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quarta-feira, janeiro 27, 2021

MP Eleitoral pede ao TSE cassação do governador do Pará por abuso de meios de comunicação e uso de fake news

Além da cassação dos mandatos, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).


Via MPF

O Ministério Público (MP) Eleitoral no Pará enviou na segunda-feira (25) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de cassação do governador do estado, Helder Barbalho (MDB), e do vice-governador, Lúcio Vale (PL), por abuso de poder econômico e utilização indevida dos meios de comunicação social na campanha eleitoral de 2018, inclusive com a disseminação de fake news.

Pelas mesmas ilegalidades, o MP Eleitoral pediu a decretação de inelegibilidade, por oito anos, do governador, do vice-governador, e de sócios, proprietários e dirigentes da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), entre os quais está o senador Jader Barbalho (MDB-PA).

Além de privilégio à chapa de Helder Barbalho nos veículos da RBA – alguns concessões públicas – e da divulgação apenas de notícias negativas sobre o candidato adversário, Márcio Miranda (DEM), o MP acusa a chapa por divulgação de propaganda em dia de votações, o que é crime eleitoral, e por usar ilegalmente o sistema de Justiça Eleitoral como parte da estratégia para disseminação de fake news.

Uso ‘espúrio’ de órgãos da Justiça – Entre as notícias falsas citadas pelo procurador regional Eleitoral, Felipe de Moura Palha, uma foi veiculada pelos veículos de comunicação da família Barbalho por meio do uso “ilegítimo e espúrio” de órgãos do sistema de Justiça Eleitoral – Polícia Federal, MP Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará.

Nas vésperas das eleições, a coligação de Helder Barbalho entregou ao MP Eleitoral informações para a instauração de procedimento investigatório do que denominou de “bunker” eleitoral da coligação de Márcio Miranda, que seria um local clandestino utilizado para a prática de diversas ilegalidades, como transações de caixa dois de campanha, corrupção e lavagem de dinheiro.

A coligação de Helder Barbalho acionou o MP Eleitoral, a PF e o TRE, e os veículos da rede RBA disseminaram a notícia falsa sobre o suposto “bunker”. A PF investigou o local e não encontrou nenhuma evidência da ocorrência de atos ilícitos, e o TRE considerou improcedente a ação e condenou a coligação de Helder Barbalho a multa pelo “caráter malicioso da demanda investigatória”.

Detalhes de outras ilegalidades – A utilização abusiva de veículos de comunicação do conglomerado de comunicação RBA em favor da candidatura de Helder Barbalho e para detrimento e depreciação da candidatura de Márcio Miranda foi atestada por provas coletadas em diversos processos, registra o MP Eleitoral, que relacionou várias transcrições com os conteúdos veiculados.

Todos os programas e noticiários contestados nas representações eleitorais foram transmitidos no período antecedente ao segundo turno das eleições, e uma veiculação ocorreu no dia das votações, em 28 de outubro, quando a Rádio Clube deu oportunidade para o candidato Helder Barbalho e a esposa se pronunciarem, sem dar a mesma oportunidade ao candidato Márcio Miranda.

“Todo esse privilégio em meio ao fervor do segundo turno, aproximadamente às 12 horas, quando ainda faltava bastante tempo para o término da votação, o que pode ter lhe assegurado votos importantes para a vitória no pleito”, aponta o procurador regional Eleitoral.

A divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos no dia da eleição é crime punível com detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

A manifestação do MP Eleitoral ao TSE foi feita em recurso contra decisão do TRE que considerou improcedentes ações ajuizadas pelo também candidato a governador em 2018 Márcio Miranda e sua coligação.

Processo nº 0602190-58.2018.6.14.0000 

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terça-feira, julho 07, 2020

Helder Barbalho: Das batidas da PF ao pedido de cassação feito pelo MPE



Por Diógenes Brandão

O jornalista Val-André Mutran retratou, com uma riqueza de argumentos, os lapsos e tropeços do governo de Helder Barbalho. Com sutileza, mas sem perder a firmeza, deixou registrado o despreparo administrativo, a arrogância pessoal e a inépcia no trato da coisa pública, fazendo com que esta gestão ficasse vulnerável à ações da Polícia Federal, que ainda podem resultar em prisões, muito em breve, se confirmadas as investigações que apuram desvios de recursos públicos e improbidade administrativa de diversas facetas e tamanhos. 

