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segunda-feira, novembro 27, 2017

Tucurui: Justiça manda Josy Brito novamente pra cadeia e nega pedido de Artur Brito para voltar à prefeitura. Radialista condenado entra em defesa da família de acusados

Tucuruí: Enquanto a mãe volta pra cadeia, o filho é mantido afastado da prefeitura. 

Por Diógenes Brandão

Mais um capítulo da dramática situação política do município de Tucuruí revela que as coisas continuarão difíceis para a família Brito. 

Na manhã desta segunda, após decisão aprovada por 4 votos a um, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará decidiram derrubar a liminar concedida na última sexta-feira (24), pelo desembargador Ronaldo Marques Valle, que atendeu os pedidos feitos pelos advogados de Josenilde Silva Brito (Josy Brito) e concedeu o Habeas Corpus liberatório e a liminar determinando a libertação da acusada de ser mandante do assassinato do prefeito Jones William.




Josy Brito é mãe de Artur Britoafastado do cargo de prefeito pela justiça do município, no último dia 13 de Novembro, por fortes suspeitas de corrupção em contratos de obras e prestação de serviços para a prefeitura. A defesa de Artur Brito alega que a justiça e o Ministério Público estejam sendo usados pelo empresário Alexandre Siqueira, autor das denúncias que levaram o prefeito a ser afastado.

A versão dos advogados de defesa do prefeito afastado é amplamente reproduzida pelo assessor de comunicação da prefeitura, Wellington Hugles e hoje foi repetida pelo radialista Nonato Pereira, na rádio Mix FM, ligada ao sistema Marajoara de Comunicação. 

Cabe lembrar que o radialista que usou seu programa para defender a versão apresentada pela família Brito foi preso e condenado a 13 meses e 20 dias de detenção, mais pagamento de uma multa, por ter participação em um esquema de fraudes em licitações de várias prefeituras do Pará. 

Só na prefeitura de Parauapebas, o esquema desviou mais de R$ 22 milhões dos cofres públicos. Além nisso, Nonato Pereira possui outras condenações pelo crime de calúnia, injúria e difamação e foi preso com dólares e maconha em sua casa.

Filho é mantido afastado da prefeitura e mãe retorna à cadeia

Depois de passar 03 (três) dias fora da cela onde estava presa desde o dia 31 de Outubro, Josy Brito teve o relaxamento de sua prisão derrubado nesta segunda-feira (27). A prisão preventiva temporária decretada pelo Juiz José Leonardo Frota de Vasconcellos Dias, da Vara Criminal da Comarca de Tucuruí foi novamente reestabelecida e Josy Brito já dorme em sua cela novamente.

Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Pará também decidiu negar o pedido dos advogados de seu filho, para que retomasse o cargo de prefeito, mas por decisão judicial, Artur Brito (PV) continua afastado do cargo. 




Advogados consultados pelo blog AS FALAS DA PÓLIS avaliam que as chances de Artur Brito retomar o poder municipal são muito improváveis e uma nova eleição deverá acontecer ainda no primeiro semestre de 2018.

quinta-feira, novembro 16, 2017

Falta pouco para o depoimento do acusado de ter contratado o pistoleiro que matou o prefeito Jones William

 Flávio Rodrigues Porto foi preso em uma cidade do interior de Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará.


Por Diógenes Brandão

Tal como o blog AS FALAS DA PÓLIS havia informado em primeira mão, ainda nesta quarta-feira (15), o contratante do assassinato de Jones William, ex-prefeito de Tucuruí, foi preso no município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás. O acusado não ofereceu resistência à prisão.

Amanhã, Flávio será interrogado pela polícia civil e seu depoimento certamente trará mais luz e informações para o desfecho das investigações sobre o caso.

Além de Flávio, outras prisões já foram realizadas, começando pela empresária Josy Brito, mãe de Artur Brito (PV), vice-prefeito que assumiu a prefeitura logo após a morte do prefeito e que foi afastado nesta segunda-feira (13), acusado de improbidade administrativa pelo empresário Alexandre Siqueira, que teria recusado a proposta de superfaturar obras e serviços para a prefeitura de Tucuruí.

