do Estado.

O golpe é recorrente e agora tido com desconfiança pelos prefeito da região que escolherão a nova direção da entidade que reprensenta 38 municípios da região, nesta sexta-feira (22), no Hotel Itacaiúnas em Marabá-PA.
 
Ainda sob efeito do plebiscito, as cidades governadas pelos prefeitos que fazem parte da AMAT clamam por mudanças prometidas e até hoje não cumpridas pelo poder público estadual e após a eleição de João Salame (PPS) como prefeito de Marabá retomaram o fôlego para sinalizar que não estam dispostos à continuarem sendo tratados como se fossem o quintal da Região Metropolitana, a qual em Belém elegeu-se o parceiro de partido de Simão Jatene, Zenaldo Coutinho (PSDB) e já em sua chegada recebeu a bagatela de R$10 milhões de reais, só para a limpeza de canais da cidade, enquanto os demais prefeitos recém-eleitos e reeleitos, agonizam até agora sem poderem nem sonhar com o tratamento dispensado à capital, como se não tivessem problemas iguais ou superiores em seus municípios e até mesmo não fizessem parte do Estado do Pará.

Com o clima de mudanças no ar, Marabá receberá o presidente da FAMEP, Helder Barbalho, ex-prefeito de Ananindeua, que segundo fontes deste blog, está inclinado à não apoiar o prefeito de Tucurí, Sancler Antônio Wanderley Ferreira (PPS), candidato de Simão Jatene neste pleito e somar-se à força-tarefa que está construíndo a candidatura de João Salame e já contabiliza o apoio de 15 dos 38 prefeitos que irão votar e escolher o presidente da AMAT. Com Helder, os articuladores locais, esperam reunir mais de 05 votos de indecisos e assim carimbar mais uma derrota do governo Jatene na região que viu seu sonho de emancipação ser aniquilado pela máquina estadual tucana.

A motivação de Helder é ao mesmo tempo orientada e seguida por várias lideranças políticas do Estado, inclusive de prefeitos da região que fazem parte de partidos que estão na base aliada de Jatene na ALEPA. 

Motivos não lhes faltam, já que o governador quer eleger aquele que poderá controlar, bastando para isso, atender os pleitos de apenas o seu município, neste caso, Tucuruí e manter debaixo do braço uma forte entidade, que caso mantenha sua autonomia política, conforme acreditam os que estão em campanha pró-Salame, poderá reinvindicar melhor tratamento diante do governo estadual que faz de tudo para controlar o legislativo, as associações de municípios, os tribunais de conta e fundar o tucanistão paraoara de uma vez por todas.

Parece que o sonho de quem traiu até mesmo seus mentores políticos, Jader e Almir, e não foi pro enterro deste último, não por ter passado mal como tentou nos fazer crêr e sim porque articulava como manter os municípios do Araguaia, Tocantins e Carajás sob seus pés,cegos, surdos e mudos.

Leia também: Governador Jatene compra prefeitos com asfalto

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Atualização: 14:16 

Por 25x11 Jatene colocou a AMAT debaixo do braço. Aos prefeitos, depois não reclamem do tratamento. Comam asfalto!
 

terça-feira, agosto 23, 2011

As falas do Plebíscito

"O Duda é um verdadeiro "cara-de-pau"! Duas fazendas em Carajás e uma porrada de galos de rinha... Ah se o Ibama fosse forte!"


Julio Cezar NossoTom

@juliocnossotom Belém - Pará
Vocalista do Grupo Nosso Tom, Bacharel em Direito, pai da Malu, namorado da Adriana e apaixonado pela vida


"Por que será que a campanha pela UNIÃO do Pará está dividida?"


FRANCISCO WEYL

@O_CARPINTEIRO AMAZÔNIA BRASIL
CARPINTEIRO DE POESIA E DE CINEMA

domingo, agosto 21, 2011

Manifestantes protestam no PA contra divisão do Estado

Segundo algumas pessoas que estiveram no ato, pouco mais de 1000 pessoas estiveram na caminhada, o que hoje em dia pode ser considerado uma quantidade razoável de manifestantes em um ato, depois do advento tecnológico da internet e e o desprezo dos jovens por conta da descrença na política.

 



Integrantes do Movimento em Defesa do Pará participaram na manhã deste domingo (21) da 1ª Marcha Popular contra a Divisão do Estado, em Belém. A marcha, com o slogan "Não à divisão do Pará", partiu da avenida Presidente Vargas, a principal da cidade.

A discussão sobre a divisão do Pará começou após o Congresso aprovar a realização de plebiscito para que a população decida se quer ou não o desmembramento em três unidades: Pará, Tapajós e Carajás.

De acordo com o pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Rogério Boueri, a manutenção de Carajás e Tapajós causaria um saldo negativo anual de cerca de R$ 2 bilhões à União, caso seja aprovada a ideia.

