Mostrando postagens com marcador SECULT. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SECULT. Mostrar todas as postagens

terça-feira, dezembro 30, 2014

Paulo Chaves: O faraó da cultura paraense em seu 5º mandato

Como se fosse um faraó, Paulo Chaves estará pela 5ª vez a frente da Secretaria de Cultura do Estado do Pará. 
Ano novo, governo novo, vida nova..

Mas não em tudo, pelo menos no "novo" e recém anunciado governo de Simão Jatene, tem quem seja velho conhecido dos cofres públicos.

Mais do que velho, o penta secretário de cultura dos governos tucanos é antipático, antiquado e persona non grata para a maioria da classe artística e cultural paraense.

Arquiteto por formação, Paulo Chaves já foi titular da Secult por dezesseis anos, em duas gestões de Almir Gabriel (PSDB), entre os anos de 1995 e 2002, no primeiro governo de Jatene, de 2003 a 2006, no segundo de 2010 a 2014 e pela quinta vez permancerá no comando da pasta que dirige a área cultural do Estado. 

Parece uma dinastia, talvez nunca imitada na política brasileira, na qual este blog desconhece algum gestor público que tenha permanecido por tantos anos e governos, sucessivamente, no mesmo cargo.

Além de ser considerado personalista, egocêntrico  e autoritário, Paulo Chaves por ser arquiteto, faz questão de assinar obras faraônicas na capital do Estado, como é o cado da Estação das Docas, o Mangal das Garças, o Hangar, o Complexo Feliz Luzitânia, além de pomposos e caros eventos como o Festival de Ópera do Theatro da Paz, destinado ao público mais elitizado de Belém. 

Enquanto isso, artístas populares clamam por serem um dia ouvidos pelo governador e que seu secretário seja substituído por alguém que lhes ouçam e ponha fim na corrupção que assola o financiamento de grupos de artistas amigos e projetos culturais alinhados aos interesses do PSDB, além da escolha dos que participam da captação de recursos via Lei Semear, mas o clã tucano não liga e o mantém como uma espécie de rei no setor.

Pelo jeito, a plebe continuará sendo vista como insignificante pela política cultural do Estado e artístas de outras regiões que não seja a metropolitana, agonizam sem incentivos, apoio e valorização, tais como os mestres de carimbó, passáro junino e outras expressões genuinamente paraenses.

Como dizia o jingle da campanha de reeleição do governador Simão Jatene: Não pára, não pára, não pode parar!

terça-feira, março 13, 2012

Patrimônio Histórico não pára de ser roubado em Belém


Vivem roubando bens públicos de Belém. 

Começou c/ o Muiraquitã do Museu do Estado, os azuleijos dos casarões antigos do centro histórico e agora a cabeça de uma das estátuas de São Brás.

terça-feira, agosto 09, 2011

Dona Onete: Dentro e fora do Terruá Pará....

Dona Onete Gama no palco do Ibirapuera/SP Foto de Julia Chequer/Portal R7.

Quem nos trás a informação que poderia ser considerada uma denúncia de autoritarismo, desrespeito e soberba é o percussionista Adilson Santos que toca aos domingos na praça de República em Belém do Pará e através de um email nos colocar à par do quanto a arrogância e a sensação de poder podem ameaçar as manifestações culturais expontâneas dos grupos que insistem em fazer cultura no Pará, mesmo sem nenhum incentivo do poder público e do setor empresarial. 

O Email foi enviado após uma interação no twitter onde muitos músicos alternativos criticavam a postura do atual presidente do Teatro Waldemar Henrique, o músico Salomão Habib. 

Entre os humilhados com a truculência dos tucanos travestido de gestores isentos, havia a Dona Onete, carimboleira recém aplaudida durante o projeto Terruá Pará que estava no local com outros músicos da terra e de lá saiu igualmente com a sensação de insegurança quanto à valorização, propriamente dita, que o governo diz ter com a classe artística.

De domingo prá cá, muita coisa foi dita nas redes sociais e alguns diziam " Terruá Pará - 3 MILHÕES p dois dias de show: Aprovado! Roda de tambores - 1 tomada: NEGADO!" 

Outros: "O mesmo governo que gasta 3 milhões no Terrua Pará nega uma tomada pra cultura em praça publica, onde vamos parar?"