Leia abaixo outras matérias exclusivas do blog que tem feito uma cobertura completa e fiel à apuração deste cruel assassinato que chocou o Pará e ganhou repercussão na mídia nacional.








terça-feira, novembro 14, 2017

Tucuruí: Polícia investiga boataria após afastamento do ex-prefeito

Afastado do cargo, Artur Brito (PV) luta na justiça e nas redes sociais para reverter situação em que sua família se encontra perante a opinião pública de Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Menos de quatro (04) meses após a morte do prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), o clima de hostilidade política cresce com os desdobramentos das investigações do assassinato do mesmo e  o avanço das denúncias de que o grupo político que assumiu o poder, tramava formas de desviar recursos públicos.

Fontes do blog dão conta de que a Polícia Civil já investiga a ação de assessores do ex-prefeito afastado de Tucuruí, Artur Brito (PV), que estão usando perfis falsos nas mídias sociais para espalhar ataques de boataria contra Alexandre Siqueira, por este ter denunciado a tentativa de superfaturamento de obras e serviços no município, logo depois que Jones William foi assasinado.  

EX-VICE-PREFEITO FOI AFASTADO POR SUPOSTA CORRUPÇÃO 

O Ministério Público acatou as denúncias e a justiça determinou que o prefeito e mais dois assessores não pisem em órgãos públicos municipais durante 06 meses, tempo que pode ser afastado definitivamente pela Câmara de Vereadores, que hoje recebeu o 2º pedido de cassação do prefeito e que será avaliado na próxima terça-feira (21). 

Além de ter sido afastado pela tentativa de corrupção, o vice-prefeito que passou três (03) meses no cargo de prefeito, amarga a prisão de sua mãe, Josy Brito, presa como suspeita de ser uma mandantes do cruel assassinato do ex-prefeito Jones William, morto com cinco (05) tiros na cabeça, enquanto fiscalizava uma obra no município, em Julho deste ano.  


Para Alexandre Siqueira, amigo pessoal e prestador de serviços na gestão de Jones William, os ataques que vem recebendo não passam de uma tentativa do grupo político - que tomou o poder logo após a morte do ex-prefeito - de jogar uma nuvem de fumaça sobre as investigações que estão desvendando aos poucos, a estratégia macabra utilizada para tomarem a prefeitura daquele que foi eleito pela população, que revoltada pede a saída definitiva do prefeito e de seu irmão, que é vereador no município.   

PROTESTOS

Semana passada, milhares de pessoas ocuparam a frente da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Tucuruí exigindo a renúncia do prefeito Artur Brito, que ontem foi afastado do cargo pela justiça, pelo prazo de 180 dias. Agora a população exige a saída definitiva do prefeito e do vereador, Lucas Brito (PV), irmão de Artur Brito.



EX-PREFEITO REBATE ACUSAÇÕES E ATACA

Após saber da determinação judicial para que ele dois de seus assessores, o Chefe de Gabinete e o Secretário Municipal de Obras fossem afastados dos seus cargos na prefeitura de Tucuruí, o ex-prefeito Artur Brito disse em uma rádio que todos os contratos do empresário denunciante seriam fraudados e superfaturados. O prefeito disse que a denúncia é falsa,de um empresário desesperado porque tem seus contratos fraudulentos todos investigados pela prefeitura”

DENUNCIANTE DIZ QUE A DECISÃO DE AFASTAMENTO FOI DA JUSTIÇA

Por sua vez, o empresário Alexandre França Siqueira disse à mesma emissora de rádio que tem como provar tudo o que disse aos promotores. Segundo ele, o grupo de Artur Brito está tentando roubar a prefeitura para tentar se safar dos processos relativos à morte do ex-prefeito Jones William.  “A cidade está sendo governada por mãos de sangue e se o prefeito tivesse bom senso já teria renunciado”, disse, numa alusão direta à prisão da mãe de Artur Brito, Josy Brito, acusada de ser a mandante da morte de William. Alexandre Siqueira lembrou que, quando ocorreu o assassinato do prefeito Jones Wiliam, o grupo que está governando o município tentou ligá-lo ao crime. “Mas a polícia não foi na minha casa, eu não fui alvo de condução coercitiva, ninguém pediu meu depoimento”.


Procurado por este blog, Alexandre disse que seus adversários precisam reclamar com a justiça e não com ele, pois não é justo e nem inteligente dizer que ele foi o responsável pelo afastamento do ex-prefeito e sim o Tribunal de Justiça do Pará, que se agiu como agiu, é porque teve motivos para tal.

