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terça-feira, agosto 27, 2019

Barões da mídia no Pará se unem para abafar espancamento de Rosana Maiorana

Helder Barbalho e Ronaldo Maiorana compraram a imprensa, diz Rosana Maiorana, vítima de espancamento pelo próprio irmão. 

Por Diógenes Brandão

Uma notícia veiculada neste domingo, 25, pelo portal Pará Web News, trouxe informações sobre mais um grave caso de violência e ameaça de morte contra uma mulher, mas apesar da gravidade, caso não ganhou repercussão nos demais veículos de comunicação do estado do Pará e muito menos do restante do país.

Em busca de entender melhor o que aconteceu, após um dia inteiro de silêncio da mídia local, o blog AS FALAS DA PÓLIS saiu em campo e acabou conversando com a própria vítima, Rosana Maiorana, uma senhora de 63 anos, recém operada de um câncer de mama e que possui entre outras doenças, diabetes e osteoporose.  

Abalada pela surra que levou e indignada por tudo que passou depois, ainda na noite desta segunda-feira, 26, a vítima relatou detalhes cabulosos e extremamente graves, tanto sobre a agressão, quanto da trama posteriormente articulada pelo irmão, com diversos atores 
da elite paraense, que acabaram tornando-se cúmplices do crime cometido e de uma sinistra operação para abafá-lo.

Entre os  fatos surpreendentes, os quais ainda não haviam vindo à tona, o espancamento sofrido por Rosana Maiorana teve de tudo um pouco: chutes, socos, empurrões, ameaças de morte, negligência policial, ocultação de provas, acordo entre políticos poderosos e donos de veículos de imprensa, entre outras atividades no mínimo estranhas, para não apresentar juízo de valor.

Como já foi dito, mas cabe reafirmar, mesmo noticiado por um portal de notícias recém-lançado, o caso foi omitido e evitado pelos demais veículos de imprensa e só não acabou em uma tragédia fatal, porque um amigo do agressor, Ronaldo Maiorana, estava presente no momento do crime e se meteu na frente da vítima, quando ela recebia vários golpes e por isso acabou recebendo muitos socos e chutes, daquele que totalmente transtornado, batia na irmã e dizia que iria matá-la. 







Como se já não fosse trágico, tudo isso aconteceu na casa e na frente da matriarca da família, Lucidéa Batista Maiorana, que viúva e no auge dos seus 83 anos, teve que assistir a cena brutal, ao lado da esposa do agressor, uma neta da vítima e empregados da família.



Em um áudio gravado pela própria vítima da agressão, ela relata que se o irmão fosse pobre, ele já estaria preso.



A vítima deu entrada em um pedido de medida protetiva, na manhã desta segunda-feira, 26, e logo depois que voltou à delegacia da Mulher, onde no domingo, o dia da agressão, não conseguiu prestar queixa, pois a delegada de plantão (Pasmem!) recomendou que ela fosse pra casa e aguardasse uma ligação.

Aterrorizada com a violência sofrida e pela falta de atendimento policial, ela não teve outra opção e acabou seguindo a "orientação" da delegada. 

Ao retornar à delegacia especializada no atendimento à mulher, ela finalmente conseguiu fazer o Boletim de Ocorrência, mas o setor onde deveria ser feito o exame de corpo de delito - na própria delegacia - estava fechado (Pasmem!, outra vez). 




Assim, ela procurou o Instituto Médico Legal (IML), do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, onde conseguiu  realizar o exame. Lá, uma equipe de jornalismo da TV Record Belém havia marcado para realizar uma entrevista pré-agendada e quase não consegue, pois funcionários do órgão disseram aos jornalistas que ela não estava lá. 





Quando a equipe ligou para a vítima, a mesma saiu do IML e concedeu a entrevista, mas curiosamente a matéria não foi veiculada em nenhum telejornal da emissora, controlada pela Igreja Universal, que no Pará elegeu dois deputados, um federal, Vavá Martins e o deputado estadual Fábio Freitas, ambos dirigentes do PRB, partido que faz parte da base de apoio do governador Helder Barbalho.




Segundo a vítima das agressões, a imprensa paraense não noticiou o que o irmão fez com ela, por ele ser o presidente do maior veículo de comunicação do estado e estar alinhado com o governador, que por sua vez é sócio e herdeiro da segunda maior empresa de comunicação do Pará, a RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação, a qual assim como as ORM - Organizações Rômulo Maiorana, possui outro conglomerado de mídia
: o jornal Diário do Pará, a TV RBA (Afiliada Band) e diversas rádios espalhas pelos municípios do estado, além do portal Diário Online, o qual o governador é sócio do irmão, o empresário Jader Filho, administrador de todas as empresas da família Barbalho.

Leia também: Sob nova administração, ORM divulga obra do governo federal e exalta Helder Barbalho

As duas famílias, Maiorana e Barbalho, travaram uma guerra política e empresarial durante décadas, mas depois do afastamento de Rômulo Maiorana Jr. do controle das empresas da família, o então ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff, Helder Barbalho, passou a direcionar verbas publicitárias federais para as empresas do grupo Maiorana, o que também foi feito após ser eleito em 2018 e tomar posse como governador do Pará, em Janeiro deste ano. 


