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sexta-feira, dezembro 04, 2020

Pressionado, Edmilson diz que é a favor do veto de Zenaldo, ao projeto que nem o Psol votou contra

Depois de quase um dia de polêmica nas redes sociais, Edmilson Rodrigues se manifesta contra o reajuste do próprio salário de prefeito, que passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25. Um reajuste de R$ 7.294,14. Seu partido, o PSOL diz que votou contra, mas apenas se manifestou contra, após a votação simbólica e em bloco. 


Por Diógenes Brandão

Uma tremenda Fake News. É assim que podemos chamar a polêmica criada por vereadores do PSOL, que tentaram 'lacrar' mais um ato revolucionário que não existiu, ontem, 03, na Câmara Municipal de Belém.

Militantes do PSOL chegaram a cobrar do PT, o fato do vereador Amaury da APPD não ter votado contra o projeto, como se os vereadores do PSOL tivessem votado. 

Mas a verdade é que nenhum vereador votou contra, afinal o reajuste do subsídio foi aprovado de forma simbólica e em bloco, ou seja, não houve votação nominal de projeto por projeto e sim de todos os 76 apresentados e aprecisados pelos vereadores presentes na sessão. Assim como não houve exibição dos nomes dos vereadores no painel eletrônico, tornando impossível  dizer quais e quantos votaram a favor ou contra o reajuste salarial do futuro prefeito, seu vice e demais autoridades municipais. 

A questão levantada foi logo após a votação simbólica e em bloco, de 76 projetos, onde nenhum recebeu destaque para ser votado em separado, como garante o Regimento Interno da Casa. Entre os projetos estão datas e semanas comemorativas no calendário oficial de Belém, medalhas, reconhecimento de Utilidade Pública, Título de Cidadão de Belém, Brasão D’armas, projetos de obrigatoriedade e mudanças administrativas.

Pelo projeto aprovado ontem, o salário do futuro prefeito de Belém passaria de R$18.038,11 para R$25.332,25.o vice-prefeito aumentaria de R$16.000,00 para R$24.570,19, enquanto os dos secretários municipais e dos vereadores aumentariam de R$ 15.031,76 para R$18.999,19.

O blog AS FALAS DA PÓLIS foi o primeiro veículo a se manifestar sobre a polêmica e buscar esclarecimentos sobre o mesmo, escutando as partes e cobrando posicionamentos públicos e oficiais. 

Logo em seguida, além do presidente da Câmara Municipal de Belém, o vereador Mauro Freitas (PSDB) e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho se manifestaram favoráveis que o projeto seja vetado.

Leia em: 

Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

O que os vereadores do PSOL fizeram foi se manifestarem após a conclusão da votação por aclamação, contra o projeto oriundo da Comissão de Economia e Finanças, presidida pelo vereador Fabrício Gama (PMN), que por sua vez alegou que: “O projeto foi elaborado pela assessoria jurídica da casa e teve consenso dos vereadores. Apenas passou pela Comissão, na qual eu sou presidente. Mas quem dá o parecer favorável para entrar na pauta de votação é a Comissão de Justiça”.

"Se quisessem realmente votar contra, os vereadores do PSOL - que se manifestaram após a votação estar concluída - teriam que pedir destaque no projeto de reajuste salarial para o futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais e não esperar que tudo estivesse consumado, para tentar 'lacrar' em cima do fato político", comentou um leitor do blog que pediu anonimato.

Outra questão que ainda requer esclarecimentos é o fato do portal G1-PA, alimentado com reportagens da equipe de jornalismo das Organizações Rômulo Maiorana (que controla a TV Liberal, o jornal OLiberal e Amazônia Jornal, além de diversas rádios), que afirmou que a sessão foi presidida pelo vereador Mauro Freitas (PSDB), que por sua vez emitiu uma Nota Oficial desmentindo a matéria do G1-PA, dizendo que apesar de ter marcado presença no início da sessão, não estava no plenário no momento da votação: "Não sou autor do projeto e não presidi a sessão durante a votação", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Belém. 

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informaram que no momento da votação simbólica, quem presidiu a sessão foi o vereador John Wayne (MDB), que assim como outros membros da sua bancada acenam apoio ao prefeito eleito Edmilson Rodrigues (PSOL).

Após forte repercussão da polêmica nas redes sociais, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho enviou mensagem ao blog e depois publicou em seu Twitter, a seguinte mensagem: 


O deputado federal Priante (MDB), que disputou o primeiro turno das eleições municipais, ficando em terceiro lugar, também se manifestou hoje pela manhã, através de suas redes sociais: 



Pressionado, o principal beneficiado pelo reajuste salarial aprovado ontem na Câmara Municipal de Belém, o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues foi obrigado a romper o silêncio e também tuitou, dizendo que é favorável e espera o veto do projeto, tal como o atual prefeito, Zenaldo Coutinho se comprometeu:



quinta-feira, dezembro 03, 2020

Zenaldo diz que vetará reajuste salarial da classe política municipal

 

O anúncio foi feito em um grupo do WhatsApp, onde o prefeito compartilhou a nota oficial do presidente da Câmara Municipal de Belém e em mensagem enviada ao blog AS FALAS DA PÓLIS.