NOVA POSSE

Após o afastamento de Artur Brito, o vereador Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), foi empossado na manhã de hoje (14) como prefeito de Tucuruí. Ele permanecerá no cargo por 06 meses, ou menos, caso a Câmara de Vereadores decida afastar em definitivo o ex-prefeito e convocar novas eleições para que o povo decida quem deve ser o seu governante.

Segundo o blog do João Carlos, "a posse de Bena Navegantes se deu em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores, que teve início às 9h. Muita gente foi acompanhar o ato de posse do novo prefeito. O plenário do Legislativo ficou totalmente lotado durante todo o tempo da sessão."

sexta-feira, novembro 03, 2017

Tucuruí em chamas: Vereador pede a renúncia do prefeito e seu irmão, filhos da acusada de mandar matar seu irmão, o ex-prefeito da cidade

Weber Galvão pede a renúncia do atual prefeito Artur Brito (foto) e de seu irmão, também vereador em Tucuruí.   

Por Diógenes Brandão

Em uma nota, o vereador de Tucuruí, Weber Galvão (PMDB) faz um apelo em busca de justiça pelo assassinato do seu irmão, o prefeito Jones William (PMDB), morto de forma cruel e covarde com tiros na cabeça, enquanto fiscalizava obras em uma rua do município, em Julho deste ano. Segundo ele, não há como suportar conviver no mesmo ambiente que os beneficiados pelo crime cometido contra o seu irmão.

Leia:

NOTA À POPULAÇÃO TUCURUIENSE 

Como irmão do prefeito Jones Willian e vereador de Tucuruí, legítimo representante do povo, venho a público externar meus sentimentos  de tristeza, surpresa e decepção com os últimos acontecimentos, resultantes das investigações sobre a morte do nosso eterno prefeito. Situação que também tem causado ansiedade a toda a população tucuruiense.                                                 

Quero aqui ressaltar que respeito a independência e autonomia entre os poderes, assim como os ritos da lei, mas diante da prisão da empresária Josy Brito, mãe do atual prefeito Artur Brito, por envolvimento no assassinato do nosso eterno prefeito Jones Willian, meu querido irmão, se torna insustentável que o atual prefeito se mantenha no cargo de governante de nossa cidade. Tenho a certeza que a população de Tucuruí não deseja ter um prefeito, cujo cargo foi herdado as custas da morte do governante que eles escolheram e acreditaram que poderia mudar a realidade da nossa amada cidade, principalmente porque ter sido esse crime arquitetado pela genitora do atual prefeito. 

Da mesma forma que pra mim, como vereador e irmão do prefeito assassinado é muito difícil permanecer convivendo e ter que trabalhar em harmonia, no mesmo ambiente que o vereador Lucas Brito, irmão do atual prefeito e filho da mentora do assassinato do prefeito Jones. 

Por acreditar, que mantê-los no cargo pode contribuir para a facilitar a liberdade de Josy Brito, mãe do prefeito Artur Brito e do vereador Lucas Brito, dificultando as investigações e até mesmo garantindo recursos para custear, quem sabe com dinheiro público, as custas de advogados para defende-la desse crime, é que na próxima sessão da Câmara Municipal, no dia 07 de novembro, estarei dando entrada no pedido de cassação do prefeito Artur Brito e do Vereador Lucas Brito, atitude que não seria necessária, se ambos tivessem demonstrado dignidade e respeito pela família do nosso eterno prefeito Jones Willian e pela população de Tucuruí, renunciando aos seus cargos, principalmente o prefeito Artur Brito, que por articulação de sua mãe, foi o maior beneficiado com a morte do meu querido irmão e prefeito de Tucuruí, escolhido pelo povo e que infelizmente, pagou com a própria vida, o preço da ganância da  família Brito. 

Por fim, peço o apoio ao Presidente da Câmara Municipal, assim como aos demais colegas Vereadores e a população em geral, para que  com isso, seja dado  mais um passo para que se faça Justiça pela morte do meu irmão e eterno prefeito Jones Willian e que finalmente o povo de Tucuruí tenha a resposta que quer e merece ouvir. 

Weber Galvão – Vereador de Tucuruí

quinta-feira, novembro 02, 2017

Tucuruí: Dinheiro desviado de obra da orla teria pago assassinato de um dos envolvidos na morte do prefeito Jones William

Welligton Hugles, atual assessor de comunicação da prefeitura de Tucuruí, denuncia desde 2014, como "obra fantasiosa", a construção da Orla da cidade, ainda hoje recebendo dinheiro, sem ter nunca sequer tido uma saca de cimento utilizada nela.

