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sábado, abril 21, 2018

PSB apresenta pré-candidaturas de deputados estaduais, federais, senador e de Márcio Miranda governador

O evento de lançamento das pré-candidaturas de Sidney Rosa ao senado e Cássio Andrade deputado federal acabou se transformando em uma demonstração de força da pré-candidatura de Márcio Miranda ao governo.  Foto: Alessandra Ataíde/PSB.

Por Diógenes Brandão

Em seu discurso, o presidente do PSB-PA e deputado estadual Cássio Andrade, resgatou o motivo do seu partido ter sido um dos primeiros que decidiu lançar Márcio Miranda como pré-candidato ao governo do Estado.   

Citando suas virtudes enquanto médico e capitão da Polícia Militar, onde Márcio Miranda conheceu de perto os desafios do serviço público e cuidou das pessoas, assim como enquanto deputado estadual, em seu quinto mandato, consolidou-se como um líder exemplar, com conduta ilibada e sempre conciliadora, Cássio lembrou que Márcio reuni para si apoio e respeito entre parlamentares, prefeitos, gestores públicos, empresários e milhares de lideranças, dos mais variados segmentos sociais do Pará.  



Pré-candidato a deputado federal, o presidente do PSB também resgatou o legado de Márcio Miranda como presidente da ALEPA, por três vezes consecutivas, onde aprovou importantes projetos de lei e economizou mais de 160 milhões de reais da ALEPA e destinou para a Saúde e Segurança do Estado, além de cortar diversas regalias de deputados para investimentos sociais e de interesse da população.  

Com a frase: “Eu não me uno a bandidos!”, Cássio Andrade definiu o que o leva a não titubear na decisão de se manter firme na campanha para eleger Sidney Rosa senador e Márcio Miranda governador.

Sidney Rosa destacou a necessidade do Pará olhar para frente e enfrentar novos desafios, tendo uma classe política isenta de processos de corrupção e integrando as regiões do Estado, a fim de reduzir suas desigualdades e promover o bem estar do povo paraense.  Já Márcio Miranda fez questão de citar diversas dívidas do governo federal com o Estado do Pará, enfatizando a necessidade de ajuda federal no enfrentamento da violência, com a presença da força nacional de segurança, protegendo as fronteiras e as estradas federais, por onde entram as armas e drogas que nutrem e capitalizam a criminalidade.   


Além disso, o pré-candidato disse que não está na política para enriquecimento e benefício pessoal e familiar e sim para ouvir as pessoas e promover políticas públicas inclusivas e que diante de tanto descaso do governo federal com o Pará, Márcio Miranda disse entender os motivos da sociedade pedir o #ForaTemer.

Assista o vídeo gravado ao vivo durante os principais discursos do evento:

domingo, fevereiro 25, 2018

Pesquisa DOXA: Lula e Bolsonaro, Helder e Márcio lideram. Temer tem 93,1% de reprovação, Jatene 57,3%

Por Diógenes Brandão 

O Instituto DOXA apresentou sua quarta pesquisa eleitoral sobre as perspectivas dos estudos realizados com 200o entrevistas, realizadas em todas as seis (06) mesorregiões do Estado do Pará. 

Entre os pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) mantém a liderança, seguido de Márcio Miranda (DEM). Para a presidência, Lula lidera, seguido por Bolsonaro.

A pesquisa apresenta também os favoritos ao senado, além de aferir a rejeição e os principais problemas que afligem a maioria dos paraenses, assim como o impacto das investigações da Operação Lava Jato sobre a formação da opinião pública.

Registrada no T.R.E sob o nº PA-02222/2018, a pesquisa DOXA reafirmou a liderança de Helder Barbalho como candidato ao governo, Lula para presidência e um empate entre Jader Barbalho e Simão Jatene para o senado. 

Realizada entre os dias 15 a 21 de fevereiro de 2018, o nível de confiança é 95%. Segundo o cientista político Dornélio Silva, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% dos resultados retratarem o atual momento eleitoral. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

ESTIMULADA

Na questão estimulada, em que são apresentados os nomes dos pré-candidatos ao governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB) aparece em primeiro lugar com 33,4% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) é o segundo colocado com 13,8%. Em terceiro lugar ficam tecnicamente empatados,  Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (sem partido), 7,8% e 7,6%, respectivamente. Os indecisos somam 14,1% e aqueles que pretendem anular o voto ou votar em branco são 18,1%.



