Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Helenilson Pontes. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Helenilson Pontes. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

quarta-feira, agosto 19, 2020

Progressistas lançam Jefferson Lima pré-candidato a prefeito Belém

Membros das executivas estadual e municipal do PP decidiram por unanimidade lançar o nome de Jefferson Lima como pré-candidato a prefeito de Belém.

Por Diógenes Brandão


Reunidas na noite desta terça-feira, 18, as executivas estadual e municipal do Partido Progressista bateram martelo e lançaram o nome de Jefferson Lima como pré-candidato a prefeito de Belém, nas eleições municipais deste ano.

Jefferson Lima foi uma surpresa nas eleições de 2012 para a prefeitura de Belém, despontando em 3º lugar na corrida eleitoral, atingindo quase 100.000 votos e deixando para trás José Priante (MDB), Anivaldo Vale (do PR, candidato do então prefeito Duciomar Costa), Arnaldo Jordy (do então PPS) e Alfredo Costa (do PT). 

Dois anos depois, Jefferson foi candidato ao senado, ficando em 2º lugar com quase 750.000 votos, sendo 290.912 somente em Belém. Nesta disputa, o radialista deixou para trás o então senador Mário Couto (PSDB) e o então vice-governador Helenilson Pontes (PSD).

Agora o radialista e apresentador de TV promete surpreender novamente. Pré-candidato à prefeitura de Belém, figura em segundo lugar em pesquisas internas e deverá ser uma alternativa progressista para fazer frente ao deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), considerado seu principal adversário e que lidera todas as pesquisas até agora realizadas em Belém.

Amanhã, quarta-feira, 19, o presidente estadual do PP, Beto Salame dará uma entrevista ao blog falando dos planos do partido para as demais regiões do estado e explicando como pensa em ajudar a eleger os candidatos do partido, nas eleições municipais deste ano.

quarta-feira, outubro 01, 2014

ACERTAR: Dilma vence no 1º turno, Paulo Rocha é eleito senador e 2º turno para governador é incógnita

Pesquisa do Instituto Acertar aponta empate técnico entre os dois principais candidatos a governador e um segundo turno é visto como uma incógnita.

Na modalidade de voto espontânea (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos) 28,1% dos eleitores ainda não decidiu, em quem gostariam de votar. Simão Jatene é o nome mais citado pelos eleitores liderando as intenções com 34,2% das indicações, seguido de Helder Barbalho que obteve 31,1% das citações, os demais nomes citados somam juntos 2,9%. 3,7% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto. 

Na intenção de voto estimulada, se a eleição fosse hoje, Simão Jatene obteria 40,9% da preferência dos eleitores, contra 39,7% de Helder Barbalho – diferença de 1,2%, ou seja, um empate técnico considerando a margem de erro da pesquisa (3,0%). Seguidos de Marco Carrera com intenção de voto de 1,7%, Zé Carlos do PV 1,3%, Marco Antonio 0,8% e Elton Braga 0,7%. Os votos brancos e nulos somariam 4,8% e 10,1% encontram-se indecisos.

Considerando apenas os votos válidos, ou seja, excluindo os indecisos e os votos brancos e nulos, Jatene teria 48,1% contra 46,7% de Helder, 1,9% de Marco Carrera, 1,6% de Zé Carlos, 1,0% de Marco Antonio e de 0,8% de Elton Braga.


Ainda considerando os votos válidos, o percentual de intenção de voto em Jatene pode ser de, no mínimo, 45,1%, e de, no máximo, 51,1%. Helder, por sua vez, podem ter no máximo 49,7% e 43,7%, o que indica um empate técnico, considerando a margem de erro, 3,0% para mais ou para menos, da pesquisa. Ambos ainda com índices muito próximos de 50,0%, desta forma, hoje um segundo turno é visto como uma incógnita.

Detalhamento das intenções de voto estimulado por Mesorregiões.

Distribuindo os resultados da pergunta estimulada entre as seis mesorregiões do Estado, encontramos desequilíbrio numérico entre as proporções, em relação aos dois principais candidatos. Simão Jatene destaca-se e tem vantagem sobre seu adversário na Metropolitana (41,2% contra 34,0% de Helder) e no Nordeste (54,7% contra 32,8% de Helder). A candidatura de Helder Barbalho mostra mais força nas mesorregiões do Baixo Amazonas (48,3% contra 31,7% de Jatene), Sudeste (47,0% contra 31,1% de Jatene), Sudoeste (47,2% contra 38,9% de Jatene) e Marajó (50,0% contra 37,5% de Jatene). 

