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quinta-feira, janeiro 28, 2021

Esposa de Edmilson Rodrigues é nomeada no governo de Helder Barbalho

Mais conhecida como Bianca Belém, Josiane Rodrigues é esposa do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, que deixou o PT e foi pro PSOL com fortes críticas às alianças petistas, sobretudo com o PMDB, hoje aliado de primeira ordem da esquerda paraense.

 Por Diógenes Brandão 

A nomeação de Josiane Belém da Costa Rodrigues publicada no Diário Oficial do Estado do Pará causou estranheza entre servidores públicos do DETRAN-PA.

Segundo informações que nos foram enviadas de dentro do órgão, a primeira-dama de Belém foi nomeada no cargo antes ocupado pelo advogado Bruno Batista, que deixou a equipe de assessores do DETRAN para integrar a equipe de transição do Prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e posteriormente designado para assumir a Presidência da Companhia de Tecnologia e Informação de Belém-CINBESA.

A portaria de nomeação da primeira-dama de Belém como assessora do DETRAN-PA está publicada no Diário Oficial do Estado do Pará, desta quarta-feira, 27.


Leia a mensagem enviada ao blog:

"A relação política entre o Prefeito de Belém Edmilson Rodrigues (PSOL) os Barbalhos (MDB) está forte mesmo.

Hoje a primeira dama de Belém, Josiane Rodrigues foi nomeada Assessora do DETRAN.

Todos sabem que o DETRAN é um feudo do Presidente Estadual do MDB Jader Barbalho Filho.

A mulher do Prefeito de Belém passa a compor o Staff pessoal do Diretor Geral Marcelo Guedes. É de conhecimento dos bastidores políticos, que só compõem a assessoria do DETRAN no atual governo, aqueles previamente aprovados por Jader Filho".

PROTESTOS

Músicos, artistas, garçons, seguranças, cozinheiras(os), produtores culturais e demais profissionais que atuam em estabelecimentos que foram proibidos de trabalhar por ordem dos decretos do governo do estado e da prefeitura de Belém, que foram anunciados e passam a valer a partir de hoje, se mostram indignados com a notícia da nomeação da primeira-dama de Belém. 

Um protesto em frente ao gabinete do prefeito, localizado na Avenida Nazaré reúne cerca de 300 manifestantes que cobram do prefeito Edmilson Rodrigues, uma solução para o tempo em quem milhares de profissionais ficaram sem trabalhar e por consequência, sem condições de sustentar suas famílias.

Atualização 

O blog foi informado de que Josiane Belém, também conhecida por Bianca Belém já não está convivendo com Edmilson Rodrigues.

 



quarta-feira, janeiro 27, 2021

MP Eleitoral pede ao TSE cassação do governador do Pará por abuso de meios de comunicação e uso de fake news

Além da cassação dos mandatos, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).


Via MPF

O Ministério Público (MP) Eleitoral no Pará enviou na segunda-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de cassação do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e do vice-governador, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social na campanha eleitoral de 2018, inclusive com a disseminação de fake news.

Pelas mesmas ilegalidades, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Além de privilégio à chapa de Helder Barbalho nos veículos da RBA – alguns concessões públicas – e da divulgação apenas de notícias negativas sobre o candidato adversário, Márcio Miranda (DEM), o MP acusa a chapa por divulgação de propaganda em dia de votações, o que é crime eleitoral, e por usar ilegalmente o sistema de Justiça Eleitoral como parte da estratégia para disseminação de fake news.

Uso ‘espúrio’ de órgãos da Justiça – Entre as notícias falsas citadas pelo procurador regional Eleitoral, Felipe de Moura Palha, uma foi veiculada pelos veículos de comunicação da família Barbalho por meio do uso “ilegítimo e espúrio” de órgãos do sistema de Justiça Eleitoral – Polícia Federal, MP Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

Nas vésperas das eleições, a coligação de Helder Barbalho entregou ao MP Eleitoral informações para a instauração de procedimento investigatório do que denominou de “bunker” eleitoral da coligação de Márcio Miranda, que seria um local clandestino utilizado para a prática de diversas ilegalidades, como transações de caixa dois de campanha, corrupção e lavagem de dinheiro.

A coligação de Helder Barbalho acionou o MP Eleitoral, a PF e o TRE, e os veículos da rede RBA disseminaram a notícia falsa sobre o suposto “bunker”. A PF investigou o local e não encontrou nenhuma evidência da ocorrência de atos ilícitos, e o TRE considerou improcedente a ação e condenou a coligação de Helder Barbalho a multa pelo “caráter malicioso da demanda investigatória”.

Detalhes de outras ilegalidades – A utilização abusiva de veículos de comunicação do conglomerado de comunicação RBA em favor da candidatura de Helder Barbalho e para detrimento e depreciação da candidatura de Márcio Miranda foi atestada por provas coletadas em diversos processos, registra o MP Eleitoral, que relacionou várias transcrições com os conteúdos veiculados.

Todos os programas e noticiários contestados nas representações eleitorais foram transmitidos no período antecedente ao segundo turno das eleições, e uma veiculação ocorreu no dia das votações, em 28 de outubro, quando a Rádio Clube deu oportunidade para o candidato Helder Barbalho e a esposa se pronunciarem, sem dar a mesma oportunidade ao candidato Márcio Miranda.

“Todo esse privilégio em meio ao fervor do segundo turno, aproximadamente às 12 horas, quando ainda faltava bastante tempo para o término da votação, o que pode ter lhe assegurado votos importantes para a vitória no pleito”, aponta o procurador regional Eleitoral.

A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição é crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

A manifestação do MP Eleitoral ao TSE foi feita em recurso contra decisão do TRE que considerou improcedentes ações ajuizadas pelo também candidato a governador em 2018 Márcio Miranda e sua coligação.

Processo nº 0602190-58.2018.6.14.0000 

Íntegra do recurso


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domingo, janeiro 24, 2021

Lúcio Flávio Pinto e o Diário do governador

 

Por Lúcio Flávio Pinto, em seu blog sob o título Diário do governador

O Diário do Pará está se reduzindo cada vez mais a ser o diário do governador. Na última quarta-feira, publicou nove fotos de Helder Barbalho acompanhando a vacinação em todo Estado, como proclama o noticiário.  

Duas das fotografias saíram na primeira página. Quatro outras numa única página interna. A proporção foto/vacina no jornal deve ser a melhor conseguida por um político em todo Brasil. Nessa escalada, quando o total de doses estiver próxima do número de pessoas a serem atendidas (por enquanto, é uma fração do público prioritário), o Diário se tornará um álbum fotográfico. Uma versão ilustrada do Diário Oficial, com uma diferença substancial: o Diário Oficial informa melhor.