Por Diógenes Brandão 

O prefeito de Belém Zenaldo Coutinho vetará o projeto da Câmara Municipal de Belém que aprovou nesta quinta-feira, 3, o reajuste salarial do futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários de Belém. 

Em mensagem enviada ao blog, o prefeito de Belém informou em primeira mão a sua decisão que deverá ser oficialmente anunciada nos próximos dias: 

"Vou vetar o projeto de reajuste salarial. Passei 8 anos e não houve projeto para aumento mesmo sem  salário de prefeito. Não seria agora na despedida que aprovaria esse reajuste, em plena crise da pandemia".

A decisão se haverá ou não um reajuste fica agora com a nova mesa diretora e vereadores eleitos e com a decisão final do prefeito eleito, Edmilson Rodrigues (PSOL) que não se manifesta sobre o fato que domina os debates nas redes sociais.

Leia também: Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém


Aliado de Edmilson presidiu a sessão que reajustou salários de políticos em Belém

O vereador John Wayne (MDB) foi quem presidiu a sessão que aprovou o reajuste dos salários do futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais.


Por Diógenes Brandão 

A aprovação do reajuste do salário do futuro prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais de Belém causou uma polêmica enorme nas redes sociais e algumas coisas precisam ser esclarecidas. 

Uma delas é que presidiu a sessão que aprovou o projeto com ampla maioria dos vereadores, que segundo é noticiado pela mídia, apoiaram a eleição de Edmilson Rodrigues (PSOL), eleito no último domingo como prefeito de Belém.

Segundo o blog apurou, o vereador que presidiu a polêmica sessão foi John Wayne, do MDB, partido do governador Helder Barbalho, que notoriamente apoia o prefeito eleito, Edmilson Rodrigues, do PSOL.

Com seu nome envolvido na polêmica, o blog entrou em contato com o presidente da Câmara Municipal de Belém que foi enfático ao dizer que é contra o projeto de reajuste salarial, o qual segundo ele é legal, mas imoral, diante de uma pandemia como a que vivenciamos. 

O vereador Mauro Freitas também informou que não presidiu a sessão e acaba de emitir nota onde afirma que entrou em contato com o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho e solicitou que ele vete o projeto aprovado pela maioria dos vereadores de Belém.

Em meio à forte polêmica nas redes sociais,  nem o atual prefeito Zenaldo Coutinho e nem o prefeito eleito, que tomará posse daqui há algumas semanas, não se pronunciaram sobre o fato que tomou conta da internet.


terça-feira, dezembro 01, 2020

Júlia Marinho pode assumir no lugar de Vivi Reis, a suplente de Edmilson na Câmara dos Deputados?

Vivi Reis foi eleita vereadora em Belém e pode assumir a vaga que Edmilson deve deixar em Janeiro, após ser diplomado como prefeito. No entanto, há quem afirme que PSOL perderá a vaga e Júlia Marinho assumirá no lugar de Vivi Reis, na Câmara dos Deputados. As duas concorreram como candidatas a deputada federal nas eleições de 2018, quando Júlia Marinho obteve 75.334 votos, enquanto Vivi Reis teve 22.297 votos.


Para o advogado João Eudes, especialista em direito eleitoral, a suplência de Edmilson Rodrigues deve acabar sendo judicializada, com riscos a serem assumidos pelas partes interessadas, principalmente, a do PSOL.


Por Diógenes Brandão

A vitória de Vivi Reis (PSOL), eleita como a mulher mais votada em Belém e a quinta com mais votos entre todos os candidatos a vereadores (9.654), foi amplamente comemorada entre setores da juventude, das mulheres de esquerda e da comunidade LGBT. 

Agora, depois do segundo turno e com o desfecho das eleições, Vivi está sendo noticiada como futura deputada federal, no lugar de Edmilson. 

O site www.guiagaysaopaulo.com.br festejou a informação, noticiando: "O Brasil vai ter a primeira mulher da comunidade LGBT na Câmara dos Deputados. Bisexual, Vivi Reis (PSOL), do Pará, assumirá vaga de deputada federal que era do seu colega de partido, Edmilson Rodrigues, eleito prefeito de Belém no domingo, 29". Leia mais aqui.

Portais de grandes veículos de imprensa, como o G1-PA - da Rede Globo - também noticiaram como certa, a posse de Vivi Reis como deputada federal.


Todos os demais veículos de imprensa seguiram o raciocínio e publicaram matérias com a mesma previsão: Vivi assumirá a vaga de Edmilson Rodrigues. 

No entanto, passou a circular no Whatsapp, um trecho da matéria publicada pelo blog Sol do Carajás, com o título Edmilson vence em Belém, mas o PSOL perde uma cadeira de deputada federal.

Leia abaixo:

Cláusula de barreira nominal

Vivi é a primeira suplente do PSOL, obteve em 2018 para deputada federal 22.297 votos, o quociente partidário no Pará foi de 232.733 votos, a vereadora eleita de Belém não alcançou os 10% do quociente partidário, cláusula de barreira nominal para que possa assumir uma vaga no Congresso Nacional.

Com a eleição de Edmilson Rodrigues para prefeito de Belém, o partido perderá uma cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília.