Intenção de voto para Presidente.

De forma espontânea a atual presidente Dilma Rousseff lidera as intenções com 41,0% das indicações, seguida pela candidata Marina que alcançou 17,5% e de Aécio Neves com 11,6%, os demais nomes citados somam 2,9%. Os indecisos somaram 24,5% e 2,5% afirmaram que votariam em branco ou anulariam o voto.

Na intenção de voto estimulada, com a apresentação de um cartão circular com os nomes de todos os candidatos a presidente da República, se a eleição fosse hoje, Dilma Rousseff obteria 49,6% da preferência dos eleitores, contra 21,9% de Marina Silva – diferença de 27,7%.  Seguidos de Aécio Neves com intenção de voto de 14,4% os demais candidatos somam 2,3%. Os votos brancos e nulos somariam 2,9% e 8,9% encontram-se indecisos.

Considerando apenas os votos válidos, Dilma ficaria com 56,2% contra 24,8% de Marina Silva, 16,4% de Aécio Neves e os demais candidatos ficariam com 2,6% dos votos.

Intenção de voto estimulado para Senador.

Na intenção do voto estimulado para o cargo de senador do Pará, Paulo Rocha teria hoje 25,5% do total dos votos dos eleitores contra 15,5% de Mario Couto, 14,2% de Jefferson Lima. Helenilson Pontes alcançaria 4,7%, Duciomar Costa 4,5%, Enfermeira Marcela Tolentino 1,6%, Pedrinho Maia 0,7%, Professor Simão 0,6%, Renato Rolim 0,5%, Ângela Azevedo 0,4% e Eliezer Barros 0,2%. Os votos em branco/nulo perfazem 7,0% e 24,5% mostraram-se indecisos.



Dados técnicos.

Pesquisa registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral - TSE em cumprimento ao que dispõe o art. 33º e seus §§ 1º e 2º da Lei nº 9.504/97, assim como o art. 8º da Resolução TSE nº 23.400/2013, sobre o número PA-00040/2014.

Período de realização da pesquisa: 26 a 29 de setembro de 2014;

Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra, considerando um nível de confiança de 95%;

Número de entrevistas: 1.206;

Área de abrangência: Dispersão geográfica do Estado do Pará, de acordo com as seis mesorregiões (Metropolitana, Nordeste, Baixo Amazonas, Marajó, Sudeste e Sudoeste);

Público alvo: Pessoas eleitoras de ambos os sexos com idade igual ou superior a 16 anos;

Fonte dos dados: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e IBGE/Censo de 2010/Estimativas.

Área física: 43 municípios.

Fonte: Instituto Acertar – Consultoria & Pesquisa

sexta-feira, abril 25, 2014

As pedras no caminho da corrida eleitoral no Pará - Parte II

Campos reúne-se com o governador Simão Jatene no Pará, mas não fecha nada com o PSDB.
A foto é da Agência Pará que sempre sede "gentilmente" os registros pras capas do jornal OLiberal.

A visita do presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) à Belém do Pará mexeu com a cabeça de líderes de vários partidos que ainda estudam a complexa e emaranhada conjuntura política, onde há muitas pedras no caminho da corrida eleitoral no Pará.

Candidato do PSB ao planalto e terceiro colocado na disputa nacional, segundo as últimas pesquisas realizada pelo Brasil, Campos deu entrevista coletiva à imprensa ainda no aeroporto, onde desembarcou de um voo particular, almoçou com empresários na Federação das Indústrias do Pará - FIEPA, visitou o sistema RBA de comunicação e conversou com o governador Simão Jatene, candidato à reeleição pelo PSDB, o qual ainda tem o PSB como partido de sua base no Estado. 

Já no fim da tarde, Campos participou de um encontro no Centro de Convenções da Amazônia, o Hangar onde reuniu diversas lideranças do PSB e de outros partidos, entre eles, o ex-prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), que junto com o deputado Estadual Cássio Andrade (PSB) e do vereador Ademir Andrade, presidente do PSB no Estado, conversaram sobre a possibilidade de uma aliança local entre os partidos.

