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sábado, dezembro 20, 2014

Os primeiros a chegar para a posse de Dilma foram num Fusca 75

Veterano, assim como nas demais posses presidências de Lula e Dilma, Robson está em Brasília desde quinta-feira (18).

Os paraenses e militantes do PT, Carlos Magno Arruda (53), mais conhecido como “Magrão” e Robson Messias (44), atravessaram os Estados do Pará, Maranhão, Tocantins e Goiás, até chegarem à Praça dos três Poderes em Brasília-DF, na tarde desta quinta-feira (18). Durante sete (07) dias viajaram em um fusca-75. Foram os primeiros a chegar para a festa de posse da presidenta Dilma Rousseff, prevista para 1º de Janeiro de 2015.

Os companheiros saíram do município de Bom Jesus do Tocantins-PA, no dia 11 deste mês para enfrentar cerca de 2.500 km até a capital federal do país, parando em diretórios municipais do PT, sindicatos e rádios comunitárias. Deram e fizeram entrevistas, ficando conhecidos por sua ousadia e determinação em fazer uma viagem inusitada, que rendeu inclusive o início de um incêndio na parte elétrica do carro, sendo resolvido com o extintor do fusca. “Guerreiro”, assim batizado por ter feito todas as campanhas de Lula e Dilma, resistiu a mais uma tarefa com a ajuda solidária de parceiros que compraram-lhe um pneu novo e fizeram uma revisão durante a viagem. 

Guerreiro, o fusca ano 75 é atração na Praça dos três Poderes, onde ficará até a posse de Dilma.

Quem pensa que é a primeira vez que Robson Messias faz isso, se engana. Em 2003, durante a posse do então presidente Lula, em sua reeleição em 2007 e na posse do primeiro mandato de Dilma, em 2010, lá estava ele com sua camisa vermelha, seu boné do PT com bottons de Lula, Dilma e Che Guevara.

Na primeira posse de Lula, Robson conta que fez a viagem de carona em um caminhão que transportava madeira do Pará até Goiânia e de lá para Brasília pegou outra carona em uma kombi, pois estava desempregado e sem dinheiro. "Na segunda, eu era vereador, então foi mais fácil conseguir viajar", afirma.

Na oportunidade, entregou uma carta à Lula declarando o apoio de sua comunidade e solicitando a construção de uma escola rural em sua região. Lula respondeu-lhe afirmando que iria estudar o pedido e quatro anos depois, já em seu segundo mandato, foi concluída a obra de construção do Campus da UFRA – Universidade Federal Rural - em Marabá. Em dezembro de 2006, Lula chegou a recebê-lo num café da manhã no Palácio, onde o cumprimentou pelo empenho e sua trajetória de lutas.

Tendo completado 30 anos de filiado ao PT, a imprensa nacional – e até a internacional, como a BBC de Londres - sempre deu destaque para a presença de Robson em Brasília, afinal ele sempre fez questão de chegar 13 dias antes, e ser o primeiro, no evento de posse presidencial, acampando em frente à Praça dos três Poderes.

Desta vez, além de chegar num fusquinha 75, Robson carrega um tripé e uma filmadora, com a qual registrou todo o percurso da viagem, as paradas nos municípios que atravessou e grava os momentos que antecedem a posse, assim como deverá registrar sob suas lentes, o momento em que pela 2ª vez, Dilma será envolvida pela faixa presidencial. Além disso, criou uma página no Facebook, onde posta fotos e relatos da viagem e na sua volta ao Pará, pensa em editar um documentário.

Durante a viagem, coleta de assinaturas e gravações em sedes do PT, sindicatos e rádios comunitárias do Norte do Brasil.
“Magrão”, seu parceiro de viagem completará aniversário dia 1º de Janeiro e já pensa no presente que quer receber: Ser recebido por Dilma. Já Robson, assim com na segunda posse de Lula e na primeira de Dilma, quando entregou-lhes cartas de apoio, dessa vez não será diferente: Quer entregar à Dilma agora uma carta com assinaturas que coletou com as lideranças comunitárias e sindicais dos municípios do trajeto percorrido do Pará à Brasília.

Além de Robson e “Magrão”, o Pará conta com outras caravanas saindo do Estado, neste final de semana rumo à Brasília. Sete ônibus de viagem foram fretados, através de coleta financeira realizada entre os 400 filiados e simpatizantes do PT que se juntarão aos outros milhares que estarão na 2ª posse de Dilma.

A história de um lutador.

Indagado de onde vem essa determinação e vontade de chegar sempre por primeiro nas posses presidenciais, Robson diz-se recompensado por todo seu empenho em lutar pela inclusão social de milhares de pessoas, as quais sempre sonharam com as oportunidades que hoje estão tendo, segundo ele, com os governos populares de Lula e Dilma.

