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domingo, abril 25, 2021

A 5ª filiação partidária de Ursula Vidal

Em sua 5ª filiação partidária, Ursula Vidal volta a se filiar em um dos seus ex-partidos: a Rede Sustentabilidade.
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"Ideologia eu quero uma pra viver", Cazuza.


Por Diógenes Brandão

A atual Secretária de Cultura do Pará, a jornalista que entrou para a política dizendo querer fazer diferente, Ursula Vidal filiou-se ao PPS para ser candidata a deputada estadual em 2014, mas não se elegeu. 

Derrotada, Ursula deixou o PPS para tornar-se a líder da REDE no Pará, partido pelo qual disputou a prefeitura de Belém em 2016, quando ficou em 4° lugar. 

04 (quatro) meses depois, sem êxito nas urnas, deixou a REDE (em fevereiro de 2018) e filiou-se ao PSOL, onde concorreu a uma vaga para o senado, em 2018.   

Com o discurso do partido do Socialismo e Liberdade na ponta da língua, abriu mão de se candidatar e disputar o governo contra Helder Barbalho, mas ganhou um emprego como radialista na Rádio Clube, onde passou a apresentar um programa e se contentou a concorrer a uma das duas vagas ao senado, mas ficou em 6° lugar. 

Logo após as eleições, em Dezembro do mesmo ano, depois de 10 meses de filiada e com forte ligação ideológica com o PSOL, deixou o partido para receber a promessa feita por Helder Barbalho de assumir a Secretaria de Cultura do Estado, em janeiro de 2019, cargo em que está até hoje.  

Em Abril do ano passado, Ursula deixou o PSOL e se filiou no PODEMOS, o partido que mais aderiu aos projetos do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados em 2019. No Pará, o PODEMOS é tido como um partido satélite do MDB.

No novo partido, a secretária perdeu o prazo para se licenciar da SECULT e assim poder disputar as eleições municipais de 2020, quando pretendia concorrer, pela 2ª vez, a prefeitura de Belém. 

A 5ª (quinta) filiação de Ursula Vidal

Agora, com menos de um ano filiada no PODEMOS, Ursula anunciou seu retorno para a REDE, partido onde deverá disputar as eleições de 2022. 

Resta saber qual cargo ela deverá disputar: A de presidente, governadora, senadora, deputada federal ou estadual. 

Façam suas apostas! 


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Ou leia tudo sobre Ursula Vidal no blog AS FALAS DA PÓLIS

segunda-feira, fevereiro 08, 2021

Após polêmica, Helder barra a nomeação da cunhada do seu primo, o deputado Igor Normando

Igor Normando é deputado estadual e presidente estadual do PODEMOS. Primo do governador Helder Barbalho, ele mantém diversos parentes, amigos e filiados ao seu partido, lotados em cargos de confiança na Fundação Cultural do Pará.

Por Diógenes Brandão 

Depois da denúncia de aparelhamento partidário e nepotismo, vieram as críticas, acusações, defesas e Fake News, sobre a zorra na Fundação Cultural do Pará, até ontem controlada pelo deputado estadual Igor Normando (Podemos), primo do governador 

Uma informação publicada pelo blog do Sávio Barbosa, militante filiado exonerado da Casa Civil do governo do Pará, após diversos processos que responde por calúnia e difamação, acabou anunciando falsamente a nomeação da ex-esposa do deputado estadual Miro Sanova (PDT)).


O resultado não poderia ter sido outro: O governador Helder Barbalho, sabiamente barrou a nomeação da cunhada de seu primo deputado e nomeou um servidor de carreira.

A informação foi publicada primeiramente pelo blog da Franssinete Florenzano

Leia abaixo:



Foi tanta confusão - protestos nas redes sociais de fazedores de cultura, artistas, ativistas culturais e funcionários da Fundação Cultural do Pará - que o governador Helder Barbalho interveio e pôs um ponto final no bafafá. Anunciou hoje via Twitter que Guilherme Relvas, servidor de carreira da FCP, graduado em Administração Pública, com experiência em gestão e ex-diretor do Ministério da Cultura, assume amanhã a presidência da Fundação. A cantora Juliana Sinimbu e o percussionista e produtor cultural Paulinho Assunção serão nomeados para coordenadorias da Diretoria de Interação Cultural.

