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segunda-feira, abril 15, 2013
sábado, abril 13, 2013
Dilemas da esquerda no Brasil
Escutam-se murmúrios, aqui e
alhures, sobre o impasse da reforma política, da democratização das
comunicações, da reforma agrária e de outros temas sensíveis aos anseios
populares. Alguns mais afoitos são os primeiros a decretar: "A culpa é
do PT"! Será?
Nem é preciso ser um cientista político renomado
para saber que reformas estruturais não se fazem com uma varinha mágica
de condão. Se fazem com a aprovação de projetos via legislativo, dentro
dos marcos da democracia liberal burguesa clássica, ou através de uma
revolução social como a Revolução Francesa de 1789 ou a Revolução Russa
de 1917. No caso do Brasil, temos o horizonte das reformas dentro da
democracia liberal, posta e garantida pela Constituição.
Uma pessoa medianamente informada sabe que para se
aprovar um simples projeto de lei no Congresso Nacional, são
necessários os votos de 257 deputados federais e de 41 senadores. Sabe
também que para se aprovar uma Emenda Constitucional são necessários os
votos de 308 deputados federais e de 49 senadores. Pois bem, o PT tem
apenas 87 deputados (16,9% do total) e 12 senadores (14,8% do total).
Logo, vê-se que o argumento de que o PT não faz reformas porque não quer
fazê-las, ou porque tem medo, é uma falácia.
Mas é preciso ir mais além. Aqui e acolá surgem
idéias de alguns apressados (e equivocados) dizendo que o PT deveria
aprofundar e tornar preferencial sua aliança com o PMDB, tornando-a mais
sólida no Congresso Nacional, pois os dois maiores partidos
garantiriam, com folga, as votações mais importantes. É mesmo? Nem que o
PMDB fosse o partido mais coeso e fiel da face da Terra estaria
garantido que apenas ele e o PT pudessem implementar sozinhos qualquer
tipo de reforma! A soma de PT e PMDB garante 168 deputados e 32
senadores. Ou seja, não aprovariam nem um mísero projeto de lei.
Agora vem o drama da esquerda. A esquerda (PT,
PSB, PC do B, PDT e PSOL) não tem sequer 1/3 dos votos no Congresso
Nacional. Destes menos de 1/3 dos votos o PT responde por pouco menos da
metade. Pior do que isso é o fato de que em temas como a reforma
política e a democratização dos meios de comunicação nem mesmo a
esquerda é capaz de apresentar propostas conjuntas. O PSB e o PDT são
contra a reforma política (já haviam votado contra em 2007) e contra uma
Ley de Medios 'Made in Brazil'. Ou seja, é outra rotunda falácia dizer
que o PT não faz reformas porque não quer fazê-las ou porque tem medo
das mesmas. Se o PT não tem o apoio sequer de alguns dos partidos de
esquerda, como uns e outros pretendem que as reformas estruturantes
sejam aprovadas? Só se for com a famosa varinha mágica de condão...
Outro argumento falacioso é o de comparar a
situação brasileira com a situação política totalmente distinta
existente em outros países da América do Sul, notadamente na Venezuela,
na Bolívia ou no Equador. Nada mais fantasioso e falso! Se o PT tivesse a
força que tem o PSUV na Venezuela ou a força do MAS na Bolívia, todas
as reformas estruturais já estariam feitas há muito tempo. Ocorre que o
PT não tem toda essa força. O PT lidera uma coalizão de partidos, o PT
não governa sozinho. O PT não tem 308 deputados federais e também não
tem 49 senadores. Se tivesse essa maioria consolidada, como os
congêneres partidos venezuelano e boliviano tem, e, ainda assim não
fizesse as reformas, todas as críticas do mundo seriam corretas e
pertinentes. Mas não levar em conta as diferenças dos processos sociais
existentes em diferentes países torna as críticas inconsistentes.