Eduardo Campos deixou Belém sabendo que já há uma maioria do PSB paraense defendendo que o partido não apoie o PSDB e nem o PMDB nas eleições de Outubro e assim opte pelo lançamento de uma terceira via no Estado.


quarta-feira, março 21, 2012

Neocolonialismo Hídrico



No Blog do Espaço Aberto 

Enquanto a reportagem de Carlos Mendes publicada no “Caderno A3” do Diário do Pará deste domingo, 18/03/2012, denuncia que, “sem cobrar as mineradoras pelo uso dos recursos hídricos, o Estado do Pará ignora R$ 5 bi ao ano”; o Caderno “Mercado” de O LIBERAL publicou na mesma data, na primeira página: “Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará – Simineral lança Anuário Mineral do Pará”, dizendo que, “pela primeira vez, iniciativa pioneira para o setor incentiva a difusão da cultura mineral no Estado do Pará” com o mote “a informação a serviço do desenvolvimento sustentável da mineração”.

O lançamento do anuário reuniu o vice-governador Helenilson Pontes, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado estadual Manoel Pioneiro, parlamentares federais, estaduais e municipais, prefeitos, secretários de Estado, dirigentes do Consulado do Japão no Pará, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e de empresas da cadeia produtiva e de mineração. Entre os presentes, estava o diretor de Metais Básicos do Atlântico Sul – Vale (cobre e níquel), Nelcindo Gonsalez (ex-presidente da Albras), e o diretor da siderúrgica Alpa/Vale, José Carlos Soares.

O Blog Espaço Aberto publicou que a Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará protocolou pedido na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, que determinou à sua diretoria de Recursos Hídricos o fornecimento de cópias de todos os processos de outorga de recursos hídricos, em todas as etapas, para utilização no mineroduto de empresa Hydro S.A., que se estende dos municípios de Paragominas a Barcarena.
 
Os recursos hídricos – águas superficiais e subterrâneas – constituem bens públicos que toda pessoa física ou jurídica tem direito ao acesso e utilização, cabendo ao Poder Público a sua administração e controle, o que não vem acontecendo no Estado do Pará com relação aos grandes consumidores deste recurso natural em vias de extinção.

Se uma pessoa quiser fazer uso das águas de um rio, lago ou mesmo de águas subterrâneas, terá que solicitar uma autorização, concessão ou licença (outorga) ao Poder Público. O uso mencionado refere-se, por exemplo, à captação de água para processo industrial ou irrigação, ao lançamento de efluentes industriais ou urbanos, ou ainda, à construção de obras hidráulicas como barragens, canalizações de rios, execução de poços profundos, etc.

Paragominas, no Pará, é a terceira maior mina de bauxita do mundo, com capacidade de produção da ordem de 9,9 milhões de toneladas anuais. O projeto de expansão previsto para atender à demanda da futura refinaria Companhia de Alumina do Pará vai aumentar essa capacidade para 15 milhões de toneladas.

Para que se tenha uma ideia aproximada dos números estratosféricos envolvidos, tomando como referência apenas os dados obtidos do Plano de Gestão de Recursos Hídricos (PGRH) para implantação e operação da mina, lavra a céu aberto, e da usina de beneficiamento de minério do Projeto Bauxita de Paragominas, concebido para ter capacidade de produção inicial de 4,5 MTPA (Milhões de Toneladas Métricas por Ano – sigla em Inglês) e expansão para 9 MTPA, e que fundamentou a expedição da licença de instalação para o Platô Miltônia 3 – e existem outros platôs em toda a região – verifica-se que o sistema de suprimento de água nova, já descontada a água reciclada, seria da ordem de 3.400 metros cúbicos, ou 3.400.000 litros de água por hora, compreendendo Água Bruta para o Beneficiamento de Bauxita Cristalizada, Água Bruta para a área do Mineroduto, Água Potável e Água de Combate a Incêndios.

Considerando, hipoteticamente, que o projeto Bauxita Paragominas tenha entrado em operação em janeiro de 2010, em um regime de 24 horas por dia, teríamos, até janeiro de 2012, cerca de 730 dias vezes 24 horas vezes 3.400.000 litros por hora, ou 59.568.000.000 (cinquenta e nove bilhões quinhentos e sessenta e oito milhões) de litros d’água utilizados, e baseado no valor que pagamos em nossa conta mensal à Cosanpa, sem falar na energia elétrica que é subsidiada para a mineradora e também paga pelo consumidor residencial e exportada na forma de subsídios, isso que o Estado deveria cobrar deve ultrapassar a casa dos bilhõe$$$$ de reai$$$$.

