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terça-feira, setembro 15, 2020

Ameaças, chantagens e falsas promessas palacianas tentam interferir nas candidaturas em Belém

Vavá Martins e Jefferson Lima estão sendo ameaçados e coagidos a retirar suas candidaturas a prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão

O tabuleiro político-eleitoral está agitadíssimo nestas últimas horas para o fechamento das chapas e seus respectivos candidatos que deverão ser apresentados até as 00:00h desta quinta-feira, 17, prazo final para a realização e homologação das chapas através de suas convenções partidárias, nestas eleições municipais do Brasil.

Em Belém, duas pré-candidaturas estão tirando o sono da família barbalho que tenta de todas as formas tirá-las das eleições. Trata-se de Vavá Martins (Republicanos) e Jefferson Lima (Progressistas). 

Vavá que foi eleito pela primeira vez como deputado federal  em 2018, com 158.717 votos, avisa a interlocutores que vêm e manterá sua candidatura a prefeito de Belém, pois considera que é impossível continuar vivendo sob a tutela de dinastias de grupos de esquerda e representantes da velha política, com sempre, os velhos candidatos repletos de processos e condenações vivendo de recursos e brechas na justiça. 

Embora sinalize que quer governar Belém com apoio do governo federal e do governo estadual, Vavá confidencia que não compactua com o modus operandi do atual governador, Helder Barbalho.

Apesar de ter sido chantageado com a ameaça de perder cargos, que Vavá e seu partido possuem no governo estadual (sobretudo na SEEL), o pastor de primeiro mandato na Câmara Federal não dá sinais de que recuará de seu interesse em ser prefeito de Belém. Se aceitar a pressão e recuar, depois de tudo que afirmou nesta pré-campanha deverá dar muitas explicações  ao seu eleitor e à sociedade.

Jefferson Lima também não abre mão de ser avaliado pela população de Belém neste pleito eleitoral. O radialista e apresentador de TV disputou as eleições de 2012 para a prefeitura de Belém, despontando em 3º lugar na corrida eleitoral, atingindo quase 100.000 votos e deixando para trás José Priante (MDB), Anivaldo Vale (do PR, candidato do então prefeito Duciomar Costa), Arnaldo Jordy (do então PPS) e Alfredo Costa (do PT).  

Dois anos depois, Jefferson foi candidato ao senado, ficando em 2º lugar com quase 750.000 votos, sendo 290.912 somente em Belém. Nesta disputa, o radialista deixou para trás o então senador Mário Couto (PSDB) e o então vice-governador Helenilson Pontes (PSD).  

Agora o radialista e apresentador de TV promete surpreender novamente. Pré-candidato à prefeitura de Belém, figura em segundo lugar em pesquisas internas e deverá ser uma alternativa progressista para fazer frente ao deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), considerado seu principal adversário e que lidera todas as pesquisas até agora realizadas em Belém.

Gisele Monteiro pode ser a vice de Dr. Daniel Santos em Ananindeua

Esposa do vereador Erick Monteiro (PSDB) pode ser a vice de Daniel Santos (MDB), na disputa pela prefeitura de Ananindeua.

Por Diógenes Brandão 

O ninho tucano no Pará, sobretudo na região metropolitana, está em chamas e o incêndio não tem dia e nem hora para acabar.

Rejeitado pela cúpula estadual e nacional do PSDB, para ser vice-prefeito do Dr. Daniel Santos (ex-PSDB e hoje no MDB), em Ananindeua, o vereador Érick Monteiro (PSDB) acaba de anunciar que sua esposa Gisele Monteiro, filiada ao PDT em Ananindeua, poderá ser a pré-candidata a vice-prefeita.

Segundo fontes deste blog, Gisele conta com o apoio do deputado estadual Miro Sanova (PDT), que desistiu de concorrer à Prefeitura, depois de dizer que estava com sangue nos olhos para a disputa. 

Para alguns analistas políticos escutados pelo blog, a decisão do PSDB em coibir e anular a convenção partidária do partido em Ananindeua- que aprovou a aliança do PSDB com o MDB - é uma retaliação pela aproximação de Érick Monteiro e Dr. Daniel à candidatura de Helder Barbalho, nas eleições de 2018. 

Já para outros observadores do processo político, trata-se de vingança pela reprovação das contas do último ano de mandato do ex-governador Simão Jatene, o que teria sido a gota d'água que restava para que a cúpula tucana no Pará agisse contra a dupla de empresários de Ananindeua, que outrora estavam sintonizados com os tucanos, mas migraram para o lado da família barbalho e por isso, estão tendo as consequências disso. 


Leia também: 

MDB em Ananindeua e mela planos do Dr. Daniel e Erick Monteiro


O que O Liberal não disse sobre a chapa mais poderosa de Ananindeua


Miro Sanova diz estar com sangue nos olhos e que terá pitbulls ao seu lado


domingo, setembro 13, 2020

Maria do Carmo mantém a liderança em Santarém, seguida por Nélio Aguiar e Paulo Barrudada, aponta pesquisa

A pesquisa revela que Maria do Carmo tem 37,1% das intenções de voto para ser a futura prefeita de Santarém. O atual prefeito, Nélio Aguiar, que concorre à reeleição tem 21,4% e é o mais rejeitado. Em terceiro lugar surge Paulo Barrudada, com 11,1% da preferência do eleitor santareno.


