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sábado, maio 13, 2017

Baixaria News: Jornalistas ligam o ventilador no esgoto da mídia



Por Altamiro Borges, em seu blog, sob o título Mainardi para Reinaldo: “Vai dar a bunda”

Esta turma de “calunistas” da chamada grande imprensa é realmente muito baixo nível. É bem xucra! Na cavalgada golpista para derrubar Dilma, ela esteve unida e excitada. Conclamou os seu fanáticos seguidores a ocuparem às ruas para depor uma presidenta eleita pela maioria dos brasileiros. Atiçou o ódio fascista na sociedade. Porém, passado o “golpe dos corruptos”, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, ela agora está dividida. E não faltam baixarias. Dois dos principais mentores da direita nativa – Diogo Mainardi, a anta que obra na GloboNews, e Reinaldo Azevedo, que trabalha na Veja e Folha – estão em guerra e ligaram o ventilador no esgoto. 

Diogo Mainardi, que fugiu do Brasil aparentemente para escapar de processos judiciais, está doente. Ele aposta no caos político como forma de viabilizar uma candidatura fascista no país. Deve morrer de amores pelo facínora Jair Bolsonaro, o apologista dos estupros e das torturas. Já Reinaldo Azevedo não esconde sua plumagem tucana. Desde a época da falida revista ‘Primeira Leitura’, ele mantém relações carnais com os caciques do PSDB. Após atiçar as marchas golpistas contra Dilma, ele agora está preocupado com os abusos da midiática Operação Lava-Jato, que ameaçou – apenas ameaçou – atingir alguns tucanos para manter as aparências de imparcialidade. 

Nesta semana, a guerra entre os dois egocêntricos atingiu o ápice – ou melhor, o esgoto. Reinaldo Azevedo publicou na Folha uma dura crítica ao “justiceiro” Sergio Moro. De forma certeira – e difícil constatar esta verdade –, ele afirmou que no depoimento de Lula, ocorrido na quarta-feira (10) em Curitiba, o juiz “esmagou o devido processo legal com um desassombro inédito em tempos democráticos”. De imediato, o criador do termo “petralha” foi acusado por seus antigos seguidores de “petralha”, de “traidor” e de outros adjetivos impublicáveis num site bem comportado como este. Diogo Mainardi seguiu as antas fascistas das redes sociais. 

Nesta sexta-feira (12), Reinaldo Azevedo provocou seu antigo comparsa da revista do esgoto – atual comentarista do asqueroso Manhattan Connection, da GloboNews, e um dos editores do site fascista O Antagonista. Em postagem na Veja, ele perguntou ao “Oráculo de Veneza”: “Quando é que o Lula vai ser preso amanhã? Vá buscar uma ocupação, meu velho”. A ironia irritou o ricaço que reside em Veneza e tem “preguiça de escrever”. Pelo Twitter, Diogo Mainardi respondeu de forma elegante: “Vai dar a bunda, Reinaldo”. Alto nível dos colunistas da chamada grande imprensa! Um exemplo para o jornalismo mundial. Coisa bem apropriada para os tempos do bordel golpista de Michel Temer. 

quarta-feira, fevereiro 17, 2016

Jornalista da Globo que teve um filho como FHC diz duvidar de exame de DNA feito por ele



Na Folha

A jornalista Miriam Dutra, repórter da TV Globo durante 35 anos, indicou em entrevista à revista "BrazilcomZ" não acreditar em exame de DNA que mostrou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não é pai de seu filho Tomás Dutra Schmidt.

Embora FHC tenha reconhecido Tomás em 2009, testes de DNA feitos no Brasil e nos EUA revelaram que ele não é filho do tucano. "Eu acho que é mentira, porque eu só vi um documento, mas todo mundo pode enganar com um DNA", disse.

Segundo ela, o exame foi feito sem que ela soubesse e pediram para que Tomás não lhe contasse. Ela, porém, afirmou: "Ele já provou para a sociedade que não é dele. Eu acho que da minha parte não vou remover sepulturas para tentar rever isso".

Miriam afirma ainda ser mentira que FHC tenha reconhecido Tomás como filho. "Essa história de que veio aqui em Madri é tudo mentira! Nunca vi nenhum documento."

Questionada sobre FHC manter relação com Tomás, Miriam diz que "agora tem" e confirma que o ex-presidente pagou estudos de Tomás. Procurado, FHC não foi encontrado.

