sexta-feira, fevereiro 26, 2016
Quantas redes sociais são necessárias para preencher o nosso vazio existencial?
terça-feira, abril 09, 2013
Comunicação pública busca novo modelo de financiamento
Seminário promovido pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do governo gaúcho discute dificuldades, limites e necessidade de um novo modelo de financiamento para a comunicação pública. “Nós queremos fazer esse debate, sob o comando da sociedade e não do governo que é sempre transitório”, diz Vera Spolidoro, titular da Secom-RS. Para Nelson Breve, presidente da EBC, enquanto não houver um modelo de financiamento sustentável, a comunicação pública brasileira não avançará.
Esse debate não é novo na história do Brasil e o fato de que ele ainda não foi realizado de maneira satisfatória é testemunha das enormes dificuldades e obstáculos no seu caminho. A radiodifusão pública teve e tem um papel decisivo na luta pela democracia no Brasil, lembrou Pedro Osório. Mas a democratização da comunicação, ressaltou, esbarra em limites políticos, limites difíceis de superar. Esses limites políticos estão diretamente ligados ao tema central do seminário promovido pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital do governo gaúcho. “A questão do financiamento é decisiva. Sem resolvê-la, não avançaremos”, enfatizou Pedro Osório. O problema do financiamento da comunicação pública, portanto, parece diretamente condicionado à possibilidade de superar os limites políticos que hoje atravancam o debate sobre a regulamentação da comunicação e da mídia em nível nacional.
terça-feira, agosto 02, 2011
As "novas" secretarias de Jatene
Governado Simao Jatene e o Secretário de C&T, Alex Fiuza de Melo |
Para completar, a Fapespa sai de vez da ciência e tecnologia, passando para a gestão da Secretaria de Promoção Social (SIC). Em todos os Estados da Federação, as FAPs, como são assim conhecidas as Fundações de Amparo à Pesquisa, desenvolvem esse fim, a pesquisa e visa a constituir uma base inovadora de ciência e tecnologia, na perspectiva do fomento a formas diferenciadas de desenvolvimento, sob uma nova base de informação.
Já a PRODEPA, que no governo de Ana (Júlia) foi responsável, junto à Ciência e Tecnologia, pela criação do mais revolucionário programa de inclusão digital que se tem notícia no país, quiçá no mundo (Navega Pará), passa à condição de mais um órgão público, administrado sobre o conceito da Secretaria de Gestão.
E a Ciência e Tecnologia, o que restou da repartida e esvaziada Secretaria de Ciência e Tecnologia, passa a ser administrado sob o signo da Infraestrutura, com a mesma dignidade, no mesmo nível, conceito e compreensão que a Secretaria de Transportes, a COSANPA, a COHAB, a Companhia de Gás, etc...
O que sobrou ao Secretário Alex Fiuza? Um intelectual que mostrou a frente da UFPA, uma capacidade de gestão, de planejamento, de trabalho, de liderança, dando seguimento, em seus oito anos de reitoria, ao projeto de integração da UFPA ao processo de desenvolvimento do Estado do Pará e da região Amazônica?
sábado, junho 18, 2011
Blogueiros Sujos ao Vivo
domingo, maio 15, 2011
A democracia plugada
quinta-feira, maio 05, 2011
Novas mídias marcam o debate no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
No Blog do Planalto
“É uma maneira de você combater a desigualdade. O governo da presidenta Dilma Rousseff está realmente empenhado nisso. O Plano Nacional de Banda Larga vem sendo implementado. O objetivo claro do governo é inserção do brasileiro nessa nova mídia.”
segunda-feira, abril 04, 2011
sexta-feira, março 25, 2011
O MINC e os pontos em seguida...
quinta-feira, fevereiro 03, 2011
A Esquerda e as Tecnologias da Informação - Parte III
Lembrei de que há 07 anos atrás, ouvi em Porto Alegre, durante o Fórum Social Mundial 2003, As Falas de Frei Betto alertando os Movimentos Sociais que estes não deveriam se esmorecer pelo fato da vitória eleitoral de Lula. Foi enfático ao dizer que a luta deveria continuar, pois as pressões internas no governo, de dentro do Congresso e dos diversos setores da sociedade (Latifúndio, Judiciário, Meios de Comunicação, etc.), eram imensas e intensas e o presidente Lula só conseguiria fazer políticas mais à esquerda, favorecendo os movimentos sociais, se a pressão desse lado fosse superior ou compatível. Assim, pedia que as manifestações continuassem, que não saíssem das ruas, que não achassem que o jogo já estava ganho só pelo resultado das urnas.
segunda-feira, maio 31, 2010
Audiovisual e trabalho imaterial: é preciso financiar vidas e não apenas filmes
Há mais de quinze anos falamos de cinema digital, de barateamento de custos e das novas possibilidades criativas com essas tecnologias. Entretanto, é nos anos recentes que temos visto a efetiva mudança qualitativa e quantitativa da produção audiovisual baseada em plataformas digitais. A atual produção no Brasil tem uma cara que há dez anos não existia. Em importantes festivais de cinema, no Youtube e sites do gênero, em coletivos de criação, grupos de críticos curadores online e em escolas populares; o que vemos é uma multidão de jovens produzindo e criando com imagens e sons, forjando experiências estéticas e subjetivas inovadoras sem dinheiro incentivado direto.