COMPARATIVO 

Na série histórica das pesquisas Doxa realizadas em 2017,  Helder Barbalho tinha 21,7% das intenções de voto em Maio; em Julho subiu para 30,0%; em Novembro permaneceu com o mesmo índice, 30,1% e agora em Fevereiro/2017 está com 33,4%. Márcio Miranda, em Maio tinha 2,1%, passando para 4,9% em Julho. Chegou em Novembro de 2017 com 12,2%. Agora Márcio Miranda está com 13,8%. Paulo Rocha em Maio tinha 5,9%, atingiu 4,9% em Julho, permanecendo como mesmo índice em novembro de 2017. Agora sobe para 7,8%.


ESPONTÂNEA

Na questão espontânea em que não são apresentados os nomes dos pré-candidatos, Helder Barbalho (PMDB) aparece na frente com 15,5% das intenções de voto. Márcio Miranda (DEM) vem com 5,2%. Em seguida aparece o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL) com 2,4%, tecnicamente empatado com o senador Paulo Rocha, 2,3%. Simão Jatene vem com 2,5%. Úrsula Vidal, 2,1% e Sidney Rosa, 1,8%.  Os indecisos somam 44,2% e os que pretendem anular o voto ou votar em branco são 15,3%.


REJEIÇÃO

Helder Barbalho (PMDB) é o mais rejeitado, 25,0%. O segundo com maior rejeição é o senador Paulo Rocha (PT), 17,4%. Márcio Miranda (DEM) tem 7,8% de rejeição. Depois vem Adnam, 6,7%, seguido de Úrsula Vidal, 6,0%. Sidney Rosa tem 4,8%. Há um índice de 19,6% que não opinaram e 12,6% disseram que rejeitam todos os pré-candidatos.



SEGUNDO TURNO

Foram realizadas três simulações para o segundo turno. Entre Helder Barbalho e Márcio Miranda, Helder ficaria com 47,0% e Márcio Miranda, 21,5%. Entre Helder e Úrsula, o candidato peemedebista ficaria com 49,0% e Úrsula, 15,4%. Na possibilidade de segundo turno entre Márcio Miranda e Úrsula, o candidato do DEM ficaria com 33,5% e Úrsula com 21,3%.

SENADO

Se a eleição para o senado fosse hoje, Jader Barbalho e Simão Jatene, seriam os eleitos. Na pesquisa estão tecnicamente empatados, 11,8% e 11,5%, respectivamente. O ex-senador Mário Couto ficaria com 7,8%, seguido do atual senador Flexa Ribeiro, 5,8%, Jordy com 5,5%; Marinor Brito, 5,3%, Zé Geraldo, 5,0% e Lúcio Vale com 4,8%. O vice-governador, Zequinha Marinho está com 4,4%. Helenilson Pontes, 3,1% e Jarbas Vasconcelos, 1,2%. Os indecisos são 23,3% e os que tendem a votar em branco ou nulo somam 10,5%.


PRESIDENTE

Se a eleição fosse hoje para presidente da República, o ex-presidente Lula ganharia a eleição com 34,2%. Em segundo lugar ficaria Jair Bolsonaro, 23,5%. Marina Silva tem 9,3% das intenções de voto no Pará. Geraldo Alckmin tem 5,9%; Ciro Gomes, 3,9%; Collor de Mello, 1,9%; Álvaro dias, 1,4%. Os indecisos somam 7,5% e os eleitores que pretendem votar em branco ou nulo são 11,5%.


SEM LULA

Na hipótese de Lula não sair candidato à presidência, Jair Bolsonaro ficaria com 32,7%. Em segundo lugar ficaria Marina Silva, 17,3%. Geraldo Alckmim, 8,4%; Ciro Gomes, 5,7%. Collor de Mello, teria apenas 2,4%. Álvaro Dias apresenta-se com apenas 1,9%. Os indecisos são 11,1% e os que pretendem votar em branco ou anular o voto somam 19,2%.


LAVA JATO

A pesquisa testou o impacto da Operação Lava Jato sobre os candidatos que disputarão essa eleição. O resultado mostra que 64,2% dos entrevistados não votariam em candidato que foi citado na operação Lava Jato. Outros 19,2% poderiam votar. Apenas 6,7% disseram que votariam em algum candidato envolvido com a Operação.