Via Desttaq Pesquisas

Primeira pesquisa do Instituto Desttaq realizada em Santarém, mostra a ex-prefeita, Maria do Carmo, na frente da disputa com 37,1%. A pesquisa está registrada no TRE, sob o nº PA-09810/2020 e foi realizada no período de 07/09 A 11/09/2020, com 621 entrevistas aplicadas em todos os bairros de Santarém e na zona rural. A margem de erro da pesquisa é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos na amostra. A pesquisa mostra as questões espontânea, estimulada e rejeição de votos dos pré-candidatos.


ESPONTÂNEA


Na pergunta espontânea, em que não se apresenta os nomes dos pré-candidatos, Maria do Carmo aparece na frente com 13,9% das intenções de voto. Em segundo lugar vem o atual prefeito, Nélio Aguiar com 10,3%, Paulo Barrudada com 2,4% aparece em terceiro lugar. O ex-prefeito, Alexandre Von, é o quarto colocado, aparecendo com 1,5%. Os demais aparecem com índices abaixo de 1%. Os votos flutuantes, que são a soma dos entrevistados que não souberam responder ou não responderam, com os que declaram que votariam em branco ou anularia o voto, somam 71,0%.


ESTIMULADA 


Quando se estimula, isto é, são apresentados os nomes dos pré-candidatos, a ex-prefeita, Maria do Carmo, vai para 37,1%. O atual prefeito, Nélio Aguiar, vai para 21,4% das intenções de voto. Paulo Barrudada com 11,1% permanece na terceira posição. Coronel Tomázio vem em quarto lugar com 5,3%, seguido pelo atual vereador, Ney Santana com 4,1%. Valdir Matias, Birinha, João Pingarilho, Maike Vieira e Jesson Santos não conseguiram atingir 1%. Os votos flutuantes (Branco/Nulo e indecisos) somam 18,8%.


REJEIÇÃO


Em se tratando de rejeição, o atual prefeito, Nélio Aguiar é o mais rejeitado, aparecendo com 24,7% de pessoas que não votariam nele para prefeito de Santarém. Maria do Carmo aparece como a segunda mais rejeitada, com 13,8%. Ney Santana, 3,1% de rejeição; Tomázio aparece com 3,0%; Valdir Matias, 2,8%; Birinha 2,2; Paulo Barrudada, 1,4%; Mike 1,0%, João Pingarilho, 0,8% e Jesson Santos, 0,6%. 17,0% dos eleitores entrevistados não souberam avaliar e 33,5% não rejeitam nenhum pré-candidato.


FICHA TÉCNICA DA PESQUISA 

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. 

DADOS DA PESQUISA 

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em Santarém-PA. 

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública. 

Execução: Doxa Pesquisa. 

Período de coleta: 07/09 A 11/09/2020. 

Registrada no T.R.E nº PA-09810/2020. 

Local: Santarém - PA. 

Amostra: Foram entrevistados 621 eleitores.

sábado, setembro 12, 2020

O PT e a súbita troca da vice de Edmilson Rodrigues

Edilson Moura derrotou Regina Barata e Telma Saraiva que entraram em disputa pela indicação do PT para a vice-prefeitura de Edmilson Rodrigues (PSOL), após Ivanise Gasparim alegar problemas de saúde e deixar a campanha, sem deixar as finanças do PT.

Por Diógenes Brandão 

O Diretório Municipal do PT Belém dispensou a sua indicada para ser a vice-prefeita na chapa de Edmilson Rodrigues (PSOL) faltando apenas cinco dias para o prazo final das convenções partidárias, onde se define as candidaturas para as eleições municipais deste ano.

Trata-se de Ivanise Gasparim, ex-vereadora de Belém, ligada ao grupo do senador Paulo Rocha e dos deputados Beto Faro (federal) e Carlos Bordalo (estadual). A troca de Ivanise Gasparim foi justificada por ela em nota publicada em suas redes sociais, onde disse o seguinte:

"Em junho deste ano, assumi a tarefa de ser pré-candidata a vice prefeita em Belém, indicada pelo PT na chapa com Edmilson Rodrigues (PSOL). Participei de dezenas de lives, plenárias, debates, encontros com a militância e juntos abrimos caminhos para construir a Belém que sonhamos e sabemos como concretizar, devido a experiência que adquirimos quando governamos a cidade. Mas comunico a todos que, por motivos de saúde, infelizmente não poderei disputar esta eleição", escreveu Ivanise Gasparim. 

Mas segundo uma matéria do portal Roma News, os motivos seriam outros: "Por responder a processos judiciais por conta do escândalo da suposta fraude em kits escolares durante o governo da Ana Júlia, em 2009, não será mais a candidata do PT", afirma a notícia.

Pelo que o blog apurou no tribunal de Justiça  do Estado do Pará, Ivanise responde como ré em 3 processos, que não estão sob segredo de justiça. Ela foi Secretária de Trabalho, Emprego e Renda no governo de Ana Júlia e hoje é tesoureira do PT estadual, onde o problema de saúde não lhe impede de continuar no cargo.