O mais recente Festival de Tiradentes, por exemplo, foi vencido pelo longa-metragem Viagem a Ythaca, de Ricardo e Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Guto Parente, realizado sem recursos públicos. No Festival Cine Esquema Novo, em Porto Alegre, o melhor curta-metragem foi “Sweet Karolynne”, de Ana Bárbara Ramos (PB) também realizado sem incentivo público. Os coletivos Teia em Belo Horizonte e Alumbramento em Fortaleza mudaram a cara do cinema feito nessas cidades com muitos filmes feitos também sem incentivo público. Em relação à crítica, as mais importantes revistas do país, como Cinética e Contracampo, existem sem incentivo financeiro ou publicidade. Devemos lembrar ainda a existência de uma enorme produção feita em escolas populares como Nós do Morro, Observatório de Favelas, Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu, isso para ficarmos apenas no Rio de Janeiro.
Diante desse quadro, que poderia se estender por algumas páginas, o que se coloca para as políticas públicas é a possibilidade de incentivar o audiovisual liberando essas potências de vida e de criação que refletem e inventam com imagens. Com poucos recursos, o panorama acima descrito pode se espalhar por muitas outras cidades, grupos e pessoas. Certamente que isso não significa que os filmes não precisem de leis de incentivo nos moldes tradicionais, mas existem hoje outras formas de se produzir audiovisual que não podem ser negligenciadas. Nesse sentido, o que está colocado é a necessidade de uma mudança de paradigma no que tange ao incentivo à produção. É urgente que pensemos em financiar pessoas e não filmes, apenas.
Foi com este intuito que no mais recente Forcine (Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual), que aconteceu em março de 2010 na UFF (Universidade Federal Fluminense), foi acolhida a proposta de uma renda mínima para estudantes egressos de escolas de cinema e audiovisual. Neste breve artigo desenvolvo a proposta, exponho alguns pontos que a contextualizam e justifico a sugestão.
1 – A popularização dos meios faz com que jovens universitários tenham seus pequenos computadores e acesso os equipamentos necessários para edição de imagem e som. Frequentemente, isso é também verdade para as câmeras e microfones. Além do barateamento dos equipamentos pessoais, existe hoje uma importante capacidade instalada de produção audiovisual ligada às escolas, ONGs, Núcleos de Produção Digital, universidades, etc. Trata-se de ilhas de edição, câmeras e equipamentos de captação de som. Em suma, o básico necessário para a realização de obras a baixo custo.
2 – A exibição, sem fins lucrativos, é garantida em festivais quase diários, Internet, TVs universitárias e públicas, cineclubes e programas de difusão, como a Programadora Brasil. Contabilizar o público do cinema brasileiro hoje pelo número de ingressos vendidos em sala só interessa aos poderes que nenhum interesse têm pela diversidade ou pela existência de um cinema nacional.
3 – Se a cultura é o paradigma do trabalho imaterial, a precariedade, que sempre foi parte do trabalho dos indivíduos ligados à cultura, foi radicalmente reforçada na atual fase do capitalismo e das mudanças tecnológicas ligadas ao mundo do audiovisual e da comunicação. As escolas de cinema não podem ter como paradigma o emprego ou os filmes feitos com milhões de reais. Esses filmes são importantes, mas não sustentam as possibilidades de criação dos jovens que saem das escolas hoje. Também o cinema é pós-industrial e nós, formadores, devemos estar atentos a isso. Precisamos pensar em condições de trabalho em uma sociedade sem emprego. Trata-se de outro tipo de inclusão.
4 – O que leva muitos jovens a pararem de produzir quando saem das escolas e universidades é a necessidade de ganhar mil ou dois mil reais mensais, e não a impossibilidade de terem seus filmes patrocinados. Os filmes deixam de ser feitos pela necessidade de arranjar um emprego, frequentemente distante do cinema e da criação, distante daquilo para o qual foram formados. Trata-se de uma questão democrática, trata-se de aproveitar o investimento que já foi feito na formação desses jovens. Hoje, apenas os jovens de elite têm condições de se sustentar e aproveitar todas as possibilidades de criação que estão dadas no campo do audiovisual contemporâneo. O que é comum tem acesso restrito. Se estivermos de acordo que a tarefa do estado é possibilitar a existência de um cinema nacional, importante não apenas como commodity, mas como criação singular e democrática, entendemos também que, para chegar com mais eficiência a este fim, são as pessoas que devem ser patrocinadas também.