AVALIAÇÃO JATENE

40,0% dos eleitores paraenses aprovam o governo de Simão Jatene; enquanto que 57,3% estão reprovando. Outros 2,8% não souberam avaliar o governo de Jatene.


AVALIAÇÃO TEMER 

Apenas 4,9% dos eleitores paraenses estão aprovando o governo do Presidente Temer. A reprovação de Temer chega ao patamar de 93,1%. Outros 2,1% não souberam avaliar.


quinta-feira, janeiro 25, 2018

Adversários de Helder Barbalho não são conhecidos pela maioria do eleitorado paraense

Helder Barbalho é o nome mais reconhecido entre os pré-candidatos ao governo do Estado para as eleições deste ano.

Por Diógenes Brandão

As mudanças na reforma política realizada em 2014 aumentaram a necessidade de trabalho a longo prazo para estruturação de projetos políticos-eleitorais. Os candidatos deveriam começar o quanto antes o trabalho de melhoria da imagem pública, da formação e da capacitação da militância e da construção de reputação em ambiente on-line.

No entanto, faltando pouco mais de 08 meses para as eleições de 2018, a imensa maioria do eleitorado paraense desconhece quem sejam os adversários de Helder Barbalho (PMDB), o único pré-candidato até aqui confirmado de fato pelo seu partido, ao governo do Estado do Pará.

Sem definir o que realmente disputarão e com a falta de estrategistas no comando das pré-campanhas, os principais adversários de Helder Barbalho tem aparecido de forma negativa, seja nas redes sociais, em notas de blogs, jornais, enquetes online e até grupos de Whatsapp, onde assessores e simpatizantes tentam dar visibilidade aos seus nomes, mas acabam por torná-los desgastados, devido os erros primários que andam cometendo.  

Tal como já foi dito neste blog, embora o atual governador tenha dado a largada para eleger seu sucessor e indicado o presidente da ALEPA como seu futuro candidato, o principal adversário de Márcio Miranda é a sombra de Simão Jatene e seu partido, o PSDB.

Outro pré-candidato que tem feito conversas com empresários, fazendeiros e agricultores rurais - mas não decola nas pesquisas - é o deputado estadual Sidney Rosa (PSB), ex-prefeito de Paragominas, onde terminou seus dois mandatos com forte apoio popular, e desde então tem muita força eleitoral nas regiões sul e sudeste do Pará, mas embora tenha sido apresentado como pré-candidato pelo seu partido, ainda em Maio do ano passado, Sidney assim como Márcio Miranda (DEM) não ativou seu capital político em outras regiões e muito menos com a grande massa do eleitorado paraense.

Segundo o cientista político Edir Veiga, Pioneiro é o melhor nome de Jatene na disputa com Helder Barbalho em 2018, mas embora ele seja um dos tucanos que ainda estão resistindo internamente no PSDB, o prefeito de Ananindeua já apresenta sinais de que jogará a toalha e seguirá a orientação do governador.

Outro nome que ainda se apresenta como uma provável candidatura tucana é o super-secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará, o também tucano Adnan Demachki, que junto com Sidney Rosa foi citado como provável preso em uma controverso depoimento de um acusado de ser um dos mandantes do assassinato da servidora pública e empresária conhecida como 'Dona Augusta', ocorrido no dia 15 de julho de 2017, na cidade de Paragominas-PA.

Adnan, Sidney Rosa e o prefeito de Paragominas emitiram nota de repúdio e patrocinaram anúncios em diversas rádios e blogs, negando qualquer envolvimento com o crime e rechaçando as insinuações. No entanto, desde então, Adnan tem sido discreto ao falar de sua pré-candidatura.

Já o vice-governador Zequinha Marinho (PSC) não esconde de ninguém o intento de ser candidato ao governo e diz que fará isso sentado na cadeira de Jatene e com a caneta de governador nas mãos.

E NA ESQUERDA?

Paulo Rocha (PT) e Úrsula Vidal (Rede) ainda precisam de muito vento em suas costas para decolarem e se apresentarem como alternativa viável aos demais nomes apresentados até aqui, e que caso se confirmem candidatos, não devem contar com o apoio financeiro dos seus adversários. Paulo por não ter mais a força que o PT tinha outrora e Úrsula por nunca ter tido a máquina a seu favor.