Prefeito do MDB não segue a orientação de Helder Barbalho e libera bares e outros estabelecimentos proibidos por decreto estadual

A vereadora Paula Titan (MDB), seu pai e prefeito de Castanhal, Paulo Titan (MDB) e o governador Helder Barbalho (MDB) em campanha eleitoral. 

Por Diógenes Brandão


Na noite desta sexta-feira, 22, o Prefeito de Castanhal, Paulo Titan (MDB) publicou um Decreto Municipal liberando o funcionamento de bares, pubs, conveniências, similares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, com ou sem entretenimento.

Também estão liberados os restaurantes, pizzarias, hamburguerias, lanchonetes, pastelarias, Pit Dogs e outros estabelecimentos especializados em servir alimentação, mas proíbe a abertura de boates, casas noturnas ou estabelecimentos similares.

A informação foi divulgada pelo jornal Correio do Norte e gerou surpresa em donos de estabelecimentos comerciais proibidos de funcionar em outros municípios, que estão utilizando o Decreto Estadual, assinado pelo governador Helder Barbalho, que proíbe o funcionamento de diversos estabelecimentos comerciais pelo Pará e que em Castanhal estão liberados.

Outra surpresa é que o prefeito de Castanhal é do mesmo partido, o MDB, controlado pela família Barbalho. 


quarta-feira, janeiro 20, 2021

Governo do PA volta a proibir festas, shows e bares, após pressão na saúde e aumento de incidência da Covid-19

Governador Helder Barbalho (MDB) anunciou que novo decreto também deve alterar a bandeira nas regiões Metropolitana, Marajó Oriental e Baixo Tocantins. Veja cidades afetadas.
 

Via G1-PA

O governador do Pará Helder Barbalho (MDB) anunciou que vai proibir, a partir desta quinta (21), festas, shows e funcionamento de bares em todo o território do estado. Somente restaurantes poderão funcionar até às 00h, respeitando o espaçamento e quantidade de pessoas permitidas.  

Um decreto, a ser publicado nesta quinta, também deve alterar a bandeira das regiões metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins, regredindo da verde (risco baixo) para amarelo (risco intermediário).  As medidas, segundo o governador, estão sendo tomadas devido à pressão no sistema de saúde e aumento na incidência viral nos municípios que fazem fronteira com o estado do Amazonas.  

O governo já havia alterado a bandeira da região do Baixo Amazonas, que fica na divisa entre os dois estados, saindo de laranja para vermelho.  

"São medidas preventivas para que nós não deixemos que aconteça aqui o que aconteceu no estado vizinho, e lembrando o que aconteceu na primeira onda, foi exatamente isso, começou a pressão no Amazonas e migrou para o estado do Pará. E não desejamos assistir as cenas dramáticas que nossos irmãos amazonenses presenciaram aqui em nosso território", afirmou.  

No vídeo divulgado pelo governador, ele pede consciência e que o uso obrigatório de máscaras seja respeitado. 

"Peço, por favor, consciência. Estamos chegando no momento da vacina e logo logo todo mundo estará imunizado. Enquanto isso não acontece, use máscara, tem muita gente que parou de usar máscara, o vírus continua e temos que ter solidariedade com o próximo e nos proteger. Peço também aos prefeitos que ajudem nessa conscientização", anunciou.


Barbalho também informou que os órgãos de segurança já devem aumentar a fiscalização a partir desta quinta para garantir o cumprimento do novo decreto.  

Lista de municípios que tiveram alterações na bandeira 

Marajó Oriental:  

Afuá 

Cachoeira do Arari 

Chaves 

Muaná 

Ponta de Pedras 

Salvaterra 

Santa Cruz do Arari 

São Sebastião da Boa Vista 

Soure 

Região metropolitana I:  

Ananindeua 

Belém 

Benevides 

Marituba 

Santa Bárbara do Pará 

Região metropolitana II:  

Acará 

Bujaru 

Colares 

Concórdia do Pará 

Santa Izabel do Pará 

Santo Antônio do Tauá 

São Caetano de Odivelas 

Tomé-Açu 

Vigia 

Baixo Tocantins:  

Abaetetuba 

Baião 

Barcarena 

Cametá 

Igarapé-Miri 

Limoeiro do Ajuru 

Mocajuba 

Moju 

Oeiras do Pará

A propaganda do Governo do Estado sobre vacina é mentirosa

Por Zé Carlos do PV, em seu blog

A verdade é a verdade e não aceita questionamentos. A mentira, ao contrário, aceita debate. A mentira, por exemplo, pode ser encoberta por versões, preenchidas com gotas de verdades para confundir os desavisados. Um criminoso constrói sua história com versão que confunde os investigadores ou dificulta a descoberta da verdade. A verdade é simples. A mentira é complexa. A verdade brilha. A mentira ofusca.  

Digo isto para questionar esta propaganda mentirosa do Governo do Estado do Pará. Veja a imagem e me acompanha na analise que faço a seguir.

A vacina é por todo o Pará, mas não é para toda população do Pará. A propaganda é mentirosa. Na frase de efeito está a pegadinha. Acompanhe comigo.  

O Pará recebeu 173.240 doses, cada pessoa precisa tomar duas doses, nesta fase serão vacinadas 86.620 pessoas. A população do Pará, estimada, é de 8,074 milhões, com as doses disponíveis, apenas 1,07% da população receberá as duas doses. Apenas 34% dos profissionais de saúde serão vacinados. Usarão menos de 200 mil agulhas. Cada sala, das 1.500 abertas, aplicará 58 doses, se cada dose demorar um minuto para ser aplicada, as salas serão usadas apenas por sessenta minutos. A hastag #boravacinar, que fecha a peça publicitária, também é um apelo mentiroso, não pode se tornar realidade justamente por falta de vacina para todo o Pará.  

A propaganda Vacina para todo Pará é simplesmente mentirosa e por ser mentirosa cabe questionamento, cabe debate, cabe versões. No debate vão defendê-la de muitas maneiras. Podem, por exemplo, dizer que a intenção foi espalhar esperança e fé na vacina. Podem dizer que o governo fez chegar a todos os municípios as doses de vacina disponível. Ainda podem dizer que até indígenas receberam as doses e que os profissionais de saúde que foram vacinados estão gratos. Mas estaremos ainda assim diante de uma propaganda mentirosa.

Comparo esta propaganda a celebre peça publicitária romana que inspira muitos governos até nos dias de hoje. Falo da ‘panis et circencis”, pão e circo. O trigo distribuído para plebe atendia apenas os que tinham cidadania romana, ou seja, menos de 0,5% da população e os circos tinham espaço limitado. Mas a ideia de pão e circo inspira até hoje, inclusive serviu para marca o movimento “Tropicália”, com a bela obra de Gilberto Gil e Caetano Veloso. Ouça aqui.