Por Diógenes Brandão

Dando continuidade à cobertura jornalística sobre as investigações dos acusados de serem os mandantes do assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), o blog recebeu com exclusividade, uma nota fiscal que teria sido supostamente usada como prova no indiciamento policial da mãe do atual prefeito, Artur Brito (PV).  

Nota Fiscal emitida no dia 06 de Setembro, mesmo dia do assassinato do fazendeiro Zé Davi, segundo a polícia, vítima de queima de arquivo, por ser ligado à morte do ex-prefeito Jones William (PMDB).

Segundo informações enviadas ao blog, a nota fiscal série A, nº 00280, emitida no dia 06 de Setembro deste ano, no valor de R$ 827.707,34 teria sido utilizada para pagar o aditivo para a medição da obra do Complexo Cultural da Orla de Tucuruí, parada desde a administração do ex-prefeito Sancler, que governou a cidade até Dezembro de 2015 e em 2014, assinou convênio com o governo do Estado, recebendo R$ 7.200.000,00 (Sete milhões e duzentos mil reais). O jornalista Wellington Hugles denunciou por diversas que a obra já teria ultrapassado o recebimento de mais de 15 milhões e até hoje, nenhuma estaca foi levantada no local.



Para fontes do blog em Tucuruí, o aditivo à obra de quase um milhão, teria sido usado no pagamento do assassinato de Zé Davi, fazendeiro morto com cinco (05) tiros, no mesmo dia em que o dinheiro foi sacado dos cofres da prefeitura. 

Leia também > Exclusivo: Por que a mãe do prefeito de Tucuruí foi presa?

O caso teria sido desvendado com a entrega de documentos para a polícia, feita por Marlon Posebom que teria delata Josy Brito, como a mandante do assassinato. O pagamento foi feito através da construtora MGM Construções, a mesma que recebeu os mais de sete milhões em 2014 e que até agora não concluíram nem 5% da obra do Complexo Cultural da Orla de Tucuruí.

Fotos feitas na manhã desta quinta-feira (02), no local onde a obra deveria estar concluída, provam de que ela está muito longe de ser acabada.













segunda-feira, outubro 30, 2017

Exclusivo: Por que a mãe do prefeito de Tucuruí foi presa?

Josy Brito acusada de ser mandante do assassinato de Jones William é empresária e mãe do atual prefeito de Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Segundo informações obtidas com exclusividade pelo blog, uma queima de arquivo deixou um lastro de outros cinco (05) assassinatos, logo após a morte de Jones William. Os nomes das vítimas são: Zé Davi, Edvaldo, Elden, Juan e Miúdo.   

Uma delação de um parente de Zé Davi, fazendeiro assassinado 02 meses após a morte de Jones William, teria citado o nome da acusada, a empresária Josenilde Silva Brito, mais conhecida com Josy Brito, mãe do atual prefeito Artur Brito (PV), que acabou presa hoje em Tucuruí, após prestar depoimento à polícia.

A acusada é proprietária de uma empresa chamada Fé em Deus empreendimentos.

DELAÇÃO E QUEIMA DE ARQUIVO  

Zé Davi, é como era conhecido o fazendeiro José David de Lucas, de 76 anos, assassinado com cinco (05) tiros na noite do dia 22 de Setembro, na rodovia BR-422, próximo ao município de Tucuruí, no sudeste pararense. 

Uma das hipóteses levantadas pela polícia na época e que serviram para montar o quebra-cabeça que permitiu chegar à conclusão de que o crime tenha sido uma queima de arquivo, foi de que José Davi estava sendo investigado por envolvimento no assassinato do prefeito da cidade, Jones William, em julho deste ano.

Leia também >> Exclusivo: Mãe do prefeito de Tucuruí é presa após prestar depoimento à polícia

O carro do fazendeiro foi encontrado capotado ao lado da pista, apoiado em um poste de energia, com a vítima já morta dentro do veículo. O caso foi inicialmente tratado como um acidente de trânsito, mas após a chegada da polícia militar, foram encontradas as marcas de bala no veículo e no corpo do fazendeiro.

O caso inicialmente foi tratado como um acidente de trânsito, mas policiais encontraram marcas de tiros no veículo e na vítima. (Foto: Reprodução/Sistema Floresta).
Segundo as primeiras informações levantadas pela polícia, José David voltava para casa, localizada na Vila Permanente, dirigindo o próprio carro, quando dois homens de moto o perseguiram e dispararam diversas vezes contra ele, acertando cinco tiros. Baleado, José David perdeu o controle do veículo, batendo no canteiro central da rodovia e capotando em seguida.    