A jornalista também faz críticas à TV Globo, da qual afirma ter se desligado agora. A reportagem não conseguiu contato com a emissora.

domingo, junho 21, 2015

Diário em mudança



Jader Filho disse ao Portal dos Jornalistas, editado em São Paulo, que a contratação de Klester Cavalcanti para ser o gerente de redação do Diário do Pará faz parte de um amplo pacote de mudanças para que o jornal se ajuste aos novos tempos, cujo conteúdo disse ainda não poder revelar.

“Embora os impressos aqui ainda tenham relevância, grandes tiragens e publicidade, precisamos nos preparar para a transição, não podemos esperar a água bater no nariz. Para isso, estamos começando a tomar uma série de medidas, que ainda não posso divulgar. A vinda do Klester faz parte desse pacote. Ele veio bem recomendado, tem um perfil que considero adequado, já viveu aqui e conhece a realidade local. Chega com a missão de oxigenar os nossos processos, trazer novas ideias e formar pessoal”.

O principal executivo do Diário assegurou que não se preocupa com alguma eventual resistência pelo fato de o substituto do paraense Gerson Nogueira, que ocupava o extinto cargo de diretor de redação, ser de fora do Estado: “Não podemos ficar isolados. Esse intercâmbio vai ser muito bom para nós. Além do mais, vou acompanhar bem de perto o processo. Ainda que eu seja presidente da empresa, gosto do ofício, estou sempre junto da Redação”. Klester vai comandar uma equipe que tem perto de 70 profissionais, acrescentou o Portal dos Jornalistas.

Jader Filho podia aproveitar para explicar para os leitores do seu jornal por que a empresa decidiu substituir o cargo de diretor pelo de gerente da redação. E se a importação de um jornalista de conceito nacional, por um valor certamente superior ao do mercado local, será complementada pela melhoria das remunerações e das condições de trabalho na redação do jornal.

Seria também a oportunidade para revelar qual é a circulação do Diário. Os editores do portal lhe atribuíram a circulação de 32 a 35 mil exemplares durante a semana e 40 mil aos domingos. Mas até hoje o jornal não divulgou as estatísticas produzidas pelo IVC, ao qual se filiou quando da saída do concorrente, O Liberal.

domingo, maio 24, 2015

#JornalistasLivres: Quem Somos nós?



Nós somos @s #JornalistasLivres.

Quem Somos nós?

#JornalistasLivres somos uma rede de coletivos originada na diversidade. Existimos em contraponto à falsa unidade de pensamento e ação do jornalismo praticado pela mídia tradicional centralizada e centralizadora. Pensamos com nossas próprias cabeças, cada um(a) de nós com sua própria cabeça. Os valores que nos unem são o amor apaixonado pela democracia e a defesa radical dos direitos humanos.

#JornalistasLivres nos opomos aos estratagemas da tradicional indústria jornalística (multi)nacional, que, antidemocrática por natureza, despreza o espírito jornalístico em favor de mal-disfarçados interesses empresariais e ideológicos, comerciais e privados, corporativos e corporativistas.

#JornalistasLivres não agimos orientad@s por patrão, chefe, editor, marqueteiro ou censor. Somos noss@s própri@s patrões/patroas, somos noss@s própri@s empregad@s. Almejamos viver em liberdade e vivemos na busca incessante por liberdade.

#JornalistasLivres produzimos REPORTAGEM. Lamentamos o confinamento a que a indústria midiática relegou o mais nobre dos gêneros jornalísticos e trabalhamos para reduzir o abismo de desequilíbrio. A matéria-prima de nossas reportagens é HUMANA. Almejamos um jornalismo humano, humanizado e humanizador, ancorado principalmente em personagens da vida real (não só em estatísticas), na frondosa diversidade da vida dentro da floresta (não à distância robocop das tomadas aéreas panorâmicas), na fortuna das histórias (não dos cifrões).

#JornalistasLivres lutamos pela democratização da informação, da comunicação e da vida em sociedade, contra a ditadura de pensamento único instalada dentro das redações convencionais. Agimos por espírito público, jamais por interesses privados. Produzimos reportagem, crônica, análise, crítica, nunca publicidade ou lobby privado. Somos jornalistas-cidadãs e jornalistas-cidadãos, comprometid@s a informar sob a égide da cidadania e do combate às desigualdades. Trazemos notícias d@s frac@s e oprimid@s, sabendo que individualmente também somos frac@s e oprimid@s, mas TOD@S JUNT@S SOMOS FORTES.