O Governo do Estado tem seus méritos, claro. Helder Barbalho, embora investigado pela PF no caso dos respiradores, mostra empenho no combate ao coronavírus, mas estas suas ações não justificam a propaganda mentirosa que visa ampliar em milhões fakes as poucas doses de vacinas recebidas para o uso emergencial.  

O Imperador César se divorciou de sua esposa Pompeia, acusada sem prova de traição conjugal, afirmando: “minha esposa não deve estar nem sob suspeita”. Esta frase deu origem a um provérbio, cujo texto é geralmente o seguinte: “À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”.  

A publicidade oficial está adstrita ao principio da moralidade e como a mulher de Cesar, não basta ser honesta, deve estar de acordo com a Constituição Federal, art. 37, § 1.º:  

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.  
Art. 37, § 1.º

terça-feira, janeiro 19, 2021

Pacientes morrem sem oxigênio no Oeste do Pará

Pelo menos cinco pessoas já morreram sem poder respirar em Faro.

Por Franssinete Florenzano, em seu blog


A população do Oeste do Pará vive dias de pânico. A nova onda da Covid-19, agravada pela nova cepa do vírus com mutação em Manaus(AM), já atinge os paraenses. Pelo menos cinco pessoas já morreram sem poder respirar em Faro - um dos municípios mais pobres da região, na divisa do Pará com o Amazonas -, e quatro eram da mesma família. Não há oxigênio medicinal na cidade para os quarenta pacientes internados em estado grave, com saturação abaixo de 80. O prefeito Paulo Vítor Mileo Carvalho, muito impactado emocionalmente, chorou apelando por socorro aos governos estadual e federal. A situação é desesperadora. Faltam leitos, médicos especialistas, equipamentos para exames de imagem, remédios e equipamentos de segurança para os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente, e a prefeitura não tem dinheiro para comprar os insumos e equipamentos. 


Em transmissão ao vivo há poucos minutos, o prefeito de Oriximiná, Willian Fonseca, manifestou seu repúdio ao secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde do Pará, Sipriano Ferraz Santos Jr., que em teleconferência com todos os prefeitos, em nome do governador Helder Barbalho, ao ouvir o seu apelo por socorro enfatizando a falta de oxigênio, falou que isso era "problema do planejamento de cada município". A resposta causou revolta e indignação. 

O Delegado Fonseca voltou a apelar ao presidente da República, ao governador Helder Barbalho e a todos os políticos, sem distinção de cor partidária, para que ajudem a população. A prefeitura de Oriximiná comprou uma usina de oxigênio mas não conseguiu o transporte do equipamento, que deve ser em aeronave adequada. A Mineração Rio do Norte, que há quarenta anos lavra bauxita no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, doou cinquenta cilindros há alguns dias, mas até agora não respondeu à solicitação do transporte da máquina. Milhares de vidas estão em jogo.

segunda-feira, janeiro 18, 2021

Lote de vacinas enviado ao Pará só dá pra vacinar 0,73% da população

Em mais uma grande campanha midiática, o governador Helder Barbalho viajou para São Paulo outra vez para se mostrar como o responsável pela busca da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês SINOVAC, após o investimento feito pelo governo de São Paulo, que disponibilizou e a Anvisa deu aval para o uso emergencial de 6 milhões de doses – que foram distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal nesta segunda-feira, 18.


Por Diógenes Brandão 

Além de receber menos da metade do que foi prometido pelo Ministério da Saúde, as vacinas enviadas ao Pará só darão para vacinar 0,73% da população. 

Enviada pelo Ministério da Saúde, a tão esperada vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan (SP), chega ao Pará nesta segunda-feira, 18. 

O estado do Pará tem 8,5 milhão de habitantes, mas só chegarão 124 mil doses, ao invés das 320 mil, que o governador Helder Barbalho disse que chegaria. É menos da metade prevista. 

Sem explicar o motivo de recebermos tão poucas doses, o governador anunciou que nesta 1ª fase as doses serão aplicadas em profissionais da saúde, quilombolas, indígenas e idosos. Não se sabe se todos estes serão vacinados e nem quando a população em geral terá acesso à vacina.

A aplicação da CoronaVac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira. 

Sendo assim, as 124 mil doses destinadas ao Pará darão para vacinar menos de 1% da população, que segundo o IBGE real é de 8.578.051 habitantes.

Para se ter ideia da gravidade deste número irrisório das doses da vacinas enviadas ao Pará, veja o gráfico abaixo com a cota de cada município prevista no Plano Estadual de Imunização, anunciado pelo governador Helder Barbalho. 

Municípios como Belém, por exemplo, receberão cerca de 20 mil doses, o que praticamente só dá pra vacinar 40,84% dos 48.970 profissionais da saúde existentes na capital. Sendo que 172 doses serão reservadas para pessoas com idade acima dos 60 anos, que estejam em instituições como asilos e abrigos.  

No dia 7 deste mês, o governador Helder Barbalho esteve em dois laboratórios fabricantes de vacinas contra a COVID-19: A Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Butantan, onde disse que a compra de vacinas diretamente de fornecedores nacionais ou mesmo internacionais, pelo governo do Pará, como “plano B”, caso o “plano A”, que é o Plano Nacional de Imunização do governo federal, não avance.

Em visita à Fundação Oswaldo Cruz e ao Instituto Butantan, Helder deslanchou uma campanha midiática dando a entender que compraria a vacina diretamente dos fabricantes.  

Enquanto o governador do Pará se conforma com a quantidade de vacina enviada ao Pará, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse, nesta 2ª feira (18), que solicitou a autorização de uso emergencial de um novo lote de 4,8 milhões de doses da CoronaVac. 

Ontem, Dória garantiu 1,3 milhão de doses para a população de São Paulo.

Diante das 124.560 doses de vacinas que o Pará recebeu, fica a pergunta: Cadê o plano B, governador Helder Barbalho?

Veja com exclusividade como as doses das vacinas serão distribuídas em cada um dos 144 municípios do estado do Pará:

 










Caminhoneiro denuncia descaso com rodovia estadual e cobra Helder, o deputado Alex Santiago e empreiteiro

O deputado estadual Alex Santiago e o governador Helder Barbalho são cobrados pela falta de manutenção da rodovia PA 449, que está repleta de buracos.  


Por Diógenes Brandão 

O vídeo gravado pelo próprio motorista de caminhão mostra a indignação de mais um paraense que cansou de esperar por obras que não ultrapassam a propaganda oficial do governo, fartamente distribuida por emissoras de rádio, TV, jornais, sites e blogs, pagos com os 71 milhões de reais que o governo torra para dizer que há trabalho em todo o Pará.