Disputa jurídica

No entanto, o PSOL pode decidir pela posse de Vivi no cargo de deputada federal, pois mesmo sem conseguir os 10% do quociente partidário ela foi diplomada como suplente.

Porém, no último dia 28 de outubro, a Ministra Rosa Weber negou seguimento a Ação Declaratória de Constitucionalidade n° 67 (ADC 67 - aqui), onde o PROS questionava a aplicação da referida cláusula de barreira nominal aos suplentes, com a decisão, o STF confirma a validade da norma, desse modo a vaga do deputado Edmilson Rodrigues será perdida pelo PSOL e vai para a suplente Júlia Marinho (PSC).

Diante do impasse, o blog AS FALAS DA PÓLIS entrou em campo e conversou com advogados especialistas em Direito Eleitoral e todos foram unânimes no esclarecimento da questão: Vivi pode sim assumir a vaga de deputada federal, mas Júlia Marinho também pode entrar com recurso para o mesmo, pois não há uma decisão definitiva para a questão, por parte do STF, conforme afirma o blog Sol do Carajás. 

O blog pesquisou mais sobre o caso e encontrou a matéria do portal do STF, de onde foi retirado parte do texto que acabou sendo utilizado para reforçar a tese de que Júlia Marinho assumiria a vaga de Edmilson Rodrigues, no lugar de Vivi, por esta não ter alcançado 10% do quociente eleitoral.

Se Júlia Marinho vai ou não ingressar em uma disputa judicial, o blog ainda não sabe, mas caso entre com recurso e obtenha êxito, Vivi amarga a possibilidade de ficar sem cargo eletivo, pois para assumir o posto na Câmara Federal, a vereadora eleita deve renunciar, de forma irrevogável, à vaga na Câmara Municipal de Belém e se o entendimento da justiça for de que  a vaga de Edmilson é de Júlia Marinho, Vivi deverá então, antes decidir se corre o risco de ser deputada federal por dois anos ou se fica quatro anos como vereadora na Câmara Municipal de Belém.

Júlia Marinho é professora, administradora e esposa do senador Zequinha Marinho. Ambos são membros da Assembleia de Deus e do PSC. Júlia exerceu o mandato de deputada federal de 2014 a 2018. Tentou a reeleição mas os 75.334 votos que recebeu não foram suficientes para se manter no cargo. Vivi Reis obteve 22.297 votos. 

Agora, com a possibilidade levantada, deve brigar pela vaga com a vereadora eleita pelo PSOL.

Leia abaixo, a matéria do STF sob o título: Ação do PROS sobre regra que afasta aplicação de cláusula de barreira para suplentes é incabível

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou seguimento (julgou incabível) a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 67, em que o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) que pedia o reconhecimento da validade do dispositivo do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965) que afasta a aplicação da chamada cláusula de barreira para a eleição dos suplentes partidários. Na decisão, a ministra observou que não existe a controvérsia judicial relevante alegada pelo partido, o que inviabiliza a apreciação do pedido.  

Interpretação  

Na ação, o partido sustenta que o Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJ-PB), em análise de incidente de arguição de inconstitucionalidade, interpretou a regra do parágrafo único do artigo 112, com a redação dada pela minirreforma eleitoral de 2015 (Lei 13.165/2015), no sentido de que “o suplente deveria obter número de votos igual ou maior a 10% do quociente eleitoral”, enquanto os Tribunais Regionais Eleitorais do Ceará e de Minas Gerais ratificaram a aplicação da regra em sua literalidade.  

Controvérsia relevante  

Contudo, a ministra salientou que não ficou configurada a existência de controvérsia judicial relevante, pois o PROS apontou um único caso em que a regra foi interpretada de forma diversa e, ainda assim, sem que tivesse sido declarada sua inconstitucionalidade. Ela explicou que o contexto da controvérsia judicial relevante, requisito para a admissão da ADC, não é caracterizado por divergências interpretativas ou incoerência decisória. Segundo ela, não é possível confundir o “salutar ambiente de desacordos jurídicos razoáveis” com a fragilidade da presunção de constitucionalidade. A relatora observou, ainda, que o estado de incerteza e, em consequência, de insegurança jurídica é construído por decisões judiciais que enfraquecem a validade da norma e quebram a presunção de constitucionalidade no sistema jurídico.

Convergência normativa  

Também segundo a ministra, a presunção de constitucionalidade do dispositivo do Código Eleitoral é reforçada pelas Resoluções 23.554/2017 e 23.611/ 2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dispõem, respectivamente, sobre as eleições de 2018 e 2020. "Da leitura destas resoluções, infere-se a convergência normativa com o conteúdo do dispositivo ora em deliberação", assinalou. Para a relatora, essa situação afirma o estado de previsibilidade do cenário de incidência da regra eleitoral, ao contrário do alegado estado de incerteza em torno da sua legitimidade constitucional.

Para o advogado João Eudes, especialista em direito eleitoral, a suplência de Edmilson Rodrigues deve acabar sendo judicializada, com riscos a serem assumidos pelas partes interessadas, principalmente, a do PSOL.