“Aos 15 anos de idade, fui aluno da Irmã Dorothy Stang na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Abel Figueiredo, sudeste do Pará. Lembro que ela me pedia para levar sacolas plásticas para algumas residências coletarem cascas de ovos e alguns dias depois eu ia buscá-las para que ela fizesse suplementos alimentares para pessoas em extrema pobreza”, revela Robson, emocionado.

Há seis (06) anos na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Bom Jesus, o jornalista autodidata faz parte da Associação Marabaense de Imprensa, já tendo atuado como freelancer, escrevendo artigos para o Jornal “Diário do Pará”, “Correio do Tocantins” e “Opinião”, todos do município de Marabá-PA.

Ao responder de onde vem sua relação com a comunicação e o jornalismo, ele ri e diz: “Tudo começou quando eu era estudante e presidi o grêmio da minha escola, na década de 80 e resolvi fazer um jornal mimeografado, chamado “O Pergaminho”, para pressionar o prefeito a fazer reformas e investir mais nos professores e na educação do município”, relembra com satisfação.

Robson diz que foi eleito vereador da cidade de Abel Figueiredo em 2005 e que a foto feita com Lula em 2003, o ajudou muito em sua vitória. Assim que assumiu a vaga na Câmara Municipal de Vereadores, lutou pela criação do bairro onde mora, o qual o nomeou de “Nova Brasília”, em homenagem à sua ida ao Distrito Federal. A rua onde ele mora se chama “Presidente Lula” e sua casa é nº 13, como não poderia deixa de ser, claro.

Atualmente, Robson preside a associação de moradores do seu bairro e o diretório municipal do PT e diz que não retorna para sua cidade, enquanto não tiver a oportunidade de entregar sua carta nas mãos da presidente Dilma.

quinta-feira, agosto 21, 2014

'Ela que vá mandar na Rede dela', diz dirigente do PSB sobre Marina Silva

Marina chama de 'mal entendido' o rompimento do coordenador da campanha de Eduardo Campos que a chamou de hospedeira e disse que no PSB ela não manda.

Um dia após o PSB oficializar a candidatura de Marina Silva para a Presidência, o coordenador-geral da campanha de Eduardo Campos, Carlos Siqueira, anunciou nesta quinta-feira (21) seu desligamento do posto alegando divergências com a ex-senadora. Ao sair de reunião do PSB, Siqueira – que é secretário-geral do partido –, mandou um recado para Marina: “ela que vá mandar na Rede dela”, disse o dirigente, referindo-se ao grupo político da presidenciável, a Rede Sustentabilidade. 

Tentando evitar polêmicas com a cúpula do PSB, Marina disse que a divergência era motivada por um "mal entendido".

Quadro histórico do PSB, Siqueira confirmou sua saída da coordenação da campanha na manhã desta quinta, pouco antes de os dirigentes socialistas se reunirem, em Brasília, com os demais partidos da coligação. Indagado por repórteres se estava magoado com a candidata ao Planalto, o secretário-geral criticou o fato de Marina ter feito indicações para cargos-chave da campanha sem consultar o PSB.

“Magoado, eu não estou, não. Não tenho mágoa nenhuma dela. Apenas acho que quando se está numa instituição como hospedeira, como ela [Marina] é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela porque no PSB mandamos nós”, disse Siqueira.

O ex-coordenador da campanha disse ainda que Marina não representa o legado de Eduardo Campos e que, por isso, não vai fazer campanha para ela.

“Acho que ela não representa o legado dele [Eduardo Campos] e está muito longe de representar o legado dele. Eu não vou fazer campanha para ela porque eles eram muito diferentes, politicamente, ideologicamente, em todos os sentidos”, afirmou Siqueira.

O ex-coordenador também criticou o fato de, na opinião dele, Marina ter feito alterações na equipe da campanha sem consultar o PSB.

“Ora, ela nomeou o presidente do comitê financeiro da campanha, cuja responsabilidade da prestação de contas é do partido. Ela não perguntou nada ao PSB, ao invés de discutir o assunto com o partido […] Nós não podemos oferecer o partido a uma candidatura que procede dessas maneiras”, disse.

Segundo o Blog do Camarotti, o mal-estar público entre Siqueira e Marina preocupou dirigentes do PSB. A cúpula do partido teme que as críticas do ex-coordenador possam gerar novas baixas na campanha presidencial.