Extrapolando os dados para uma capacidade atual de 9,9 MTPA, temos um consumo de água nova de 7.480.000 litros por hora ou 65.524.800.000 (sessenta e cinco bilhões quinhentos e vinte e quatro milhões e oitocentos mil) litros por ano e, no caso da ampliação para 15 milhões de toneladas, outros 11.333.330 litros de água por hora ou 99.280.000.000 (noventa e nove bilhões duzentos e oitenta milhões) de litros d’água por ano.

Isto sem considerar os diversos outros empreendimentos minerais em operação no Estado do Pará, e sem considerar a outorga de lançamento de efluentes, já que a captação da água pode ser tanto superficial como subterrânea e já estaria computada nos cálculos acima.
 
Com a palavra as autoridades competentes, para responder a quem pertence o tal "desenvolvimento sustentável" ao qual tanto se referem o Simineral e a mídia milionária paga...

NELSON TEMBRA é Engenheiro Agrônomo e consultor ambiental, com 30 anos de experiência profissional. Também é editor do Blog do Nelson Tembra.

terça-feira, outubro 14, 2014

Jornal O Liberal chora, mas Jefferson Lima deixa o PP



Desde quando resolveu romper com a campanha de reeleição do governador Simão Jatene, Jefferson Lima, candidato ao senado pelo PP que obteve 741.427 votos, a 2ª maior votação no Estado do Pará, agora é tido como persona non grata no arraial tucano.

Festejado pelo jornal liberal e depois de 24h amaldiçoado pelo mesmo, Jefferson Lima agora é ameaçado de ser expulso de seu partido.

Conforme já foi dito neste blog, com esse peso eleitoral, Jefferson Lima tende a ser o fiel da balança nestas eleições, tal como foi na eleição para prefeitura, onde o seu apoio aos tucanos foi decisivo para a vitória do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.


A pergunta que não quer calar, é se o rapaz não sabia que isso poderia acontecer e se não mediu e calculou as perdas e os ganhos com sua nova posição política nestas eleições.



Diariamente atacado pelo jornal OLiberal, Jefferson Lima lembra que o tucano chegou a assinar um compromisso com o povo da periferia, mas não cumpriu. “As pessoas me cobravam o asfalto prometido na periferia”, disse o ex-candidato ao Senado.

Jefferson usou o espaço disponibilizado no horário eleitoral gratuito de Helder Barbalho para esclarecer seu apoio ao candidato do PMDB e  reclamou dos ataques pessoais vem sofrendo desde então.

“Criaram um perfil ‘fake’ da minha esposa (Michele Lima). Disseram, inclusive, que ela teria me abandonado por não concordar com a minha decisão”. Desabafou Jefferson Lima ao falar da utilização indevida da imagem de sua família na internet, onde criaram um perfil falso de sua esposa nas redes sociais e anunciavam que ela não concordava com a atitude que Jefferson Lima teve em apoiar Helder para mudar o Pará. 


A postagem no Instagram, inclusive, chegou a ser compartilhada por diversos assessores de Jatene e serviu de gancho para os ataques uma matéria de caráter totalmente errôneo no jornal O Liberal - na edição do último final de semana (11 e 12/10) - onde não foi checada primeiramente a veracidade da informação.

Por tudo e isso e muito mais, Jefferson Lima esteve ontem no TRE-PA onde deu entrada em seu pedido de desfiliação, tornando inútil sua expulsão midiática.

As eleições e a guerra dos jornais.

Já não é novidade que estas eleições aguçaram a já existente guerra entre o jornal O Liberal e o Diário do Pará, que assim como seu concorrente, foi duramente criticado por usar imagens de um hospital de Honduras com bebês “acomodados” em caixas de papelão, como se fossem da Santa Casa. O erro foi corrigido pelo editorial do Diário, coisa que O Liberal jamais fez, sejamos justos.

Clique na imagem para relembra o caso.



Por fim, veja a entrevista que Jefferson Lima concedeu ao blog Bilhetim, de Edir Veiga.


Bilhetim-Por que você deixou a coligação de Jatene neste segundo turno?