Caso tenha êxito e tome posse de metade do mandato de deputada federal, na vaga que ela deixa na Câmara Municipal de Belém (CMB), no lugar de Vivi Reis assumirá a 1ª suplente do PSOL, Enfermeira Nazaré, que recebeu 4.023 votos no pleito.

segunda-feira, novembro 30, 2020

Vereadora do PT relatou ato racista em coletiva de imprensa de Edmilson


Por Diógenes Brandão

Vereadora negra, recém-eleita pelo PT em Belém, Beatriz Caminha denunciou ato racista cometido por seguranças contratados pela coordenação de campanha de Edmilson Rodrigues (PSOL), em coletiva de imprensa, logo após o resultados da eleição, onde foi eleito prefeito de Belém.

Bia, como é mais conhecida, gravou um vídeo onde denunciou a truculência e o racismo de seguranças que estavam no Comitê de Campanha da Coligação  "Belém de Novas Ideias", formada pelo PT, Rede, UP, PCdoB, PSOL e PDT.

Hoje, a vereadora eleita usou suas redes sociais para dizer que Edmilson Rodrigues não tem culpa sobre o que os seguranças fizeram.

Militantes dos partidos que apoiaram Edmilson relativizam e tentam amenizar o ato, reforçando a narrativa de que Edmilson não teve culpa. Tá, mas quem teve? Quem contratou estes seguranças, quem são eles, quais seus nomes, qual é a empresa que eles fazem parte? Bia procurou seus direitos? Denunciou em uma delegacia, o crime que diz ter sido vítima? 

Será que esse caso será abafado pela militante que fez sua campanha toda dizendo que luta contra o racismo? Essas e outras perguntas inundam as redes sociais, mostrando que o discurso da classe política, sempre tem que vir seguido de exemplos e tanto a vereadora, quanto o PT, PSOL e demais partidos coligados e responsáveis pelo Comitê de Campanha de Edmilson Rodrigues, precisam dar respostas para que não fique explícito de que estão colocando panos quentes sobre um fato sensível à toda a sociedade.

O caso lembra outros, como do Carrefour, onde seguranças racistas e seus contratantes foram execrados pela sociedade.



"Será preciso muito tempo para que sejam superadas as chagas provocadas pelo brutal assassinato por racismo de João Alberto Silveira Freitas, que morreu vítima de espancamento no interior de uma loja da rede de supermercados Carrefour, na zona norte de Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra. 

As imagens do crime percorreram o mundo e expuseram a profundidade do problema no Brasil", escreveu Pedro Serrano, em artigo publicado na edição n.º134, da revista Carta Capital.

domingo, novembro 29, 2020

Priante diz que não conhece e não confia em Edmilson e Eguchi

Priante diz que Belém nunca teve um prefeito com competência e coragem.
 

Por Diógenes Brandão 

Desde que saiu derrotado do 1° turno das eleições, o candidato do MDB e primo do governador Helder Barbalho, deputado federal José Priante se recolheu e não se posicionou nestes quinze dias do 2° turno.

Priante foi vereador, deputado estadual e está na metade de seu sexto mandato de deputado federal e mesmo assim diz que nunca vimos em Belém um prefeito com competência e coragem. Será que ele nunca apoiou nenhum prefeito durante todos esses anos?

Amargurado por ter sido iludido por pesquisas que diziam que ele estaria na disputa com Edmilson Rodrigues pela prefeitura de Belém, a qual ele já disputou e perdeu em outras eleições, Priante saiu pra votar, tirou uma selfie dentro do seu carro de luxo e disparou o seguinte texto em suas redes sociais:

"Decisão difícil! ⁣

Escolher entre quem você não conhece e quem você não confia. 

A votação do turno já começou e eu já exerci o meu direito de voto, juntamente com milhares de belenenses. 

Quero antecipadamente já parabenizar o escolhido e desejar sucesso. Espero que o vencedor tenha coragem e iniciativa para enfrentar os problemas da cidade. 

Dentre eles, destaco os problemas do lixo e do transporte, que fazem da nossa cidade a mais suja dentre as capitais brasileiras, e o pior serviço de transporte coletivo, com ônibus pegando fogo o tempo todo, uma desordem total, além de superposiçoes de linhas e coisas desse tipo. 

Duas ações que para serem resolvidas só dependem de planejamento, competência e coragem. Coisas que nunca vimos em Belém!"



sábado, novembro 28, 2020

Pesquisa IBOPE aponta vitória de Edmilson com 58% e Eguchi 42% dos votos válidos



Por Diógenes Brandão

Se a eleição fosse hoje, Edmilson Rodrigues (PSOL) seria eleito prefeito de Belém, com 58% das intenções de votos. 

Eguchi teria 42% dos votos. 

O resultado da pesquisa IBOPE acabou de ser divulgado. 

Assista: 


Veja a matéria do portal G1-PA

Pesquisa Ibope encomendada pela TV Liberal e divulgada neste sábado (28) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de Belém:

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.