6 – Financiar as vidas de criadores de cinema e audiovisual significa, além disto, perder o controle em relação ao que será criado. Trata-se de uma lógica distante da dos editais de fomento. Um fomento direto às vidas descentraliza o dinheiro e os modos de criação. O que aparecerá de uma iniciativa como esta não pode ser previsto ou antecipado, eis o lugar da criação.
Alguns números
Se a cada ano forem oferecidas mil bolsas mensais de 1.500 reais para jovens que produzem ligados ao audiovisual; escrevendo, realizando, fotografando e experimentando, durante um ano chegaremos ao valor total de R$ 18.000.000,00 para a totalidade das bolsas.
Uma radicalização democrática, um deslocamento conceitual e um ganho em qualidade e quantidade no audiovisual brasileiro custa o equivalente a dois longas brasileiros de grande orçamento!
Propostas de operação
1 – Os jovens concorreriam a bolsas apresentando a produção dos anos em que estavam na universidade. Não se trata de apresentar projetos a serem realizados, mas garantir a continuidade de seus trabalhos nos dois primeiros anos após a formatura. Esta produção pode ser bastante diversa e contemplar um largo espectro de pessoas ligadas ao cinema e o audiovisual; críticos, técnicos de som, diretores, fotógrafos, diretores de arte, curadores, etc.
2 – As universidades, junto às agências de fomento, poderiam gerenciar essa seleção, acompanhar os resultados e produzir as necessárias avaliações. Poderiam ainda analisar as escolas de cinema não universitárias e a possibilidade de seus alunos se apresentarem como proponentes.
3 – As bolsas poderiam ser concedidas em regime de dezoito meses, com renovação depois dos nove primeiros meses. Ao trabalho.
quinta-feira, novembro 12, 2009
As Novas Tecnologias Digitais, As Crianças e a Educação
As novas tecnologias digitais são responsáveis por uma verdadeira revolução na sociedade brasileira e, por que não dizer, no mundo inteiro. O acesso à tecnologia é cada dia mais fácil, devido a fatores como preço dos equipamentos, facilidade de uso e sua portabilidade (os equipamentos são cada vez menores).
Hoje, é comum que jovens e crianças manipulem aparelhos celulares, ipod, MP4, MP5 e outros correlatos. Tais equipamentos permitem ao usuário fotografar, criar vídeos, gravar conversas, armazenar músicas, dados etc.
De posse dessas tecnologias, crianças e adolescentes - não só eles, mas principalmente eles - estão modificando seu relacionamento com a mídia tradicional. Deixaram de ser meros consumidores ou receptores de imagens e notícias e assumem o perfil de produtores de imagens e de editores de notícias, enfim, são emissores.
Sem dúvida que o cenário descrito acima enseja certo otimismo e aponta caminhos interessantes para o uso consciente e qualitativo das mídias e, em particular, para seu uso no campo da educação.
As escolas podem e devem se apropriar das tecnologias digitais para desenvolverem projetos pedagógicos, filmar e editar seus vídeos, fazer registros fotográficos das atividades, gravar digitalmente os conteúdos mais significativos, etc. Aliás, isto já está acontecendo em muitas escolas.
No Estado do Pará, podemos citar alguns exemplos em que as escolas, alunos e professores estão envolvidos em projetos relacionados às Tecnologias de Informação e Comunicação –TIC, entre os quais destacamos: o I Concurso Estadual de Blogs Educativos, no qual já ocorreram as etapas de Castanhal, Bragança, Santarém, Marabá, e ainda faltam as de Tucuruí e Belém. Após essas etapas regionais, ocorrerá a etapa estadual.
Os blogs das escolas ilustram perfeitamente como deve ser o uso inteligente e criativo das tecnologias digitais. Nos blogs podemos analisar muitos vídeos, fotografias, textos de autoria de alunos e professores; conteúdos relevantes para a formação integral do cidadão. Para conhecer vários desses blogs, basta acessar o blog da CTAE http://ctaeseducpa.wordpress.com/
Outro bom exemplo é o projeto Educarede promovido pela empresa Telefônica. No portal Educarede está em desenvolvimento o projeto Minha Terra: Aprender a Inovar. Nele, as escolas são instigadas a produzirem vídeos, fotografias, textos... sobre sua realidade local e depois postar os conteúdos produzidos na internet no próprio Portal Educarede, nos blogs das escolas e até no YouTube. Em Belém e Ananindeua, temos cerca de 22 escolas participantes da iniciativa do Educarede; essas escolas estão sendo orientadas e acompanhadas pela equipe de professores formadores do Núcleo de Tecnologia Educacional Profº. Washington Luis B. Lopes – NTE Belém. Alguns destes trabalhos já produzidos estão disponíveis no blog do NTE Belém http://ntebelempa.blogspot.com/2009/10/resultados-educarede.html
Outro exemplo é o Projeto Aluno Repórter (http://alunoreporter.com.br/) desenvolvido por professores e alunos de Bragança, coordenado pelo NTE Bragantino (http://ntebragantino.wordpress.com/). Com o projeto os alunos aprendem técnicas da radiodifusão e participam de programas ao vivo na rádio educadora de Bragança.