O PSOL já afastou a possibilidade de apresentar o ex-prefeito Edmilson Rodrigues de qualquer disputa majoritária e este deverá manter-se na disputa pela vaga na Câmara Federal, onde o partido precisa alcançar os votos necessários para não ser barrado na Cláusula de Barreira

Com quase 14 mil votos, a maior votação para vereadora em Belém, Marinor Brito (PSOL) tenta convencer sua base de quem tem chances de dar um pulo maior que sua perna e voltar ao senado.

Já o PCdoB, depois que teve seu principal nome, o deputado estadual Lélio Costa, chamado pelo senador Jader Barbalho como seu 'comunista favorito' deverá vir em apoio a Helder Barbalho.

Faltou mais alguém?

terça-feira, janeiro 23, 2018

PSB divulga nota sobre Julgamento do ex-presidente Lula



Por Diógenes Brandão, com informações do site do PSB

Apresentando o deputado estadual Sidney Rosa como pré-candidato ao governo do Pará, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) divulgou, nesta terça-feira (23), uma nota sobre o julgamento do ex-presidente Lula. Confira o texto na íntegra. 

O Partido Socialista Brasileiro – PSB, como todas as demais forças políticas instituídas do País, vem sendo chamado a se manifestar sobre o julgamento do ex-presidente Lula, que ocorrerá no próximo dia 24/01. 

Nesse contexto, há dois elementos que merecem destaque. Em primeiro lugar, verifica-se certa atipicidade na velocidade com que tramitou o processo em segunda instância.  

Quanto a esse aspecto, notamos que a rapidez da Justiça é um direito que assiste a toda a população, mas superar, no caso específico, a morosidade habitual, terminou por criar um fato político.  Em segundo lugar, considera-se que o tribunal político mais adequado em uma democracia é o voto popular, em eleições livres — avaliação essa que é comum, no presente caso, à maioria das forças políticas responsáveis, independentemente de seu espectro ideológico.  

Cabe observar, ainda, que uma solução política, por meio das urnas, que se viabilize respeitando de modo estrito a legalidade, é condição necessária para que o País supere a crise política que vivencia há pelo menos três anos. 

Brasília-DF, 23 de janeiro de 2018.  

CARLOS SIQUEIRA Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro – PSB.

segunda-feira, janeiro 08, 2018

2018: O ano eleitoral inicia sem ninguém ter certeza de nada



Por Diógenes Brandão

Já é de algum tempo que analistas, jornalistas e blogueiros da área política, preveem que 2018 será um ano de suma importância para mudanças políticas no Brasil. Alguns arautos chegaram a dizer que antes do raiar de 2019, a corrupção será aniquilada nas urnas, que nenhum candidato ficha-suja será reeleito e que a Lava Jato enterrará partidos que tiveram seus dirigentes condenados pela justiça do Paraná, ou pelo STF. 

Nada disso ainda aconteceu e pelo andar da carruagem, pouco mudará. 

Você pode achar que estou sendo pessimista, mas a impressão que tenho é de estar sendo realista diante dos fatos e acontecimentos que vivenciamos no país. 

A classe política pode até se matar para chegar e permanecer no poder, mas é igualmente corporativista o bastante para não suicidar-se coletivamente, implementando leis e medidas que permitam que as raposas mantenham o controle do galinheiro. 

Por isso, mesmo sob protestos e uma grande sensação de rejeição perante a opinião pública, os políticos tradicionais seguem no controle de tudo, mandando e desmandando nos três poderes da República, e, as "novas" regras eleitorais, praticamente não mudaram em relação ao que foi implantado em 2016. 

O financiamento empresarial, por exemplo, desde então está proibido, mas quem acreditou que as empresas deixaram de patrocinar prefeitos e vereadores que disputaram as eleições passadas, só pode sofrer de algum surto de ingenuidade.

QUEM SÃO OS PLAYERS?

No Brasil, Lula segue na dianteira de todas as pesquisas e o mais incrível, depois de todo o massacre que sofre pelo bombardeio da grande mídia e nas mídias sociais: É também o menos rejeitado entre os seus principais adversários. 

O PSDB luta internamente para garantir que o governador Geraldo Alckimin, seja o candidato tucano, mas até FHC - Presidente de Honra do partido, já amaldiçoou o colega. O DEM bate na mesa e diz que chegou a sua vez de ter o apoio do PSDB e apresenta pela primeira vez um tom de que realmente vai lançar um candidato ao planalto.