#JornalistasLivres acreditamos que a história da qual participamos, todos os dias, precisa ser contada a partir de muitos pontos de vista. Somos ambicios@s a respeito das narrativas do nosso tempo. Fazemos o registro da história e das histórias e não aceitamos que a realidade seja registrada somente pelos que detêm o poder econômico, político e cultural.

#JornalistasLivres não observamos os fatos como se estivéssemos deles distantes e alienad@s. Sabemos que a mídia, o jornalismo e @s jornalistas interferem diretamente naquilo que documentamos, reportamos e interpretamos. Não nos anulamos, não nos apagamos das fotografias, não nos escondemos atrás dos fatos para manipulá-los. Nos assumimos como participantes ativ@s dos fatos que reportamos. Participamos da realidade como cidadãos e cidadãs movid@s pelo interesse coletivo: transparentes, franc@s, abert@s, democrátic@s.

#JornalistasLivres não competimos entre nós. #JornalistasLivres colaboramos uns com as outras e com a sociedade a que nos apresentamos como trabalhadoras e trabalhadores.

#JornalistasLivres abominamos a hierarquia, o autoritarismo, o patrimonialismo, o patriarcalismo. #JornalistasLivres prezamos a descentralização em uma sociedade horizontal, igualitária, fraternal. Sob o guarda-chuva d@s #JornalistasLivres cabemos VOCÊ e brasileir@s de todos os quadrantes, dos interiores e dos litorais, das florestas e dos sertões, das roças e das cidades, das periferias e dos centros, além de tod@s @s brasileir@s expatriad@s e @s não-brasileir@s que adotaram o Brasil como sua casa.

#JornalistasLivres somos uma rede que funciona a partir do conceito de rede distribuída, não tem centro, não tem intermediários. Tod@s @s#JornalistasLivres somos pontos importantes em um mesmo nível de acesso à informação, manifestação, ação, decisão e responsabilidade. Apostamos na multiplicação de nós mesm@s e no livre compartilhamento do que produzimos, salvaguardados o compromisso ético e os direitos individuais de autoria. Convidamos tod@s a se somarem na construção desse processo colaborativo, a organizer seus próprios coletivos em seus estados, cidades, bairros, comunidades, a ser #JornalistasLivres.

#JornalistasLivres nos horrorizamos diante de quaisquer preconceitos e vivemos para combatê-los. Somos mulheres, homens, cisgêneros, transexuais, não-binári@s, negr@s, branc@s, amarel@s, mestiç@s, indígenas, quilombolas, caiçaras, lésbicas, gays, homossexuais, bissexuais, heterossexuais, polissexuais, assexuais, religios@s, ateus, agnostic@s, pobres, remediad@s, ric@s, velh@s, jovens, de meia-idade, experientes, novat@s, alun@s, professores, arraigad@s, nômades, cigan@s, INDECIS@S. Existimos para trazer notícias desses povos, de todos os povos.Combatemos frontalmente a misoginia, o racismo, a homofobia, a lesbofobia, a transfobia, as fobias, os preconceitos de origem social, o fascismo, a desigualdade, o ódio à democracia e à coexistência democrática. Defendemos a liberdade religiosa individual como defendemos a laicidade do Estado. Somos libertári@s e prezamos a memória, a verdade, a justiça, a solidariedade.

#JornalistasLivres nos indignamos profundamente com a desigualdade racial vigente neste país de maioria afrodescendente que teima em afirmar que “não somos racistas”. Afirmamos a urgência do combate à discriminação racial e social, ao genocídio da população negra, à desumanidade carcerária.

#JornalistasLivres sabemos que escutar é o maior dom d@s jornalistas.#JornalistasLivres falamos e nos expressamos, mas acima de tudo ESCUTAMOS a polifonia de vozes ao nosso redor (e, inclusive, dentro de nós mesm@s). Praticamos um diálogo, uma algazarra polifônica, jamais um monólogo.

#JornalistasLivres não carregamos certezas. Não sabemos mais do que VOCÊ. Não somos don@s da verdade, de nenhuma verdade. Pedimos a VOCÊ que, a um só tempo, acredite e duvide do que escrevemos, falamos, gravamos, reportamos. Queremos disseminar ideias e, entre elas, a ideia de que o que produzimos serve ao diálogo e ao debate, nunca para decretar a ninguém o que pensar ou como agir.