Seria até interessante ver em 2014, por exemplo,
uma vitória do PSOL para a presidência da república. Plínio de Arruda
Sampaio eleito e subindo a rampa com seus hipotéticos 10 deputados
federais e hipotéticos 05 ou 06 senadores. Certamente em seis meses o
Brasil veria a concretização das aspirações dos movimentos populares! Em
seis meses teríamos a aprovação de todas as reformas progressistas de
que o país necessita há décadas! Tirando a ironia, vale destacar que
isso não valeria só para o PSOL, se vencesse o pleito de 2014 ou outro
pleito qualquer, isso valeria e vale também para o PSTU, para o PSB,
enfim, vale para qualquer partido político. Ou seja, a vida não é um mar
de rosas e nem se passa numa película em preto e branco. A disputa
política envolve uma série de mediações que jamais podem ser
desconsideradas. Entre o slogan e a vida real existe uma considerável
distância que só é vencida com o acúmulo de forças, não com palavras de
ordem ou arrivismos.
Os mais inocentes deveriam saber também que em
1964 o antigo PTB, que propugnava pelas corretíssimas reformas de base,
tinha uma representatividade parlamentar muito maior que a
representatividade parlamentar que o PT tem no Congresso Nacional nos
dias de hoje. E aí, será que o antigo PTB, com força congressual muito
maior que o PT atual, também não fez reformas porque não quis ou teve
medo? Será que caiu por culpa de seus próprios defeitos e limitações?
Esse é o grande enigma da política brasileira
atual e a origem do impasse que entrava e paralisa as reformas
estruturais. O problema do país não é o PT ou a esquerda, mas a
debilidade do PT e da esquerda. O PT precisaria ter o dobro do tamanho
que tem! A esquerda precisaria ter o dobro do tamanho que tem! Esse é o
fato concreto. E aí quando o PT propõe temas como a reforma política,
que beneficiaria todos os partidos programáticos e enterraria os
fisiológicos, setores da esquerda votam contra... A 'culpa' é de quem
mesmo?
Enfim, na atual conjuntura não resta outra saída a
não ser continuar lutando pelas transformações sociais, discutindo
temas estruturais e fomentando a participação dos movimentos sindicais,
estudantis e sociais. É preciso aumentar a massa crítica em favor das
reformas e saber que, sem mobilizações sociais de grande monta, fica
muito difícil aprovar qualquer tema mais polêmico. O que não dá é para
cair no conto do vigário de que os males da humanidade são culpa da
'paúra' do PT. Isso é uma bobagem pueril.
Há um enorme espaço para o crescimento da esquerda
em Pindorama, desde que os militantes de esquerda critiquem a direita!
Enquanto esses militantes se detiverem na inglória tarefa de tentar
destruir o Partido dos Trabalhadores, continuarão apenas a cumprir um
triste e profundamente equivocado papel.
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sábado, dezembro 29, 2012
Tarso: O PT não pode ser um escritório de explicações.
Na folha.
Governador do Rio Grande do Sul, ministro da Educação e da Justiça no governo Lula, Tarso Genro afirma que o PT precisa esgotar a "agenda de solidariedade" aos condenados no mensalão. "Já falamos o suficiente sobre isso."
Tarso, 65, foi presidente interino do PT de julho a outubro de 2005, durante a crise do mensalão. Ele assumiu o cargo logo depois que o escândalo derrubou o então presidente da legenda, José Genoino, e passou a defender uma "refundação" do partido. Disse que Lula não se reelegeria e passou a criticar José Dirceu e o ministro Antonio Palocci. Sem apoio para comandar a sigla, foi substituído por Ricardo Berzoini.
Folha - Em artigo na Folha, em setembro, o sr. disse que não havia
"pressões insuportáveis" sobre os juízes do mensalão. Recentemente
afirmou que a "luta contra a corrupção" teve "impacto brutal" sobre os
ministros. O sr. mudou de opinião?