Evolução

Em relação aos votos válidos do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 52% para 58%
  • Delegado Eguchi foi de 48% para 42%

Votos totais

  • Edmilson Rodrigues: 51%
  • Delegado Eguchi: 37%
  • Branco/nulo: 10%
  • Não sabe/prefere não opinar: 2%


Evolução dos votos totais

Em relação aos votos totais do levantamento anterior do Ibope, do dia 21 de novembro:

  • Edmilson Rodrigues foi de 45% para 51%
  • Delegado Eguchi foi de 43% para 37%
  • Branco/nulo foi de 8% para 10%
  • Não sabe/prefere não opinar foi de 4% para 2%

Sobre a pesquisa

  • Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Quem foi ouvido: 602 eleitores da cidade de Belém
  • Quando a pesquisa foi feita: entre os dias 26 e 28 de novembro
  • A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal
  • Número de identificação no Tribunal Regional Eleitoral do Pará : Nº PA 05866/2020
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

"É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL", diz Samuel Câmara


Por Diógenes Brandão 

Depois de aparecer no horário de propaganda eleitoral do candidato Eguchi, o líder da Igreja Assembleia de Deus, pastor Samuel Câmara, viu circular um vídeo de campanha, onde declara apoio e pede voto para Edmilson Rodrigues, supostamente na campanha eleitoral de 2016

Diante da repercussão negativa, o que fez o pastor Samuel Câmara? 

Gravou outro vídeo dizendo para não acreditarmos em vídeos montados.

Além disso, o pastor Assembleiano afirmou sem titubear: "É quase impossível um eleitor evangélico votar no PSOL".

Assista:


Leia também:

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)


Maria do Carmo é traída pela esquerda e deve perder em Santarém

Apesar de Maria do Carmo ter liderado todas as pesquisas de intenção de voto, até duas semanas antes do 1° turno, Helder jogou peso na campanha adversária e levou Nélio Aguiar pro 2° turno à frente da petista e para isso contou com o silêncio do PT e demais partidos de esquerda, hoje ajoelhados aos pés do governador. 
 

Por Diógenes Brandão 

Entre as cidades onde o PT concorreu à prefeitura, Santarém era o maior e principal município em que o partido tinha maiores chances de eleger a sua candidata.

No entanto, apesar de ter iniciado a campanha na liderança de todas as pesquisas, a tendência é que amanhã Maria do Carmo perca em Santarém, onde disputa a eleição com o atual prefeito Nélio Aguiar, que recebeu forte investimentos por parte do governador Helder Barbalho (MDB) e não tem ninguém do PT, PCdoB ou do PSOL que defenda a ex-prefeita petista.

Nas eleições de 2002, Maria quase derrota Simão Jatene (PSDB) e chegou muito perto de ter sido eleita a primeira governadora do Pará.

Na foto, ao lado do senador Paulo Rocha, um dos caciques do PT, que em seu 6° ano de mandato no senado, nada fez para ajudar a companheira, que tantas vitórias lhe deu em Santarém e no Oeste paraense.


O presidente do PT no Pará, que dizia que Maria seria eleita, agora lava as mãos para q companheira que agoniza abandonada pelo próprio partido, que aposta todas suas fichas na candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL), em Belém e não dá um passo sem consultar o governador. 

Para quem não sabe, Paulo Rocha não disputará a reeleição ao senador em 2022, se aposentado em definitivo da carreira política. Beto Faro quer seu lugar e conta com o apoio do governador Helder Barbalho e faz tudo que ele quer para ter suas bênçãos.

Na foto, onde participava da posse do atual presidente do PT no Pará, Maria é apenas mais uma promesa e previsão petista, que se perde no pragmatismo eleitoral, onde Helder e os caciques da esquerda operam seus interesses e atropelam todos os demais.


Em resumo: A família Barbalho sabe muito bem trabalhar com os interesses dos petistas e psolistas e assim, aniquila seus possíveis concorrentes sem dó e nem piedade.

sexta-feira, novembro 27, 2020

Líderes evangélicos declaram apoio a Eguchi, após Helder tentar forçar apoio a Edmilson (PSOL)

Josué Bengtson e Samuel Câmara anunciam apoio a Eguchi (Patriota), após tentativa de Helder em forçar apoio de evangélicos a Edmilson Rodrigues (PSOL).

 Por Diógenes Brandão 

Um dia após o blog AS FALAS DA PÓLIS noticiar a possibilidade de um crise e por consequência, uma ruptura de setores evangélicos, sobretudo da Igreja Assembleia de Deus, com o governo de Helder Barbalho , dois pastores líderes de suas igrejas evangélicas no Pará, Josué Bengtson e Samuel Câmara, foram para a propaganda eleitoral na rádio e na TV, declarar voto e orientar as ovelhas das suas igrejas, Quadrangular e Assembleia de Deus, a votarem no candidato do Patriota, o delegado federal Eguchi.

Para entender porque  isso aconteceu, leia também:  A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

quinta-feira, novembro 26, 2020

A bomba entre Helder Barbalho, a Assembleia de Deus e o PROS, por causa de Edmilson do PSOL

Helder teria pedido o apoio do PROS para Edmilson Rodrigues (PSOL) e como não foi atendido, retaliou com a exoneração de mais de 30 pessoas que eram lotadas no governo do Pará, indicadas pelo partido e pelo deputado Olival Marques (DEM), que nem sua mãe e seu irmão foram poupados da guilhotina. O parlamentar confirmou que irá reunir ainda hoje, pela manhã, para decidir o que o seu grupo político e religioso pretende fazer de agora em diante.  