Ainda temos as oficinas de inclusão digital do Projeto Escola de Portas Abertas, o projeto Aluno Argonauta (http://alunosargonautas.jimdo.com/), Aluno Integrado e os cursos de Formação de Professores dos NTEs etc.
São exemplos de iniciativas com uso das tecnologias, embasadas em propostas pedagógicas sólidas, com objetivos claros a serem atingidos e que promovem o diálogo entre educadores e alunos, ação conjunta de ambas as partes envolvidas em projetos de construção de conhecimentos e experimentação de cidadania.
Entretanto, nenhuma das iniciativas, reveladas até aqui, ocupou o tempo dos grandes noticiários da imprensa local, ao contrário, o olhar da grande mídia prefere sempre expor as mazelas da escola pública. O último grande exemplo foi o episódio protagonizado por três jovens de uma escola pública de Belém. É preciso questionar, por que o uso inteligente e produtivo das tecnologias não é notícia e o uso inadequado ou ingênuo vira um espetáculo midiático?
É preciso que nós educadores, continuemos nos apropriando cada vez mais de conhecimentos para a ampla utilização das ferramentas tecnológicas disponíveis nos dias atuais, criando possibilidades de uso dessas tecnologias que aguce no aluno o interesse pela pesquisa dentro e fora da escola, desenvolvendo no educando, as capacidades de interpretação, síntese e criticidade, uma vez que, a escola é o espaço apropriado para ensinar como as pessoas devem se portar diante das tecnologias que fazem parte de seu cotidiano. Perguntamos: “será que esses estudantes envolvidos sabem, por exemplo, que a pessoa que tiver armazenado o vídeo em seu celular, pendrive ou computador poderá ser preso em flagrante acusado de pedofilia. Veja o que determina o ECA – Estatuto da Criança e Adolescente:
Segundo o ECA quem produz, dirige, fotografa, filma, contracena com crianças ou adolescentes – menores de 18 anos – em cena de nudez ou sexo explicito está sujeito às sanções referentes à pornografia infantil. E ainda, quem publica e armazena o conteúdo pornográfico também é enquadrado na Lei 11.829. A pessoa pode ser presa em flagrante delito se for pega com o celular ou qualquer meio eletrônico em que a imagem esteja armazenada. A pena varia de um a quatro anos de detenção e multa.
Sustentamos a seguinte opinião: não é por causa do recente episódio ocorrido em uma de nossas escolas que se deve proibir o uso do celular ou de qualquer outra tecnologia na escola. Concordamoos com Sérgio Amadeu, pesquisador brasileiro de comunicação mediada por computador e autor dos livros “Exclusão digital” e “A miséria na era da informação”, quando diz que não faz sentido proibir que estudantes tenham acesso a um meio de comunicação na escola que cada vez mais vai adquirir importância na sociedade. Ao contrário “se agente tem problemas do uso inadequado nas escolas, esse é um bom lugar para ensinar como as pessoas devem se portar com o celular”. Amadeu ressalta ainda que nenhuma tecnologia substitui a ética e nem a reflexão consciente do uso dessa tecnologia.
E assim, finalizamos com um apelo a todos os professores e escolas, que juntos pensemos em projetos de aplicação das TIC que apontem não só para encurtar espaços físicos, bem como integrar as pessoas em seu espaço urbano, e refletirmos no que diz Dr.Rogério da Costa em entrevista ao Educarede, realizada em março de 2009, que o importante não é apenas o tipo de projeto realizado, mas o esforço em estabelecer um novo paradigma para as tecnologias da comunicação: elas podem servir para que as pessoas façam um uso inteligente do espaço onde vivem que possam integrar seus hábitos e atitudes num coletivo inteligente, que pensa a favor do lugar em que vive. Quem sabe, um dia possamos ser alvo da mídia em um processo inverso ao que vemos hoje, em que muitas vezes, muitas de nossas escolas são alvos de uma mídia produzida de forma aligeirada, pouco convidativa à reflexão, que mais contribui para diminuir a auto-estima de alunos e professores e que decididamente não nos serve.
Texto: Jamille Galvão
Maria do Carmo Acácio
Marcelo Carvalho
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