Em 2018, o filho de Rômulo Maiorana atropelou e matou duas pessoas, depois de sair de uma festa privada e perder o controle do carro de luxo que dirigir, em alta velocidade. Testemunhas que viram o crime, relataram que ele estava embriagado e não prestou ajuda às vítimas. 
Leia em: A embriaguês, as mortes no trânsito e o pacto de silêncio das elites no Pará

ORM: UM IMPÉRIO FAMILIAR CHEIO DE CONFLITOS PELA HERANÇA


Ronaldo Maiorana assumiu a presidência das ORM e passou a controlar a Tv Liberal, afiliada Rede Globo no Pará, os jornais OLiberal e Amazônia Jornal, o portal ORM notícias, além da Rádio Liberal e demais repetidoras nos quatro cantos do estado. 

Segundo Rosana Maiorana, desde Outubro de 2017, quando se uniu às irmãs Rosângela (Vice-presidente), Ângela, Roberta e Rosimere, para juntos afastarem Rômulo Maiorana Jrda presidência das empresada família, Ronaldo, o irmão mais novo tornou-se presidente das empresas e não soube lidar com o poder, achando que está acima de tudo e de todos. 

De lá para cá, outras brigas e confusões entre os herdeiros já ocorreram, tornando a vida da família, em uma verdadeira guerra.

Leia também: Família Maiorana: Um caso de polícia


Após ser afastado, Rômulo Maiorana Jr. ficou com parte do espólio da família, ou seja, a antiga ORM Cabo (hoje Roma Cabo), a Lib Music (hoje a FM O Dia 90.5) e montou o Portal Roma News, nome da incorporadora que o mesmo também criou, além de um hotel construído na Avenida Brás de Aguiar, considerado um dos mais luxuosos de Belém.

Rosana Maiorana é a única filha que não faz parte da diretoria das empresas deixadas pelo pai, que fundou a organização que até hoje leva o seu nome. Ela nos revelou que há 10 anos vendeu sua parte na herança e passou a morar no estado do Rio de Janeiro. Em visita ao Pará, foi visitar a mãe e encontrou o irmão na casa dela. 




Uma discussão por causa de um veículo, resultou nas agressões por parte do irmão, que procurou o site Pará Web News e enviou uma nota com a sua versão dos fatos. 


Veja a nota: 


O empresário Ronaldo Maiorana classifica como oportunista e chantagista a atitude da irmã, Rosana Maiorana. Oportunista por premeditar e provocar um debate familiar seguido de agressões verbais e físicas contra Ronaldo.  


É chantagista por produzir falsas declarações à autoridade policial com o intuito de ter atendidas exigências financeiras injustificáveis. A família não pretende ceder e Ronaldo vai à Justiça para restabelecer a verdade.


REINCIDENTE 

Ronaldo Maiorana não é réu primário. Mesmo tendo se formado em Direito, ele agrediu o jornalista Lúcio Flávio Pinto, por uma publicação deste que acusava o grupo de comunicação da família Maiorana de ser uma quitanda, em alusão à opinião do jornal "OLiberal" ser facilmente comprada com dinheiro de empresas e políticos influentes e capitalizados. Leia mais em Lúcio Flávio Pinto: O fim da Amazônia.

E A LEI VIROU POTOCA?

Neste mês de agosto, a Lei Maria da Penha completa 13 anos, mas embora tenha trazido muitos avanços, a violência contra a mulher em detrimento do gênero cresceu em todo o país. 

Nestes últimos três anos, 12 mil mulheres morreram vítimas de feminicídio e quase 900 mil pediram medida protetiva em todo o Brasil. Antes da lei, o tema era tratado como "crime de menor potencial ofensivo", sob a lei 9.099 de 1995, segundo a qual, por exemplo, a própria mulher deveria se encarregar de levar ao seu agressor a intimação para que ele comparecesse à delegacia, e as penas acabavam reduzidas ao pagamento de cestas básicas.

O Monitor da Violência do portal G1 revelou que até março deste ano, o Pará era o 7º estado com mais mulheres vítimas de homicídios e o 8º em número de feminicídio, sendo registradas 19 mil ocorrências, um aumento de 14% em relação a 2017. Destes 19 mil, 14 mil relatos de agressão foram registrados apenas na região metropolitana de Belém. 

Mesmo contando com 17 delegacias especializadas, no Pará as vítimas ainda relatam a falta de acolhimento no momento das denúncias, o que colabora com os sub registros desse tipo de agressão.

quarta-feira, janeiro 15, 2020

Grupo Liberal está prestes a deixar cargos do governo Helder


Por Diógenes Brandão

Quem não lembra do tempo em que as duas famílias que controlam os maiores veículos de imprensa no Pará disputavam a narrativa dos fatos políticos no estado com unhas e dentes?