'Equívoco'

Pouco depois das declarações de Siqueira, Marina deixou a reunião que estava fazendo com os demais partidos da coligação e foi questionada por jornalistas sobre a reação do secretário. Ela classificou a fala como “equívoco” e “incompreensão” e a atribuiu à “gravidade do momento, ao tensionamento”.
“Há que ter compreensão com as sensibilidades das pessoas e essa compreensão, essa capacidade eu tenho. Sempre digo que prefiro sofrer uma injustiça a praticar uma injustiça”, disse. Ela ainda acrescentou que tem “profundo respeito” pelas pessoas. “Ainda mais nesse momento de dor”, disse em referência à morte de Eduardo Campos.

Trocas na campanha

Durante longa reunião dos dirigentes do PSB e da Rede nesta quarta-feira (20), Marina acertou algumas trocas entre os integrantes da coordenação da campanha. Ela deu mais poderes a dois integrantes da Rede que são de sua confiança.

O deputado federal Walter Feldman, que era o porta-voz da Rede, foi colocado como coordenador-geral adjunto para atuar ao lado de Siqueira. Bazileu Margarido, um dos militantes que trabalharam pela fundação da Rede, foi nomeado titular do comitê financeiro da campanha. Ele ocupava o lugar que foi designado a Feldman.

O gesto de Marina foi interpretado por Siqueira como uma demissão, segundo avaliaram pessoas ligadas a candidata. O secretário gostaria de ter sido indicado pessoalmente pela ex-senadora e não gostou do fato de ela ter designado ao PSB a tarefa de escolher seus integrantes na coordenação.

“Ele me disse que foi uma maneira elegante de a Marina o destituir do cargo”, relatou Bazileu Margarido. Durante a reunião, a senadora chegou a pedir desculpas a Siqueira, mas ele não voltou atrás e decidiu romper com a candidata.

Novo coordenador-geral

O presidente do PSB, Roberto Amaral, concedeu entrevista ao lado candidata e reiterou que “não há nenhum ruído entre o PSB e a Rede”. A declaração de Siqueira, segundo Amaral, é um “mal entendido”. “Uma reação puramente pessoal que eu respeito sem nenhum conteúdo político”, concluiu.

Ele também disse que o partido indicará um novo coordenador-geral para a campanha ainda nesta tarde. Ele disse ainda que Siqueira – que é primeiro-secretário da legenda - trabalhará ao seu lado no comando do partido.

No Portal G1.

sexta-feira, junho 27, 2014

Monitoramento Eleitoral: acompanhe o humor do brasileiro com os candidatos a presidente




A A2C, uma das maiores agências digitais do Brasil, e o Livebuzz, especializado em monitoramento de marcas, criaram o “Monitor Eleitoral”.

> Método

Os robôs do Livebuzz captam as menções a Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos, feitas por usuários do Twitter, Facebook, Flickr, Instagram, Google Blogs, Google Plus, Google News, LinkedIn, Orkut, RSS, Yahoo!, Tumblr, Youtube, Vimeo, SlideShare, Mercado Livre, Reclame Aqui e Foursquare, e com base no que dizem as mensagens classificam os índices dos candidatos.

Um algoritmo simples trata os dados sequestrados em três eixos:

1. Total das menções a cada candidato, o que lhe mede o nível de conhecimento;

2. A compartimentação dessas menções por sentimento positivo ou negativo em relação a cada um (as menções neutras são desprezadas);

3. No cotejo do 1 com o 2 gera o “Índice de Saudabilidade” dos candidatos, que doravante chamarei de IS.

> Antes e depois do xingamento

Observei as quantas ia o humor do brasileiro com a presidente Dilma nas bordas da abertura da Copa, quando ela foi grosseiramente xingada, pois ali reinava um recalque devido ao povo ainda não estar imerso no clima da competição.

Na véspera da abertura da Copa, o IS da presidente estava em meros 2%, mas as grosserias desferidas à presidente funcionaram na base do “feitiço virou contra o feiticeiro”: um dia depois do xingamento o IS dela disparou para 15%.

A síndrome da vitimização ajudou Dilma. Pesquisas do PT demonstraram que mais da metade dos brasileiros reprovou a grosseria. Isso bastou ao PT vociferar o discurso da “elite branca”.

> Consertando

O equívoco da reação foi diagnosticado pelo ministro da Secretaria-Geral da presidência, Gilberto Carvalho, que pronto se escalou para consertar o maniqueísmo do “nós” contra “eles”: dividir o Brasil não é a melhor forma de fazer política em momento tão delicado do governo.

Ontem (25), Lula, que a princípio também embarcou na dicotomia, complementou a fala de Carvalho ao afirmar que “possivelmente a gente [o PT] tenha culpa, vou repetir: que a gente tenha culpa de não ter cuidado disso com carinho”.