A morte do fazendeiro ocorreu coincidentemente um dia depois da prisão de Bruno Marcos, suspeito de executar o prefeito e capturado em Belém, após tentar embarcar em um vôo no aeroporto internacional Júlio César. Bruno foi identificado como executor de outro crime em Itaituba, onde câmeras de segurança do posto da vítima, registraram o momento em que o matador de aluguel encostou a arma na cabeça dele e atirou.   

Um retrato falado e o vídeo foram peças fundamentais para a polícia chegar ao acusado que permanece preso e deve ter revelado os nomes dos mandantes e contratantes do "serviço", que já ceifou a vida de três prefeitos da mesma região, no período de um ano e meio, tal como esse blog vem apurando. 

Assista: A pistolagem que mata prefeitos e empresários no Pará


Exclusivo: Mãe do prefeito de Tucuruí é presa após prestar depoimento à polícia



Por Diógenes Brandão


Em Tucuruí, depois de alguns depoimentos coletados pela polícia, com os suspeitos do assassinato do ex-prefeito Jones William (PMDB), morto no mês de Julho deste ano, com tiros na cabeça, o juiz Leonardo Frota de Vasconcelos decretou a prisão de Josy Brito, mãe do atual prefeito de Tucuruí Artur Brito (PV).

A prisão ocorre após contradições em seu depoimento e pelo fato da empresária ter sido delatada por Marlon Posebom, como sendo a mandante do crime que ceifou a vida do ex-prefeito. A acusada está sendo transferida neste momento para a Região Metropolitana de Belém, onde deve ficar presa por no mínimo 30 dias, para não atrapalhar as investigações em curso.

A população revoltada clama por justiça. Assista o vídeo enviado ao blog por populares presentes em frente ao


Delegado-geral diz que não houve prisão de Arthur Brito, prefeito de Tucuruí

Artur Brito e Jones William, após eleitos como vice-prefeito e prefeito de Tucuruí, respectivamente.

Por Diógenes Brandão 

Cumprindo sua imparcialidade no trato trato das informações que nos chegam e em busca de uma apuração isenta de todas as versões, o blog AS FALAS DA PÓLIS cumpre sua função social e prima pela ética na cobertura das investigações sobre os assassinatos dos prefeitos paraenses, pois considera um tipo de crime que não pode ficar impune de forma alguma.

O blog ainda aguarda o envio da gravação do teor de toda a Coletiva de Imprensa, concedida pelo delegado Rilmar Firmino para publicá-la aos nossos leitores, mas adiante que além de termos trazido aos nossos leitores, a Nota de Esclarecimento da Prefeitura de Tucuruí e ter apresentado a versão da defesa do prefeito Artur Brito (PV), trazemos agora a matéria do blog Jornal de Tucuruí, com o seguinte título: Delegado Geral reafirmou a inexistência de prisão contra o prefeito Artur Brito.

Leia:

Em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda-feira (30), Rilmar Firmino, Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará, reafirmou o que foi divulgado em nota de esclarecimento expedida pela Prefeitura de Tucuruí na manhã desta segunda-feira (30), que em nenhum momento existiu contra o prefeito Artur Brito mandado de prisão preventiva ou condução coercitiva. E reafirmou que “o prefeito Artur Brito foi apenas notificado para prestar esclarecimentos, e de forma espontânea o prefeito compareceu perante a autoridade policial na sede da Superintendência da Polícia Civil da Região do Lago de Tucuruí”.   

A ação da Polícia Civil realizou 12 mandados de busca e apreensão, sendo um na sede da Prefeitura de Tucuruí e 11 em diversas residências, além de 8 conduções coercitivas e 3 prisões preventivas temporárias.    

Firmino esclareceu que “as pessoas que foram conduzidas de forma coercitiva para prestar esclarecimentos, não efetivamente tem envolvimento no crime que culminou com a morte de Jones William, apenas seus depoimentos são de grande importância para colaborar com o andamento das investigações”.   