Naquele tempo, que nem faz tanto tempo assim, a população acabava descobrindo os podres da política paraense, pelas famílias Barbalho e Maiorana, que através de seus jornais, emissoras de rádio e tv, além dos portais de notícias, denunciavam os seus podres e de seus aliados. 

No entanto, após ser derrotada por Simão Jatene, nas eleições de 2014, a família Barbalho destacou Helder para o ministério de Dilma, depois para o governo tampão de Michel Temer, onde o herdeiro de Jader Barbalho conseguiu negociar volumosos recursos financeiros para as empresas de comunicação das famílias Maiorana e Barbalho, sendo as suas (RBA e Diário) as mais beneficiadas com verbas publicitárias federais, na mídia paraense.

Para obter tais recursos, o manda-chuva do grupo OLiberal precisou ser afastado do comando das ORMs e assim foi feito. Seus irmãos criaram o clima e despacharam Rômulo Maiorana Jr do comando das empresas. Ele saiu com parte do patrimônio e montou o portal Roma News.

A partir disso, a família Barbalho passou a contar com a ajuda e o silêncio da família Maiorana, que passou de adversária, a suporte dos interesses do candidato e depois governador Helder Barbalho

Páginas inteiras com peças publicitárias e matérias jornalísticas favoráveis aos Barbalho, eram diariamente veiculadas nos veículos do grupo Liberal. No entanto, a parcela da verba destinada para para o grupo Liberal, que tem mais audiência e força no mercado publicitário, começou a incomodar.

Mesmo tendo recebido a Organização Pará 2000 - Organização Social responsável pela administração do Hangar, Estação das Docas, Mangal das Garças, Arena multiuso Guilherme Paraense - Mangueirinho, Carajás - Centro de Convenções e o Parque Estadual do Utinga - PEU - como sua parte no governo Helder Barbalho, a família Maiorana não se sentiu contemplada com a divisão dos 40 milhões que o governo gastou com propaganda em 2019, sendo que a maior parte desses recursos foram para as empresas do governador e seus parentes.

Diante disso e sem perspectivas de mudanças nessa distribuição do bolo milionário, que passou de 30 para 40 milhões em 2019, as ORMs ameaçam entregar os cargos que possuem no governo Helder e voltar ao bom e velho jornalismo. 

Ou seja, deixar de passar a mão na cabeça do governo do estado, como vinham fazendo e passar a mostrar as mazelas, irregularidades e demais envolvimento de membros do governo com o crime organizado e o desvio de recursos públicos, como ao que o vice-governador é acusado e o governador Helder Barbalho é citado e já foi intimado a responder no âmbito das investigações da Polícia Federal.

A seguir, cenas dos próximos capítulos..

quarta-feira, setembro 16, 2020

Por 10x1, Gustavo Sefer vence Eder Mauro e será o candidato do PSD em Belém

 Na disputa do voto com o deputado federal Éder Mauro, o placar foi 10x1


Via Roma News

Na queda de braço para ser o candidato do PSD a prefeito de Belém, venceu o deputado estadual Gustavo Sefer. 

O placar dos votos dos membros da Executiva Municipal deu 10  votos para Sefer e apenas para um para o deputado federal Éder Mauro.  

Após o anúncio da votação, Éder Mauro disse que o povo do Pará o conheceu na rua enfrentando bandido e que não ficou conhecido por corrupção. "Respondi inúmeros processos de homicídio, invasão, mas nenhum por corrupção. 

Belém pode ter perdido um prefeito que ama essa cidade”, declarou no discurso.  

O deputado, que é delegado da Polícia Civil do Pará, chegou à porta da sede do PSD por volta das 17 horas, levando uma caravana de apoiadores, sob o som da música do filme Tropa de Elite.  

O presidente estadual do PSD, Helenilson Pontes, foi convidado, mas não compareceu à convenção da capital paraense.  

O PSD ainda não anunciou quem será o candidato a vice. 

Os partidos podem registrar as candidaturas até o dia 26.

sábado, setembro 12, 2020

O PT e a súbita troca da vice de Edmilson Rodrigues

Edilson Moura derrotou Regina Barata e Telma Saraiva que entraram em disputa pela indicação do PT para a vice-prefeitura de Edmilson Rodrigues (PSOL), após Ivanise Gasparim alegar problemas de saúde e deixar a campanha, sem deixar as finanças do PT.

Por Diógenes Brandão 

O Diretório Municipal do PT Belém dispensou a sua indicada para ser a vice-prefeita na chapa de Edmilson Rodrigues (PSOL) faltando apenas cinco dias para o prazo final das convenções partidárias, onde se define as candidaturas para as eleições municipais deste ano.