Tarso Genro - As opiniões não são conflitantes. O Supremo tomou posições porque achou correto tomá-las. Mas, na democracia, os efeitos políticos sobre as instituições são sempre importantes. Houve uma pressão política muito forte, e ele acolheu por livre e espontânea vontade. Não precisaria ter acolhido: nenhum ministro seria cassado como no regime militar.
O que houve foi que transitou por dentro da mídia um prejulgamento, que incriminou todos os réus antes. Isso fez com que o Supremo buscasse fundamentar a condenação através de uma teoria que permitisse a condenação sem provas suficientes.
A ampla maioria das condenações foi adequada. Um exemplo: Delúbio [Soares]. Ele era réu confesso, é natural que fosse condenado. Eu me refiro às condenações de dirigentes do PT como Genoino e Dirceu. Independentemente das responsabilidades que tiveram de natureza política, do ponto de vista criminal não ficou provado.
E o atrito entre STF e Congresso sobre os mandatos?
É um atrito normal da conjuntura democrática que estamos vivendo. O Legislativo tem sido bastante omisso ao decidir algumas questões essenciais para o país. E esse espaço em branco determina um avanço na posição vanguardista no Supremo.
E isso ocorre por falha dos congressistas?
Não. No sistema político atual o Parlamento é mais um conjunto de retalhos de interesses regionais, que não têm a questão da Federação como elemento central.
O sr. falava em 2005 em "refundação" do PT e defende mudanças internas. O que há de errado no partido?
O partido tem que se atualizar profundamente em relação aos métodos de direção, ao seu programa de governo. É o que defendemos para que o PT retorne às suas origens. Mas retorne sabendo que existe uma outra sociedade de classes hoje, que o projeto socialista concreto faliu.
O que temo é que, se o PT não atualizar a sua mensagem, se torne um partido democrático comum, que repita, no futuro, aquilo que o velho MDB foi na resistência ao regime militar.
Governador do Rio Grande do Sul, ministro da Educação e da Justiça no governo Lula, Tarso Genro afirma que o PT precisa esgotar a "agenda de solidariedade" aos condenados no mensalão. "Já falamos o suficiente sobre isso."
Tarso, 65, foi presidente interino do PT de julho a outubro de 2005, durante a crise do mensalão. Ele assumiu o cargo logo depois que o escândalo derrubou o então presidente da legenda, José Genoino, e passou a defender uma "refundação" do partido. Disse que Lula não se reelegeria e passou a criticar José Dirceu e o ministro Antonio Palocci. Sem apoio para comandar a sigla, foi substituído por Ricardo Berzoini.
Tarso Genro durante entrevista à Folha em Porto Alegre |
Tarso Genro - As opiniões não são conflitantes. O Supremo tomou posições porque achou correto tomá-las. Mas, na democracia, os efeitos políticos sobre as instituições são sempre importantes. Houve uma pressão política muito forte, e ele acolheu por livre e espontânea vontade. Não precisaria ter acolhido: nenhum ministro seria cassado como no regime militar.
O que houve foi que transitou por dentro da mídia um prejulgamento, que incriminou todos os réus antes. Isso fez com que o Supremo buscasse fundamentar a condenação através de uma teoria que permitisse a condenação sem provas suficientes.
A ampla maioria das condenações foi adequada. Um exemplo: Delúbio [Soares]. Ele era réu confesso, é natural que fosse condenado. Eu me refiro às condenações de dirigentes do PT como Genoino e Dirceu. Independentemente das responsabilidades que tiveram de natureza política, do ponto de vista criminal não ficou provado.
E o atrito entre STF e Congresso sobre os mandatos?
É um atrito normal da conjuntura democrática que estamos vivendo. O Legislativo tem sido bastante omisso ao decidir algumas questões essenciais para o país. E esse espaço em branco determina um avanço na posição vanguardista no Supremo.
E isso ocorre por falha dos congressistas?
Não. No sistema político atual o Parlamento é mais um conjunto de retalhos de interesses regionais, que não têm a questão da Federação como elemento central.