Pela proposta, o Estado do Tapajós terá 27 municípios e corresponderá a 58% do atual território paraense, na região oeste. Já o Estado do Carajás terá 39 municípios e ocupará uma área equivalente a 25% das regiões sul e sudeste do território. O novo Pará, por sua vez, ficará com outras 77 cidades para administrar.

domingo, julho 24, 2011

A logomarca da divisão


A logomarca pró-divisão do Estado tentou ser simples, da fácil leitura e apelo popular mas cambou pra pieguice, parecendo coisa de um adolescente inexperiente em designer

Além do jogo de cores não serem nada origianais já que lembram uma mensagem da seleção canarinho, poderíamos dizer que o verde representa as floresta que sumirão de vez do Carajás e Tapajós e o amerelo, seria o ouro que é o grande interesses dos separatistas.

O polegar soou piegas e quem esperava uma genialidade de Duda Mendonça ficou chupando o dedo ou pior, o mais grosso deles.

terça-feira, junho 21, 2011

O Hino do Pará como ficaria?

Do Blog do Flávio Nassar

 

Assim como a bandeira, também o Hino do Pará teria que ser esquartejado.

A primeira estrofe, talvez a única que poucos sabem:

"Salve, ó terra de ricas florestas,

Fecundadas ao sol do equador !

Teu destino é viver entre festas,

Do progresso, da paz e do amor!"

Analisemos o primeiro verso e vejamos para qual dos Estados se adequaria mais.

No Parazinho já não existem mais estas ricas florestas.

No Carajás, os ambientalistas que querem preservar o que ainda não virou pasto são assassinados pelos fazendeiros e madeireiros.

Aonde ainda tem floresta, pelo menos antes que as hidrelétricas as transformem em lagos é no Tapajós.

Então, este verso fica com o Tapajós.

Para o Carajás, teria que ser adaptado, ficaria assim: Salve o terra de pobres pastagens ressecadas ao sol do equador.

E pro Parazinho ficaria só o "sol do Equador" (que o calor está de matar).

O segundo verso da estrofe:

"Teu destino é viver entre festas,

Do progresso, da paz e do amor!"

Como ficaria?

No que se refere ao Parazinho proponho uma adaptação: Teu destino é viver entre festas de aparelhagens e tecnobrega.

Quanto a este "progresso da paz e do amor", que parece coisa lisérgica, romântica, hippie, acabou nos anos 60, já está "fora de moda". Progresso agora é coisa bruta, hardcore, é guerra de competitividade visando o mercado global.

Dividido em três não teremos as vantagens competitivas que teríamos juntos. Ninguém fica com esse verso, quem sabe possamos oferece-lo para o hino do Amazonas.

Bem vou ficando por aqui, os demais versos analiso quando tiver tempo.

quinta-feira, junho 09, 2011

Pará: O Estado é grande, a política é pequena


Por Bruno de Pierro, do brasilianas.org 



O Pará é o segundo maior Estado do Brasil, com uma população estimada em mais de 7 milhões de habitantes e um PIB próximo dos R$ 50 milhões, o 13º do país. O principal motor da economia é a extração mineral e vegetal. Ironia ou não, o primeiro curso de engenharia de minas do Estado foi criado apenas em 2004, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). E, apesar de ser grande exportador, tendo o porto de Santarém como principal escoador da soja do Mato Grosso , cursos de engenharia naval e florestal foram criados recentemente, tendo poucas turmas formadas. Para o diretor do Departamento de Geografia da UFPA, João Marcio Palheta, o Pará ainda precisa se debruçar com mais profundidade sobre debates mais urgentes, como este, da formação de mão de obra especializada, do que se preocupar com decisões de “sim ou não” a respeito da fragmentação do Estado. 

“Precisamos discutir a agricultura familiar, a reforma agrária, a corrupção. Isso os políticos não discutem; querem discutir o “sim” e o “não”, se fragmenta ou não”, observa o professor, ao se referir à possível realização do plebiscito sobre a divisão do Pará e a criação de dois novos Estados, do Carajás e do Tapajós, aprovado no final de maio pelo Senado. O plebiscito devera ocorrer dentre de seis meses.

Em entrevista ao Brasilianas.org, Palheta afirmou que a questão territorial do Pará não será resolvida caso a idéia da divisão seja colocada em prática. “A população tanto do Tapajós quanto do Carajás, aqueles que realmente precisam de educação, saúde e emprego, continuariam na situação em que estão”. Para o especialista, Tapajós e Carajás (o primeiro menos do que o segundo) enfrentam problemas de identidade territorial, o que não está sendo levado em conta pelas forças políticas que desejam a criação dos dois Estados.

“O conceito de identidade territorial dessas populações, principalmente Carajás, não existe. Talvez Tapajós tenha um pouco, por conta da questão do rio, das tradições, mas mesmo assim essa identidade toda do Tapajós, que é muito mais antigo, essas mudanças econômicas que ocorreram nos últimos 30 anos – tanto em um, quanto no outro – alteraram pouco a configuração da política local. 

Distanciaram-se um pouco do regionalismo paraense, mas ao mesmo tempo não criaram seus próprios regionalismos. É um discurso muito frágil, que não resolve o problema da população, que precisa de saneamento, educação, hospitais”, explicou.