Trata-se de Ivanise Gasparim, ex-vereadora de Belém, ligada ao grupo do senador Paulo Rocha e dos deputados Beto Faro (federal) e Carlos Bordalo (estadual). A troca de Ivanise Gasparim foi justificada por ela em nota publicada em suas redes sociais, onde disse o seguinte:

"Em junho deste ano, assumi a tarefa de ser pré-candidata a vice prefeita em Belém, indicada pelo PT na chapa com Edmilson Rodrigues (PSOL). Participei de dezenas de lives, plenárias, debates, encontros com a militância e juntos abrimos caminhos para construir a Belém que sonhamos e sabemos como concretizar, devido a experiência que adquirimos quando governamos a cidade. Mas comunico a todos que, por motivos de saúde, infelizmente não poderei disputar esta eleição", escreveu Ivanise Gasparim. 

Mas segundo uma matéria do portal Roma News, os motivos seriam outros: "Por responder a processos judiciais por conta do escândalo da suposta fraude em kits escolares durante o governo da Ana Júlia, em 2009, não será mais a candidata do PT", afirma a notícia.

Pelo que o blog apurou no tribunal de Justiça  do Estado do Pará, Ivanise responde como ré em 3 processos, que não estão sob segredo de justiça. Ela foi Secretária de Trabalho, Emprego e Renda no governo de Ana Júlia e hoje é tesoureira do PT estadual, onde o problema de saúde não lhe impede de continuar no cargo.

Com o avanço das discussões internas no PSOL, o qual lidera a chapa com Edmilson Rodrigues, o partido pressionou pela troca de Ivanise para evitar maiores desgastes quando a campanha começar a revelar a ficha dos candidatos na TV e nas redes sociais.

O ex-petista Cláudio Paty, hoje no PSOL, teria sido o principal articulador da pressão para a troca de Ivanise, e operou com sucesso, a indicação de Edilson Moura, seu companheiro de tendência no PT, o qual é professor de História e foi secretário de Cultura do governo de Ana Júlia. Integrante do grupo político da governadora, junto com Puty, Edilson conseguiu se eleger deputado estadual em 2010, mas com Ana Júlia fora do poder, ele não conseguiu a reeleição em 2014.

Enquanto foi deputado estadual, Edilson Moura fez fortes amizades na ALEPA, entre elas com o ex-deputado estadual Márcio Miranda (DEM), que segundo dizem pelos corredores do parlamento estadual, lhe ajudou bastante após o petista ter perdido seu mandato.

Regina Barata já foi deputada, vereadora e concorreu nas últimas eleições à prefeitura de Belém pelo PT. 

O resultado de sua votação em 2016 foi o pior da história do partido: Apenas 13.332 votos, o que correspondeu a 1,71% do total de votos válidos (de mais de um milhão de eleitores aptos) no primeiro turno. 

Seu marketeiro naquela campanha, o também petista Patrick Paraense usou as redes sociais, após as eleições, para denunciar que não havia recebido o valor de seu trabalho, nesta  campanha que teve o pior resultado eleitoral na história do Partido dos Trabalhadores na capital paraense, quiçá nas capitais brasileiras, durante os 40 anos de história da legenda.

Já a novata nessa disputa era Telma Batista. Artista, produtora e ativista cultural, tendo se candidatado ao cargo de deputada estadual pelo PT em 2018 e já disputado outros cargos internos no PT, sem nunca ter sido eleita, Telma aposta na renovação dos nomes que se revezam no comando do partido, mas suas chances, junto com Regina já eram consideradas mínimas e Edilson Moura foi eleito como pré-candidato a vice na chapa de Edmilson Rodrigues, na tarde deste sábado, 12.

Em uma reunião às portas fechadas, com 13 membros da executiva municipal do PT, Edilson Moura foi eleito com 8 votos, sendo que Regina recebeu 1 e Telma também 1. 3 abstenções foram registradas e encerrou-se o processo "democrático" do PT Belém.

No entanto, a pergunta que não quer calar é: por que PT e PSOL deixaram de debater internamente com seus filiados, de forma ampla e democrática, quem seria o candidato a prefeito e vice-prefeito de Belém? 

É importante lembrar que o PSOL já lançou Edmilson como candidato duas vezes e nas duas vezes foi derrotado, por coincidência,  nas duas últimas eleições consecutivas e este negava a aliança com o PT. Agora a quis de qualquer jeito e sem consulta às bases dos partidos de esquerda, que antes se vangloriam de não terem donos e nem patrões e hoje estão com seus feudos, onde filhos, esposas e familiares se revezam nas candidaturas dos caciques que comandam estes que hoje são considerados a ex-querda paraense.

A convenção multi-partidária que confirmará os nomes para a disputa pela chapa formada pelos partidos de esquerda está marcada para a próxima quarta-feira, 16, onde será lançada a chapa de Edmilson Rodrigues para sua quinta eleição para a prefeitura de Belém,  agora  com o apoio do PT, Rede, UP, PCB, PCdoB e PDT, além do seu próprio partido, o PSOL, onde alguns setores se ressentem pela reaproximação com o PT e demais partidos que militantes do PSOL acusam de aliados da burguesia e de carreia de transmissão das elites e dos empresários corruptos de Belém e do Pará. 