O sr. falava em 2005 em "refundação" do PT e defende mudanças internas. O que há de errado no partido?
O partido tem que se atualizar profundamente em relação aos métodos de direção, ao seu programa de governo. É o que defendemos para que o PT retorne às suas origens. Mas retorne sabendo que existe uma outra sociedade de classes hoje, que o projeto socialista concreto faliu.
O que temo é que, se o PT não atualizar a sua mensagem, se torne um partido democrático comum, que repita, no futuro, aquilo que o velho MDB foi na resistência ao regime militar.
quinta-feira, maio 05, 2011
PT Pará promove debate sobre Reforma Política com José Dirceu
No site do PT-PA.
José Dirceu participará de um debate sobre Reforma Polític | a | . |
Visando uma política de formação cada vez maior para militantes e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, a Executiva Estadual do PT traz à Belém, no próximo dia 27 de maio (sexta-feira), o ex-ministro José Dirceu para um debate sobre Reforma Política. A atividade tem como objetivo discutir os principais pontos da Reforma como o voto obrigatório, o financiamento público de campanha, a possibilidade de candidatura avulsa, prazo mínimo para filiação, entre outros, a partir da visão do Partido.
A proposta de trazer o ex-ministro foi dada pela Secretaria de Formação da Executiva Estadual, que pretende fazer uma série de outras atividades tanto em Belém com nos municípios do interior para debater a importância dessa reforma para o PT. “A discussão sobre a reforma política brasileira é um assunto que interessa a todos nós. E, portanto, não podemos está de fora desse processo. Além de estar embasados, precisamos estar inseridos diretamente nesse debate”, afirma Jorgiene Oliveira, Secretária de Formação Política do PT.
Ainda de acordo com Jorgiene, a proposta surgiu da preocupação da Executiva Estadual de aproximar os militantes locais do PT com os debates de grande repercussão nacional. Entre esses, reforma política e reforma estatutária do partido. “Apesar de ser uma ação proposta por uma secretaria especifica, esse debate com o José Dirceu é um mérito da Executiva Estadual, pois sem a ajuda dos diversos dirigentes e representantes do PT no Estado esse evento não aconteceria”, ressaltou.
O debate será aberto ao público e qualquer militante e simpatizante do Partido poderá participar. Além de José Dirceu, a atividade, ainda sem um local definido, contará com a presença de membros da Executiva, das bancadas federal e estadual, dirigentes e lideranças locais do PT.
A proposta de trazer o ex-ministro foi dada pela Secretaria de Formação da Executiva Estadual, que pretende fazer uma série de outras atividades tanto em Belém com nos municípios do interior para debater a importância dessa reforma para o PT. “A discussão sobre a reforma política brasileira é um assunto que interessa a todos nós. E, portanto, não podemos está de fora desse processo. Além de estar embasados, precisamos estar inseridos diretamente nesse debate”, afirma Jorgiene Oliveira, Secretária de Formação Política do PT.
Ainda de acordo com Jorgiene, a proposta surgiu da preocupação da Executiva Estadual de aproximar os militantes locais do PT com os debates de grande repercussão nacional. Entre esses, reforma política e reforma estatutária do partido. “Apesar de ser uma ação proposta por uma secretaria especifica, esse debate com o José Dirceu é um mérito da Executiva Estadual, pois sem a ajuda dos diversos dirigentes e representantes do PT no Estado esse evento não aconteceria”, ressaltou.
O debate será aberto ao público e qualquer militante e simpatizante do Partido poderá participar. Além de José Dirceu, a atividade, ainda sem um local definido, contará com a presença de membros da Executiva, das bancadas federal e estadual, dirigentes e lideranças locais do PT.
Ascom/PT Pará
terça-feira, abril 19, 2011
Comissão da Reforma Política fará audiência em 11 Estados
A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara vai realizar audiências públicas em 11 capitais.