Com o avanço das discussões internas no PSOL, o qual lidera a chapa com Edmilson Rodrigues, o partido pressionou pela troca de Ivanise para evitar maiores desgastes quando a campanha começar a revelar a ficha dos candidatos na TV e nas redes sociais.

O ex-petista Cláudio Paty, hoje no PSOL, teria sido o principal articulador da pressão para a troca de Ivanise, e operou com sucesso, a indicação de Edilson Moura, seu companheiro de tendência no PT, o qual é professor de História e foi secretário de Cultura do governo de Ana Júlia. Integrante do grupo político da governadora, junto com Puty, Edilson conseguiu se eleger deputado estadual em 2010, mas com Ana Júlia fora do poder, ele não conseguiu a reeleição em 2014.

Enquanto foi deputado estadual, Edilson Moura fez fortes amizades na ALEPA, entre elas com o ex-deputado estadual Márcio Miranda (DEM), que segundo dizem pelos corredores do parlamento estadual, lhe ajudou bastante após o petista ter perdido seu mandato.

Regina Barata já foi deputada, vereadora e concorreu nas últimas eleições à prefeitura de Belém pelo PT. 

O resultado de sua votação em 2016 foi o pior da história do partido: Apenas 13.332 votos, o que correspondeu a 1,71% do total de votos válidos (de mais de um milhão de eleitores aptos) no primeiro turno. 

Seu marketeiro naquela campanha, o também petista Patrick Paraense usou as redes sociais, após as eleições, para denunciar que não havia recebido o valor de seu trabalho, nesta  campanha que teve o pior resultado eleitoral na história do Partido dos Trabalhadores na capital paraense, quiçá nas capitais brasileiras, durante os 40 anos de história da legenda.

Já a novata nessa disputa era Telma Batista. Artista, produtora e ativista cultural, tendo se candidatado ao cargo de deputada estadual pelo PT em 2018 e já disputado outros cargos internos no PT, sem nunca ter sido eleita, Telma aposta na renovação dos nomes que se revezam no comando do partido, mas suas chances, junto com Regina já eram consideradas mínimas e Edilson Moura foi eleito como pré-candidato a vice na chapa de Edmilson Rodrigues, na tarde deste sábado, 12.

Em uma reunião às portas fechadas, com 13 membros da executiva municipal do PT, Edilson Moura foi eleito com 8 votos, sendo que Regina recebeu 1 e Telma também 1. 3 abstenções foram registradas e encerrou-se o processo "democrático" do PT Belém.

No entanto, a pergunta que não quer calar é: por que PT e PSOL deixaram de debater internamente com seus filiados, de forma ampla e democrática, quem seria o candidato a prefeito e vice-prefeito de Belém? 

É importante lembrar que o PSOL já lançou Edmilson como candidato duas vezes e nas duas vezes foi derrotado, por coincidência,  nas duas últimas eleições consecutivas e este negava a aliança com o PT. Agora a quis de qualquer jeito e sem consulta às bases dos partidos de esquerda, que antes se vangloriam de não terem donos e nem patrões e hoje estão com seus feudos, onde filhos, esposas e familiares se revezam nas candidaturas dos caciques que comandam estes que hoje são considerados a ex-querda paraense.

A convenção multi-partidária que confirmará os nomes para a disputa pela chapa formada pelos partidos de esquerda está marcada para a próxima quarta-feira, 16, onde será lançada a chapa de Edmilson Rodrigues para sua quinta eleição para a prefeitura de Belém,  agora  com o apoio do PT, Rede, UP, PCB, PCdoB e PDT, além do seu próprio partido, o PSOL, onde alguns setores se ressentem pela reaproximação com o PT e demais partidos que militantes do PSOL acusam de aliados da burguesia e de carreia de transmissão das elites e dos empresários corruptos de Belém e do Pará. 

Leia também: 

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terça-feira, setembro 08, 2020

Taká e Helder estão bem avaliados em Rurópolis. Bolsonaro mais ainda, aponta DOXA

Governos de Helder Barbalho e do prefeito Taká são bem avaliados pela população de Rurópolis. Bolsonaro mais ainda. Presidente tem 70,2% de aprovação.


Via DOXA Pesquisas

Se a eleição fosse hoje, o atual prefeito de Rurópolis, Taká (MDB), se reelegeria prefeito do município com 56,8% das intenções de voto. É o que aponta a pesquisa Eleitoral da DOXA para a Prefeitura de Rurópolis, registrada no T.R.E sob o nº 05093/2020. A pesquisa foi realizada entre os dias 02 a 05 de setembro de 2020 com uma amostra de 400 entrevistas, tendo uma margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos na amostra. A pesquisa foi realizada em todos os bairros da cidade e na zona rural do município. A pesquisa teve o objetivo de avaliar os governos do prefeito Taká, do governador Helder Barbalho e do presidente Jair Bolsonaro; além de identificar a corrida eleitoral no município.

ESPONTÂNEA


Na pergunta espontânea, em que não se apresenta os nomes dos pré-candidatos, Taká aparece na frente com 46,7%% das intenções de voto. Bem distante aparece o segundo colocado, Zé Filho, com apenas 5,7%. Simão vem logo em seguida com 2,0% de intenção de voto; Zé Paulo tem 1,7%. Os demais aparecem com índices de menos de 1%. Os eleitores indecisos representam 34,5%, enquanto 8,7% tem intenção de anular ou votar em branco.