Leia também: 

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quarta-feira, novembro 11, 2020

Assista ao vivo, o 1º debate entre os candidatos à prefeitura de Belém


Por Diógenes Brandão

O primeiro debate entre os candidatos ao cargo de prefeito de Belém acontece hoje, com início às 21 horas, pelos canais do sistema de comunicação Roma News. Além dele, o sistema de comunicação Marajoara realizará outro debate, amanhã, também com início às 21 horas. 

Os debates são oportunidades do eleitor conhecer melhor as propostas do candidatos que pleiteiam e disputam a cadeira de prefeito no Palácio Antônio Lemos, sede administrativa da Prefeitura de Belém.

Dois candidatos não confirmaram a participação em ambos os debates: Edmilson Rodrigues (PSOL) e José Priante (MDB). O candidato Guilherme Lessa (PTC) reclamou através das redes sociais, o fato de não ter sido convidado para participar do debate.

Assista abaixo:

quarta-feira, dezembro 25, 2019

A volta de João Salame - Parte II

João e Beto Salame, na campanha eleitoral de 2018, ao lado de Helder Barbalho, candidato ao governo, eleito.


Por Diógenes Brandão

O ex-deputado e ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto enviou ao blog uma nota respondendo e divergindo de algumas informações publicadas na matéria: A volta de João Salame, publicada nesta quarta-feira, 25.

Respeitando e garantindo o direito de resposta e de sua versão, sobre os fatos relatados por uma fonte, o blog reitera o compromisso com a busca pela verdade e o amplo espaço ao contraditório.

Embora João Salame diga que não foi cassado, o blog AS FALAS DA PÓLIS informa que se apoiou em diversas matérias de outros veículos de imprensa, entre os quais os portais G1 Pará (leia aqui) e o Roma News (leia aqui), o blog do Zé Dudu (leia aqui)  que abordaram sua prisão em 2018. 

Primando pela clareza e veracidade das informações aqui publicadas, o blog AS FALAS DA PÓLIS registra que João Salame foi afastado, mas não teve o mandato cassado em definitivo, tal como ele explicou.

João Salame informou ainda que ajuda o irmão, Beto Salame, a tocar o PP, já que ele não conseguiu se reeleger como deputado federal. O PP foi o partido em que o ex-senador Mário Couto disputou as eleições de 2018, mas teve o registro de sua candidatura anulado.

Tanto o vice de Mário Couto, quanto ele próprio, acusaram Beto e João Salame de falsificarem assinaturas de dirigentes partidários, para prejudicar sua candidatura ao senado,  em benefício às candidaturas de Jader Barbalho (MDB) e Zequinha Marinho (PSC), compondo a chapa que deu a vitória do então candidato Helder Barbalho, ao governo do Pará, como você pode conferir na matéria Golpe, fraudes e falsificações transformam as eleições no Pará em caso de polícia

Leia abaixo, a nota de João Salame:

Em primeiro lugar te agradecer por abrir espaço para falar de minha nova função. E fazer alguns reparos. 

Eu não tive nenhum mandato cassado.

Como deputado não fui sequer afastado do cargo. Ao contrário, liderei um bloco de 8 deputados na Alepa, fui vice-presidente da Casa e presidente da Comissão de Meio Ambiente com apenas 6 anos de mandato.

Já como prefeito respondi a uma ação da época que fui deputado e que gerou meu afastamento pelo TRE, que durou apenas 12 horas.

O TSE me devolveu ao mandato qualificando a decisão  da maioria do TRE à época de "teratológica". Fui vitorioso nessa ação, que já foi arquivada.

Como prefeito também não fui cassado. Tive um afastamento de 94 dias em função de dívidas do município com a previdência.  Fui o único prefeito do País afastado por esse motivo. E fui reconduzido ao cargo por decisão do presidente do STF.

Antes de ser afastado a folha da prefeitura estava em dia, a cidade limpa e centenas  de obras sendo executadas.

Retornei ao cargo com 2 meses de salários em atraso, a cidade suja e obras paralisadas.

Mesmo assim 16 partidos queriam apoiar minha reeleição. Nesse período tive uma paralisia facial e princípio de depressão. E nas condições que recebi a prefeitura de volta entendi que não deveria me recandidatar.

Com todos os erros que cometi e não foram poucos, me orgulho de ter sido o prefeito que mais unidades educacionais inaugurou (30 ao todo), todas climatizadas. Que mais asfalto fez (182 km ao todo, com drenagem),  mais construiu e reformou unidades de saúde  (14 ao todo), além de priorizar esses investimentos na periferia.
Fui vítima dos meus  erros e dos ataques desleais de meus adversários, que aproveitaram minhas dificuldades para me desgastar. 

Hoje tento reerguer minha vida prestando consultoria na área pública. Valendo-me de meus erros, no sentido de orientar para que não sejam cometidos pelos meus parceiros, e dos inúmeros acertos que também conquistei.