#JornalistasLivres temos lado (cada uma de nós tem seus próprios lados). Individualmente, não somos neutr@s, isent@s, apartidári@s, branc@s ou nul@s. Nossa pluralidade é resultado do agrupamento de todos nós, não da ruptura interna de nossos corpos e mentes individuais.

#JornalistasLivres sabemos que tod@ cidadã e cidadão se torna um(a) jornalista quando está munid@ de sua rede social, de seu blog, de seu telefone celular, de sua câmera filmadora, de suas próprias ideias. Estamos convict@s de que a realidade lá fora é a soma complexa, desierarquizada e contraditória de todos os nossos olhares, escutares e falares aqui dentro.

#JornalistasLivres acreditamos no jornalismo como fonte de conhecimento transformador, de superação das desigualdades e de construção de um mundo menos autoritário e menos concentrado nas mãos de um poderio militar, econômico e midiático. #JornalistasLivres não toleramos manipulações midiáticas, impérios, ditaduras.#JornalistasLivres queremos os povos unidos, fortes e soberanos — em especial os da América Latina, porque aqui vivemos.

#JornalistasLivres amamos a cultura, a arte, a cidadania, a política, a memória, a história, o cotidiano, o convívio. #JornalistasLivres amamos, não odiamos — mas sabemos enfrentar os que odeiam.

#JornalistasLivres praticamos a observação do cotidiano e o senso crítico sob o prisma do SIM, mais do que o do NÃO. Nosso jornalismo é afirmativo, jamais reativo ou reacionário. Não somos jornalistas contra (tudo e todos), somos jornalistas a favor (da justiça, do aprimoramento humano, da convivência em sociedade, da troca, da alegria, da felicidade, da sexualidade, da paixão, do amor, da luta por um planeta mais limpo para as gerações que virão).

Nós somos @s #JornalistasLivres.

sexta-feira, maio 22, 2015

Seminário: A democratização da comunicação reforça a luta por um país melhor

O Seminário foi um importante passo para o fortalecimento das lutas em prol da Democratização da Comunicação no Pará.

A democratização da mídia no Brasil ganhou mais um reforço nesta quinta-feira (21), em Belém do Pará, no debate realizado durante um evento, que trouxe o tema novamente à capital paraense. 

Com a presença do jornalista e blogueiro Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Comunicação Alternativa "Barão de Itararé", que segundo um dos participantes, fez uma espécia de "aula magna", sobre política e comunicação no Seminário "Democratização da Comunicação: A comunicação e o Controle Social em Belém".

Miro fez um resgate da luta pela democratização e citou os motivos e danos que a demora deste processo causa ao país e à sociedade. Deu números importantes para uma análise profunda sobre os monopólios e sua voracidade sobre os recursos públicos, que mensalmente alimentam esta indústria.



Entre blogueiros, sindicalistas, jornalistas, estudantes de diversos cursos na área da comunicação, de quatro (04) universidades de Belém, assim como militantes de diversos movimentos sociais, o evento foi apoiado por entidades como o FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, o núcleo paraense do Barão de Itararé e o AmazonWeb - Fórum de Blogueiros e Ativistas Digitais da Amazônia e teve o apoio das Centrais Sindicais, como a CUT e CTB, além do Sindicato dos Jornalistas, e todos com o convite por iniciativa do mandato da vereadora de Belém, Sandra Batista (PCdoB).



Uma das falas mais marcantes da noite, foi feita pela ex-governadora do Pará, Ana Júlia Carepa. Além de uma análise sobre o papel das novas mídias, Ana fez a mea-culpa, admitindo que durante seu mandato, desconhecia o potencial da comunicação eletrônica e sua equipe de governo não valorizou os novos meios de comunicação alternativa e que isso foi um dos motivos de seu governo não ter tido êxito, a ponto de não ser reeleito. 

Em um dos trechos de sua intervenção, Ana Júlia chegou a lamentar que praticamente nenhum dos seus ex-secretário possuía sequer uma conta no twitter, mídia social fundamental, assim como outras citadas, pela hoje ativista digital e que foi a primeira mulher a governar o Estado do Pará, no período entre 2007 e 2010.

Radialistas também relataram suas experiências e lutas pela democratização da comunicação, quando as rádios comunitárias eram as vedetes dos movimentos sociais. A politização em torno das apreensões de seus equipamentos, prisões e processos dos dirigentes, foram resgatas pelos radialistas Nagi e Carlinhos, diretor e ex-diretor, respectivamente, do Sindicato dos Radialistas e na época, mantenedores da rádio comunitária Erê FM, lacrada pela polícia federal, há alguns anos.