As falas de Carvalho e Lula indicam que o Planalto considera que mesmo aqueles que criticam o governo podem opinar por Dilma e que a campanha não pode ser uma querela entre os contra e os a favor da Copa, pois esse é um debate eventual entre conceitos e não um cabo de força entre brasileiros e apátridas.

> Por dentro do IS

O IS de Dilma chegou a 20%, mas fechou ontem (25) em 12%, o de Aécio em 57% e o de Campos em 54%. Dilma é a candidata menos saudável, porque apenas 12% das citações feitas a ela nas redes nomeadas são positivas.

Todavia, tal realidade se pode dar em função de Dilma ser a presidente e a candidata mais conhecida entre os três, mas pode indicar que ela precisa mudar o comportamento pessoal e do governo para romper essa esquina e, por efeito, mudar a opinião pública sobre ela, subindo o seu IS.

> Mudar ou formar opinião?

A campanha, portanto, será um dilema para os marqueteiros da presidente: como mudar Dilma para que mude a opinião pública sobre ela? Podem ainda concluir que é possível vencer com IS tão baixo e apenas tocar o barco com a cara fechada.

Mas para os feiticeiros de Aécio e Campos a moeda é a mesma, embora vista pelo lado oposto.

Como Dilma, até hoje, acumula muito mais menções (68.028) que Aécio (16.898) e Campos (7.544), isso é sinal que há uma opinião formada sobre ela que lhe pode embarcar derrota, e que ainda não há uma opinião formada sobre eles a ponto de lhes alavancar expectativa de vitória.

A pergunta é: é mais difícil, ou mais fácil, mudar ou formar opinião? Quem for mais competente na resposta, e nos meios para operacionalizar a consecução, poderá ser o portador da taça.

terça-feira, novembro 13, 2012

A esquerda (derrotada) do jeito que a direita gosta




No twitter da ex-jovem estudante de Porto Alegre (RS), que um dia fez parte do PT e hoje pretende ser candidata à Presidência da República pelo PSOL – junto com Babá (ex-deputado paraense) que foi pro Rio de Janeiro e lá há mais de 10 anos não consegue se eleger nem como síndico predial, representam uma das correntes internas do Partido que leva o socialismo e a liberdade em seu nome, que guarda um rancor visceral contra José Dirceu, capaz de reproduzirem como ventrílocos, todos os jargões da mídia escravocrata de nosso país.

Coitados! No ápice de sua arrogância, não conseguem enxergar que se o povo não os quis nem como vereadores de seus respectivos colégios eleitorais, durante as ultimas eleições, quiça os elegerão governantes do Brasil nas eleições de 2014!

Pensam que os holofotes do Partido da Imprensa - os quais só criticam, quando lhes interessam criticar - darão-lhes o palanque eletrônico necessário para o tão sonhado sonho de ainda serem alguém nessa vida, mesmo que para isso precisem mirar na cabeça de quem conviveram e lutaram em por diversos anos e hoje..

Ah, como dizia o candidato eleito pelo PSDB em Belém, deixa prá lá!

sexta-feira, julho 22, 2011

Vamos ouvir a Marinor Brito?

Assumindo que poderia estar fazendo mais, mas preocupada em manter-se no senado e dizendo que os outros dois senadores paraenses não cuidam de outra coisa à não ser de seus próprios interesses, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) foi entrevistada pela CBN, definindo-se várias vezes como "Senadora Ficha-limpa", impondo-se um apelido prá lá de ousado pra quem já foi vereadora de Belém e mentora do grupo que governou Belém por 08 anos na administração petista, que tinha à frente o atual deputado estadual e pré-candidato novamente à prefeito de Belém e governador do Estado em 2014, Edmilson Rodrigues.

Com uma leve crítica ao governo do Estado, o que causa uma certa estranheza em quem a conhece e sabe, o quanto as coisas hoje estão mudadas e sabe que às vezes os fins justificam os meios, a senadora "ficha limpa" comemora com prudência, a recente decisao do TRE-PA e comenta a decisão ou instabilidade jurídica do TSE, que a faz à cada dia mais, ficar temerosa e resistênte em arrumar as malas e retornar pro seu aconhego no Estado do Pará e assim cuidar da candidatura de seu "ex-prefeito criança" como gosta de se referir ao deputado que sonha eleger-se até presidente da república, se for o caso - como um dia já aconteceu, quando ele apresentou seu nome para disputar internamente a indicação com Lula, mas o PT não topou a aventura e por isso e mais algumas questões, ele e mais alguns, deixaram o partido.

Assista e comente.

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Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...