No Pará, o ministro Helder Barbalho (PSDB) canaliza todos os seus esforços e recursos para ultrapassar a margem dos 30% nas pesquisas, mas não passa disso, mesmo tendo aval do presidente Michel Temer para participar de inaugurações de obras, entrega de equipamentos e cheques de plástico em diversos municípios do Estado. 

Uma dedicação que nem sempre se concretiza, afinal são inúmeros prefeitos que reclamam nos bastidores de estarem com notas empenhadas, mas não terem visto até agora a cor do dinheiro comprometido.

O PSDB agoniza internamente e tenta esconder que esteja vivendo sua realidade mais pura e cruel: Quem manda no partido é quem está com a caneta e as mãos do governador Simão Jatene já assinaram a carta sucessória do poder para o deputado estadual e presidente da ALEPA, Márcio Miranda (DEM). 

Assessores do prefeito de Ananindeua, Manoel Pioneiro (PSDB), ainda tentam forçar a barra e jogar suas últimas cartas para o tabuleiro da convenção estadual dos tucanos, mas os principais dirigentes do partido já sabem, inclusive o próprio Pioneiro, de que o melhor caminho é seguir o que o "chefe" orientou.

Márcio Miranda, por sua vez, reúne-se com empresários, prefeitos, vereadores, dirigentes partidários, mas falta-lhe visibilidade e carisma perante a população e a sociedade civil. Reconhecido perante seus pares e pela elite política paraense, como um hábil negociador e generoso homem público, Márcio ainda não conseguiu demover o interesse do principal prefeito do DEM, o seu partido, em apoiar Helder Barbalho. O povo de Santarém sabe muito bem disso.

O vice-governador Zequinha Marinho (PSC) continua sua saga em posicionar-se como sucessor natural do governador Simão Jatene, nem que seja pelos 06 meses que este deve se licenciar para poder concorrer a algum cargo. Entre uma vaga como conselheiro vitalício no TCM, no senado, ou na Câmara de Deputados, Zequinha diz que espera a saída de Jatene para concorrer ao cargo de governador, sentado na cadeira de Jatene, o que faz o governador a ter que dizer que se manterá no cargo até o dia 31.12.2018, quando termina de fato o seu mandato.

Jatene responde a processos que podem lhe cassar os direitos políticos e deixá-lo vulnerável e por isso, até mesmo ser preso por alguns dias, mas não quer perder o poder de influência que exerce, mesmo tendo declarado apoio a outro candidato de fora do seu partido, ao ter que se licenciar e passar a caneta a Zequinha Marinho, que já avisou que trocará toda a equipe e iniciará um novo governo, tão logo assuma o comando do Estado.

Na esquerda, o nome de Úrsula Vidal ganha destaque nas redes sociais e nas pesquisas realizadas na Região Metropolitana, mas a candidata da REDE tem dificuldades para se locomover e ampliar sua base eleitoral para outras regiões do Estado. Pelo PT, o senador Paulo Rocha foi lançado pré-candidato ao governo do Pará e o deputado federal Zé Geraldo ao senado, mas ambos aguardam o julgamento do recurso de Lula, marcado para o próximo dia 24, pois se ele não for candidato, dificilmente os petistas terão alguma chance de realmente emplacarem uma chapa competitiva.

Há no entanto, desejos até outrora inconfessáveis que começam a se revelar por parte de partidos que sempre orbitaram entre os governos e candidaturas do PMDB e do PSDB, em barganhar as duas vagas, das três que o Pará tem no senado. Nomes como Lúcio Vale (PR), Sidney Rosa (PSC) e de Adnan Demarchi (PSDB), se posicionam bem em diversas regiões do Estado, dialogando principalmente com o setor produtivo de alta escala (fazendeiros, madeireiros, agropecuários, industriais e comerciantes de grande porte). A FIEPA nunca esteve tão dividida, me confessou um atento observador da instituição.

O problema desta equação para a ocupação das duas vagas do senado é justamente a presença dos dois senadores que já se encontram sentados nas suas cadeiras e que não dão sinais de querer abrir mão delas para os pretensos sucessores. Tanto Flexa Ribeiro (PSDB), quanto Jader Barbalho (PMDB), nunca disseram que abrem mão de disputar a reeleição, muito embora haja especulações de que Jader esteja mais preocupado com a eleição do filho ao governo, mas assim como Simão Jatene, sabe que não pode ficar sem cargo político e perder a imunidade parlamentar, arriscando também ser preso novamente.