ESTIMULADA


 

Quando se estimula, Taká sobe para 56,8%. O segundo colocado é Zé Filho que aparece com 11,2%. O terceiro colocado na corrida eleitoral é Zé Paulo com 4,7% das intenções de voto. Simão aparece com 3,7%. E Baldoíno é o último colocado nessa corrida com 0,6%. Branco/Nulo somam 11,3% e indecisos, 11,7%.


REJEIÇÃO 


Zé Paulo é o pré-candidato mais rejeitado, aparecendo com 27,3%. Em seguida aparece Simão com 13,4% de rejeição. O atual prefeito, Taká, tem apenas 11,4% de eleitores que o rejeitam. Zé Filho aparece com 3,5% e Baldoíno, 2,4% de rejeição. E 30,8% não rejeitam nenhum dos pré-candidatos e 11,2% não opinaram.


EXPECTATIVA DE VITÓRIA 


Doxa perguntou ao eleitor quem vai ganhar essa eleição em Rurópolis. Para 61,5%, quem ganha é o atual prefeito, Taká. 8,9% acham que quem ganha é Zé Filho; 4,2% consideram que o vitorioso será Zé Paulo e 4,0% acham que quem ganha é Simão. Outros 21,3% não souberam dar sua opinião.


AVALIAÇÃO GOVERNO MUNICIPAL 



A administração do prefeito Taká é avaliada positivamente (excelente/bom/regula positivo) por 72,5% dos eleitores do município; enquanto que sua avaliação negativa (ruim/péssimo/regular negativo) é de apenas 26,2%. 

AVALIAÇÃO GOVERNO HELDER BARBALHO


Em se tratando de avaliação do Governo Helder Barbalho, a sua avaliação positiva é de 52,7% (excelente/bom). A avaliação negativa é de apenas 4,6%. A avaliação Regular soma 32,0%. Ainda aparecem 10,7% que não quiseram avaliar o governo de Helder. 


AVALIAÇÃO DO GOVERNO BOLSONARO



FICHA TÉCNICA DA PESQUISA 

Nível de Confiança: O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. 

DADOS DA PESQUISA 

Nome da pesquisa: Contexto eleitoral em RURÓPOLIS-PA. 

Margem de erro: A margem de erro estimada é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. 

Tema: Administração Pública/Eleições/Opinião Pública. 

Execução: Doxa Pesquisa Registro no T.R.E: PA-05093/2020. 

Período: 02 A 05/09/2020. 

Local: RURÓPOLIS-PA. 

Amostra: Foram entrevistados 400 eleitores.

segunda-feira, setembro 07, 2020

Edmilson no 2º turno com Eder Mauro ou Jefferson Lima, aponta pesquisa IVEIGA/REGNUM

A disputa pela preferência eleitoral em Belém, se concentra em 3 pré-candidatos. 


Por Diógenes Brandão, com informações do Instituto de Pesquisas  IVEIGA/REGNUM

Se as eleições municipais fossem hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) estaria no segundo turno com Eder Mauro (PSD) ou Jefferson Lima (PP), indica pesquisa estimulada para a prefeitura de Belém. 

O resultado é fruto da pesquisa IVEIGA/REGNUM, que também avaliou o governo do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), assim como o potencial de apoio do atual prefeito de Belém, do governador do Estado do Pará, Helder Barbalho (MDB) e do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido).  

A pesquisa também mostra as perspectivas eleitorais para 2020 e o índice de reprovação de cada pré-candidato já apresentado para a disputa eleitoral deste ano.

A primeira pesquisa registrada pelo instituto IVEIGA/REGNUM esse ano, em Belém, foi cadastrada no TRE sob o nº PA-05746/2020, sendo realizada no período de 01 a 02 de Setembro de 2020, com 1000 entrevistas aplicadas nos 25 maiores bairros de Belém, os quais possuem no mínimo 1,5% do eleitorado total da capital paraense. A margem de erro da pesquisa é de 3,16 pontos percentuais para mais ou para menos na amostra, com intervalo de confiança de 95%.

Veja os números com os principais pré-candidatos a prefeito de Belém:


ESPONTÂNEA 

Na pergunta espontânea, em que não se apresentam os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues (PSOL) aparece na frente com 12,6% das intenções de voto. 

Em segundo lugar vem Eder Mauro (PSD) com 1,98%, seguido por Vavá Martins (PRB), em terceiro lugar com 1,49% e Jefferson Lima (PP) em quarto lugar com 1,9%. 

Cássio Andrade (PSB), Priante (MDB), Guilherme Lessa (PTC), Thiago Araújo (Cidadania) e Orlando Reis (PSC) tiveram menos de 1,0% das intenções de votos nessa modalidade.


ESTIMULADA 1: 


Quando se estimula, isto é, são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Edmilson Rodrigues vai para 38,59%. Eder Mauro com 14,48% e Jefferson Lima recebe 10,32% das intenções de voto. 