Jefferson Lima-  Estive na coligação de Jatene por decisão partidária, do Partido Progressista- PP.   Mas, fui esquecido como candidato ao senado. Não recebi apoio concreto nem do PP e nem do PSDB de Jatene.  Assisti o governador assumir publicamente o apoio ao candidato do PSD Helenilson Pontes.  Somente no último minuto do primeiro turno, com meu crescimento nas pesquisas é que eles lembraram que eu existia.  Me sentia constrangido em subir no palanque de Jatene, devido à presença no mesmo momento de três candidatos ao senado da mesma coligação, onde eu era o “plebeu” estranho no ninho. Então, por uma questão de auto respeito e dignidade, após o primeiro turno, fiz um balanço do tratamento político que recebi por parte do meu partido e do PSDB e seus aliados, é que decidi por um novo caminho, agora como cidadão e não mais preso às amarras partidárias.



Bilhetim- Por que você decidiu apoiar o candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima- Meu apoio ao Helder amadureceu, no momento que fiz um balanço negativo das relações que o PSDB e Jatene estabeleceram com minha candidatura em 99% do período em que transcorreu o primeiro turno.  Não posso mais ficar apenas denunciando as péssimas condições em que vive o “meu povo” das periferias das cidades, especialmente na região da grande Belém e municípios vizinhos. Agora chegou a hora de agir. Creio que o partido tucano precisa ficar um tempo fora do governo para se reciclar, afinal o PSDB governa desde 1994 o Pará.  Belém e o Pará continuam a ser o campeão em falta de saneamento, em educação de péssima qualidade e com índices de homicídios superiores à mortandade das guerras em curso no mundo. Então, a  opção pela candidatura do Helder, é porque acredito que o PMDB, após 20 anos longe do comando do estado, agora renovado e representado por Helder, é uma possibilidade real de iniciar mudanças estruturais nos destinos do Pará e de seu povo, onde saneamento e asfalto não sejam obras apenas de vésperas de eleições.

Bilhetim-Qual a base de seu apoio ao candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima-Logicamente que foi em base programático, por que se quisesse auferir vantagens pessoais teria optado pragmaticamente pela candidatura governista de Simão Jatene. Então reivindiquei prioridade do futuro governo Helder com as populações das periferias das grandes cidades do Pará, especialmente da região metropolitana: que as políticas de Saúde, segurança e educacional, façam parte de um programa permanente de ação do governo estadual. Que o governo seja descentralizado para todas as regiões do Pará, e que haja transparência republicana na aplicação e controle do uso dos recursos públicos.

Bilhetim-E a eleição presidencial, como fica?

Jefferson Lima-Em minha recente história de  participação política partidária, sempre apoiei o presidente Lula e a presidente Dilma Roussef, até porque o PP sempre foi base de apoio destes dois presidentes. Vou vestir ardorosamente a camisa da candidatura Dilma porque a mesma representa e defende os pobres deste país. Nunca em nenhum tempo, houve um governo tão carinhoso com o povo pobre deste país. Ademais, com Dilma presidente e Helder governador, teremos condições de trazer muitos recursos para mudar para melhor o perfil dos indicadores sociais no Pará e venha a impulsionar  nosso povo para alcançar, nos próximos anos, o status de classe média. Afinal, o Pará, que possui dois milhões de famílias residindo em seu território, tem 887 mil famílias dentro do programa Bolsa Família. Só em Belém e Ananindeua quase 150 mil família dependem, decisivamente, deste programa social, para se alimentar três vezes ao dia.


Bilhetim-E como será sua participação na campanha Helder, governador?

Jefferson Lima- Estarei dia e noite nos bairros populares da região metropolitana pedindo voto para Helder. Fui o candidato ao senado mais votado na região metropolitana, e obtive quase 50% dos votos válidos para o senado em nossa querida Belém. Vamos à vitória.

quinta-feira, setembro 17, 2020

A mão oculta

Na foto, o senador Helder Barbalho e pai do governador do Estado, Helder Barbalho


Por Ronaldo Brasiliense 

Os bois estão voando na política do Pará e há aquele que atira as pedras e esconde a mão, o mentor dos golpes que se sucedem, eliminando candidatos incômodos.

O primeiro golpeado foi o deputado federal delegado Éder Mauro, que sonhava sair candidato a prefeito de Belém, mas perdeu de goleada - 10 x 1 - na votação da Executiva Municipal do seu partido, o PSD, que optou pela candidatura do jovem deputado Gustavo Sefer, filho do notório ex-deputado Luiz Sefer.