João Eudes, do blog e jornal Gazeta Miriense, relatou o sucesso da iniciativa, ao enfrentar políticos e seu poder financeiro.

A experiência do blog Gazeta Miriense foi feita pelo advogado João Eudes, que veio do município de Igarapé Miri à Belém, convidado para falar como surgiu e qual o papel que o blog cumpre na formação de opinião, informação e no debate político, na cidade que recentemente passou por uma eleição suplementar, por causa da cassação do ex-prefeito Pé de Boto, muito por conta das denúncias que a Gazeta Miriense fez.



Convidada para a mesa, Roberta Vilanova, presidente do SINJOR-PA (Sindicato dos Jornalistas do Pará), fez a defesa da categoria e lamentou que muitos profissionais da imprensa ainda sejam confundidos como representantes da patrões e pontuou exemplos de como estes trabalhadores sofrem com os baixos salários e péssimas condições de trabalho e concluiu dizendo que o sindicato estará presente nos demais fóruns e ações em prol da democratização da comunicação e reforçando a luta dos movimentos sociais no Estado.

A guerra entre as duas famílias que controlam as maiores empresas de comunicação do Estado do Pará, foi citada pela maioria dos presentes e houve um consenso em torno da necessidade de revigorar a luta por uma antiga bandeira dos que lutam pela democracia plena no Brasil: A quebra do monopólio das sete (07) empresas familiares, que controlam tudo que é dito, lido, exibido e assimilado pelo povo brasileiro, através dos meios de comunicação de massa no Brasil.

No fim, todos os participantes receberam certificado de participação e concordaram em manter a luta pela democratização da comunicação, através de uma agenda a ser construída de forma coletiva e horizontal.




Entre os encaminhamentos propostos para a continuidade do debate, estão:

A formação de um GT (Grupo de Trabalho) com as principais entidades presentes, para reformulação e implantação do Conselho Municipal de Comunicação;

A ampliação do FNDC-PA e a rearticulação do Núcleo Barão de Itararé-PA, assim como o apoio ao II AmazonWeb - Fórum de Blogueiros e Ativistas Digitais da Amazônia, previsto para acontecer no mês de Outubro deste ano. 


terça-feira, fevereiro 11, 2014

A falência e o declínio do jornalismo paraense


Não é de hoje que o jornalismo paraense não revela mais nenhum nome de destaque nacional. Profissionais que estudaram às custas do dinheiro público, consideram-se melhores do que aqueles que vieram das faculdades privadas e quase sempre a soberba é revelada sutilmente com uma piadinha nas redações e disputas por espaço, no acirrado e precário mercado de trabalho.

Não há debates sobre o fazer comunicação na Amazônia e nem tampouco eventos que envolvam a multiplicidade de temas correlacionados e/ou transversais. 

Alguns defendem a liberdade de imprensa e de expressão, mas quando questionados pelas redes sociais, demostram o despreparo para lidarem com o feedback, tão sonhado por quem estudou e defendeu por anos, a interação através dos meios de comunicação de massa.

Alguns chegam a tratar seus leitores e demais críticos daquilo que publicam como se fossem inimigos, pelo simples fato de serem questionados em algum ponto de vista, exposto naturalmente em textos jornalísticos. Mas isso acontece em qualquer lugar do Brasil e do mundo.

A peculiaridade do jornalismo paraense é mais complexa e nos remete a pensar que é fruto da postura provinciana adotada por acadêmicos e empresários do setor que sempre preocuparam-se mais em ter bajuladores do que seres pensantes e intelectuais promissores.

A baixaria que rola durante os debates eleitorais no Sinjor Pa e na Fenaj, revela o quanto a pseudo neutralidade político-partidária é uma falácia no metiê jornalístico e além disso, há um corporativismo insano e preconceituoso no mercado de trabalho, onde o QI (Quem Indica) é mais comum, do que na gestão pública, tão questionada pelos papas da informação em seus TCCs - Trabalhos de Conclusão de Curso. 

Grande parte da categoria, deveria servir de exemplo para aquilo que não deve ser feito: Profissionais pousam de independentes, mas tomam pra si as dores daqueles que os pagam, muitos se tornam arrogantes por terem uma coluna periódica nos jornalões e por ganharem maiores do que a imensa maioria da redação. 