É possível que os demais pré-candidatos possam reclamar de não terem sido citados, mas o blog tem visualizado pesquisas e conversado com diversas lideranças, dos mais diversos partidos, assim como de entidades classistas e ouvido posicionamento de pessoas influentes no meio rural e empresarial, que refutam qualquer ilusão em relação à grandes novidades neste cenário eleitoral, ainda muito incerto e duvidoso, onde quem hoje se apresenta com pretensões ao governo ou ao senado, pode vir a se contentar com uma vaga na ALEPA, ou no máximo na Câmara dos Deputados, apesar de não admitirem.

Para todos os players, a campanha eleitoral já começou, mas ela se mantém nos bastidores, reservada a diálogos com prefeitos, lideranças política, empresarias, equipes de marketing e demais profissionais que começam a ser convocados para realizar pesquisas, análises e projeções estratégicas. É verdade que nem todos possuem condições de visitar os municípios ou montar equipes de trabalho, tal como citado acima, mas quem pensa realmente em se eleger, principalmente aos cargos majoritários, precisa atuar com o profissionalismo que o momento exige, mas que mesmo assim não lhes garante nada.

Em suma, a vitória é sempre uma soma de esforços, pessoas e recursos materiais e subjetivos, com a confiança e o poder de agregar corações e mentes.

A única coisa certa é que assim como essa, outras análises estão sendo formuladas, todas com o intuito de criar uma narrativa aos interesses de grupos e candidaturas, ou simplesmente externar uma avaliação a partir do prisma que cada um tem, como é o caso deste blog, que completou 11 anos em Dezembro passado, talvez com mais acertos do que erros, mas não menos humilde em reconhecer que ainda há muito jogo a ser jogado e quem decide de fato as coisas são os eleitores. 

Espero que dessa vez eles acertem!

sexta-feira, outubro 27, 2017

Sidney Rosa veta título de cidadão paraense a líder do MST e gera polêmica na ALEPA. Doria recebeu e ninguém se opôs

Deputados paraenses divergem sobre indicado a receber o título de Cidadão Paraense a líder do MST. 


Por Diógenes Brandão

Uma polêmica surgiu na Assembleia Legislativa do Estado do Pará e deve testar a liderança do presidente da casa, o deputado estadual Márcio Miranda (DEM), famoso por contornar crises e apagar incêndios entre seus pares.

O motivo: O deputado estadual Sidney Rosa (PSB), que é pré-candidato ao governo do Pará, teria segundo a coluna Repórter Diário - do jornal Diário do Pará, condenado a indicação de João Pedro Stédile, para que o mesmo receba o título de cidadão paraense, proposto pelo deputado  estadual Carlos Bordalo (PT-PA).

Bordalo atuou por muitos anos como educador da FASE na região do nordeste paraense. A entidade atua desde 1961, no fortalecimento de grupos sociais para a garantia de direitos, da democracia e da sustentabilidade. Entre as diversas atividades na FASE, Bordalo sempre deu apoio à entidades como a Federação dos Trabalhadores Rurais - FETAGRI, que congrega associações e sindicatos de pequenos produtores rurais, enquanto Sidney Rosa sempre foi defensor dos interesses dos grande latifundiários e associações de produtores de grande porte, o chamado agribusiness, além da indústria agropecuária e madereira.

Segundo o portal Amazônia.org.br, a família de Sidney Rosa detém uma madeireira – Rosa Indústria Madeireira -, que constantemente é alvo do Ibama em ações de combate ao desmatamento. Além disso, "quando Rosa foi prefeito de Paragominas (1996-2004), a cidade era um dos focos de devastação na Amazônia. Para complicar, quando era secretário de Desenvolvimento, Rosa estimulou pesquisas sobre o plantio de arroz na ilha de Marajó e irritou os ambientalistas", relata a matéria da revista Exame, replicada no site acima.

MP pede quebra de sigilo bancário e fiscal do prefeito de Ananindeua

O blog recebeu o processo de número  0810605-68.2024.8.14.0000,  que tramita no Tribunal de Justiça do Esado do Pará e se encontra em sigilo...