O enfrentamento começou desde que o advogado João Augusto Vieira Marques Jr. foi nomeado e se agravou quando ele deixou a presidência da Fundação e Lorena Marçal começou a despachar informalmente no gabinete, aguardando a nomeação. Lorena é advogada, concursada do Tribunal de Justiça do Pará, estudou Gestão Cultural na PUC e é pós-graduanda em Gestão Pública, mas não tem envolvimento na área artística e cultural. Além do que é namorada do recém-eleito vereador de Belém Renan Normando, irmão do deputado estadual Igor Normando, que preside o Podemos, sigla à qual coube como fatia política da base aliada indicar a direção da Fundação Cultural do Pará. Bombardeado por acusações de nepotismo, o deputado gravou um vídeo se defendendo e negando que mande na FCP.

domingo, abril 05, 2020

A polêmica filiação de Ursula Vidal no partido mais fiel a Bolsonaro



Por Diógenes Brandão

Tal como este blog anunciou em primeira mão, há quase seis (6) meses atrás, a Secretária Estadual de Cultura, Ursula Vidal anunciou nesta sexta-feira, 3, a sua filiação ao PODEMOS, seu quarto partido na carreira política. 

A jornalista que entrou pra política dizendo querer fazer diferente, ingressou no partido que Joaquim Campos deixou essa semana. Ontem, soube que além de colega de trabalho nas empresas de comunicação da família Barbalho - ele como apresentador de dois programas na TV RBA e ela como apresentadora de um programa na Rádio Clube - Ursula seria, como se confirmou ontem, sua correligionária e lá, candidata à prefeita de Belém.

POLÊMICA RECENTE

Além de radialista, Joaquim Campos é vereador de Belém e mês passado chamou a jornalista Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de São Paulo, de 'vagabunda' em plenário da Câmara Municipal. A jornalista entrou na Justiça estadual de São Paulo contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

JORNALISTA PROCESSA BOLSONARO


A ação pede indenização por danos morais por ofensas de cunho sexual, após o presidente dizer: "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo [risos dele e dos demais]", disse o presidente, em entrevista diante de um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada. Após uma pausa durante os risos, Bolsonaro concluiu: "A qualquer preço contra mim".

SUSPENSÃO DE DUAS SEMANAS FOI VENDIDA COMO AFASTAMENTO

Já Joaquim Campos foi afastado das empresas da família Barbalho, logo após o governador Helder Barbalho se manifestar em suas redes sociais sobre o fato que rapidamente ganhou grande repercussão negativa na internet. 



OPERAÇÃO ABAFA O CASO


Seu primo, o presidente estadual do Podemos, deputado estadual Igor Normando também se posicionou sobre o caso e cantou a expulsão do vereador Joaquim Campos.


JOAQUIM AJUDOU IGOR NORMANDO, A PEDIDO DO MDB

Um mês e meio depois, ficamos sabendo hoje através do twitter do jornalista Gabriel Pinheiro, que Joaquim Campos teria sido expulso do partido, mas em ligação telefônica ao próprio vereador, ele disse ao blog que está surpreso e desconhece a informação, tendo ainda informado que essa semana enviou documento ao partido e ao TRE-PA, oficializando sua saída do PODEMOS e o retorno ao MDB, de onde saiu para, segundo ele, ajudar o vereador Igor Normando em sua campanha a deputado estadual, em 2018, quando ele, Joaquim Campos disputou uma vaga de deputado federal.


Ao blog, o vereador Joaquim Campos revelou que atendeu um pedido do MDB, para reunir seus candidatos a deputado estadual e juntos se filiarem ao PODEMOS para ajudar na eleição de Igor Normando. Segundo ele, seus candidatos somaram cerca de 27 mil votos para a chapa PHS-PP.

Ouça o áudio que Joaquim Campos gravou com exclusividade para o blog, na noite deste sábado, onde reafirmou que não sabia que estava filiado ao PODEMOS e só tomou conhecimento da fusão com o PHS, após a repercussão da polêmica sobre sua expulsão, que na verdade não aconteceu. 

Joaquim também disse que encaminhou o pedido de desfiliação e retornou ao MDB, partido onde foi eleito como o mais votado, mas que poderia ficar, pois como já disse, a propagada Comissão de Ética, que, em tese, avaliaria sua expulsão, nunca sequer o chamou para que ele apresentasse sua defesa e que se soubesse que Ursula Vidal iria se filiar no PODEMOS, ele sairia também, pois segundo suas próprias palavras "Não simpatizo com essa pessoa, não sei o que ela soma. Não sei nem o que ela é, nem pra onde vai e nem de onde ela veio. Política pra que? Eu não entendo, concluiu.