O estado de pobreza intelectual é tamanho que há um regozijo daqueles que são agraciados com a tarefa de servir de cão de guarda de políticos e empresários com ficha corrida e que naturalmente precisam de bons advogados e assessores de comunicação, dispostos a se esmerarem-se em defendê-los com unhas, dentes e lábios. 

Receber dinheiro público pra servir de puxa-saco do governo de plantão é a tônica de muitos que não servem às duas famílias controladoras das empresas de comunicação no Estado e mesmo assim, ainda há quem faça as duas coisas e preste serviços "por fora", ajudando no implante de notinhas e afagos à seus clientes. 

Os mais inexperientes e iludidos, se contentam com a base da piramide e aceitam os freelas mal pagos e aceitam o "conto da sereia" que lhes impõe vestirem a camisa incolor de partidos, políticos e empresas, tornando-se mais ferozes em defendê-los do que os próprios contratantes.

Há mais coisas para dizer, mas isso fica pra depois.

quinta-feira, julho 25, 2013

O que os jornalistas pensam sobre a revolução digital

No Mídia8
 
O que os jornalistas pensam sobre revolução digital? O 6° estudo sobre jornalismo digital da Oriella buscou entender como a revolução digital transformou o mundos dos media. Não apenas do ponto de vista da audiência, mas também do ponto de vista de quem continua contando histórias: os jornalistas. Abaixo tentei dissecar as informações contidas no infográfico separando ponto por ponto.

Primeiro, o que os jornalistas pensam sobre o futuro do jornalismo.


  • Retorno publicitário: De forma geral, os jornalistas acreditam que a revolução digital aumentará os investimentos publicitários. Imagino eu que por conta da pluralidade de plataformas. Apenas os europeus se mostraram mais céticos e apostam em um declínio nos próximos anos;
  • Audiência: Neste quesito, os jornalistas são unânimes. A audiência tende a crescer muito nos próximos anos;
  • Redações jornalísticas: Os jornalistas de todo o mundo também concordam com a crença de que o tamanho das redações e o número de funcionários trabalhando irá diminuir sensivelmente nos próximos anos.

Para mim, há uma paradoxo nestes pontos. Como pode ser possível o crescimento do retorno publicitário e a redução das equipes? Hoje estamos assistindo o enxugamento das redações e as justificativas são sempre ligadas aos inputs financeiros nos veículos jornalísticos. O crescimento da audiência, por outro lado, não garante mais receita para um jornal. Junto com o crescimento da audiência, cresce também o número de veículos e plataformas. A audiência está mais difusa e especializada.


sábado, julho 20, 2013

Chapa 1 vence as eleições da FENAJ

Celso Schröder venceu as eleições da FENAJ.

Na FENAJ.

Com mais de 4 mil votos já apurados, a Chapa 1 - "Sou jornalista, sou FENAJ", presidida por Celso Schröder, é a vencedora da eleição para a Federação Nacional dos Jornalistas, realizada de 16 a 18 de julho. A Comissão Eleitoral Nacional só proclamará o resultado oficial na segunda-feira, pois ainda faltam os dados de 3 estados. Mesmo assim, eles são insuficientes para alterar o resultado da eleição para a nova direção da Federação.

Os dados extraoficiais já apontam uma vantagem da Chapa 1 superior a 1400 votos. A Comissão Eleitoral Nacional aguarda os dados finais da apuração dos Sindicatos dos Jornalistas dos estados do Rio de Janeiro, Rondônia e Ceará. Embora os votos destes 3 estados não alterem o resultado da eleição para a direção da FENAJ, podem definir a eleição dos 5 membros da Comissão Nacional de Ética dos Jornalistas.

Cauteloso e respeitando os adversários e o trabalho da Comissão Eleitoral Nacional, o presidente reeleito da FENAJ, Celso Schröder, só se manifestou publicamente no final da tarde de sexta-feira, encaminhando mensagem à categoria e à sociedade que é reproduzida a seguir.

Saudações aos jornalistas e à sociedade
 
Quero, em nome da nova direção eleita para dirigir a Federação Nacional dos Jornalistas, agradecer o apoio de milhares de jornalistas que mobilizaram-se para garantir esta eleição direta, que nos orgulha por ser a FENAJ a única, tanto entre as federações de trabalhadores brasileiros, como nas organizações de jornalistas em nível mundial, a radicalizar a democracia e submeter-se à decisão direta da base.