O delegado Rilmar Firmino foi bastante contundente em cobrar de alguns meios de comunicação que são responsáveis de levar informações verídicas a população, de terem maior critério de apuração de suas pautas, a exemplo, do noticiário nas primeiras horas do dia de hoje, com informações inverídicas que a Polícia Civil estaria cumprindo mandado de prisão contra o prefeito Artur de Jesus Brito e seus familiares, e mais a frente, divulgaram que os mesmos estariam foragidos sendo os culpados pelo assassinato do ex-prefeito Jones William.    

Segundo o delegado Geral são notícias desta extirpe, por meios de comunicação que não tem compromisso com a verdade que atrapalham as investigações e colocam em risco a integridade de pessoas de bem como o foi o caso do prefeito Artur Brito e seus familiares, que tiveram seus nomes enlameados pelo erro de condução dos meios de comunicação.   

Ao final, o Delegado Geral reafirmou o compromisso de no menor tempo possível elucidar a autoria intelectual do crime, haja vista, que os autores do assassinato já foram presos e os que figuram como os apoiadores da execução também já foram identificados, e suas prisões preventivas decretadas. “Nosso maior desafio e desvendar a autoria intelectual, haja vista, os autores do crime já estarem presos”, conclui Firmino.

População hostiliza e a polícia escolta vice-prefeito de Tucuruí. Advogada é presa após tentar impedir o trabalho da imprensa

A chegada de Artur Brito (PV) à sede da Superintendência Regional da Polícia Civil, em Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Veja o momento em que o vice-prefeito de Tucuruí, Artur Brito (PV), chega para ser interrogado:


Em audio recebido do municípios de Tucuruí, a procuradora do município, conhecida como Glaucia Brasil, diz que o prefeito e nem ninguém de sua família foi preso e em vídeo aparece tentando impedir o trabalho da imprensa. 

Assista o momento em que a procuradora avança contra a reportagem.



Contrariando as informações de que a polícia destacou 50 agentes e dezenas de viaturas de Belém e outras cidades, para dar cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária dos suspeitos, além de outras 13 conduções coercitivas, a advogada diz que foram apenas convites para que o vice-prefeito e seus familiares fossem depor.


Segundo uma rádio local, logo após agredir uma equipe de reportagem, a procuradora recebeu voz de prisão.



Neste exato momento populares acampam em frente da Superintendência Regional da Polícia Civil, em Tucuruí e exigem que seja feita justiça contra os acusados da morte do prefeito Jones William (PMDB), atingido por tiros na cabeça, no mês de Julho deste ano, enquanto fiscalizava uma obra na cidade.


Página da Prefeitura de Tucuruí defende vice-prefeito suspeito de ser o mandante do assassinato do prefeito

Suspeito de ser o mandante da morte do prefeito de Tucuruí, Artur Brito tem seu nome defendido por página da prefeitura.

Por Diógenes Brandão

Em nota de esclarecimento, a página da prefeitura de Tucuruí defende a inocência de Artur Brito, principal suspeito de ter sido o mandante do assassinato do prefeito Jones William (PMDB) e que ele continuará governando o município.

Segundo a publicação, o vice-prefeito do município "foi convidado para prestar depoimento perante a autoridade policial responsável pela apuração dos fatos, assim como outras pessoas ligadas à vítima". Na verdade, todas as pessoas levadas pela polícia são ligadas ao suspeito, inclusive sua mãe, seu irmão, chefe de gabinete, além de amigos, sócios e funcionários de Artur Brito.

Polícia procura o principal suspeito de ser o mandante do assassinato de Jones William, prefeito de Tucuruí. Artur Brito (PV) chorou no velório da vítima

Graciele Galvão esposa do prefeito assassinado recebe o afago de Artur Brito, principal suspeito de ter sido o mandante do assassinato de seu marido.

Por Diógenes Brandão  

Três meses após o assassinato do prefeito de Tucuruí, Jones William (42), atingido por tiros na cabeça, a Polícia Cívil deflagrou uma operação que já ouviu a mãe do vice-prefeito, o irmão (vereador) e está na caça do suspeito de ser o mandante do crime, vice-prefeito na época e atual prefeito da cidade, Artur Brito (PV).

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS já haviam adiantado a autoria do crime, mas o mesmo ainda não foi solucionado, mesmo após a prisão do pistoleiro Bruno Oliveira, preso dias após ter sido acusado de matar um empresário em Itaituba.


Segundo fontes do blog, a mãe, o irmão (vereador) e diversos assessores do vice-prefeito já estão sendo interrogados. Resta agora, o principal suspeito do crime. A cidade aguarda ansiosa pelo desfecho deste caso que chocou o Pará. A procuradora do município nega que tenham ocorrido prisões.