Vavá Martins (PRB) fica com 4,37%, Cássio Andrade (PSB) e Priante empatam com 2,88%. Thiago Araújo (Cidadania) recebe 2,08% e Guilherme Lessa pontua com 0,20%.


ESTIMULADA 2:

Em um segundo cenário da pesquisa estimulada - onde se retira o nome de Eder Mauro (PSD) e de Vavá Martins (PTB)* - Edmilson Rodrigues vai para 41,77% e Jefferson Lima obtém 13,89% das intenções de voto. 

Cássio Andrade (PSB) fica com 4,46%, Priante com 3,37% e Thiago Araújo (Cidadania) 2,78%. Gustavo Sefffer (PSD) aparece com 1,59,%.


REJEIÇÃO:

Em se tratando de rejeição, a pesquisa mostra Eder Mauro (PSD) como o mais rejeitado, aparecendo com 21,13%. O segundo mais rejeitado é Edmilson Rodrigues (PSOL) com 18,954%. 

Jefferson Lima (PP) tem rejeição de 15,87% do eleitorado pesquisado e Priante de 11,41%. Cássio Andrade (PSB) aparece com 3,47%, Thiago Araújo (Cidadania) tem 2,78%, Gustavo Seffer (PSD) 2,48%, Vavá Martins (PRB) 1,98% e Guilherme Lessa (PTC) 0,60% da rejeição entre os pré-candidatos.


AVALIAÇÃO DE ZENALDO COUTINHO:



O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB) é avaliado positivamente por 8,24% dos eleitores (Bom e Ótimo); enquanto que sua avaliação negativa é de 50% (Ruim e Péssimo). 


POTENCIAL DE APOIO DE ZENALDO COUTINHO: 


A pesquisa mostra o potencial de apoio do atual prefeito, Zenaldo Coutinho (PSDB). 

47,82% dos entrevistados disse que o apoio do prefeito a um dos pré-candidatos não interfere em seu voto para o futuro prefeito de Belém. 43,45% disse que o apoio de Zenaldo a um dos pré-candidatos faria diminuir a vontade de votarem no candidato apoiado por ele. 

Já 7,24% dos entrevistados disse que aumentaria a vontade de votar em um candidato indicado por Zenaldo e 1,49% não souberam opinar ou não opinaram.      


POTENCIAL DE APOIO DE HELDER BARBALHO: 


Em relação ao apoio do governador Helder Barbalho (MDB), a pesquisa mostra que 40,67% dos entrevistados disse que o apoio do governador a um dos pré-candidatos não interfere em seu voto para o futuro prefeito de Belém. 27,18% disse que o apoio de Helder a um dos pré-candidatos faria diminuir a vontade de votarem no candidato apoiado por ele. 

Já 31,55% dos entrevistados disse que aumentaria a vontade de votar em um candidato indicado por Helder e 1,49% não souberam opinar ou não opinaram.      


POTENCIAL DE APOIO DE JAIR BOLSONARO:


 

Em relação ao apoio do presidente Jair Bolsonaro, a pesquisa mostra que 34,72% dos entrevistados disse que o apoio do presidente a um dos pré-candidatos não interfere em seu voto para o futuro prefeito de Belém. 37,00% disse que o apoio de Bolsonaro a um dos pré-candidatos faria diminuir a vontade de votarem no candidato apoiado por ele. 

Já 27,66% dos entrevistados disse que aumentaria a vontade de votar em um candidato indicado por Bolsonaro e 0,60% não souberam opinar ou não opinaram.


*Segundo explicou Edir Veiga, Cientista Político responsável pela pesquisa, o segundo cenário da pesquisa estimulada veio sem o nome de Eder Mauro (PSD), pelo fato de que seu partido ainda não definiu se ele realmente será o candidato da legenda. Outro nome que lideranças nacionais e estaduais apresentam pelo PSD é o deputado estadual Gustavo Seffer, que foi incluído neste segundo cenário da pesquisa estimulada.

Obs1: Em relação a Vavá Martins (PRB), o pesquisador alega que o pré-candidato e seu partido, assim como todos os demais ligados às igrejas evangélicas, têm sido assediados pelo governo do Estado para apoiar o candidato do MDB, Priante, candidato preferencial de Helder Barbalho, até então. 

Obs2: O nome de Mário Couto não apareceu na pesquisa por até o fechamento dos questionários ele não ter sido apresentado como pré-candidato do PRTB, o que só aconteceu na última sexta-feira, 4, quando a coleta de dados já havia sido finalizada.

domingo, setembro 06, 2020

O que OLiberal não disse sobre a chapa mais poderosa de Ananindeua

Dr. Daniel Santos (MDB) e Érick Monteiro (PSDB) unem partidos rivais no Pará e formam uma chapa considerada imbatível em Ananindeua.

Por Diógenes Brandão 

A principal coluna do jornal OLIBERAL deste domingo, traz uma pequena nota onde noticia que o MDB e o PSDB poderão realizar juntos suas convenções em Ananindeua.