Por Diógenes Brandão

Chegando à metade do seu mandato de governador, Helder Barbalho enfrenta seu pior inferno astral e o clima de tensão, que só aumenta, não é causado por nenhum opositor, já que ele praticamente não os tem. 

Trata-se de um reação em cadeia, provocada por ação e omissão dele próprio, que vai desde a deliberada orquestração de um processo de corrupção intenso, voraz e recorrente, que fez com que o STJ, o MPF e o MPE concluam que ele é o chefe de uma organização criminosa, que se instalou no governo do Pará, até o desgaste daquele que vestiu e gostou da fantasia de "Rei do Norte", achando que tudo pode e ninguém o freia.

AS ELEIÇÕES EM BELÉM

A bomba que Helder acionou desta vez e está prestes a explodir, tem efeitos catastróficos em sua articulação para a pretensa reeleição em 2022, mas os sinais emitidos até agora mostram que ele ignora os efeitos da explosão que sua atitude pode causar em sua base aliada, tanto na ALEPA, quanto na bancada federal paraense e por isso preferiu passar a guilhotina em aliados, por causa das eleições em Belém, onde Helder acaba de assumir, não com palavras, mas com atitudes, de que Edmilson Rodrigues (PSOL) é seu candidato favorito.

O blog recebeu a informação e confirmou no Diário Oficial do Estado e com o deputado federal Olival Marques (DEM) de que seu grupo político foi retaliado pelo governador Helder Barbalho. 

Segundo o blog apurou, a retaliação se deu após Helder ter tentado convencer o PROS de apoiar a candidatura de Edmilson Rodrigues (PSOL) a prefeito de Belém e na condição de presidente do partido, Joyce Marques - esposa de Olival Marques - consultou seu grupo político -o qual tem lideranças política e evangélicas ligados à Assembleia de Deus - e decidiu não acatar o pedido do governador. 

Isso teria sido suficiente para que Helder determinasse a exoneração da lista de indicados por ela e seu marido, o deputado federal Olival Marques.

Na lista, a mãe de Olival Marques, Maria Alice Morais de Souza, seu irmão, Ritter José Marques de Souza e mais cerca de 30 outras pessoas que estavam lotadas no governo do estado, indicadas pelo deputado e que foram exoneradas. A maioria estava lotada na Casa Civil, como assessores especiais.

Veja abaixo os decretos de exoneração da mãe e do irmão do deputado federal Olival Marques:



O blog aguarda a confirmação se o PROS irá declarar apoio ao candidato Eguchi, mas o efeito dessa determinação de Helder será avaliado amanhã de manhã, após uma reunião que definirá o destino do grupo político ligado ao deputado Olival Marques, que envolve o senador Zequinha Marinho, entre outras lideranças políticas e religiosas.

Tudo caminha para a ruptura deste setor político-evangélico ligado à Assembleia de Deus, que não aceita votar em Edmilson e em nenhum outro candidato de partidos de esquerda, dada a diferença abismal de bandeiras e visões de mundo entre estas instituições.  

O PRB, que tem um forte laço com a igreja Universal também tem dificuldade de aceitar uma determinação desta, caso seja feita por Helder Barbalho, para que o deputado federal Vavá e o deputado estadual Fábio Freitas, também inclinem o partido para uma aliança com o PSOL de Edmilson Rodrigues, que tem como vice, Edilson Moura do PT.

Em recente campanha eleitoral no primeiro turno, Vavá gravou vídeos, fez lives e diversas manifestações em suas redes sociais, sobre as diferenças e distância que pretende manter de partidos e do pensamento de esquerda. 

Resta saber se o PRB dos deputados Vavá e Fábio Freitas também será retaliado por Helder Barbalho e se a SEEL será tomada deles.

terça-feira, novembro 24, 2020

Quanto Edmilson e Eguchi pegaram do Fundo Eleitoral?

Edmilson e Eguchi usaram recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.


Por Diógenes Brandão 

O Congresso Nacional aprovou e a presidente Dilma sanciou a lei que acabou com o patrocínio das empresas aos candidatos e criaram o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o FEFC, com dinheiro público.

O que rolou de sacanagem e desvios, nestas eleições da primeira aplicação do popular Fundo Eleitoral, não está no Gibi. 

Muitas rachadinhas. 

Aqui em Belém, o candidato a vereador Lisboa (MDB) pegou mais de R$50 mil, e teve  261 votos.

Só na capital paraense, o PSOL já recebeu R$ 2.371.336 e desta fortuna, o candidato a  prefeito Edmilson Rodrigues já pegou R$ 1.607.213. 

Isso sem falar dos candidatos a vereadores do PSOL e do PT, que ajudaram, e muito, o candidato se consagrar na liderança do primeiro turno.

Seu rival, o delegado federal Eguchi disse que não pegaria de jeito nenhum, recursos públicos para sua campanha, mas em uma rápida consulta ao portal do TSE, descobrimos que ele mudou de ideia neste segundo turno e já pegou R$15.900,00.





Após 8 anos com Zenaldo, PSB sela apoio a Edmilson


Por Diógenes Brandão, com informações do PSB-PA.