Artur Brito (PV) está foragido da polícia por ser o principal suspeito de ter planejado o assassinato de Jones William.

O vice-prefeito, que não foi encontrado em sua casa, chegou a chorar pela morte do prefeito, ao lado da esposa, durante e após o velório da vítima e em suas redes sociais é comum ter fotos ao lado da vítima.


A cena em que o vice-prefeito Artur Brito (PV) chora sobre o caixão do prefeito Jones William (PMDB).

Ainda segundo as informações exclusivas recebidas pelo blog, uma queima de arquivo deixou um lastro de outros cinco (05) assassinatos após a morte de Jones William, todas ligadas à morte do prefeito. Os nomes das vítimas são: Zé Davi, Edvaldo, Elden, Juan e Miúdo.



Comandada pelo delegado geral da Policia Civil Rilmar Firmino, a equipe composta por 50 agentes de segurança pública que participam da operação, cumprem 10 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária e mais 13 de condução coercitiva, entre elas das seguintes pessoas citadas no inquérito. São eles: Artur Brito (Vice-prefeito), Josy Brito (Mãe do vice-prefeito), Lucas Brito (Vereador e irmão do vice-prefeito), comandante Wilson (Chefe de Gabinete), Patrick (Pistoleiro e segurança da mãe do vice-prefeito) Marlon (Amigo e sócio do vice-prefeito), Birinha (Assessor do vereador Lucas Brito), Tiago Canaã (Motorista do vice-prefeito), Clóvis e Cleiton (Agiotas e sócios do vice-prefeito).

quarta-feira, setembro 27, 2017

Cadê os políticos e jornalistas que defenderam os bandidos alojados na polícia?



Por Diógenes Brandão

É com essa pergunta que um leitor do blog nos encaminhou a matéria do MPE-PA sobre a chacina de Pau D'Arco. Na época do crime, deputados federais, estaduais, vereadores, radialistas e apresentadores de TV bradavam em defesa dos policiais e acusavam as vítimas de serem criminosos e os agentes dos Direitos Humanos e do Ministério Público de defensores de bandidos.

E agora, o que dirão estes que defendem torturadores, assassinos frios e calculistas e depois aparecem com bíblias debaixo do braço dizendo que são cristãos e defensores da família e dos bons costumes?

Leia em REDENÇÃO: MPPA oferece denúncia e 15 policiais são presos por chacina

inistério O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio dos promotores de Justiça de Redenção Alfredo Martins de Amorim, José Alberto Grisi Dantas e Leonardo Jorge Lima Caldas, ofereceu denúncia contra 17 policiais (13 militares e 4 civis) pelos crimes de homicídio qualificado, constituição de milícia privada, fraude processual e tortura, praticados contra 10 trabalhadores que foram mortos quando se encontravam acampados no interior na Fazenda Santa Lúcia, na zona rural da cidade de Pau D’arco, por ocasião da operação destinada ao cumprimento de mandados de prisão temporária e preventiva contra essas pessoas.  

A Justiça estadual recebeu a denúncia e determinou a prisão preventiva de 15 denunciados, a pedido do Ministério Público. Não foi pedida a prisão preventiva de dois dos 17 denunciados, por estes estarem incluídos no programa de proteção, por terem colaborado com as investigações. Foram 11 prisões em Redenção e quatro em Belém.  

DENÚNCIA   

As investigações do Ministério Público do Estado concluíram que não houve confronto na fazenda, os policiais já se deslocaram ao local com o intuito de causar a morte dos trabalhadores.  “Nesse particular, há de se observar a conduta dos agrupamentos de policiais civis e militares que foram formados, por ocasião da operação no interior da Fazenda Santa Lúcia, na cidade de Pau D’Arco. Segundo restou evidenciado, todos os denunciados agiram com unidade de desígnio, desde o instante em que se reuniram na sede do 7ª Batalhão da Polícia Militar de Redenção, até o momento em que se estabeleceram na entrada do local do fato e dali partiram para o cumprimento da operação, a qual, em nenhum momento, era o de efetivar ordens de prisão provisória, como determinado pelo Poder Judiciário”, frisaram os promotores de Justiça na denúncia.  