Além de sugerir a exoneração do Secretário Estadual de Transporte, Adler Silveira, o motorista também cobrou de Helder Barbalho e do deputado Alex Santiago (PL), o asfaltamento da rodovia estadual PA 449, que acumula verdadeiras crateras em seu percurso, as quais ilustram o vídeo.

Majorri Cerqueira Santiago, prefeita do município de Floresta do Araguaia também é citada, tanto por ser prefeita, quanto por ser esposa do deputado estadual Alex Santiago, que por ser da base do governador, também recebe a sugestão de abandoná-la.

E mais, o motorista também cobrou de Lauro, a obra de manutenção da rodovia. "São mais de 20 milhões para dar manutenção. Vai esperar até 2022 pra ficar assim. A gente transportando, quebrando caminhão, tendo acidentes na PA 449?", indagou o motorista ao lado do seu caminhão.

Lauro de Andrade Aquino é o sócio-proprietário da C.F.A CONSTRUÇÕES TERRAPLENAGEM E PAVIMENTAÇÃO LTDA, que  como o motorista sugere, teria "mais de 20 milhões" para realizar obras de manutenção da rodovia.

A empresa foi alvo de investigações por irregularidades no Programa “Asfalto na cidade”. 

Assista:





sexta-feira, janeiro 15, 2021

Ônibus de graça para o Enem: Em 2019 teve e esse ano?

Será que haverá aumento da frota de ônibus em Belém? Terá gratuidade, como no ENEM passado na capital paraense? O que a Belém de Novas Ideais planejou para os estudantes de famílias pobres?


Por Diógenes Brandão 

Leitor do blog enviou uma pergunta interessante para a redação do blog AS FALAS DA PÓLIS: "Será que esse ano o governador vai fazer um novo acordo com os empresários de ônibus para disponibilizar o transporte para o Enem e assim beneficiar os estudantes que farão a primeira prova do Enem?" 

Em 2019, o governador Helder Barbalho anunciou em suas redes sociais que segundo o exemplo do governador comunista do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), iria negociar com os empresários de ônibus que exploram o transporte urbano na capital para que eles disponibilizassem ônibus para os alunos que prestassem a 2ª prova do Enem.

Assista:


A primeira do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2020 - será realizada no próximo domingo, 17.

Na capital cearense, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), órgão da prefeitura organiza uma programação especial com reforço de 50 veículos extras na Frota de Ônibus. Os usuários poderão usufruir da Tarifa Social, pagando R$ 3,00 (Inteira) e R$ 1,30 (Tarifa Estudantil).

Órgão ligado à prefeitura de Fortaleza disponibilizará 50 ônibus com descontos para estudantes e tarifa social. "E em Belém", indaga leitor do blog.


Na capital paraense, onde o povo elegeu Edmilson Rodrigues (PSOL) que usou o slogan "Belém de Novas Ideias", não temos conhecimento de nenhuma iniciativa dos atuais governantes para ajudar os estudantes de baixa renda, nesse momento tão importante de suas vidas, onde muitas famílias pobres passam por dificuldades e não estão tendo o devido apoio que a classe política tanto promete, sobretudo durante a caça aos votos, na campanha eleitoral.


A farsa midiática e o oportunismo de Helder com a ajuda aos pacientes de Manaus


Por Diógenes Brandão 

Depois das lamentáveis cenas e notícias vindas de Manaus (AM), sobre o caos instalado nos hospitais da capital amazonense, governadores de estados como o Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e até o distante Distrito Federal ofereceram ajuda para hospitalizar pacientes que superlotam a rede hospitalar amazonense. 

Isso sem falar da Venezuela, que também está se mobilizando para ajudar o município brasileiro. 

Enquanto isso, o governador do Pará, no auge de sua indiferença com as vidas dos pacientes que agonizavam sem oxigênio nos leitos dos hospitais do estado vizinho, se manifestou, mas dizendo que fecharia as divisas do Pará com o Amazonas. 

Ao ver a repercussão negativa de sua única medida sobre o problema, resolveu na noite de ontem, 14, dizer que TAMBÉM ajudaria, abrindo 30 leitos (sendo 10 UTIs e 20 enfermarias) para receber pacientes da COVID-19, vindos de Manaus.

E hoje, no jornal Liberal 1ª Edição, da TV Liberal, a repórter escalada para falar sobre o fato, disparou a seguinte desinformação: "A exemplo do governo do Pará, outros estados estão recebendo pacientes de Manaus".

O fato da TV Liberal dizer, que, a exemplo do governo do Pará outros estados receberão pacientes de Manaus é uma manobra sórdida, uma manipulação da opinião pública, ou melhor: Uma Fake News produzida como estratégia política para manter a narrativa de que o 'Rei no Norte' é o 'fodão', que 'sempre pensa em todos' e tá sempre se adiantando aos problemas e criando soluções para cuidar dos paraenses.

MANIPULAÇÃO DAS FAMÍLIAS MAIORANA/BARBALHO 

Depois que assumiu o poder, praticamente toda a imprensa paraense foi comprada através de acordos, onde cada veículo recebe uma parte do bolo orçamentário que com Jatene era de 30 milhões e Helder aumentou 71 milhões, pagos como verba de propaganda e comunicação, incluindo o que é gasto via SECOM, BANPARÁ, DETRAN e pasmem!, o IGEPREV.

Para se ter ideia dessa farra provada entre amigos, com dinheiro público, o governo de Jatene gastava 30 milhões e era detonado, inclusive por este blog. 

Agora que Helder torra mais do que o dobro, os veículos de comunicação agraciados com a verba, se calam para quase tudo de errado que acontece no governo do Pará

Esses veículo lidam com o governo Helder como se ele fosse um patrão e não um político em cargo temporário. Assim, diversos jornalistas e demais profissionais e empresas de comunicação rasgam os manuais do jornalismo ético e imparcial (se é que acreditam mesmo nisso) e fazem parte do jogo que domina as relações entre o público e o privado.

Com a chegada de um empresário da comunicação no poder, já que Helder herdou e é sócio da TV RBA, jornal Diário do Pará, portal DOL e emissoras de rádio da sua família, diversos portais de notícias surgiram e outros passaram a tão somente replicar o que a Agência Pará, veículo de comunicação do governo, publica.

Assim, as raras exceções que revelam o que os demais escondem, passam a trazer informações e denúncias que não são lidas ou mostradas na maioria dos veículos de imprensa, causando uma espécie de surpresa nos público, seja pelas pautas com informações inéditas e que acabam sendo ignoradas pelo jornalismo capacho praticado por quase 100% dos outros jornalistas.

E haja verba publicitária a família barbalho dividir com os barões da mídia paraense e seus funcionários fiéis.