O PSD é presidido no Pará pelo ex-vice-governador Helenilson Pontes, suplente do probissimo senador Jader Fontenele Barbalho, pai do governador Helder Barbalho e, para quem estudou tabuada, dois mais dois são quatro.

O segundo golpeado foi o honestíssimo radialista Jefferson Lima, funcionário da RBA, o grupo de comunicação da família Barbalho, um conhecido traidor da política paraense.

Na eleição de 2.014, Jeferson Lima disputou a eleição para o Senado, foi muito bem votado, apoiou a candidatura de Simão Jatene no primeiro turno, mas mudou de lado no segundo turno, pulando para a canoa furada de Helder Barbalho, que acabou derrotado.

Com esta fama de Judas, Jeferson também sonhava ser candidato a prefeito de Belém pelo PP, partido controlado no Pará pelos irmãos João e Beto Salame - que vivem um drama pessoal com a morte da mãe por Covid 19 - mas na hora H, quem diria, o Judas foi traído, provando de seu próprio veneno.

Jeferson Lima foi posto para escanteio pelo ex-deputado Luiz Sefer, que controla o PP em Belém, levando o partido a chutar o traidor para apoiar Gustavo Sefer à prefeitura de Belém.

Nos protestos pela exclusão de Jeferson Judas, seus apoiadores atacaram Luiz Sefer chamando-o de "pedófilo", mas só lembraram do passado tenebroso de Sefer depois do golpe. Se Jeferson Lima tivesse sido escolhido Luiz Sefer continuaria virgem como uma vestal da mitologia grega.

Para pavimentar o caminho do primo José Priante (MDB) à Prefeitura de Belém, o governador Helder Barbalho ainda tentou afastar a candidatura do deputado federal Vavá Martins, ligado à igreja Universal do Reino de Deus - unha e carne com o governo do presidente Jair Bolsonaro - oferecendo o cargo de vice na chapa de Priante, mas Martins recusou a oferta e manteve sua candidatura.

No vale-tudo para tentar conquistar a Prefeitura de Belém - segundo maior orçamento do Pará - Helder Barbalho topa tudo. 

Os ipons em Éder Mauro e Jeferson Lima foram apenas o início da briga, que só vai terminar num provável segundo turno eleitoral em Belém, dia 29 de novembro.

Em plena pandemia do novo coronavirus - a maior em cem anos -, quem viver, verá.

quinta-feira, janeiro 13, 2011

O governo Jatene e as eleições de 2012

No Blog do Fábio Castro.