Tal como o blog AS FALAS DA PÓLIS adiantou, o deputado federal Cássio Andrade anunciou, publicamente, apoio unânime do PSB à candidatura de Edmilson Rodrigues para a prefeitura de Belém.

Em ato realizado hoje ao meio-dia no auditório do prédio onde funciona a sede do PSB estadual, os integrantes do partido declararam apoio ao candidato Edmilson. Estavam lá o próprio Edmilson; o presidente estadual do PSB Cássio Andrade, que é deputado federal; Fábio Figueiras, deputado estadual; os vereadores eleitos Gleisson e Fábio Souza; todos os suplentes e todos os que foram candidatos e candidatas a vereador e vereadora na capital pelo PSB, além de dirigentes municipais e estaduais do partido e de outras legendas que estão com Edmilson.

Cássio Andrade agradeceu os 49.980 votos que obteve em Belém e mostrou que o seu partido marcha unido com Edmilson no segundo turno. 

Cássio disse que dialogou com todas as principais lideranças do PSB de Belém e da direção estadual, ouvindo-as individualmente e também em reunião interna realizada ontem à noite. Todo esse processo de consulta e articulação política resultou na decisão oficializada hoje. 

“Temos diferenças com Edmilson? Sim, e é aí que está o valor do nosso apoio, pois se pensássemos igual em tudo, não faria diferença nossa participação em sua campanha”, disse Cássio. 

PSB vai com Edmilson Rodrigues no 2° turno

A orientação nacional do PSB foi fundamental na decisão partidária de apoiar Edmilson para fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país.


Por Diógenes Brandão 

No último sábado, 21, informei através do artigo O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém, que o ex-candidato a prefeito pelo Partido Socialista Brasileiro, o deputado federal Cássio Andrade se manteria neutro, mas o blog AS FALAS DA PÓLIS acaba de receber a decisão do partido em apoiar o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues neste segundo turno das eleições em Belém. 

Segundo nota enviada pela Executiva Estadual do PSB do Pará e a Executiva Municipal do PSB de Belém, os dirigentes do partido se reuniram na noite desta segunda-feira, 23, juntamente com a bancada de vereadores eleitos e suplentes, para deliberar sobre o posicionamento partidário no segundo turno das eleições municipais em Belém. 

"Tendo em vista orientações da Direção Nacional do PSB, no sentido de fortalecer a unidade do campo progressista em todo o país, deliberamos pelo apoio à candidatura de Edmilson Rodrigues. 

O PSB realizará um ato nesta terça-feira, 24/11, às 12h, no auditório do edifício Rogélio Fernandez (Trav. Quintino Bocaiuva, 2301), para informar à imprensa local e ao público em geral sobre as razões que nos levaram a esta decisão", explica a nota assinada pelo Dep. Federal Cássio Andrade, que é o presidente do PSB do Pará e por José Francisco de Jesus Pantoja Pereira, presidente do PSB de Belém. 

sábado, novembro 21, 2020

O empate técnico entre Edmilson e Eguchi e a neutralidade dos demais candidatos, torna 2º turno indefinido em Belém

Faltando 8 dias para o segundo turno em Belém, a última pesquisa IBOPE aponta Edmilson Rodrigues com uma leve vantagem sobre Eguchi e com a neutralidade dos demais candidatos que disputaram as eleições no primeiro turno, torna a disputa ainda mais acirrada e polarizada, com um debate que sai das proposta e entra em uma luta entre esquerda e direita. 


Por Diógenes Brandão

O empate técnico entre Edmilson Brito Rodrigues (PSOL) e Everaldo Jorge Martins Eguchi  (Patriota) na disputa pela prefeitura de Belém, acirrou os ânimos dos eleitores, e sobretudo, dos coordenadores das respectivas campanhas eleitorais. 

A informação foi trazida pela pesquisa IBOPE, realizada entre os dias 18 e 20 de novembro com 602 entrevistadas, no início do 2º turno em Belém. 

Segundo a pesquisa, Edmilson Rodrigues tem 45% e o Delegado Federal Eguchi tem 43% da preferência eleitoral. 

O número de indecisos caiu substancialmente, revelando o clima de indefinição que começa com uma polarização, em que ambos os candidatos se valem de Fake News um contra o outro e envolve debates religiosos, ideológicos e até a eleição de outras capitais e países, como SP os EUA, respectivamente.  

O delegado federal Eguchi superou os demais candidatos apontados pelas pesquisas como favoritos para irem ao segundo turno com Edmilson e cacifou-se na disputa, deixando para trás José Priante (MDB) e Thiago Araújo (Cidadania).

O clima de beligerância entre Direita x Esquerda acirrou-se logo após o resultado do primeiro turno nas eleições em Belém, quando de forma até surpreendente para alguns, o delegado federal até então desconhecido pela maioria dos eleitores, superou candidatos bem conhecidos, como Priante, apoiado por Helder Barbalho, de quem também é primo e que fez uma campanha coladíssima ao governador. 

Terminado o 1º turno, tendo chegado em terceiro colocado, com 17,03% dos votos válidos, Priante declarou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o 2º turno.