Depois de críticas por sua indiferença, Helder decide abrir 30 leitos para pacientes de Manaus

Helder assistiu o colapso e as mortes em Manaus nos últimos dias e hoje decretou a proibição da entrada de embarcações do Amazonas no Pará. Foi criticado pelo prefeito de Manaus e por paraenses nas redes sociais e só depois de matéria do jornal Nacional revelar a indiferença de Helder e a ajuda de outros Estados, o governador do Pará decidiu abrir 30 leitos nos hospitais paraenses, para atender pacientes com a COVID-19, os quais chamou de "irmãos amazonenses".


Por Diógenes Brandão 

O governador do estado do Pará usou suas redes sociais na noite desta quinta-feira, 14, para anunciar o seguinte:

Um governador humano, sensível, estadista? 

Nada disso. 

Se é vem de Helder Barbalho, a frieza e o pragmatismo falam mais alto e se tratando de um político midiático, como Helder é até o último fio de cabelo, a decisão tomada de ajudar os "irmão amazonenses", se deu após diversas críticas que recebeu durante o dia e após uma matéria do Jornal Nacional ter destacado que estados do nordeste e até o Distrito Federal, haviam oferecido vagas nos seus hospitais para atender pacientes com a COVID-19, enquanto o vizinho, o Pará, se fechou e nada ofereceu.

O dia estava para terminar com a indiferença do governador e começarem a pipocar críticas nas redes socais que Helder Barbalho ligou para o governador do Amazonas oferecendo 30 vagas para pacientes amazonenses, a quem chamou de irmãos. 

MUDANÇA REPENTINA

Ainda ontem, Helder anunciou o fechamento das divisas do Pará com o Amazonas, após o colapso que o estado vizinho vivencia, com a retomada das mortes e internações por COVID-19. 

Além disso, falta oxigênio nos hospitais e só hoje foram quase 200 sepultamentos na capital, Manaus.
Ainda assim, Helder cumpriu a promessa e a imprensa aliada do governo se incumbiu de repercutir a decisão do governador paraense em decretar a proibição da entrada no Pará, de navios oriundos do Amazonas.

O prefeito de Manaus reagiu e disse que também fecharia a divisa do Amazonas com o Pará, em retaliação à declaração de menosprezo de Helder Barbalho, tanto pela população, quando pela situação dramática em que ela se encontra.

A IMPRENSA AMIGA ENTROU EM COLAPSO

Veículos de imprensa já não se entendiam diante do vai e vem de decisões e informações desencontradas e contraditórias, sobretudo por parte do governo do Pará. 



Pouco tempo depois do site de OLiberal dizer que a SESPA negou haver a possibilidade do Pará receber pacientes de Manaus, alteraram a matéria dizendo o contrário, agora já em sintonia com a fala do governador, mudada após a matéria do Jornal Nacional e as cobranças e pressão nas redes socais. 






quinta-feira, janeiro 14, 2021

Prefeito de Manaus diz que também fecharia divisa do Amazonas com o Pará

David Almeida se indignou com a decisão de Helder Barbalho e disse que se fosse o governador do Amazonas fecharia a divisa do seu estado com o Pará.


Por Diógenes Brandão 

A indignação do prefeito de Manaus, com a decisão de Helder Barbalho pegou todos os paraenses de surpresa. Ao invés de mandar ajuda, o governador paraense emite sinais de indiferença com a situação dramática do estado vizinho.

Apelidado como "Rei do Norte", no auge da pandemia, Helder chegou a dizer que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. A declaração foi feita ano passado, mas hoje parece não ver mais. 

Leia a matéria publicada no Amazonas Atual

O prefeito de Manaus, David Almeida, afirmou que ficou surpreso ao saber que o governador do Pará, Helder Barbalho, proibiu a entrada de embarcações com passageiros do Amazonas no estado vizinho na noite desta quarta-feira, 13. David afirmou que, caso fosse governador do Estado, emitiria um decreto aplicando o princípio da reciprocidade, fechando, assim, a divisa territorial do Amazonas com o Pará.

O prefeito de Manaus lembrou que a atitude é delicada, em virtude de muitos moradores do Pará receberem atendimentos hospitalares em unidades instaladas em municípios do Amazonas, citando como exemplo Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). Além disso, uma parte desses pacientes também é atendida nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e hospitais de Manaus.

“Não sou governador do Amazonas, eu sou o prefeito de Manaus. Porém, se fosse governador, aplicava o princípio da reciprocidade com relação à atitude do governador do Pará, até porque, muitos dos pacientes que atendemos nas nossas unidades de saúde de Manaus e na cidade de Parintins, são pacientes vindos do estado vizinho”, disse.

quarta-feira, janeiro 13, 2021

Prefeito de Belém dá medalha à comunista que articula acordos com a família Barbalho

Expulsa do governo de Ana Júlia, de quem é comadre, por Cláudio Puty, Edilza Fontes recebeu uma medalha das mãos do prefeito e seu vice.


Por Diógenes Brandão 

O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e seu vice, Edilson Moura (PT) prestigiaram ex-petista Edilza Fontes, com a entrega da Medalha do Mérito Francisco Caldeira Castelo Branco.

Segundo o próprio prefeito, a medalha é entregue às pessoas que prestaram serviços relevantes ao município no âmbito da educação, cultura e serviço social.  

"Escolhemos alguns homenageados, entre tantos belenenses que contribuem e contribuíram com a nossa história nos mais diversos aspectos", escreveu Edmilson.

Edilza Fontes é uma das responsáveis pela longevidade do acordo político entre a esquerda e a família Barbalho, onde atua como uma espécie de conselheira de Helder Barbalho, a pedido do seu pai, o senador Jader Barbalho, além de ser fundadora do PT, tendo deixado o partido após ser defenestrada do governo Ana Júlia, pelo então Chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que por sua vez também deixou o PT e hoje é Secretário de Planejamento da Prefeitura de Belém.

Na época em que foi Chefe da Casa Civil do governo do PT, Puty foi acusado por militantes e dirigentes do PSOL de ser o responsável pela ordem para que a Tropa de Choque metesse a porrada em professores grevistas, em uma manifestação realizada em frente à governadoria do Estado do Pará.

Hoje Puty está filiado ao PSOL e Edilza Fontes no PCdoB, onde Ana Júlia também milita.

Segundo as redes sociais de Edmilson Rodrigues, também foram entregue medalhas para Maria Cleide Sousa Morais  (In memoriam); Dona Clotilde Melo de Sousa (Dona Coló); Edgar Augusto Camarão Proença; Edilza Joana Oliveira Fonte; Egídio Machado Sales Filho (In memoriam); Emmanuel Zagury Tourinho; Joelma Kláudia; José de Andrade Raiol; Luiz Arnaldo Dias Campos; Maricila do Socorro Brito Gomes; Marco Aurélio Arbage Lobo; Raimundo Alberto Figueiredo Damasceno.