Ouça:



Os 41 deputados paraenses eleitos em 2018, receberam ao todo 4.017.948 votos, tanto nominais, quanto em legenda. O coeficiente eleitoral daquele ano, ficou em 97.998 votos. Ou seja, para eleger um deputado estadual, as coligações precisariam de pelo menos essa quantidade de votos. 

Igor Normando entrou na política em 2012, quando se candidatou a vereador de Belém, sendo eleito com 3.477 votos e 6.172 votos nas eleições de 2016, quando foi reeleito. Já em 2018, com a soma dos votos da coligação de seu partido com o PP, recebeu 25.443 votos e foi eleito deputado estadual. Pela sobra, com apenas 16.325 votos, o delegado Caveira também foi eleito deputado. 

Em uma rápida consulta no site do TRE-PA, apuramos que a coligação PP/PHS obteve 177.775 votos. Destes, o PHS teve 128.931 votos, com seus 38 candidatos. Já o PP recebeu 48.844 votos, com apenas 24 candidatos.


A FILIAÇÃO DE URSULA VIDAL

Em uma postagem nas suas redes sociais, Ursula Vidal confirmou o que esse blog havia previsto há 6 meses atrás. Leia:

"As decisões que venho tomando na caminhada política dizem muito sobre a maturidade necessária para construir projetos e soluções. E esta crença me leva a anunciar minha filiação ao PODEMOS. ⠀ ⠀ 

Recebi convites de vários partidos e tenho um sentimento imenso de gratidão por todos. Os convites me honram. Sinalizam que estamos trabalhando bem.⠀ ⠀ 

Considero importante manifestar à sociedade e aos que dão vida à política em Belém que a escolha de um partido não é o fim, mas o recomeço de uma jornada. E minha trajetória de vida tem sido marcada por recomeços que valorizam o diálogo, o respeito e a capacidade de construção entre os diferentes. ⠀ ⠀ 

Não abrirei mão de fazer a necessária composição política com todos os segmentos sociais, políticos, religiosos e ideológicos para derrotar o projeto vigente que governa nossa cidade. Sabemos que esta é uma das piores gestões que Belém já viu e que é preciso mudar. E para tirá-la do abandono em que está, é necessário construir um diálogo sólido e confiável. 

Ninguém faz nada sozinho".⠀

Abaixo, a trajetória partidária da atual secretária de cultura do estado do Pará, que tentou filiação no PT, PCdoB, PDT (onde gerou uma crise que abala o partido e será pauta de outra matéria) e o Solidariedade, mas acabou mesmo no PODEMOS, partido quem tem como liderança nacional o senador Álvaro Dias, o qual é considerado o mais fiel líder da direita brasileira em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. No Pará, o PODEMOS é considerado um partido apêndice e satélite do MDB.

Filiada no PPS, durante o período de 2013 a 2015, Ursula disputou em 2014, a uma vaga de deputada estadual, quando obteve 5.653 votos e por isso teve sua primeira derrota eleitoral. Deixou o PPS e ingressou na REDE, partido em que permaneceu entre os anos de 2015 e 2018. 

Em 2016, Ursula disputou a prefeitura de Belém, quando recebeu 79.968 votos, ficando na quarta posição do pleito, chegando à segunda derrota eleitoral. Mesmo com todo o esforço da militância da REDE, durante toda sua campanha, a candidata abandonou seus companheiros e de forma unilateral declarou apoio ao então candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), que por sua vez também foi derrotado por Zenaldo Coutinho, em uma eleição apertada.

Em fevereiro de 2018, Ursula Vidal se filia ao PSOL, onde adotou o discurso e as bandeiras da esquerda, passando a intensificar sua preferência ideológica pelo socialismo. No partido disputou sua terceira eleição, agora para o senado federal. Recebeu 585.344 votos, ficando em 6ª lugar entre os concorrentes. 

3 meses depois das eleições e com apenas 10 meses no PSOL, pediu desfiliação após ser convidada para ser para assumir a Secretaria de Cultura do Pará, onde está até hoje. 

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