Pra piorar, ainda que não sejam exequíveis neste momento, já existem 4 pedidos de impeachment protocolados contra Helder na ALEPA, onde ele mantém o controle da maioria dos deputados, mas Collor e Dilma também tinham e perderam. O resto você já sabe o que aconteceu.

Requisitos

O exercício do poder político por dirigentes eleitos pelo sufrágio universal tecnicamente não exige curso superior, fortuna bancária, latifúndio por herança, sobrenome tradicional, entre outras bobagens de quem nada entende da ciência política. Entretanto, há duas qualidades que o eleitor não perdoa: o voto é destinado para quem exala honestidade e demonstra competência.

Despreparo

Após eleito, o gestor é obrigado a cumprir alguns ritos que alguns erroneamente chamam de “velha política”, o que é um erro. Explico: composições para formação de uma chapa majoritária passam por acertos de distribuição de nacos do futuro governo. Mas, e quando esses nacos são ocupados por quadros despreparados? Invalida ou não o pré-acordo? Este colunista acredita que invalida imediatamente o acordo, por uma simples razão: o sucesso ou fracasso do governo é da solitária responsabilidade de quem foi eleito e ponto.

Negócio desfeito

Não há curso a se matricular para exercer o cargo de prefeito, governador ou presidente. Embora, sem noções básicas do funcionamento da máquina pública, o gestor eleito estará fadado ao fracasso. Mas, mesmo aqueles que nada disso entendem e forem “espertos” — no bom sentido do adjetivo — devem cercar-se de bons quadros. E, se o partido aliado não os tiver, o “dono da caneta” se exime de cumprir o trato selado lá atrás, na composição da chapa.

Começou errado

Me parece ser esse o erro tático cometido pelo governador Helder Barbalho (MDB). Tais equívocos são visíveis desde a posse do jovem herdeiro político dos poderosos Barbalhos.

Quem lê com certa frequência o blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto, leitor voraz do Diário Oficial do Estado, sabe que Lúcio vinha apontando, havia um ano e meio, graves problemas nos editais publicados pelo governo, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus. A falta de transparência de tais editais é patente e não se sabe o que o TCE faz no Estado que não toma providência alguma.

Fora de controle

A situação agravou-se no início deste ano com a “chegada” da COVID-19 ao Pará, quando, o que se viu foi uma sucessão inacreditável de erros administrativos. Confundiu-se estado emergencial com liberalidade. E outro erro crasso: governador não deve atender telefonema de fornecedor do que quer que seja. Governador ordena o que deve ser feito e, se for mal feito, demite quem não conhece o serviço.

Mexida

Quando se vai à cozinha para fazer um angu, há de observar condições ideais de temperatura, ingredientes e habilidade com a colher de pau. Caso contrário o angu desanda. Helder, como seu antecessor, errou ao “importar” Alberto Beltrame para comandar a Saúde. Isso nunca deu certo no Pará. Secretários de pastas estratégicas “importados” são sinônimo de fracasso. E a história está aí para confirmar.

Licenciado

Beltrame licenciado? Outro erro primário do governador. É caso para demissão com “D” maiúsculo. E quem sustentará a minha afirmação será o desdobramento do inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça, após a coleta de provas nas operações “Para Bellum” e “Matinta Perera”.

Melancólica

Quem leu a Nota à Imprensa do ex-secretário da Sespa reforça o que todos desconfiavam. A saída sempre é colocar a culpa em alguém, no caso em tela, o “culpado” de todos os males não foi o STF, que decidiu que o governo federal não apitaria nada na pandemia, cabendo aos governadores e prefeitos a tinta da caneta para cuidar do problema. E assim, Beltrame colocou no colo do Ministério da Saúde toda a culpa do que ocorreu no Pará. A Justiça dirá quem tem razão.