Não presto serviços apenas na área eleitoral. Meu escritório, sediado em Brasília,  trabalha com recuperação de créditos,  cartão benefícios,  elaboração de projetos,  captação de recursos e várias outras linhas de atuação.

Não tenho entre meus clientes nenhum deputado estadual. São 3 deputados federais e dezenas de prefeitos, inclusive de outros Estados.

Registro também que não fui membro de 8 partidos. Estive no PDT, depois PPS, Pros e MDB, por pouquíssimo tempo. Atualmente ajudo meu irmão,  que comanda o PP no Estado.

Continuo atento à política do Pará,  pois esse é o caminho pra tornar nossa sociedade melhor.

Estou à sua disposição pra conversarmos e debatermos sobre os rumos do nosso Estado.

Aproveito para parabenizar o belo trabalho de comunicação que vem realizando.
À  sua disposição. 

João Salame.

sexta-feira, setembro 11, 2020

Júnior Hage é condenado por crime eleitoral

 

O juiz considerou que as distribuições das máscaras pelo deputado Júnior Hage viola o artigo 39, parágrafo 6º, da Lei das Eleições.


Via Roma News, sob o título: Pré-candidato a prefeito de Castanhal Júnior Hage é condenado pela Justiça Eleitoral por distribuição de 5 mil máscaras aos eleitores

O deputado estadual Júnior Hage (PDT) pré-candidato a prefeito do município de Castanhal, nordeste paraense, foi condenado pela Justiça Eleitoral por distribuir máscaras aos eleitores locais. 

Ele foi denunciado à justiça pelo partido Cidadania de Castanhal, representado pelo advogado Pedro Oliveira, que protocolou Representação por Propaganda Eleitoral Antecipada contra o pré-candidato do PDT.    

O Cidadania alegou que distribuição das máscaras seria uma utilização eleitoreira da pandemia, causada pela covid-19 para autopromoção pessoal, consistente na divulgação de distribuição de máscaras em toda a cidade.      

O juiz da 4ª Zona Eleitoral, André Luiz Fiolcreão da Fonseca, concedeu liminar, determinando ao pré-candidato do PDT que exclua, imediatamente, de sua página pessoal do Facebook, as postagens em que divulga a doação e distribuição das máscaras. Se houver desobediência à determinação judicial Júnior Hage pagará multa  de R$ 1 mil por cada hora de descumprimento.     

A decisão também determina que o pré-candidato se abstenha de promover ato de distribuição de qualquer item para a prevenção e combate ao coronavírus, sobretudo mediante visitas domiciliares aos eleitores, sob pena do pagamento de multa no valor de R$ 1 mil por item distribuído.    

No dia 24 de abril, Júnior Hage postou em seu perfil no facebook as fotos da distribuição de 5 mil máscaras em Castanhal com o seguinte texto: "Com parcerias a gente consegue ir longe, ainda mais nesse período tão difícil que estamos vivendo. Eu agradeço ao amigo Vivaldo Leão de Judá pela força aqui em Castanhal, estamos juntos na confecção de milhares de máscaras caseiras. Em Prainha também estamos fazendo parceria com costureiras e estamos nos unindo com outras pessoas de outros municípios, como Monte Alegre e Almeirim, para expandir essa ação ainda mais. Vamos aumentar essa corrente do bem? Quem quiser participar é só entrar em contato!"     

O juiz considerou que as distribuições das máscaras pelo deputado Júnior Hage viola o artigo 39, parágrafo 6º, da Lei das Eleições, o qual veda a doação de brindes a eleitores, dispositivo também aplicado em período de pré-campanha, reconhecendo a prática de propaganda eleitoral antecipada.


terça-feira, setembro 29, 2020

Helder Barbalho é alvo de megaoperação da PF que investiga o desvio de R$1,3 bilhão da saúde

Além do chefe do Executivo, os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo e integrantes da cúpula do Governo do Pará.

Via Roma News 

O governador do Pará Helder Barbalho e outros integrantes da cúpula do governo são alvos na operação deflagrada na manhã de hoje, 29, pela Polícia Federal, que investiga o desvio de recursos na área da saúde. A ação visa desarticular uma organização criminosa dedicada a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do Pará, dentre eles os hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do coronavírus.  

Os agentes estão nas ruas dando cumprimento a 12 (doze) mandados de prisão temporária e 41 (quarenta e um) mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), além de 64 mandados de prisão temporária e 237 mandados de busca e apreensão expedidos pelas Varas de Birigui e Penápolis, em São Paulo.  

No Pará as diligências ocorrem nos municípios de Belém, Capanema, Salinópolis, Peixe-Boi, Benevides, além das cidades de Goiânia, Araçatuba e diversas outras cidades paulistas.  

A investigação se refere ao período de agosto de 2019 a maio de 2020, em 12 contratos celebrados entre o Governo do Pará e Organizações Sociais ligadas ao grupo investigado, totalizando o valor de R$ 1.284.234.651,90 bilhão. Os investigados são empresários, o operador financeiro do grupo, integrantes da cúpula do Governo do Pará, além do próprio governador Helder Barbalho.    