Ainda ontem, bombardeado de críticas, pensávamos que Nilson Chaves - outro músico e atual presidente da Fundação Cultural do Pará - iria se manifestar, desculpando-se pelo ocorrido e fazendo as devidas correções na cagada feita pelo colega, o cara que um diz disse que não havia pegado o Ita, lançou sua defesa ao governo e desprezou a humilhação impostas aos músicos, que voluntariamente animam as manhãs dominicais na praça da República e exautou a mesquinhês e o projeto governamental que gastou uma fortuna para agraciar poucos escolhidos com as seguintes frases: 





Roda de Carimbó da Praça da República 2009.
Jimmy, 


Eu participo dessa roda faz tempo, mais de 1 ano. Mas tu sabes q a roda rola há muito mais tempo. 
Desde quando começou-se usar som, liga-se a extensão no Teatro Waldemar Henrique. Além disso, o governo passado cedeu o cantinho de uma sala no porão do Teatro p guardar a caixa de som e os curimbós. Não atrapalhava em nada! 


Depois q mudou o governo, ficou mais difícil! Mandaram logo tirar o material de lá. Depois acabaram com a tomada! Ficamos alguns meses fazendo a roda sem som, no aguardo de uma resposta de pedido para a diretoria do teatro, onde era solicitado apenas uma tomada p ligar o som. Em junho e julho não teve roda, pois tava rolando o Pavulagem e depois vieram as férias escolares. 


Agora em agosto a gente correu atrás e mandou ofício p liberarem. Depois de toda essa burocracia, o Nilson Chaves liberou. Quando foi ontem, a gente tava tocando, com o som já ligado, o povo se divertindo, tinham uns músicos cariocas q tavam lá pra conhecer a roda, a Dona Onete tava cantando, quando, de repente, o Salomão Habib liga pro guarda e manda desligar a tomada! O povo se revoltou! 


Alguém twitou isso e na mesma hora a "ratada" tucana ficou sabendo! Ligaram p Salomão Habib q foi bater lá na praça na mesma hora. 

O Nilson respondeu agora um twitter dizendo q vai ter um encontro amanhã com o pessoal da roda pra resolver isso. 


Bora esperar pra ver no q vai dar!


Abraço,
Adilson Santos.

quarta-feira, julho 27, 2011

Terruá Pará: Quando a esmola é grande...


Como era de se esperar, a 1ª noite do Terruá em Belém lotou. 

A fila para os ingressos foi grande e mesmo quem chegou até uma hora antes, comentou nas redes sociais que apenas as primeiras 20 pessoas conseguiram apanhar os ingressos, colocados à disposição do público e rapidamente esgotados. Os promotores, rapidamente sacaram a desculpa de que o evento por ser bom estaria sendo muito procurado e trataram rapidamente de improvisar uma propaganda causuística para conter as críticas que surgiam. 

O remendo de dizer que as reclamações se davam por conta da procura demasiada não colou, mas mesmo assim a farsa foi mantida, com as falas de que haviam providenciado mais duas noites para os que não haviam conseguido pegar ingressos na primeira.



Como toda mentira tem pernas curtas, o blog lembra que as três noites nada tem haver com a uma solução posterior nem uma forma de compensar as críticas, pois já estávam pré-agendas e várias pessoas denunciaram que no desespero das cobranças, houve sim, ao contrário do planejado, a distribuição de ingressos para os outros 2 dias já neste primeiro.


Quem for hoje e quinta que se cuide para não ficar chupando dedo e dançar, já que tudo leva à crêr que além dos ingressos sorteados em promoções da FUNTELPA e os distribuídos os músicos/bandas, a organização do evento priorizou a distribuição entre os orgãos do próprio governo, agraciando assim o secretariado e principais assessores de Jatene, com a tão sonhada gratuídade para os excelentes E BEM COMENTADOS shows do Terruá Pará.
É assim, quando a esmola é grande, todo santo deve desconfiar.

Siga-me no Twitter: @JimmyNight
 

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Não faltam críticas à tradicional escola de samba Quem São Eles.
Mas como este poster esteve in loco e sentiu na pele, boa parte dos problemas, entre eles, a falta de fantasias e inclusive - e especialmente - a garra, a determinação e a alegria entusiasmante de todos e todas as participantes do desfile e do público que reverenciou o espetáculo da escola e sem dúvida refrigerou a alma da família Quenzão.
Mas passada a ressaca fica aqui uma observação que merece se checada: Quem tem culpa nessa estória de verdade?
O presidente da Escola, os orgãos culturais (FUMBEL, SECULT) ou o conjunto da escola?
Com certeza não foi o enredo que desde já recebe nota 10.
E viva Dalcídio Jurandir e o Marajó.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...