Nomeado

E os erros não cessam. No lugar de Beltrame o governador nomeou — acreditem — um delegado da Polícia Federal, Rômulo Rodovalho, como novo titular da Sespa. O que um delegado de polícia entende de administração de saúde pública? Das duas uma: a Sespa virou um antro de bandidos perigosos na esfera de crime federais ou Rodovalho omitiu do seu currículo que é médico ou administrador com especialização em gestão pública.
— Um xerife federal para comandar a Saúde? Veremos no que isso dará.

Escolhas

O sucesso na política tem sim uma palavra mágica: escolha. Escolhas são corriqueiras no exercício do poder e tornar esse exercício um ato cercado de cuidados valoriza a prerrogativa de um gestor e faz a diferença de um bom ou mau governo. E tem escolhas dificílimas a serem feitas pelo governador nesses dias, como, por exemplo, a decisão final de adiar ou não o Círio de Nazaré de 2020. Que Nossa Senhora de Nazaré, padroeira do paraenses, ilumine as escolhas do nosso governador. Amém.

Cassação

O Ministério Público Federal pediu na quarta-feira (1º) a cassação do governador do Pará, Helder Barbalho, e o afastamento do vice-governador Lúcio Vale. A ação pede ainda a inelegibilidade de ambos por oito anos e a convocação de novas eleições no Estado. Os políticos são acusados de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de Comunicação durante a campanha. Agora fica a critério do Tribunal Regional Eleitoral acatar ou não o pedido.

domingo, julho 07, 2019

Edir Veiga: DEM, Zenaldo e Jatene podem surpreender Helder



Por Edir Veiga

No Pará, só os Barbalhos poderão se autodestruir. 

O PSDB caminha para alianças. 

A esquerda está aliançada. 

Todas as TV's abertas de pesos estão capturadas. 

Caso Helder e sucessor não sejam pegos em mal feitos, nos preparemos para uma longa hegemonia emedebista.  

Será que Helder agirá como Jader ou como ACM na governança de sua coalizão de apoio? 

O lema de Jáder era: só faz gol quem joga no meu time e privilegiou amigos pessoais de longa data. 

ACM comandou uma coalizão por 40 anos porque ficou no senado e fez rodízio de seus chefes políticos no governo estadual, na prefeitura da capital e nos cargos de senado e deputado federal. 

Helder neste momento vem mostrando muita movimentação no contexto da crise orçamentária de Estado, em que vivem os entes federados.  

Mas Helder ainda parece manifestar patologias políticas relacionadas: uso de retrovisor político e viver na bolha de Comitê Central oligárquico.  

Não vejo hoje grupo capaz de se mostrar como alternativa ao barbalhismo reciclado. Mas DEM, Zenaldo e Jatene podem surpreender. 

Esperemos.

Vice e Senado o sonho dos aspirantes  

Pioneiro, Lúcio Vale, Dr. Daniel, Parsifal e Chicão sonham com senado ou ser vice na próxima sucessão estadual.  

Senador e vice governador serão peças chaves nas disputas vindouras. 

Pioneiro sabe que ainda será ator chave em Ananindeua em 2022 e Helder quer contar com Belém e toda Ananindeua em 2022, assim, Pioneiro poderá estar em uma chapa com Helder na próxima sucessão estadual. 

Dr. Daniel, o afoito, sonha em dar um capote nos emedebistas que estão na fila e espera ser vice de Helder. 

Dr. Daniel está se fingindo de serviçal de Helder pra ganhar esta indicação.  

Parsifal é o político preparado, hábil e homem chave do clã Barbalho para a missão futura de sucessão de Helder, mas enfrentará conspiração palaciana. 

Chicão herdará a ALEPA e poderá ser peça fundamental no jogo sucessório que se aproxima.  

Lúcio Vale espera ser o ator capaz de unir toda a base do governo na disputa para a prefeitura de Belém em 2020. Caso tenha sucesso, vira ator importante no jogo sucessório estadual.  

O jogo começou a ser jogado no Jardim secreto da corte palaciana.


*Edir Veiga é doutor em Ciência Política, pesquisador e professor da UFPA. 