A operação contou com a participação de 218 policiais federais, 14 auditores da CGU e 520 policiais civis.  Os crimes investigados são fraude em licitações, falsidade ideológica, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas previstas superior a 60 (sessenta) anos de reclusão.

segunda-feira, fevereiro 01, 2021

Secretária de Educação é internada novamente com covid-19

 


Via Roma News

A secretária de Educação em Ananindeua, região metropolitana de Belém, professora Leila Freire, precisou ser novamente internada para o tratamento da Covid-19. O anúncio foi feito no perfil da professora em suas redes sócias, que ‘pede orações de todos’, porém não dá informações sobre o estado de saúde da educadora.

Uma postagem recente no Facebook, a professora diz que foi diagnosticada com o vírus, mas que os sintomas estavam sendo leves. No entanto, ela foi hospitalizada na unidade de saúde Santa Maria em Ananindeua, para ficar em observação médica.

Na mesma postagem ela comenta ainda que havia acabado “de receber alta, e estava a caminho de casa para continuar com o tratamento”, pedindo as pessoas que “sigam as recomendações dadas desde o início da pandemia, sobre a obediência aos protocolos sanitários”.  

Leila Freire é mestra em educação e em Gestão e Avaliação da Educação Pública pela UTAD em Portugal. Tem experiência na secretaria de Educação de Ananindeua, Benevides e do Pará e, atualmente, está à frente da secretaria de educação do município de Ananindeua.

segunda-feira, agosto 03, 2020

Roberto Freire vê Thiago Araújo no páreo pela prefeitura de Belém


Via Blog do Espaço Aberto, sob o título Presidente do Cidadania vê deputado "no páreo" em disputa pela Prefeitura de Belém

Enquanto se processam as negociações sobre o nome que vai disputar a Prefeitura de Belém por um grupo de estimados dez partidos, os dois nomes postos até aqui como pré-candidatos, os deputados Cássio Andrade (PSB) e Thiago Araújo (Cida), vão aprofundando a articulação de suas propostas, impulsionados até mesmo por apoios que vêm recebendo. Os apoios podem ser tanto externos, de correligionários que começam a propagar abertamente suas preferências nas redes sociais, como proclamações explícitas de lideranças partidárias de projeção nacional. Em postagem no Twitter (veja acima), o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, festejou o posicionamento de Araújo em recente pesquisa que aferiu o potencial de pré-candidatos à sucessão do tucano Zenaldo Coutinho.

"Belém enfrenta muitos problemas sociais, econômicos e ambientais. Precisamos trabalhar de maneira ágil e eficiente para diminuir a pobreza e a desigualdade. Para isso, se faz necessário fortalecer as ações e políticas públicas com uma gestão íntegra. Não queremos criar projetos fantasiosos que nunca saem do papel", diz o deputado, depois do apoio explícito de Freire. Thiago Araújo considera que será possível "garantir qualidade de vida digna para todos os munícipes", se para isso os recursos públicos forem bem aplicados. "Estamos elaborando um projeto consolidado que leve em consideração as dificuldades orçamentárias que a cidade enfrenta, de forma a utilizar os recursos públicos existentes da melhor maneira, sendo a ética e transparência pilares de nossas ações", acrescenta.  

Araújo considera prioritário fortalecer investimentos em saneamento básico, saúde, educação e planejamento urbano, como também pretende criar novos postos de trabalho, dando oportunidade aos jovens e incentivar todos aqueles que querem empreender. "Estamos em busca de ouvir a todos para escrever um plano factível e palpável para irmos em direção à Belém que queremos", diz o deputado.

sábado, dezembro 12, 2020

PT quer indicar condenada pelo TJE para ser secretária de Edmilson Rodrigues

A ex-vice de Edmilson, que mesmo condenada pelo TJ-PA pode ser novamente secretária municipal de Belém. Imagem coletada das redes sociais de Ivanise Gasparim.


Por Diógenes Brandão  

Em todo o Pará, diversos prefeitos eleitos e reeleitos já definiram todos os seus secretários municipais, alguns apenas uma parte e em Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) ainda não anunciou nenhum, mas a lista de pretensões é grande. 

O PT, que teve a promessa de ter 4 secretarias, agora tá sendo informado de que pode ter 3. 

Em linhas gerais, o PT-PA indicou Ivanise Gasparim, ex-vereadora de Belém, ligada ao grupo dos deputados Beto Faro (federal) e Carlos Bordalo (estadual) para ser Secretária Municipal de Saneamento. 

O pedido vem com a chancela do presidente estadual do partido, o próprio Beto Faro.

Seus próprios companheiros de partido questionam a indicação, já que Ivanise foi lançada para ser vice de Edmilson Rodrigues, na disputa pela prefeitura de Belém e logo em seguida foi substituída por Edilson Moura, eleito vice-prefeito. 