O que a nota não diz, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS sente-se na obrigação de lembrar aos nossos leitores é que não é novidade que o candidato a prefeito pelo partido de Jader e Helder Barbalho em Ananindeua seja o deputado estadual, Dr. Daniel Santos que foi eleito em 2018 o deputado mais votado na história da ALEPA pelo PSDB, mas foi logo expulso pelo partido, em uma ação de pirotecnia política por parte dos tucanos, após a vitória de Helder Barbalho, sobre Márcio Miranda, nas eleições de 2018, quando Helder obteve 43% (2.068.319 votos); e Márcio Miranda , 44,57% (1.663.045 votos).

O blog considera que Ananindeua foi o principal vetor para o retorno da família barbalho ao poder central do Pará. 

Cotado como candidato a vice-prefeito, o vereador Erick Monteiro é presidente do PSDB em Ananindeua e tem sido um verdadeiro arquiteto de uma estratégia política que garantiu a Helder Barbalho a vitória em 2018 e que aglutina um amplo apoio ao Dr. Daniel Santos.

A chapa, que conta com o apoio do governo do estado e da prefeitura de Ananindeua é tida como é imbatível e vem aglutinando a maioria do apoio dos demais partidos do Estado e do município e liderando todas as pesquisas, que apontam vitória no primeiro turno.

O principal concorrente, Miro Sanova (PDT), fez barulho até antes da pandemia, mas abriu mão da disputa e mesmo ainda não declarando apoio à chapa, já está fora do páreo. 

Restou Carlito Begot (PSD), atual vice-prefeito de Ananindeua, que rompeu com Manoel Pioneiro (PSDB) e outro dia alegou ter tido um parente sequestrado, onde o carro deste havia sido queimado, tendo ainda os sequestradores deixado o recado para que Begot retire a candidatura.

Eleito presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, Rui Begot vem desde então declarando apoio irrestrito à candidatura de Dr. Daniel Santos. 

Carlito Begot tem tido dificuldades em aglutinar apoio à sua candidatura. Seu irmão, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Ananindeua, Rui Begot já declarou apoio e está em pré-campanha pela dupla Daniel e Érick.

O resto a gente vai abordando em matérias futuras. 

domingo, agosto 30, 2020

Helder x Jatene: O destino político do Pará nas mãos dos deputados estaduais

Helder Barbalho (MDB) quer reprovar as contas do último ano do governo de Simão Jatene (PSDB) e torná-lo inelegível para evitar confrontá-lo nas urnas em 2022.

Por Diógenes Brandão

A semana que se inicia será decisiva para o futuro político do Pará, sobretudo para Simão Jatene e seu grupo político, o qual ultrapassa as fronteiras do PSDB. É que mais uma batalha política se avizinha no front da guerra entre os dois principais grupos políticos do Pará, que tem data marcada para acontecer. 

O dia será nesta terça-feira, 1.
O ringue será o plenário da ALEPA.
Os guerreiros serão os deputados estaduais.

A vantagem é do governador Helder Barbalho, que já orientou sua bancada de apoio - a maioria esmagadora - a detonar o adversário, que alguns dizem estar "morto" politicamente, chamando todos que não estão ao lado e submissos à família barbalho de "viúvas". 

Entre os possíveis votos favoráveis à cassação do ex-governador Simão Jatene, uma das principais lideranças tucanas no Pará, há inclusive deputados do PSDB na lista dos que o governador Helder Barbalho conta para impedir o adversário de disputar outra eleição com o mesmo. Helder não esquece a derrota que amargou em sua primeira e única disputa eleitoral com Jatene e quer a todo custo evitar a próxima. 

Mesmo com as contas reprovadas pela ALEPA, Jatene ainda sim poderá disputar a prefeitura de Belém e se fortalecer para disputar o governo do Estado com Helder, quando este disputará a reeleição. 

Mesmo sendo o nome mais forte na oposição anti-barbalhista, Jatene disse há poucas semanas, ao seu grupo suprapartidário, que não será candidato a prefeito de Belém, abrindo um leque de opções, onde o deputado Thiago Araújo é o preferido, inclusive por Zenaldo Coutinho, mas o desfecho desse enredo ainda está suspenso, pois nenhum nome conseguiu emplacar mais que 5% nas pesquisas realizadas até agora.

Interlocutores dizem que Jatene recuou de sua pré-candidatura à prefeitura de Belém como sinalização de que não quer guerra. Mas se tiver as contas reprovadas, Jatene irá aceitar passivamente a tentativa de seu sepultamento político? 

Há quem diga que isso pode é provocar que ele tire o pijama e se pinte pra guerra. 

Em um artigo publicado na página da cronista Vera Cascaes, a escritora junto com Roberto Amoras e Daniele Khayat revelam trechos de uma versão deste confronto que está prestes a acontecer.

Leia:


Diz respeito a nós!  

Praticamente às vésperas das definições dos pré-candidatos à prefeitura da nossa amada Belém, uma sensação de “orfandade” toma conta de enorme parcela da população, em especial dos que temem pelo pior. 

O que aconteceu com Jatene? 

O nome mais forte, o único, segundo muitos, a fazer frente à candidatura bancada de todas as formas imagináveis - e até pouco éticas - pelo Governador Barbalho, não vem aparecendo no tabuleiro. 

Como assim? 

Por que? 

Vamos contar-lhes um enredo, resumido, que vai esclarecer suas ideias e mostrar como os tentáculos do governador podem mudar a nossa história. 