Prosseguindo a série que prometi aqui, passemos a alguns novos comentários. Em primeiro lugar, em relação aos movimentos do governo (perdão, interregno) Jatene concertes ao campo eleitoral que começa a ser desenhado visando as eleições municipais de 1012.
No que se refere à prefeitura de Belém, ao que parece, o governo vai fingir trabalhar com duas opções durante certo tempo, a “solução interna” (Zenaldo Coutinho, impulsionado pela Casa Civil) e a “solução externa” (Arnaldo Jordy, do PPS). Fingir porque, em termos práticos, ninguém trabalha duas candidaturas, para o mesmo cargo, ao mesmo tempo. A conveniência do “ fingimento” significa ganhar o tempo necessário para minar a candidatura Jordy, provavelmente com apoio do PMDB e do seu grupo de comunicação. Se funcionar, Zenaldo sai candidato. E não deve estranhar que Zenaldo seja chefe da Casa Civil. Alguns perguntam: Jatene vai cometer o mesmo erro que Ana Júlia cometeu? Bom, é que, aos olhos da direita, botar Cláudio Puty na Casa Civil foi uma estratégia que deu certo, e eles querem, inconfessamente, repetir… A conjuntura do primeiro semestre de 2012 vai levar à decisão sobre essa candidatura e sobre essa conjuntura pesam alguns fatores naturais: a pressão do PMDB em torno do seu próprio candidato, as relações do governo com com a prefeitura e o papel do prefeito Duciomar Costa (mais que seu partido).
Já no que se refere a Ananindeua, parece que se terá um confronto inconciliável do PSDB com o PMDB. A conciliação seria um acordo de espaço hoje imponderável. Do lado do governo, o deputado Manuel Pioneiro, e do lado do parceiro-adversário, a continuidade do poder da família Barbalho, que tem no município, hoje o segundo colégio eleitoral do estado e terceira maior cidade da Amazônia, seu espaço de poder mais pronunciado. O candidato do PMDB poderia, por exemplo, ser o deputado Chicão, que goza de total confiança dos Barbalho. Se compusesse uma chapa com o PR, do ex-vereador do município e, hoje, também deputado estadual, Eliel Faustino, teria um candidatura altamente competitiva. Ambos, afinal, tiveram o apoio do prefeito Helder Barbalho.
Por sua vez, a eleição para Santarém passará pelo vice-governador, Helenilson Pontes (PPS), que, ao que tudo indica terá um papel politico real, ao contrario do pitoresco Odair Corrêa, o vice de Ana Júlia. Helenilsson poderá ser candidato, mas isso não é certo. Mais provável é que se cacife, para pleitear, mais tarde, a deputação federal, por meio da operação simbólica de ungir o candidato do governo à prefeitura do munic’ipio. Isso equivale a escolher entre Alexandre Von (PSDB) e Lira Maia (DEM), muito mais provavelmente o primeiro. Mas Santarém é governada pelo PT. Apesar da avaliação pesada, hoje em dia, da prefeita Maria do Carmo, há a força do partido no munic’ipio e a força da máquina municipal. E do lado do PMDB, não sendo impossível uma dobradinha com o PT, há o nome, sempre lembrado, de Antonio Rocha.
Já Marabá está na mira de dois deputados estaduais – João Salame (PPS), Tião Miranda (PTB) – e de um federal, Asdrúbal Bentes (PMDB). Os dois ultimos deixaram as cadeiras para as quais foram eleitos para herdar secretarias no governo Jatene: Tião a secretaria de Obras Públicas e Asdrúbal a secretaria da Pesca. O PT tende a uma candidatura fraca, diante desses nomes. Fala-se na vereadora Toinha, apoiada pela deputada estadual Bernadetre Ten Caten. Mas o ponto vetorial da eleição é a posição que vai ocupar o atual prefeito, Maurino Magalhães (PR), que não pode se reeleger. O nome apoiado por ele receber’a um pouquinho mais que o impulso da máquina local.
Para Altamira, prevê-se mais um ponto de desequilíbrio entre PSDB e PMDB, o primeiro com a candidatura de Wandenkolk Gonçalves e o Segundo com a de Domingos Juvenil, pai do novo deputado estadual Ozório Juvenil, que assumiu a vaga deixada por Chicão Melo quando assumiu a secretaria de transportes do governo.

domingo, fevereiro 25, 2018

Pesquisa DOXA: Lula e Bolsonaro, Helder e Márcio lideram. Temer tem 93,1% de reprovação, Jatene 57,3%

Por Diógenes Brandão 

O Instituto DOXA apresentou sua quarta pesquisa eleitoral sobre as perspectivas dos estudos realizados com 200o entrevistas, realizadas em todas as seis (06) mesorregiões do Estado do Pará. 

Entre os pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança, seguido de Márcio Miranda (DEM). Para a presidência, Lula lidera, seguido por Bolsonaro.

A pesquisa apresenta também os favoritos ao senado, além de aferir a rejeição e os principais problemas que afligem a maioria dos paraenses, assim como o impacto das investigações da Operação Lava Jato sobre a formação da opinião pública.

Registrada no T.R.E sob o nº PA-02222/2018, a pesquisa DOXA reafirmou a liderança de Helder Barbalho como candidato ao governo, Lula para presidência e um empate entre Jader Barbalho e Simão Jatene para o senado. 

Realizada entre os dias 15 a 21 de fevereiro de 2018, o nível de confiança é 95%. Segundo o cientista político Dornélio Silva, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ESTIMULADA

Na questão estimulada, em que são apresentados os nomes dos pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) aparece em primeiro lugar com 33,4% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) é o segundo colocado com 13,8%. Em terceiro lugar ficam tecnicamente empatados,  Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (sem partido), 7,8% e 7,6%, respectivamente. Os indecisos somam 14,1% e aqueles que pretendem anular o voto ou votar em branco são 18,1%.