Embora Thiago Araújo tenha tentado se descolar do seu principal padrinho político, o prefeito Zenaldo Coutinho, a alta rejeição deste gestor é apontada como uma das causas do desempenho do jovem deputado estadual nas urnas. Assim como Priante, Thiago, que chegou em 4º lugar, com 8,09% dos votos, também não declarou que ficará neutro no 2º turno em Belém, embora seu partido tenha declarado apoio a Edmilson.

Cássio Andrade (PSB), que ficou em quinto lugar também não apoiará nenhum dos dois candidatos a prefeito. 

Vavá Martins (PRB) foi o sexto mais votado e também não irá apoiar nenhum dos candidatos. 

Diante deste quadro de polaridade entre esquerda e direita e da neutralidade de boa parte dos demais candidatos que disputaram o primeiro turno das eleições, a busca pelos votos dos indecisos e dos eleitores que votaram em outros candidatos passa a ser a principal estratégia dos candidatos, mas a competência deles e de seus marqueteiros e equipes de campanha tem mostrado que 

"Dois blocos ideológicos polarizam o segundo turno em Belém: esquerda e extrema direita. Dos 34% de votos em Edmilson, no máximo 5% são votos ideológicos, 29% são votos políticos pelo resgaste de uma cidade maltratada por 16 anos de má gestão governamental por coalizões de centro direita. Dos 23% dos votos em Eguchi, no máximo 5% são votos de extrema direita, 18% são eleitores que votaram contra a ida de Priante ao segundo turno, que querem votar num estranho no ninho na política local. 

Quem quiser obter a maioria  do voto no segundo turno terá de fazer o mapa georeferenciado deste eleitorado não radicalizado que se encontra entre os dois finalistas. É isso que penso", escreveu Edir Veiga, doutor em Ciência Política e professor da UFPA.

domingo, novembro 15, 2020

Thiago ou Eguchi: Quem está em 3º lugar nas pesquisas?


Por Diógenes Brandão

Três pesquisas divulgadas neste sábado, apresentam resultados distintos entre si, sobre quem pode ir para o 2º turno nas eleições de Belém do Pará e de quem está em terceiro e quarto lugar na preferência do eleitorado.

Chama a atenção o fato de duas pesquisas (IBOPE e ACERTAR) apontarem o candidato Delegado Federal Eguchi em 3º lugar, com 13% de intenção de votos, enquanto a DOXA afirma que o candidato tem apenas 8,6% e portanto estaria em 4º, atrás de Thiago Araújo, que esta em 3º lugar, segundo a DOXA e não em 4ª, como indicou o IBOPE e o ACERTAR.

Leitor do blog sugere que as duas pesquisas tentaram influenciar o eleitor de Belém, para que Thiago não passe para o 2º turno. O blog fez um gráfico ilustrando as diferenças entre os resultados apresentados pelos três institutos que divulgaram pesquisa eleitorais  neste sábado (14), um dia antes das eleições deste domingo, 15.

Daqui a pouco a gente fica sabendo quais os institutos de pesquisa que mais se aproximaram do resultado eleitoral extraído das urnas.

Veja o quadro comparativo:

ABAIXO, O RESULTADO DOS TRÊS INSTITUTOS QUE O BLOG AS FALAS DA PÓLIS COMPAROU:


No IBOPE/OLiberal


Edmilson (PSOL): 38% 

Priante (MDB): 17% 

Delegado Federal Eguchi (PATRIOTA): 13% 

Thiago Araújo (CIDADANIA): 9% 

Vavá Martins (REPUBLICANOS): 8% 

Cássio Andrade (PSB): 7% 

Gustavo Sefer (PSD): 6% 

Mário Couto (PRTB): 1% 

Cléber Rabelo (PSTU): 0% 

Dr. Jerônimo (PMB): 0% 

Jair Lopes (PCO): 0% 

Guilherme Lessa (PTC) não foi citado pelos entrevistados.


No Instituto ACERTAR/Diário do Pará


Edmilson Rodrigues (Psol): 36,0%.

José Priante: 21,0%. 

Delegado Eguchi (Patriota): 13,3%

Thiago Araújo (Cidadania): 11,1%. 

Cássio Andrade (PSB): 7,2%

Vavá Martins (Republicanos): 6,6%.

Gustavo Sefer (PSD): 3,1%.

Mario Couto (PRTB): 0,6%. 

Cleber Rabelo (PSTU): 0,6%. 

Guilherme Lessa (PTC): 0,3%.

Dr. Jerônimo (PMB): 0,1%. 

Jair Lopes (PCO): 0,1%. 


No Instituto DOXA

Edmilson Rodrigues (PSOL) 38,6%. 

José Priante (MDB): 18,9% 

Thiago Araújo (Cidadania): 18,0%,

Delegado Eguchi (Patriota): 8,6%.

Cássio Andrade (PSB): 6,7% 

Vavá Martins (Republicanos):  4,8%

Gustavo Sefer (PSD): 2.0% 

Mario Couto (PRTB): 1,1%

Cleber Rabelo (PSTU): 0,7%.

Dr. Jerônimo (PMB): 0,2% 

Jair Lopes (PCO): 0,2%

Guilherme Lessa (PTC): 0,2%.


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...