Leia também: Edilza Fontes desfilia-se do PT

domingo, janeiro 10, 2021

O que tivemos na 1ª semana da "Belém de novas ideias"?

Edmilson Rodrigues (PSOL) e Helder Barbalho (MDB) reaparecem juntos e anunciando a união na execução do programa "Bora Belém", que serviu para eleger o prefeito e deve ser usado para reeleger o governador.

Por Diógenes Brandão

A primeira semana dos prefeitos eleitos em 2020 no Pará, trouxe-nos um choque de realidade e nos mostrou quem realmente chegou chegando e afim de trabalhar, e quem veio fazer firula. 

Impossibilitado de comentar sobre todos os 144 municípios, o blog inicia uma análise pelas gestões da Região Metropolitana e continua com mais alguns, onde tenhamos conhecimento dos fatos políticos durante o decorrer da semana.

Belém e a Herança Maldita

Na capital, o prefeito Edmilson Rodrigues encastelou-se, literalmente e ativou seus secretários e assessores para reclamar da gestão passada. É o velho macete da "Herança Maldita", subterfúgio retórico que serve para atacar o adversário e amplamente utilizado pelas estratégias do velho marketing político-eleitoral, que os criadores do slogan "Belém de Novas Ideias" resolveram manter vivo no imaginário popular.

POTOCA I

Militantes da ex-querda paraense alegaram que a eleição de Zeca Pirão (MDB) como presidente da Câmara Municipal de Belém foi natural, por ele ter sido o mais votado. 

Balela! 

Ou melhor: Potoca!


Em Ananindeua, Rui Begot (PROS) foi eleito por unanimidade para a presidência da Câmara, sendo que já era presidente na gestão anterior, de Manoel Pioneiro (PSDB) e não foi o mais votado. 

Com a potoca de que Zeca Pirão foi escolhido por seus pares, inclusive com o voto das novatas e aguerridas vereadoras, Lívia Duarte (PSOL) Bia Caminha (PT) e demais parlamentares e militantes de esquerda, que tentam esconder a cada vez mais óbvia e descarada aliança da cúpula do PSOL com a família Barbalho, os verdadeiros responsáveis pela negociação que levou à escolha do novo presidente da CMB. 

Antes de dizerem que a citação dos nome das vereadoras de esquerda é demonstração de machismo, sexismo e misoginia, o blog ressalta que espera que as parlamentares realmente façam excelentes mandatos, mantendo suas bandeiras de luta contra a violência e preconceitos contra as mulheres, sobretudo negras e pelos seus direitos, ainda bastante violados e negados em nosso país, inclusive dentro dos seus respectivos partidos, repletos de esquerdo-machos e mulheres submissas.

Bora Belém: O programa para eleger Edmilson e reeleger Helder

A estratégia de prometer um auxílio emergencial de até R$ 450,00 para famílias pobres deu certo e elegeu Edmilson Rodrigues para seu terceiro mandato como prefeito. No entanto, o anúncio de que o programa seria implantado já no dia 1º de Janeiro, como seu primeiro ato político como prefeito eleito, não aconteceu. 

Edmilson não assinou o Decreto Municipal tal como prometido e dito pelo então candidato: "podem esperar". Ao invés disso, empossado, o prefeito enviou um projeto de Lei para ser avaliado, debatido e aprovado pelos vereadores, na Câmara Municipal de Belém. 

Sob o comando no novo presidente da casa legislativa, Zeca Pirão (MDB), o projeto foi aprovado por unanimidade e todas as emendas apresentadas por quatro bancadas, foram derrotadas fragorosamente pela base aliada do prefeito, mostrando e provando que o acordo feito com a família Barbalho, está mantido e reforçado com o governador Helder Barbalho (MDB), que por sua vez deu indícios de que votou e que apoiou o candidato do PSOL na disputa pela prefeitura de Belém. 

O preço desse acordo estão  confirmar nos próximos meses e até 2022, quando tivemos clareza de que assim como Edmilson, toda a esquerda paraense não se oporá à reeleição de Helder, no máximo apresentando candidaturas "laranjas" para fazer o oba-oba e manter a militância acreditando que PSOL, PT, PCdoB e demais são partidos independentes da dinastia que reina no Pará.

Tucanos x Militância

A ex-querda paraense se estapeia na composição do governo de Edmilson Rodrigues. Enquanto ex-tucanos são nomeados para o 1° escalão da prefeitura, velhos militantes do PSOL e do PT são excluídos e limados para dar espaço a partidos que vieram apoiar Ed50, no 2° turno das eleições de 2020. É o caso de partido com o PSB que esteve com seus quadros em governos tucano, como de Simão Jatene e Zenaldo Coutinho e os mantém, no novo governo de Edmilson. A militância de esquerda chia nas reuniões fechadas e grupos de Whatsapp, mas sempre vaza e muitos morrem negando e dizem que está tudo normal.

Encastelado

A prefeitura de Belém suspendeu por alguns dias, o boletim sobre a COVID-19 e Edmilson encastelou-se durante a 1ª semana no cargo de prefeito, limitando-se a reclamar e participar de eventos com a esquerda. Outros gestores acompanharam limpeza de ruas e ações de combate à COVID.

BLACKOUT

Pelas rede sociais e depois pelos telejornais, assistimos diversas cenas de abandono por parte dos órgão municipais em diversa áreas, o que revela uma incompetência da equipe de transição em receber a prefeitura e mantê-la funcionando em normalidade. O roubo dos Pirarucus da praça Batista Campos revelou o sumiço do guardas municipais que mesmo em pequena quantidade, evitavam o pior por lá. 

Nas ruas, o sumiço dos agentes de trânsito também gerou muitos comentários. 

Há quem diga que a troca do comando dos órgãos e a briga pelos cargos - por parte dos partidos que apoiaram o prefeito eleito - consome a maior parte do tempo de quem deveria estar cuidando da cidade, conforme prometeram, mas priorizam o loteamento dos cabide de empregos, gerado com a troca dos famosos DAS's.

quarta-feira, janeiro 06, 2021

Edmilson agora diz que Bora Belém é projeto combinado com Helder

 


Por Diógenes Brandão 

Em entrevista ao programa Barra Pesada, nesta terça-feira, 5, o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) cometeu o que chamamos de ato falho, ao declarar que o programa "Bora Belém" é uma parceria entre a prefeitura e o governo do Estado e que terá  uma marca conjunta. 

Na entrevista, Edmilson declarou: "O Bora Belém é uma parceria. Vai ter uma marca conjunta, por que? Porque recursos do Estado, que bom! Que tem um governador do estado que dialoga com o prefeito", assumiu.