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Vice-governador peita Bolsonaro contra a privatização do BASA

"Não aceitamos a desestatização do BASA", disse o vice-governador Lúcio Vale,  ao lado de Helder Barbalho,  e o presidente do Banco da Amazônia.

Por Diógenes Brandão

O vice-governador do Pará, Lúcio Vale (PR) usou sua fanpage para desafiar o governo federal e disse que é totalmente contra a desestatização do Banco da Amazônia, projeto que segundo ele está sendo movimentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). 

O tom elevado pode ser considerado uma afronta e uma tentativa de fazer resistência ao programa neoliberal da equipe econômica do Ministro da Economia, Paulo Guedes, um radical defensor da privatização e da entrega de empresas públicas para mega-empresários brasileiro e internacionais.

Leia abaixo o ousado post do vice-governador do Pará, que até dezembro de 2017 chegou a ser incentivado a ser candidato ao senado, para dar continuidade nas suas atividades em defesa dos interesses do Estadom, no Congresso Nacional, mas aceitou o convite de ser vice de Helder Barbalho, eleito governador do Pará.

terça-feira, junho 26, 2018

Lúcio Vale vice de Helder Barbalho?



Por Diógenes Brandão

Pelo menos é o que está sendo cogitado até por Joercio Barbalho, tio do pré-candidato ao governo do Estado pelo MDB.

O PR, partido do deputado federal Lúcio Vale é hoje a 3ª maior força política no Estado do Pará, com 16 prefeitos, 12 vice-prefeitos, 118 vereadores e está organizado em 130 dos 144 municípios paraenses. 


Sozinho, o PR tem direito a 1:27 minutos de tempo na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Algo considerável para o palanque eletrônico, onde grande parte dos eleitores decidem seu voto. 

Segundo pesquisas realizadas no Estado, cerca de 70% dos eleitores pesquisados ainda não sabem em quem votar ou pretendem votar em branco ou anular seu voto. 

Leia também Eleições Pará: PR pretende lançar Lúcio Vale ao Senado 

domingo, fevereiro 25, 2018

Pesquisa DOXA: Lula e Bolsonaro, Helder e Márcio lideram. Temer tem 93,1% de reprovação, Jatene 57,3%

Por Diógenes Brandão 

O Instituto DOXA apresentou sua quarta pesquisa eleitoral sobre as perspectivas dos estudos realizados com 200o entrevistas, realizadas em todas as seis (06) mesorregiões do Estado do Pará. 

Entre os pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança, seguido de Márcio Miranda (DEM). Para a presidência, Lula lidera, seguido por Bolsonaro.

A pesquisa apresenta também os favoritos ao senado, além de aferir a rejeição e os principais problemas que afligem a maioria dos paraenses, assim como o impacto das investigações da Operação Lava Jato sobre a formação da opinião pública.

Registrada no T.R.E sob o nº PA-02222/2018, a pesquisa DOXA reafirmou a liderança de Helder Barbalho como candidato ao governo, Lula para presidência e um empate entre Jader Barbalho e Simão Jatene para o senado. 

Realizada entre os dias 15 a 21 de fevereiro de 2018, o nível de confiança é 95%. Segundo o cientista político Dornélio Silva, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ESTIMULADA

Na questão estimulada, em que são apresentados os nomes dos pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) aparece em primeiro lugar com 33,4% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) é o segundo colocado com 13,8%. Em terceiro lugar ficam tecnicamente empatados,  Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (sem partido), 7,8% e 7,6%, respectivamente. Os indecisos somam 14,1% e aqueles que pretendem anular o voto ou votar em branco são 18,1%.



COMPARATIVO 

Na série histórica das pesquisas Doxa realizadas em 2017,  Helder Barbalho tinha 21,7% das intenções de voto em Maio; em Julho subiu para 30,0%; em Novembro permaneceu com o mesmo índice, 30,1% e agora em Fevereiro/2017 está com 33,4%. Márcio Miranda, em Maio tinha 2,1%, passando para 4,9% em Julho. Chegou em Novembro de 2017 com 12,2%. Agora Márcio Miranda está com 13,8%. Paulo Rocha em Maio tinha 5,9%, atingiu 4,9% em Julho, permanecendo como mesmo índice em novembro de 2017. Agora sobe para 7,8%.