Os debates públicos começam no próximo dia 29, em Goiânia. No dia 2 de maio, será em Porto Alegre. Depois, virão São Paulo (6), Belém (9), Aracaju (13), João Pessoa (16), Rio de Janeiro (20), Belo Horizonte, Curitiba (27), Salvador e Recife.
O presidente da comissão, deputado Almeida Lima (PMDB-SE), explica que o objetivo é levar a discussão até os estados: "Os atores diretos desse processo de proposta de reforma política não são apenas os senadores e deputados federais. Nós temos lá na base, nos estados e municípios, os vereadores, prefeitos e deputados estaduais e a sociedade como um todo. Portanto, é importante ouvi-los”, disse.
Almeida Lima estima que o relatório final da comissão seja votado em junho. Depois disso, a proposta será enviada para o Plenário.
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Os debates públicos começam no próximo dia 29, em Goiânia. No dia 2 de maio, será em Porto Alegre. Depois, virão São Paulo (6), Belém (9), Aracaju (13), João Pessoa (16), Rio de Janeiro (20), Belo Horizonte, Curitiba (27), Salvador e Recife.
O presidente da comissão, deputado Almeida Lima (PMDB-SE), explica que o objetivo é levar a discussão até os estados: "Os atores diretos desse processo de proposta de reforma política não são apenas os senadores e deputados federais. Nós temos lá na base, nos estados e municípios, os vereadores, prefeitos e deputados estaduais e a sociedade como um todo. Portanto, é importante ouvi-los”, disse.
Almeida Lima estima que o relatório final da comissão seja votado em junho. Depois disso, a proposta será enviada para o Plenário.
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Recebi um email com outra agenda, que suponho seja mais atualizada, no entanto a audiência de Belém continua sendo dia 09/05, só não me pergunte onde, pois ainda não obtive esta resposta dos interlocutores que busquei, mas tão logo eu saiba, publicarei aqui, assim como no facebook e twitter.
No mais, enquanto seu lobo não vem, sugiro o cadastro de seu email e pesquisa no sítio da Plataforma pela Reforma do Sistema Político, formada desde 2005 por entidades da sociedade civil organizada, interessadas na participação e controle social, onde promovem um debate muito interessante sobre o tema em questão.
Até lá, prepara-se pois a reforma política vai transformar o status quo da cena político-eleitoral brasileira e temos uma grande oportunidade para contribuir neste processo com ativismo político-social e conhecimento do que melhor se enquadra em nossas aspirações e projetos coletivos.
Agende-se!
Audiências:
29/04 – Sexta-feira – Audiência Pública em Goiás
02/05 – Segunda-feira – Audiência Pública no Rio Grande do Sul
06/05 – Sexta-feira – Audiência Pública em São Paulo
09/05 – Segunda-feira – Audiência Pública no Pará
13/05 – Sexta-feira – Audiência Pública em Sergipe
16/05 – Segunda-feira – Audiência Pública na Paraíba
20/05 – Sexta-feira – Audiência Pública no Rio de Janeiro
23/05 – Segunda-feira – Audiência Pública em Minas Gerais*
27/05 – Sexta-feira – Audiência Pública no Paraná
30/05 – Segunda-feira – Audiência Pública na Bahia*No Pará, o Deputado Alexandre Von (PMDB) nos informa em seu sítio, o seguinte:
Por proposição de autoria do deputado estadual Alexandre Von (Requerimento No 111/2011, de 22/03/2011), a Assembleia Legislativa do Estado do Pará poderá formar uma Comissão Parlamentar de Representação Externa para interagir com a sociedade paraense através de sessões e audiências públicas, na busca de sugestões à Comissão de Reforma Política, cujo projeto está iniciando seu debate no Congresso Nacional. Para Von, “é um direito legítimo e um ato puro de cidadania garantir a manifestação dos partícipes diretos, tanto do processo político quanto do processo eleitoral que o antecede, para apresentarem as suas sugestões visando o aprimoramento, com os devidos e necessários ajustes, da legislação vigente”.