Leia até o final e entenda porquê os deputados que nós elegemos devem comparecer à sessão da AL, desta terça, quando as contas de 2018 do governador Jatene, já aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado à unanimidade, serão julgadas pelo Legislativo com base no Parecer do próprio TCE. De 2018!!!  

Jatene governou o estado do Pará em três mandatos (2003/2006, 2011 até 2018 por conta de sua reeleição) e ao final de cada ano, teve as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, conforme a legislação determina. Em onze anos, obteve aprovação à unanimidade, sem ressalvas. 

Em 2018, suas contas também foram aprovadas, a unanimidade, após discordar do parecer de uma única procuradora do Ministério Público de Contas (que não é um órgão julgador, mas orientador) sobre a reposição de salários que, segundo a mesma, contrariava a legislação eleitoral. Os sete pontos elencados tinham como causa, apenas dois assuntos. O primeiro, foi a reposição salarial de abril que só veio a ser aprovada pela Assembléia Legislativa em dezembro – sendo que a AL é um poder independente e que, apesar de ter recebido a mensagem com a antecedência devida, tem o seu rito processual próprio. 

Ressalte-se que a Alepa, mesmo aprovando em dezembro, o fez com efeitos retroativos, homologando dessa forma todos os atos praticados pelo chefe do poder executivo, não havendo nenhuma ilegalidade. 

Esse era (é) o procedimento, inclusive dos Tribunais, da Assembléia, Ministério Público etc., uma vez que, sem conceder a reposição em abril, o funcionalismo seria penalizado e o aporte, acumulado em dezembro, gigantesco. 

Como um procedimento considerado praxe, é tratado, exatamente em 2018, quando o “novo” governo venceu as eleições, como “irregularidade”? 

O TCE discordou, e com muita razão. Ressalve-se que foi o parecer de uma procuradora e não do órgão. O colegiado do TCE por unanimidade aprovou (isso mesmo, aprovou unanimemente!) e discordou do parecer do MPC, uma vez que, para julgar, não conta apenas com uma manifestação, possui uma equipe técnica de mais de trinta profissionais especializados envolvidos no exame da matéria. 

Note-se que o Conselheiro Relator do TC (hoje seu Presidente) é um técnico concursado do órgão, competente e ilibado, altamente qualificado. Já há manifestação do Supremo Tribunal Federal que revisão geral salarial pode ser concedida, inclusive no período eleitoral, jurisprudência essa que atesta que a autorização ou aprovação prévia do legislativo não é necessária. 

O Pará, durante os governos de Jatene, esteve entre os melhores na gestão fiscal, nos últimos anos ostentou o primeiro lugar e em 2018, o segundo. Quem atestou o desempenho, além de vários órgãos fiscalizadores, foi a Secretaria do Tesouro Nacional, instituição federal, técnica e independente! 

Jatene manteve o Pará apto, com louvor, a receber financiamentos e outros benefícios federais que exigiam a regularidade fiscal, ao contrário de outros estados que já estavam com os cofres comprometidos, sendo o caso mais gritante o do Rio de Janeiro cujos governantes se encontram ou presos, ou afastados. 

A outra alegação diz respeito ao déficit primário, quando a despesa é maior que a receita. 

Havia a aprovação de uma meta de superávit. As metas são indicadores negociáveis, levando-se em conta a realidade. Porém, a alegação de que o governo gastou mais do que arrecadou não é verdadeira. 

A crise que se abateu sobre o país se iniciou em 2013 e Jatene, economista experiente, gastou menos nesse período, prevendo os tempos que poderiam se tornar mais difíceis. Por ter gestão fiscal rígida, segurou as despesas apesar do custo político, para manter reservas.

Ou seja, poupou durante quase três anos, para enfrentar as dificuldades. Em 2018, as despesas correntes, de custeio, não foram maiores que o arrecadado. O governo investiu parte da reserva, implementando obras necessárias (inclusive nos hospitais que foram essenciais no atendimento não só às vítimas da Covid-19, mas no interior, onde eram absolutamente necessários) e, com elas, gerou emprego e renda. Isso é inquestionável.

Jatene deixou um significativo montante de dinheiro em caixa para obras da próxima gestão (sendo inclusive, as únicas que foram inauguradas) e para o BRT. (O ex-governador nunca se negou a tocar obras importantes que, todos sabiam, seriam inauguradas pelos seus sucessores. A lista é grande. Quem mais faz isso?) 

Voltemos às contas. 

O TCE enviou as contas de 2018 para a Assembleia Legislativa que provavelmente deve apreciá-las na sessão desta terça, dia 1 de setembro. 

Os nobres deputados têm, nesse momento, o compromisso ético de votar a matéria em tempo hábil, pois, caso isso não ocorra, estará configurado, publicamente, um golpe da oposição para fugir à possibilidade de que seu nome (o de Jatene) seja apresentado como candidato nas próximas eleições. Isso sim, é conhecido como “tentar vencer no tapetão”. Golpe. Dos mais baixos. 

Cada um de nós votou em algum deputado estadual. São nossos representantes. Cabe-nos cobrar que compareçam e façam o seu trabalho. É O MÍNIMO. 