Na época, em setembro deste ano, a saída de Ivanise Gasparim foi justificada por ela, em nota publicada em suas redes sociais, onde disse o seguinte:

"Em junho deste ano, assumi a tarefa de ser pré-candidata a vice prefeita em Belém, indicada pelo PT na chapa com Edmilson Rodrigues (PSOL). Participei de dezenas de lives, plenárias, debates, encontros com a militância e juntos abrimos caminhos para construir a Belém que sonhamos e sabemos como concretizar, devido a experiência que adquirimos quando governamos a cidade. Mas comunico a todos que, por motivos de saúde, infelizmente não poderei disputar esta eleição", escreveu Ivanise Gasparim em suas redes sociais. 

Passados três meses, petistas se perguntam se a ex-secretária de Ana Júlia já está curada?

Em uma mensagem recebida pelo blog, tivemos a seguinte informação: "Há informações fidedignas de que o PT, a partir da Articulação Socialista (AS), tendência do Beto Faro, irá indicar Ivanise Gasparim, para ser Secretária da Sesan. Ivanise está condenada pelo TJPA por improbidade administrativa no governo Ana Júlia e exatamente por isso não foi vice do ED.

Naquele momento, este blog publicou a matéria O PT e a súbita troca da vice de Edmilson Rodrigues com a seguinte explicação: Segundo uma matéria do portal Roma News, os motivos seriam outros: "Por responder a processos judiciais por conta do escândalo da suposta fraude em kits escolares durante o governo da Ana Júlia, em 2009, não será mais a candidata do PT", afirma a notícia.  

Pelo que o blog apurou no tribunal de Justiça  do Estado do Pará, Ivanise responde como ré em 3 processos, que não estão sob segredo de justiça. Ela foi Secretária de Trabalho, Emprego e Renda no governo de Ana Júlia e hoje é tesoureira do PT estadual, onde o problema de saúde não lhe impede de continuar no cargo.

FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO

Com tantos grupos internos no PT querendo indicar seus nomes para compor o governo de Edmilson Rodrigues, por que Beto Faro insiste em querer emplacar Ivanise, que alegou problemas de saúde para ser vice de Edmilson e agora já está curada para ser secretária dele?

Na lista de outros pretendentes ao cargo de Secretário Municipal no governo de Edmilson Rodrigues, estão na disputa: o presidente do PT Belém, Bira Rodrigues para a SECOM - Secretaria de Economia, Milene Lauande para a Secretaria de Habitação e Alfredo Costa para a FUNPAPA.

sábado, abril 06, 2019

O que uma embarcação fazia atracada na ponte da Alça Viária?



Por Diógenes Brandão


O acidente entre uma balsa, supostamente da AGROPALMA, contra uma das pontes da Alça Viária é o principal assunto na mídia local e, sobretudo, das redes sociais, onde por primeiro, a sociedade como um todo, agora é informada dos acontecimentos, muitas vezes de forma quase instantânea. 

A fanpage Política Pará destacou-se ao trazer em primeira mão, a notícia que ganhou o mundo.


Entre as diversas informações e opiniões publicadas a respeito do acidente, um fato passou desapercebido do grande público: Por coincidência, em um sábado de janeiro deste ano, o governador Helder Barbalho esteve visitando o complexo de pontes que formam a Alça Viária, inclusive a que foi derrubada, na madrugada deste sábado, 6. 

Na ocasião, Helder Barbalho, acompanhado por uma equipe técnica da SETRAN, inclusive o secretário de transportes, relatou sua visita através de suas redes sociais:

"Vistoriei ontem os pilares da ponte do km 42 da alça viária. Junto comigo estavam Padua Andrade, da Secretaria de Transporte do Estado, o Comando dos Bombeiros e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Juntos avaliaremos a estrutura da ponte para gerar um laudo que nos ajudará a dimensionar o problema, e realizar as intervenções necessárias. Serão feitas melhorias na sinalização náutica para prevenção de acidentes. Me comprometo com a celeridade e segurança nesta manutenção, garantindo assim a indispensável mobilidade da região", disse Helder em sua fanpage.

Assista o vídeo:



O site da Roma News e o jornal da família do governador, Diário do Pará, também noticiou a visita de Helder Barbalho. Leia aqui.

Como se pode ler e assistir, o governador Helder Barbalho prometeu ser rápido e resolutivo diante do problema identificado na estrutura da ponte, que hoje foi derrubada. Segundo o radialista Marcelo Bacana apurou junto ao secretário de transporte, Antônio de Pádua Andrade, o local onde houve o acidente com a balsa estava em obras e uma embarcação da empresa responsável, estava atracada na estrutura da ponte. 

Diante dessa informação trazida pelo próprio governo, surgem algumas dúvidas que o Ministério Público deve apurar. Entre elas: 

O que fazia no local essa embarcação, que servia de apoio para as obras? 

Ela não poderia ser atracada na orla do rio? 

Por que essa embarcação estaria atracada nos pilares da ponte, como afirmou o secretário de transportes? 

Teria no local e nesses equipamentos colocados lá para obra, a sinalização adequada?

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...