Líder de um partido de esquerda que jura que não faz alianças com partidos de direita e nem de centro, muito menos com dinastias, que representam a velha política brasileira, ao visitar a sede do império de comunicação de seus aliados, o "comandante cabano" acabou traindo seu próprio discurso e história, ao bajular a família Barbalho com demonstração de submissão política.

O lapso ocorre depois que o projeto "Bora Belém" foi apresentado na Câmara Municipal para apreciação e aprovação em caráter de urgência pelos vereadores. Tal decisão precisa da colaboração do presidente da Câmara, o vereador Zeca Pirão (MDB), o qual também não move um dedo sem a autorização e mando da família Barbalho.

A confissão contradiz e revela o que Edmilson e a cúpula do PSOL negam até sob tortura: A aliança e o acordo político-eleitoral com a família barbalho vem de longas datas e juntos criam estratégias de marketing e manipulação para ludibriar os eleitores e a militância do seu partido e dos demais aliados.

Com a declaração, fica claro o interesse de Helder Barbalho em apoiar Edmilson e alocar recursos para que a prefeitura consiga cumprir minimamente a proposta que ajudou a eleger o candidato do PSOL: Os novos mandatários da prefeitura de Belém serão aliados na reeleição de Helder Barbalho em 2022 e continuarão calados e pacatos, diante de toda e qualquer improbidade administrativa e desvios éticos por parte da administração estadual.

O silêncio do SINTEPP e demais sindicatos ligados ao PSOL, PT e PCdoB já sinalizavam a relação tática que Edmilson agora deixou evidente.

Assista: 



COVID-19: Hospitais públicos já estão colapsando novamente

Pacientes com suspeita de estarem com a COVID-19 procuraram a Policlínica Itinerante do Hangar, já que o Hospital de Campanha foi desativado. Lá, sob forte sol, pois o local não possui cobertura onde formam-se filas, o atendimento foi suspenso e os pacientes que não são atendidos, são orientados a procurarem UPAS. Diversos hospitais públicos já sinalizam um princípio de colapso e até agora nenhum plano foi anunciado pelo governo do Estado e muito menos pela prefeitura de Belém. Foto: Igor Mota.


Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho relaxou a fiscalização do cumprimento das medidas de proteção e prevenção, sobretudo de aglomerações e tal como este blog avisou, sem um plano de contingência, o Pará voltaria à alta no caso de mortes e contaminação e internação de pacientes com a COVID-19.

Evitando aumentar a impopularidade diante dos que não gostam das medidas protetivas, Helder afrouxou e deu nisso que estamos vivenciando: Um novo caos nos hospitais públicos do Estado do Pará.

"Mais de 300 pessoas no Hangar hoje e pararam de atender antes de 12h", informou uma paciente que procurou atendimento sob sol forte, em uma fila enorme formada na parte de fora do Hangar, onde funciona o Hospital de Campanha de Belém. 

A paciente continua: "Quando anuncia atendimento de 8 às 17h. Aí mandaram pro Mangueirão e a lá me disseram a mesma coisa. Não tem mais atendimento. Aí alegaram muita demanda, mas desconfio que é falta de médico, porque só tinha 3 no Hangar hj, pra essa multidão. Acho que não pagaram os médicos, por isso eles não estão dispostos a trabalhar. Vim do hangar agora e eles pararam de atender.

Meu amigo foi no Mangueirao é também parou às 12h. Fui ontem na Upa da sacramenta e não tinha raio X

Vim hj da UBS atrás do Bosque e não tem como fazer e imprimir o cartão SUS, que em todos os lugares que fui, me cobraram. 

Perguntei no Hangar como alguém faz se passar mal com covid. Eles disseram que deve ir na UPA. Lá, eles não fazem exame. Só passam medicação pra aliviar os sintomas (Dipirona e Dexametasona pra ti comprar) e mandam embora. Ir para o Hangar. Ou seja, não tem locais de atendimento de fato.

Na UPA dão paliativo. No Hangar fazem exame do nariz e só. Não deram medicação, nem encaminham pra outro local.

Fica desde cedo uma fila gigantesca na frente do hangar pegando sol. 

Não tem cobertura. Idoso, grávidas e o resto. Uma mulher desmaiou na fila com falta de ar. Levaram na cadeira de rodas para o atendente. Ele mandou o acompanhante levar pra UPA. 

Aí me meti e cobrei dele (o atendente da UPA) uma ambulância pra levar ela. Não tinha. 

Aí falei pra ele dar um encaminhamento, pelo menos. 

Lembrei que não tinha raio X na UPA da Sacramenta. 

Ele sem o que falar, disse que eu gritei com ele. 

Eu tentando ajudar há um tempão e ele nem ligava pro que eu dizia. Por isso tive que falar alto.

Mas esse atendimento que tô falando fica no estacionamento e é o local pra onde as pessoas com sintomas devem ir.

Estamos em estado crítico. O Pará está em vermelho. 

Então precisa de um grande plano de atendimento".

O relato acima é de uma paciente com sintomas da COVID-19 que buscou atendimento na rede pública de saúde, tanto estadual, quando municipal e não conseguiu.

A Sespa informou que a Policlínica Itinerante que foi posiconada ao lado do Centro de Convenções Hangar, estava atendendo, na manhã desta segunda-feira, 4, 73 pacientes, sendo 37 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Dados da própria SESPA informam que em diversas regiões do Estado do Pará, os hospitais já estão com sua capacidade de internação, tanto nos leitos clínicos, quanto nas UTIs, chegando à sua lotação máxima. Em algumas delas, já não existem leitos de UTI e noutras, muito poucos.

Bora Belém: A promessa de Edmilson vira um cheque sem fundo nas mãos dos vereadores de Belém

Em uma sessão fechada e sem a presença de populares, Edmilson apresentou o projeto de Lei do Programa "Bora Belém", ao presidente da Câmara Municipal de Belém, Zeca Pirão e pediu aos vereadores e vereadoras que o projeto tramite em caráter de urgência, sem dizer quanto, quando e nem de onde pretende tirar os recursos para viabilizá-lo.
Foto: Mácio Ferreira.


Por Diógenes Brandão 

Ao prometer que seu primeiro ato de governo seria assinar um decreto municipal de auxílio emergencial instituindo o programa "Bora Belém", o deputado federal e então candidato a prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) sabia que esse compromisso lhe traria votos suficientes para afastar a ameaça trazida por seu adversário, no 2° turno das eleições de 2020. Além disso, a possibilidade de ter sua 3ª derrota consecutiva na disputa pela prefeitura de Belém fez o antes chamado "Prefeito Criança" apelar para algo que ele sabia que não seria fácil de ser entregue. 

Em linhas gerais, o que o eleitorado de Belém imaginou foi que Edmilson faria o repasse mensal de R$ 450,00 para casa família de baixa renda, mas não é bem assim.