ESPONTÂNEA

Na questão espontânea em que não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Helder Barbalho (PMDB) aparece na frente com 15,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) vem com 5,2%. Em seguida aparece o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) com 2,4%, tecnicamente empatado com o senador Paulo Rocha, 2,3%. Simão Jatene vem com 2,5%. Úrsula Vidal, 2,1% e Sidney Rosa, 1,8%.  Os indecisos somam 44,2% e os que pretendem anular o voto ou votar em branco são 15,3%.


REJEIÇÃO

Helder Barbalho (PMDB) é o mais rejeitado, 25,0%. O segundo com maior rejeição é o senador Paulo Rocha (PT), 17,4%. Márcio Miranda (DEM) tem 7,8% de rejeição. Depois vem Adnam, 6,7%, seguido de Úrsula Vidal, 6,0%. Sidney Rosa tem 4,8%. Há um índice de 19,6% que não opinaram e 12,6% disseram que rejeitam todos os pré-candidatos.



SEGUNDO TURNO

Foram realizadas três simulações para o segundo turno. Entre Helder Barbalho e Márcio Miranda, Helder ficaria com 47,0% e Márcio Miranda, 21,5%. Entre Helder e Úrsula, o candidato peemedebista ficaria com 49,0% e Úrsula, 15,4%. Na possibilidade de segundo turno entre Márcio Miranda e Úrsula, o candidato do DEM ficaria com 33,5% e Úrsula com 21,3%.

SENADO

Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Simão Jatene, seriam os eleitos. Na pesquisa estão tecnicamente empatados, 11,8% e 11,5%, respectivamente. O ex-senador Mário Couto ficaria com 7,8%, seguido do atual senador Flexa Ribeiro, 5,8%, Jordy com 5,5%; Marinor Brito, 5,3%, Zé Geraldo, 5,0% e Lúcio Vale com 4,8%. O vice-governador, Zequinha Marinho está com 4,4%. Helenilson Pontes, 3,1% e Jarbas Vasconcelos, 1,2%. Os indecisos são 23,3% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 10,5%.


PRESIDENTE

Se a eleição fosse hoje para presidente da República, o ex-presidente Lula ganharia a eleição com 34,2%. Em segundo lugar ficaria Jair Bolsonaro, 23,5%. Marina Silva tem 9,3% das intenções de voto no Pará. Geraldo Alckmin tem 5,9%; Ciro Gomes, 3,9%; Collor de Mello, 1,9%; Álvaro dias, 1,4%. Os indecisos somam 7,5% e os eleitores que pretendem votar em branco ou nulo são 11,5%.


SEM LULA

Na hipótese de Lula não sair candidato à presidência, Jair Bolsonaro ficaria com 32,7%. Em segundo lugar ficaria Marina Silva, 17,3%. Geraldo Alckmim, 8,4%; Ciro Gomes, 5,7%. Collor de Mello, teria apenas 2,4%. Álvaro Dias apresenta-se com apenas 1,9%. Os indecisos são 11,1% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 19,2%.


LAVA JATO

A pesquisa testou o impacto da Operação Lava Jato sobre os candidatos que disputarão essa eleição. O resultado mostra que 64,2% dos entrevistados não votariam em candidato que foi citado na operação Lava Jato. Outros 19,2% poderiam votar. Apenas 6,7% disseram que votariam em algum candidato envolvido com a Operação.


AVALIAÇÃO JATENE

40,0% dos eleitores paraenses aprovam o governo de Simão Jatene; enquanto que 57,3% estão reprovando. Outros 2,8% não souberam avaliar o governo de Jatene.


AVALIAÇÃO TEMER 

Apenas 4,9% dos eleitores paraenses estão aprovando o governo do Presidente Temer. A reprovação de Temer chega ao patamar de 93,1%. Outros 2,1% não souberam avaliar.


segunda-feira, janeiro 08, 2018

2018: O ano eleitoral inicia sem ninguém ter certeza de nada



Por Diógenes Brandão

Já é de algum tempo que analistas, jornalistas e blogueiros da área política, preveem que 2018 será um ano de suma importância para mudanças políticas no Brasil. Alguns arautos chegaram a dizer que antes do raiar de 2019, a corrupção será aniquilada nas urnas, que nenhum candidato ficha-suja será reeleito e que a Lava Jato enterrará partidos que tiveram seus dirigentes condenados pela justiça do Paraná, ou pelo STF. 