COMPARATIVO 

Na série histórica das pesquisas Doxa realizadas em 2017,  Helder Barbalho tinha 21,7% das intenções de voto em Maio; em Julho subiu para 30,0%; em Novembro permaneceu com o mesmo índice, 30,1% e agora em Fevereiro/2017 está com 33,4%. Márcio Miranda, em Maio tinha 2,1%, passando para 4,9% em Julho. Chegou em Novembro de 2017 com 12,2%. Agora Márcio Miranda está com 13,8%. Paulo Rocha em Maio tinha 5,9%, atingiu 4,9% em Julho, permanecendo como mesmo índice em novembro de 2017. Agora sobe para 7,8%.


ESPONTÂNEA

Na questão espontânea em que não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Helder Barbalho (PMDB) aparece na frente com 15,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) vem com 5,2%. Em seguida aparece o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) com 2,4%, tecnicamente empatado com o senador Paulo Rocha, 2,3%. Simão Jatene vem com 2,5%. Úrsula Vidal, 2,1% e Sidney Rosa, 1,8%.  Os indecisos somam 44,2% e os que pretendem anular o voto ou votar em branco são 15,3%.


REJEIÇÃO

Helder Barbalho (PMDB) é o mais rejeitado, 25,0%. O segundo com maior rejeição é o senador Paulo Rocha (PT), 17,4%. Márcio Miranda (DEM) tem 7,8% de rejeição. Depois vem Adnam, 6,7%, seguido de Úrsula Vidal, 6,0%. Sidney Rosa tem 4,8%. Há um índice de 19,6% que não opinaram e 12,6% disseram que rejeitam todos os pré-candidatos.



SEGUNDO TURNO

Foram realizadas três simulações para o segundo turno. Entre Helder Barbalho e Márcio Miranda, Helder ficaria com 47,0% e Márcio Miranda, 21,5%. Entre Helder e Úrsula, o candidato peemedebista ficaria com 49,0% e Úrsula, 15,4%. Na possibilidade de segundo turno entre Márcio Miranda e Úrsula, o candidato do DEM ficaria com 33,5% e Úrsula com 21,3%.

SENADO

Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Simão Jatene, seriam os eleitos. Na pesquisa estão tecnicamente empatados, 11,8% e 11,5%, respectivamente. O ex-senador Mário Couto ficaria com 7,8%, seguido do atual senador Flexa Ribeiro, 5,8%, Jordy com 5,5%; Marinor Brito, 5,3%, Zé Geraldo, 5,0% e Lúcio Vale com 4,8%. O vice-governador, Zequinha Marinho está com 4,4%. Helenilson Pontes, 3,1% e Jarbas Vasconcelos, 1,2%. Os indecisos são 23,3% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 10,5%.


PRESIDENTE

Se a eleição fosse hoje para presidente da República, o ex-presidente Lula ganharia a eleição com 34,2%. Em segundo lugar ficaria Jair Bolsonaro, 23,5%. Marina Silva tem 9,3% das intenções de voto no Pará. Geraldo Alckmin tem 5,9%; Ciro Gomes, 3,9%; Collor de Mello, 1,9%; Álvaro dias, 1,4%. Os indecisos somam 7,5% e os eleitores que pretendem votar em branco ou nulo são 11,5%.


SEM LULA

Na hipótese de Lula não sair candidato à presidência, Jair Bolsonaro ficaria com 32,7%. Em segundo lugar ficaria Marina Silva, 17,3%. Geraldo Alckmim, 8,4%; Ciro Gomes, 5,7%. Collor de Mello, teria apenas 2,4%. Álvaro Dias apresenta-se com apenas 1,9%. Os indecisos são 11,1% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 19,2%.


LAVA JATO

A pesquisa testou o impacto da Operação Lava Jato sobre os candidatos que disputarão essa eleição. O resultado mostra que 64,2% dos entrevistados não votariam em candidato que foi citado na operação Lava Jato. Outros 19,2% poderiam votar. Apenas 6,7% disseram que votariam em algum candidato envolvido com a Operação.


AVALIAÇÃO JATENE

40,0% dos eleitores paraenses aprovam o governo de Simão Jatene; enquanto que 57,3% estão reprovando. Outros 2,8% não souberam avaliar o governo de Jatene.


AVALIAÇÃO TEMER 

Apenas 4,9% dos eleitores paraenses estão aprovando o governo do Presidente Temer. A reprovação de Temer chega ao patamar de 93,1%. Outros 2,1% não souberam avaliar.


Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...