Ao dizer que as famílias carentes teriam sua assinatura em um projeto de lei como seu primeiro ato enquanto prefeito, Edmilson iludiu não só aqueles que precisam de auxílios, como toda uma cidade que espera bem mais que um programa assistencialista para enfrentar os graves problemas que Belém ainda possui, nestes 405 anos de sua descoberta pelos Europeus.

Assim que tomou posse, Edmilson mudou o discurso e declarou que enviaria um projeto de lei para que a Câmara dos Vereadores aprovasse o tal do "Bora Belém". Bastou isso para que Edmilson e seus seguidores passassem a ser cobrados por milhares de pessoas nas redes sociais.

O blog recebeu trechos do projeto de Lei enviado por Edmilson aos vereadores de Belém. O documento bem que poderia ser colocado de forma pública, para que a população tivesse acesso ao seu conteúdo, mas a "Belém de Nova Ideias" ficou só no slogan de campanha do PSOL e hoje o que temos é a principal promessa de Edmilson Rodrigues envolta a um projeto sem transparência e conhecimento do público. Nele, não é informado quantas famílias serão beneficiadas, muito menos quantas receberão R$ 50 ou R$ 450 reais. 

Também não há nenhuma informação de quando e nem quem serão os beneficiados. Uma comissão de notáveis, que o projeto de lei também não informa quem irá compor é que está projetada para decidir todos os prazos, valores e critérios. Tudo muito sombrio e sem a mínima transparência, controle social ou participação popular, bandeiras que Edmilson Rodrigues tanto defende em seus longos e utópicos discursos.  

INVIÁVEL

Segundo o pesquisador André Santos, Belém tem 265 mil famílias elegíveis a esses R$ 450 reais. O impacto mensal dessa promessa, caso o critério adotado seja o banco de dados do CadÚnico, do Ministério do Desenvolvimento Social, o custo do Bora Belém será de 120 milhões e em 3 meses, geraria impacto de 10% sobre a arrecadação do ano inteiro. A conta é inviável para uma cidade que possuí outras despesas. 

Caso o critério utilizado pela prefeitura de Belém seja o números de famílias inscritas na base de dados do Bolsa Família, o impacto diminui bastante, pois serão 119 mil famílias belenenses elegíveis para o recebimento do auxílio emergencial e não 265 mil do CadÚnico.

Passada a eleição, o prefeito eleito resolveu falar a verdade e a realidade veio à tona: Edmilson só vai destinar 30 milhões. Trinta milhões não significa só 25% do que seria necessário para cumprir sua promessa e por isso nem todos receberão os R$450, pois como ele mesmo deixou claro: o Bora Belém vai destinar até R$450. 

Deu pra entender a malandragem na promessa?

A PROMESSA FOI UMA "POTOCA" É O QUE MAIS SE DIZ NAS REDES SOCIAIS

O portal Ver-O-Fato, noticiou e registrou na história o fato político que marcou o início do terceiro mandato de Edmilson Rodrigues como prefeito de Belém.

”Temos já os recursos garantidos, em cooperação com o governo do Estado”, anunciou. O prefeito, porém, não ratificou o valor prometido de R$ 450 durante a campanha, nem disse quantas famílias da capital serão beneficiadas pelo projeto “Bora Belém”. Após o fim do auxílio emergencial, decretado pelo governo Bolsonaro, muitos que votaram em Edmilson apostam que ele irá cumprir a promessa e ampará-los, já que para milhares restou apenas o Bolsa Família.  Segundo o prefeito, ele havia anunciado que esse seria o primeiro ato de seu governo, mas resolveu ouvir os vereadores. Ou seja, dividirá com eles a responsabilidade pelo Bora Belém, o que não constava da promessa eleitoral.

Dois dias depois, o presidente da Câmara Municipal de Belém, vereador Zeca Pirão (MDB) foi entrevistado pelo Ver-O-Fato, que noticiou a desdobramento da negociação política entre o prefeito Edmilson Rodrigues e o representante do parlamento, agora envolvido até o pescoço no cumprimento da promessa eleitoral.

"O prefeito mudou de ideia e preferiu apresentar um projeto de autoria do executivo. Não se sabe, porém, o que diz o texto do projeto, quantas famílias serão beneficiadas, datas dos pagamentos, fonte de custeio e como os beneficiários serão habilitados. Durante reunião com o governador Helder Barbalho, no começo de dezembro passado, ficou decidido que o governo estadual e a prefeitura fecharão uma parceria. O que se sabe apenas é que a maior parte dos recursos virá dos cofres estaduais.  

Procurado pelo Ver-o-Fato, Zeca Pirão concedeu entrevista por telefone, garantindo que possivelmente “até quinta-feira o projeto estará discutido e aprovado” para o prefeito sancioná-lo no dia 12, data em que Belém completa 405 anos de fundação. Por ocasião de seu discurso de posse, no plenário da Câmara Municipal, na última sexta-feira, Edmilson afirmou que na data do aniversário irá “dar o presente” aos moradores sem renda mínima da cidade. 

 “O Edmilson já mostrou o projeto para mim, vi rapidamente, mas pedi a ele para apresentá-lo nesta segunda-feira, 4. É ele quem vai fazer a convocação dos vereadores. Se eu convocar, vou chamar 24 vereadores, porque estamos em recesso parlamentar. Mas como é o prefeito quem vai provocar a convocação, então teremos 18 vereadores, o quorum mínimo para a aprovação do projeto”, explicou Pirão.  Segundo Pirão, “o que nós queremos é aprovar o mais rápido esse projeto. A gente vota e resolve o problema”. Sobre a fonte de custeio da verba para o pagamento aos carentes e perguntado a respeito da parceria entre Estado e Município, o vereador respondeu que não sabe dizer se o governo de Helder entrará com todo o dinheiro ou parte desses recursos. “Saberei desses detalhes apenas na segunda-feira”, resumiu, reiterando que viu o projeto “muito rapidamente”.

A mudança entre o dito e o feito gerou milhares de críticas nas redes sociais e a polêmica persiste, pois o projeto de lei entregue à Câmara Municipal de Belém é um "projeto sem pé nem cabeça", segundo o estudante de Direito, Marivaldo Figueiró, que analisou o documento e enviou ao blog seu parecer: "Mais do que um cheque em branco, esse projeto é um cheque sem fundo. Não diz quanto será destinado para cada família, nem quantas famílias serão atendidas. Além disso, um Conselho que sabe-se lá por quem será formado é que terá "carta branca" para tomar decisões sobre quem deverá receber, quanto e quando.

Veja trechos do ofício e do projeto de Lei que o prefeito enviou para aprovação em caráter de urgência pela CMB e que o blog teve acesso:











Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...