Nada disso ainda aconteceu e pelo andar da carruagem, pouco mudará. 

Você pode achar que estou sendo pessimista, mas a impressão que tenho é de estar sendo realista diante dos fatos e acontecimentos que vivenciamos no país. 

A classe política pode até se matar para chegar e permanecer no poder, mas é igualmente corporativista o bastante para não suicidar-se coletivamente, implementando leis e medidas que permitam que as raposas mantenham o controle do galinheiro. 

Por isso, mesmo sob protestos e uma grande sensação de rejeição perante a opinião pública, os políticos tradicionais seguem no controle de tudo, mandando e desmandando nos três poderes da República, e, as "novas" regras eleitorais, praticamente não mudaram em relação ao que foi implantado em 2016. 

O financiamento empresarial, por exemplo, desde então está proibido, mas quem acreditou que as empresas deixaram de patrocinar prefeitos e vereadores que disputaram as eleições passadas, só pode sofrer de algum surto de ingenuidade.

QUEM SÃO OS PLAYERS?

No Brasil, Lula segue na dianteira de todas as pesquisas e o mais incrível, depois de todo o massacre que sofre pelo bombardeio da grande mídia e nas mídias sociais: É também o menos rejeitado entre os seus principais adversários. 

O PSDB luta internamente para garantir que o governador Geraldo Alckimin, seja o candidato tucano, mas até FHC - Presidente de Honra do partido, já amaldiçoou o colega. O DEM bate na mesa e diz que chegou a sua vez de ter o apoio do PSDB e apresenta pela primeira vez um tom de que realmente vai lançar um candidato ao planalto.

No Pará, o ministro Helder Barbalho (PSDB) canaliza todos os seus esforços e recursos para ultrapassar a margem dos 30% nas pesquisas, mas não passa disso, mesmo tendo aval do presidente Michel Temer para participar de inaugurações de obras, entrega de equipamentos e cheques de plástico em diversos municípios do Estado. 

Uma dedicação que nem sempre se concretiza, afinal são inúmeros prefeitos que reclamam nos bastidores de estarem com notas empenhadas, mas não terem visto até agora a cor do dinheiro comprometido.

O PSDB agoniza internamente e tenta esconder que esteja vivendo sua realidade mais pura e cruel: Quem manda no partido é quem está com a caneta e as mãos do governador Simão Jatene já assinaram a carta sucessória do poder para o deputado estadual e presidente da ALEPA, Márcio Miranda (DEM). 

Assessores do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB), ainda tentam forçar a barra e jogar suas últimas cartas para o tabuleiro da convenção estadual dos tucanos, mas os principais dirigentes do partido já sabem, inclusive o próprio Pioneiro, de que o melhor caminho é seguir o que o "chefe" orientou.

Márcio Miranda, por sua vez, reúne-se com empresários, prefeitos, vereadores, dirigentes partidários, mas falta-lhe visibilidade e carisma perante a população e a sociedade civil. Reconhecido perante seus pares e pela elite política paraense, como um hábil negociador e generoso homem público, Márcio ainda não conseguiu demover o interesse do principal prefeito do DEM, o seu partido, em apoiar Helder Barbalho. O povo de Santarém sabe muito bem disso.

O vice-governador Zequinha Marinho (PSC) continua sua saga em posicionar-se como sucessor natural do governador Simão Jatene, nem que seja pelos 06 meses que este deve se licenciar para poder concorrer a algum cargo. Entre uma vaga como conselheiro vitalício no TCM, no senado, ou na Câmara de Deputados, Zequinha diz que espera a saída de Jatene para concorrer ao cargo de governador, sentado na cadeira de Jatene, o que faz o governador a ter que dizer que se manterá no cargo até o dia 31.12.2018, quando termina de fato o seu mandato.