Agradeço de maneira especial aos dirigentes atuais que permitiram, com sua atuação, nossa recondução à direção da FENAJ e saúdo os novos companheiros que assumem agora a responsabilidade de implementar o programa da Chapa 1 - Sou jornalista, sou FENAJ! Reafirmamos o compromisso especialmente com os milhares de jornalistas que apoiam a tese vitoriosa que sintetiza a agenda proposta de defesa dos jornalistas e do Jornalismo e sinalizam para a sociedade brasileira a manutenção da postura histórica da luta pela democratização da comunicação no Brasil.

Com o apoio de 66% dos eleitores, a Chapa 1 - Sou Jornalista, sou FENAJ! consagra uma agenda que é fruto direto das demandas dos jornalistas brasileiros apresentadas e vencedoras em Congressos e Encontros da categoria nestes últimos anos.Sem ser fruto de projetos aventureiros ou estranhos à categoria, esta pauta aponta para a defesa real e concreta do diploma para acesso à profissão de jornalista. Mantém a defesa da criação de Conselho Federal de Jornalistas. Apoia a iniciativa desta direção de implementar um piso salarial nacional. Acompanha a iniciativa de barrar a violência contra jornalistas, combinando políticas públicas com ações junto às empresas e à sociedade para a constituição de uma cultura de segurança.

Certamente nossos eleitores não desconhecem o protagonismo da FENAJ na luta pela implementação das novas Diretrizes Curriculares de Jornalismo, que consagram a tese central do Programa de Qualidade do Ensino da FENAJ. Nem tampouco a luta pela democratização da comunicação sob a consigna "Marco Regulatório Já" que, sem diversionismo, se sustenta nas resoluções da inédita 1ª Conferência Nacional da Comunicação, que propugnam pela regulação urgente do sistema de comunicação no Brasil nas diversas plataformas, rompendo com o monopólio privado comercial, valorizando a diversidade e a pluralidade tanto nacional quanto regionalmente. E, nessa perspectiva, insistimos cobrando que o governo federal cumpra seu dever de apresentar sua proposta à sociedade e ao Congresso Nacional.

Quero, ainda, me dirigir aos companheiros da chapa que se opôs a nós, participando da eleição e fortalecendo nossa Federação. Embora guardemos uma distância crítica à postura e acusações desferidas por nossos adversários, que a nosso ver são incorretas, convido os companheiros a se somarem à nova direção eleita da FENAJ e às direções dos Sindicatos de Jornalistas, para implementarmos o programa de lutas consagrado pela categoria nas urnas pela valorização do Jornalismo e dos Jornalistas.

Finalmente, quero me dirigir à sociedade brasileira para que, nestes momentos importantes e desafiadores à nossa jovem e custosa democracia, defenda a atividade jornalística como um patrimônio que não só custou vidas e liberdade de diversos jornalistas, mas também o sacrifício de centenas de brasileiros.

Orgulhosamente, Sou Jornalista, Sou FENAJ!

Muito obrigado a todos e vamos à luta!

Celso Schröder

terça-feira, maio 07, 2013

Belo Monte: A outra versão sobre a ocupação e a saga do jornalismo sem diploma

Clique pra ampliar



Depois que este blog publicou a matéria Porque tirar a imprensa de Belo Monte? Novo Eldorado? com informações obtidas nas páginas de ativistas que são contrários às obras da Usina de Belo Monte, na madrugada desta terça-feira, eis que surge outra versão dos fatos, no Grupo "Jornalista de Belém", no Facebook, quando disparou o jornalista Pedro Paulo Blanco, que trabalha como assessor de imprensa numa empresa de comunicação contratada pelo Consórcio Belo Monte.

"Ninguém fala que os índios agrediram a equipe da Rede TV Altamira nem que a única imprensa permitida por eles no canteiro era a dos movimentos sociais. Pessoas que falam de Belo Monte no conforto do ar condicionado de Belém. Gente que levanta causa sem conhecimento correto dos fatos. A gente vê por aqui...

E outro esclarecimento já colocado no post acima: A decisão judicial proíbe a presença de NÃO ÍNDIOS nos canteiros. Justamente para evitar que este "índios" sejam usados como massa de manobra por esses "brancos". Coincidiu dos "brancos" serem, no momento, jornalistas. Mas seriam expulsos, da mesma forma, se fossem advogados, caminhoneiros ou vendedor de bombom. Jornalista não está acima da Lei. E se põe muito mais abaixo dela quando age com a imparcialidade que tanto combatemos na teoria.