Dentre os principais objetivos da Comissão de Representação Externa da ALEPA proposta, está o de auscultar a sociedade paraense, através dos seus representantes nas Câmaras Municipais e/ou eleitores regularmente registrados, em audiências ou sessões públicas a serem realizadas nas principais cidades pólo do Pará, para colher sugestões visando subsidiar os trabalhos da Comissão Parlamentar encarregada da reforma política do País, já constituída no Congresso Nacional.
A matéria será apreciada em plenário para em seguida, caso aprovada, ser instituída a Comissão de Representação Externa por Ato da Mesa Executiva da ALEPA.
Resta-nos agora saber quando iniciará, se você souber comente na caixinha de comentários logo aqui em baixo e preste este serviço à democracia além de divulgar e participar deste e outros importantes debates da vida pública/política do Brasil.
quinta-feira, abril 14, 2011
Reforma política deveria ser debatida por todos
Do Blog do Zé Carlos do PV.
A Reforma Política é uma matéria que devia ser debatida nas escolas, nas universidades, nos sindicatos, nas associações de bairros, igrejas, etc. A população tem que participar deste debate. Reformar as leis para obter uma democracia verdadeiramente participativa é fundamental para o futuro do Brasil. As pessoas que reclamam tanto dos políticos devem aproveitar o momento e sugerir medidas que impeçam a eleição de pessoas desonestas ou ilegítimas.
A imprensa não pode ficar na posição pacifica de apenas noticiar os eventos sobre Reforma Política, mas atuar como promotora dos debates e incentivadora da participação popular. O curso de graduação em ciências políticas tem mais que obrigação de atuar com promotor ou indutor destas discussões.
Para o debate, nós já temos de onde partir. A comissão da reforma política do Senado concluiu seus trabalhos ontem, dia 13.04, e o senador José Sarney promete que os projetos de lei saem até o dia 20.05. Dentre as mudanças propostas, tem algumas altamente polêmicas, que vão requerer muito debate, compreensão e adesão popular para serem adotadas pelo Congresso Nacional.
A Comissão presidida pelo senador Francisco Dorneles deu importância a sete mudanças primordiais, são elas: voto obrigatório; financiamento publico de campanha; candidatura avulsa; prazo mínimo de uma ano para filiação partidária e domicilio eleitoral; e ratificação das regras atuais de fidelidade partidária. A comissão adotou o voto proporcional em lista fechada para eleição de vereadores, deputados estaduais e federais; cota para as mulheres; fim das coligações partidárias; fimatose da reeleição com mandato de cinco anos; e mudança na data da posse dos prefeitos e governadores para 10 de Janeiro e presidente em 15 de Janeiro. Vamos debater?
sábado, novembro 27, 2010
Para Cardozo sistema político não serve mais ao povo
De saída da Câmara após dois mandatos consecutivos, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) diz que o atual modelo político-eleitoral não serve mais às necessidades dos brasileiros e precisa ser reformulado pelo novo Congresso. Um dos relator da Lei da Ficha Limpa na Câmara, Cardozo avalia que o projeto só foi aprovado porque houve pressão organizada da sociedade civil. Na avaliação dele, essa mobilização deve ser canalizada agora para a aprovação da reforma política.
Um dos coordenadores da campanha da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), e da equipe de transição, o petista é cotado para assumir o Ministério da Justiça no novo governo. O discurso de José Eduardo Cardozo em defesa da reforma política foi feito durante a entrega do Prêmio Congresso em Foco 2010, no último dia 22, em Brasília. Cardozo foi homenageado como um dos melhores parlamentares do ano e como um dos relatores da Ficha Limpa, projeto de iniciativa popular eleito como melhor iniciativa legislativa de 2010.
“O caminho da Ficha Limpa mostra que é possível parlamento e sociedade marcharem juntos para as grandes mudanças”, defendeu o deputado. “Nosso sistema político não mais serve às necessidades históricas do nosso povo e da nossa democracia”, emendou, ao se referir à próxima mudança mais urgente.
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