“Para o resultado alcançado – morte das 10 (dez) vítimas –, houve a colaboração da integralidade dos denunciados, seja na forma comissiva (ação), seja na forma omissiva”, disseram os promotores.  Conforme apurado, os policiais civis Valdivino Miranda da Silva Junior e Raimundo Nonato de Oliveira Lopes inicialmente prestaram depoimento sustentando a versão de confronto, mais tarde os mesmos procuraram a Polícia Federal e o Ministério Público, no sentido de contribuírem com as investigações realizadas e relatarem o que, de fato, aconteceu.  

Eles relataram que a versão do suposto confronto foi fruto de um “pacto” estabelecido entre todos os policiais ali presentes, Civis e Militares, como forma de justificar o que havia acontecido, tendo havido uma pressão por parte dos demais para que, caso tal acordo não fosse firmado e sustentado, consequências outras poderiam ocorrer, sendo mais razoável propagar a ideia do confronto, pois assim ficariam impunes.  

A prova técnica mostrou que algumas vítimas foram alvejadas de uma pequena distância, o que caracteriza execução. Além do laudo de balística, os laudos necroscópicos evidenciaram ainda que houve vítimas que além dos ferimentos decorrentes de arma de fogo, contavam também com fraturas em diversas partes do corpo, a exemplo da cabeça, na tíbia, nos arcos costais e na boca, o que se revela compatível com a prática de agressões.  

Carlos Kened Goncalves de Souza, Rômulo Neves de Azevedo, Cristiano Fernando da Silva, Welinton da Silva Lira, Jonatas Pereira e Silva, Rodrigo Matias de Souza e Neuily Sousa da Silva foram denunciados em concurso material pelos crimes do art. 121, §2º, incisos I e IV, §6º (10 vezes); 121, §2º, incisos I e IV, §6º c/c o artigo 14, inciso II (2 vezes); 288, parágrafo único; 347, todos do Código Penal, e 1º, inciso II, da Lei nº 9.455/97 – crimes de tortura (5 vezes).  

Já os denunciados Valdivino Miranda da Silva Junior, Douglas Eduardo da Silva Luz, Euclides da Silva Lima Junior, Raimundo Nonato de Oliveira Lopes, Adivone Vitorino da Silva, Orlando Cunha de Sousa, Ronaldo Silva Lima, Ricardo Moreira da Costa Dutra, Francisco Ragau Cipriano de Almeida e Uilson Alves da Silva vão responder pelos crimes capitulados nos artigos 121, §2º, incisos I e IV, §6º (10 vezes); 288, parágrafo único; e 347, todos do Código Penal.  

As vítimas dos crimes foram: Wedson Pereira da Silva, Nelson Souza Milhomem, Clebson Pereira Milhomem, Oseir Rodrigues da Silva, Jane Júlia de Oliveira, Hércules Santos de Oliveira, Ronaldo Pereira de Souza, Antônio Pereira Milhomem, Bruno Henrique Pereira Gomes e Regivaldo Pereira da Silva.

segunda-feira, agosto 28, 2017

Suspeito de matar o prefeito de Tucurui mata empresário de Itaituba

Bruno Oliveira é acusado de matar o empresário Albenor e o prefeito Jones William, conforme retrato falado.

Por Diógenes Brandão

A Polícia Civil está perto de encontrar o suspeito de ser o assassino do prefeito de Tucuruí, Jones William, morto no dia 25 do mês passado. O acusado teria sido o mesmo assassino do empresário Albenor Moura de Sousa, de 56 anos, crime ocorrido no município de Itaituba, na última quinta-feira (24). 

empresário morto foi acusado e confessou o assassinato do advogado Raimundo Messias de Oliveira, da cooperativa de garimpeiros da Mineração Ouro Roxo, mas foi inocentado de ser o executor, porém foi condenado por ocultação de cadáver. O crime foi cometido em Setembro de 2013 e julgado no Tribunal de Justiça do Estado, em Maio deste ano, quando Albenor pegou um ano e meio de pena, em regime aberto.

   
Além de matar o empresário em Itaituba e ser suspeito do assassinato do prefeito de Tucuruí, Bruno Oliveira é o principal suspeito do assassinato do empresário de Ulianópolis, Jean Clésio Ferreira Aguillar, que trabalhava no ramo madeireiro e foi executado na porta de sua residência, em março deste ano, no município de Uruará, vizinho a Novo Repartimento. 



A divulgação da morte do empresário sumiu de diversos blogs que haviam noticiado o fato, entre eles, o Plantao 24 horas News e o blog do Norton Sussuarana.

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