Jatene responde a processos que podem lhe cassar os direitos políticos e deixá-lo vulnerável e por isso, até mesmo ser preso por alguns dias, mas não quer perder o poder de influência que exerce, mesmo tendo declarado apoio a outro candidato de fora do seu partido, ao ter que se licenciar e passar a caneta a Zequinha Marinho, que já avisou que trocará toda a equipe e iniciará um novo governo, tão logo assuma o comando do Estado.

Na esquerda, o nome de Úrsula Vidal ganha destaque nas redes sociais e nas pesquisas realizadas na Região Metropolitana, mas a candidata da REDE tem dificuldades para se locomover e ampliar sua base eleitoral para outras regiões do Estado. Pelo PT, o senador Paulo Rocha foi lançado pré-candidato ao governo do Pará e o deputado federal Zé Geraldo ao senado, mas ambos aguardam o julgamento do recurso de Lula, marcado para o próximo dia 24, pois se ele não for candidato, dificilmente os petistas terão alguma chance de realmente emplacarem uma chapa competitiva.

Há no entanto, desejos até outrora inconfessáveis que começam a se revelar por parte de partidos que sempre orbitaram entre os governos e candidaturas do PMDB e do PSDB, em barganhar as duas vagas, das três que o Pará tem no senado. Nomes como Lúcio Vale (PR), Sidney Rosa (PSC) e de Adnan Demarchi (PSDB), se posicionam bem em diversas regiões do Estado, dialogando principalmente com o setor produtivo de alta escala (fazendeiros, madeireiros, agropecuários, industriais e comerciantes de grande porte). A FIEPA nunca esteve tão dividida, me confessou um atento observador da instituição.

O problema desta equação para a ocupação das duas vagas do senado é justamente a presença dos dois senadores que já se encontram sentados nas suas cadeiras e que não dão sinais de querer abrir mão delas para os pretensos sucessores. Tanto Flexa Ribeiro (PSDB), quanto Jader Barbalho (PMDB), nunca disseram que abrem mão de disputar a reeleição, muito embora haja especulações de que Jader esteja mais preocupado com a eleição do filho ao governo, mas assim como Simão Jatene, sabe que não pode ficar sem cargo político e perder a imunidade parlamentar, arriscando também ser preso novamente.

É possível que os demais pré-candidatos possam reclamar de não terem sido citados, mas o blog tem visualizado pesquisas e conversado com diversas lideranças, dos mais diversos partidos, assim como de entidades classistas e ouvido posicionamento de pessoas influentes no meio rural e empresarial, que refutam qualquer ilusão em relação à grandes novidades neste cenário eleitoral, ainda muito incerto e duvidoso, onde quem hoje se apresenta com pretensões ao governo ou ao senado, pode vir a se contentar com uma vaga na ALEPA, ou no máximo na Câmara dos Deputados, apesar de não admitirem.

Para todos os players, a campanha eleitoral já começou, mas ela se mantém nos bastidores, reservada a diálogos com prefeitos, lideranças política, empresarias, equipes de marketing e demais profissionais que começam a ser convocados para realizar pesquisas, análises e projeções estratégicas. É verdade que nem todos possuem condições de visitar os municípios ou montar equipes de trabalho, tal como citado acima, mas quem pensa realmente em se eleger, principalmente aos cargos majoritários, precisa atuar com o profissionalismo que o momento exige, mas que mesmo assim não lhes garante nada.

Em suma, a vitória é sempre uma soma de esforços, pessoas e recursos materiais e subjetivos, com a confiança e o poder de agregar corações e mentes.

A única coisa certa é que assim como essa, outras análises estão sendo formuladas, todas com o intuito de criar uma narrativa aos interesses de grupos e candidaturas, ou simplesmente externar uma avaliação a partir do prisma que cada um tem, como é o caso deste blog, que completou 11 anos em Dezembro passado, talvez com mais acertos do que erros, mas não menos humilde em reconhecer que ainda há muito jogo a ser jogado e quem decide de fato as coisas são os eleitores. 

Espero que dessa vez eles acertem!

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