E quem acredita na democracia e no poder da nossa representatividade, compareça à AL para acompanhar, em tempo real, como o nosso legislativo atua! O destino só foge das mãos dos indiferentes.

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quarta-feira, agosto 19, 2020

Pré-candidatos disputam a decisão de seus partidos para as eleições pela prefeitura de Belém

A disputa pela Prefeitura de Belém começa dentro dos partidos, onde os pré-candidatos lutam pela indicação dos seus pares. 

Por Diógenes Brandão

Entre os principais nomes apresentados até agora para a disputa eleitoral pela prefeitura de Belém, nas eleições deste ano, há partidos que apresentam mais de um pretendente, enquanto outros relutam para definir quem representará suas legendas. O prazo vai até meados de Setembro, quando todos devem bater martelo em relação aos seus representante. 

Liderando todas as pesquisas, tal como aconteceu nas últimas eleições municipais, embora amargue duas derrotas consecutivas, o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), segue como o único candidato dos partidos de esquerda (PT, PCdoB, PCB e PDT), já seus principais adversários estão indecisos. 

Embora o PSDB ainda não tenha apresentado nomes para a sucessão do atual prefeito Zenaldo Coutinho, o deputado federal Celso Sabino não esconde o desejo de ser o candidato do partido, embora esteja ameaçado de ser expulso por ter sido indicado para a Liderança da Maioria na Câmara dos Deputados, o que serviu de pretexto para que alas tucanas o acusassem de flertar com o governo Bolsonaro, o qual muitos caciques tucanos tentam se distanciar.

Mesmo ainda sem candidato certo, há diversos nomes na disputa pelo apoio dos tucanos. Entre eles, destacam-se o deputado federal Cássio Andrade (PSB), o deputado estadual Thiago Araújo (Cidadania) e o ex-senador Mário Couto. A decisão de quem representará este bloco político, que tem em comum a perspectiva de fazer oposição ao governo de Helder Barbalho, será anunciada até o fim deste mês, mas nos bastidores circula a informação de que o nome já está definido e pode ser antecipado nos próximos dias.


Já na ala barbalhista, nomes como o do vice-prefeito de Belém, Orlando Reis (PSC), do deputado federal José Priante são mantidos, após o vice-governador Lúcio Vale (PR) e a Secretária de Cultura do Pará, Ursula Vidal (PODEMOS) terem ficado pelo caminho, por motivos distintos: O primeiro, pelo escândalo do desvio de recursos da Merenda Escolar que vieram à tona com as investigações da Polícia Federal e a outra pela suposta má interpretação da legislação e a perda do prazo para sua desincompatibilização do cargo público.

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A pré-candidatura do deputado federal delegado Eder Mauro (PSD) é a grande incógnita do momento. Considerado o principal apoiador do presidente Jair Bolsonaro no Pará, o parlamentar está sob risco de não ter o apoio e indicação do próprio partido para a disputa deste pleito. É que o presidente nacional do PSD, no qual Eder Mauro se mantém filiado, indicou o nome do deputado estadual Gustavo Sefer como pré-candidato.

Jefferson Lima foi escolhido para representar o PP, partido dirigido por Beto Salame, que junto com a executiva estadual e municipal, bateu martelo em seu nome, na noite desta terça-feira, 18, conforme este blog revelou em primeira mão. O presidente - afastado para a disputa eleitoral - da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Pará, Delegado João Moraes, reclamou que foi pego de surpresa sobre a decisão, já que também está em pré-campanha para representar o PP na disputa eleitoral deste ano.

Outros nomes ainda tentam emplacar e serão apresentados em outra matéria deste blog.

Progressistas lançam Jefferson Lima pré-candidato a prefeito Belém

Membros das executivas estadual e municipal do PP decidiram por unanimidade lançar o nome de Jefferson Lima como pré-candidato a prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão


Reunidas na noite desta terça-feira, 18, as executivas estadual e municipal do Partido Progressista bateram martelo e lançaram o nome de Jefferson Lima como pré-candidato a prefeito de Belém, nas eleições municipais deste ano.

Jefferson Lima foi uma surpresa nas eleições de 2012 para a prefeitura de Belém, despontando em 3º lugar na corrida eleitoral, atingindo quase 100.000 votos e deixando para trás José Priante (MDB), Anivaldo Vale (do PR, candidato do então prefeito Duciomar Costa), Arnaldo Jordy (do então PPS) e Alfredo Costa (do PT). 

Dois anos depois, Jefferson foi candidato ao senado, ficando em 2º lugar com quase 750.000 votos, sendo 290.912 somente em Belém. Nesta disputa, o radialista deixou para trás o então senador Mário Couto (PSDB) e o então vice-governador Helenilson Pontes (PSD).

Agora o radialista e apresentador de TV promete surpreender novamente. Pré-candidato à prefeitura de Belém, figura em segundo lugar em pesquisas internas e deverá ser uma alternativa progressista para fazer frente ao deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), considerado seu principal adversário e que lidera todas as pesquisas até agora realizadas em Belém.

Amanhã, quarta-feira, 19, o presidente estadual do PP, Beto Salame dará uma entrevista ao blog falando dos planos do partido para as demais regiões do estado e explicando como pensa em ajudar a eleger os candidatos do partido, nas eleições municipais deste ano.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...