Aliás, a quem interessa mesmo a paralisação de Belo Monte e o atraso do país?? Quem é mesmo que financia essas ONGs?? Quem são os grandes interessados no retardo do crescimento brasileiro??? Será que existe relação desses grandes interessados com a atuação das ONGs??? são muitos os questionamentos e poucas as respostas...

Ah, e deixo claro aqui que trata-se da opinião pessoal do jornalista Pedro Paulo Blanco. DRT/PA 1549. Reforço essa opinião como jornalista e cidadão que sou. É isso!!!"

Pelo Facebook do jornalista contratado por uma empresa que presta serviço de Assessoria de Imprensa ao Consórcio Belo Monte, descobri que o SINJOR-PA e a FENAJ irão realizar o I Seminário de Comunicação da Transamazônica e Xingú com o objetivo de capacitar os profissionais que lá estão, para que mesmo sem o diploma de Bacharel em jornalismo, estes continuem exercendo a função de comunicar os moradores daquela região. Gostei!

Tudo com o patrocínio do Consórcio Belo Monte e da Norte Engenharia, é claro!

Clique para ampliar e veja a programação:

 

terça-feira, abril 23, 2013

Lula: O analfa pra mídia brasileira é convidado pra escrever no NY Times.

Lula e o diretor-geral do New York Times fecham acordo que fará do ex-presidente colunista do jornal

Segurem os pulsos de FHC, Serra, dos colunistas da VEJA, Estado, OGlobo, do apresentador Boris Casoy, Arnaldo Jabor e tantos outros personas e retirem de perto deles, todos os objetos cortantes. Além disso se verem algum deles mirando seus próprios pulsos, ligue pro CVV e comunique a tentativa de suicídio.



Entenda lendo o post do Opera Mundi.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou nesta segunda-feira (22/04) um contrato com o The New York Times para ser colunista do jornal. O acordo foi firmado em uma reunião com o diretor-geral do serviço de notícias da publicação, Michael Greenspon, nos EUA. 

De acordo com a assessoria do ex-presidente, os textos vão abordar política e economia internacional, além de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo.  Ainda não há previsão para estreia.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fechou um contrato com The New York Times para ser colunista do jornal. Veja mais detalhes aqui: http://bit.ly/10xhfwj

Após visita ao México, Lula participou da entrega do prêmio “Em Busca da Paz”, em Nova York. O prêmio é oferecido pelo International Crisis Group, organização voltada a prevenção de conflitos internacionais.

segunda-feira, abril 08, 2013

A cobertura política é mais perigosa do que a policial para jornalistas


No FNDC

No Brasil, a cobertura mais perigosa para jornalistas não é a policial ou de conflitos, mas a ligada a temas políticos, defende Celso Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), segundo a Agência Brasil, no último domingo (7/4). Para ele, "há uma dificuldade de relacionamento muito evidente entre setores do poder político e econômico e a publicização de seus atos".

Schröder afirma que essa violência não é somente um atentado contra os direitos humanos do cidadão, mas um preocupante ataque aos princípios democráticos do Estado de Direito que, entre outras consequências, traz prejuízos à liberdade de expressão e ao direito de acesso à informação.

"Essa violência ocorre, em geral, poque há segmentos que entendem que o exercício do jornalismo atrapalha seus interesses e impedem que eles se realizem. O problema é que se isso não for combatido com efetividade, a situação deixa de ser um crime espontâneo e passa a representar uma ação organizada de enfrentamento ao Estado”, disse.

Para ele, o governo e a sociedade civil têm "acordado" para a situação. Ele citou a proposta de criação do Observatório da Violência contra Profissionais da Comunicação, que vai analisar as denúncias de violência e monitorar o desdobramento de cada caso, no âmbito da Secretaria de Direitos Humanos e o Projeto de Lei 1.078/2011, em tramitação no Congresso Nacional, que transfere à esfera federal a responsabilidade de apurar os crimes cometidos contra jornalista no execício da atividade, quando as autoridades estaduais não esclarecerem o caso em 90 dias.

“As empresas precisam se comprometer a construir uma cultura de segurança. Jornalistas têm que ser treinados para lidar com situações de risco, mas não como militares. Devem ter respaldo para buscar a notícia sem assumir riscos desnecessários”, acrescentou ele, que defende a instituição de um Protocolo Nacional de Segurança, a ser adotado pelas empresas de comunicação.

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