Confira a integra da entrevista, aqui.

sábado, maio 14, 2011

Acusados de chacina em Marabá são pronunciados 10 anos depois

No excelente Fórum Carajás.

Os fazendeiros João Davi de Melo, Evandro Marcolino Caixeta e o gerente de fazenda Domingos Correia Bibiano, foram pronunciados pelo juiz Celso Quim Filho, da comarca de Marabá, como mandantes e intermediário dos assassinatos do Sindicalista José Pinheiro Lima, sua esposa, Cleonice Campos Lima e seu filho Samuel Campos Lima, de apenas 15 anos de idade.

A chacina ocorreu no bairro de Morada Nova, em 09 de julho de 2001. Dois pistoleiros chegaram à casa do sindicalista por volta das 19 horas daquele dia. Na sala estava Cleonice que foi alvejada com três tiros, José Pinheiro se encontrava deitado se recuperando de uma malária, foi assassinado com quatro tiros em sua cama, Samuel jogava bola com outras crianças do barro em uma rua nas proximidades da residência. Ao ouvir os disparos correu de volta para casa, quando chegou em frente à casa se deparou com os dois pistoleiros que já estavam de saída, foi alvejado com um tiro no peito. Pais e filho morreram no local.


segunda-feira, maio 09, 2011

Tapajós e Carajás seriam estados inviáveis, calcula economista do Ipea

No Portal G1 

Caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós serão economicamente inviáveis e dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas, afirma o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri.

Prefeitos das cidades que passariam a ser capitais na hipótese de aprovada em plebiscitos a divisão do Pará defendem a criação dos estados. Eles apontam a distância da capital e a consequente ausência do governo estadual como os motivos para a divisão do estado - veja mais informações no fim da reportagem.

Nesta quinta-feira (5), a Câmara aprovou projetos de realização de plebiscitos para decidir sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós, que seriam desmembrados do Pará. No caso de Carajás, um decreto deve ser promulgado pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), autorizando a realização da consulta. No caso de Tapajós, o plenário da Câmara aprovou o plebiscito, mas ainda falta votação no Senado.

Pará Corrigido (Foto: Arte/G1)


O economista do Ipea fez cálculos, a pedido do G1, considerando os dados mais recentes disponíveis, referentes a 2008, e concluiu que os estados do Tapajós e de Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal, conforme o especialista do Ipea.

O PIB do Pará em 2008, ressaltou o economista, foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. O estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. “Nessas bases, não tem estado que se sustente”, afirma Boueri.

Os cálculos do pesquisador se baseiam nas médias de gasto com a manutenção da máquina pública por habitante em cada estado. A partir disso, considerando as populações dos novos estados em discussão, ele chegou a uma projeção de quanto cada um deles gastaria.

Para piorar a situação, a estimativa não leva em conta os altos investimentos envolvidos na criação de estados, lembra o pesquisador, como a construção de edifícios públicos e, no caso do interior do Pará, a necessidade de implantar infraestrutura, já que será necessário ampliar aeroportos e rodovias. Para Boueri, Tapajós e Carajás “serão estados de boca aberta, esperando o dinheiro do governo federal”.

Prefeitos e governador

Maria do Carmo, prefeita de Santarém, prevista para ser a capital de Tapajós, diz que a criação do novo estado é uma reivindicação histórica e cultural. "Estamos a mais de 800 quilômetros da capital. Os recursos e os serviços não chegavam", disse. De acordo com a prefeita, "mesmo com o aumento da presença dos governos federal e estadual, permaneceu o espírito separatista".

Maurino Magalhães, prefeito de Marabá, que pode ser a capital de Carajás, disse que vai "batalhar" pela criação da nova unidade da federação. "A maioria da população da região é favorável à divisão", disse Magalhães. "Somos uma região de difícil acesso e com pouca presença do governo estadual. Por isso, vai ser importante a criação de Carajás para o desenvolvimento da nossa região."

Em nota, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), se disse favorável ao plebiscito, mas afirma que a população "deve ter total clareza do que vai escolher e suas reais consequências".

quinta-feira, maio 05, 2011

Plebiscitos do Tapajós e Carajás aprovados

No blog do Jeso Carneiro.




O projeto que convoca o plebiscito para criação do Estado do Tapajós acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados.

A votação foi feita pelo colégio dos líderes de partido.

Apenas o PSOL votou contra a matéria.

O líder do governo Dilma Rousseff na Casa ainda tentou adiar a votação da matéria, mas o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT), presente na sessão, entrou no circuito e conseguiu abrir caminho para votação.

O plebiscito para criação do Estado do Carajás foi aprovado logo em seguida.
No próximo ano, a população do Pará, através de consulta popular, deverá decidir se cria ou não os dois novos estados.

O vereador Reginaldo Campos (PSB), que está em Brasília desde o início da semana, acompanhou a votação. Assim como os secretários Inácio Corrêa (Governo e Infraestrutura), Arildo Nogueira (Turismo) e Francisco Lopes (Integração Regional).

O presidente do PPS em Santarém, Guilherme Taré Moura, foi outro que acompanhou a votação vitoriosa do plebiscito para o Tapajós e Carajás.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...