Stefani Henrique, ou o "gênio da camisa 33", teve duas derrotas esta semana. |
quarta-feira, dezembro 18, 2013
A politicagem paraense e o gênio da camisa 33
terça-feira, agosto 02, 2016
Edmilson Rodrigues (PSOL) e Eder Mauro (PSD) lideram pesquisa em Belém
quarta-feira, janeiro 06, 2021
Bora Belém: A promessa de Edmilson vira um cheque sem fundo nas mãos dos vereadores de Belém
Por Diógenes Brandão
Ao prometer que seu primeiro ato de governo seria assinar um decreto municipal de auxílio emergencial instituindo o programa "Bora Belém", o deputado federal e então candidato a prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (PSOL) sabia que esse compromisso lhe traria votos suficientes para afastar a ameaça trazida por seu adversário, no 2° turno das eleições de 2020. Além disso, a possibilidade de ter sua 3ª derrota consecutiva na disputa pela prefeitura de Belém fez o antes chamado "Prefeito Criança" apelar para algo que ele sabia que não seria fácil de ser entregue.
Em linhas gerais, o que o eleitorado de Belém imaginou foi que Edmilson faria o repasse mensal de R$ 450,00 para casa família de baixa renda, mas não é bem assim.
Ao dizer que as famílias carentes teriam sua assinatura em um projeto de lei como seu primeiro ato enquanto prefeito, Edmilson iludiu não só aqueles que precisam de auxílios, como toda uma cidade que espera bem mais que um programa assistencialista para enfrentar os graves problemas que Belém ainda possui, nestes 405 anos de sua descoberta pelos Europeus.
Assim que tomou posse, Edmilson mudou o discurso e declarou que enviaria um projeto de lei para que a Câmara dos Vereadores aprovasse o tal do "Bora Belém". Bastou isso para que Edmilson e seus seguidores passassem a ser cobrados por milhares de pessoas nas redes sociais.
O blog recebeu trechos do projeto de Lei enviado por Edmilson aos vereadores de Belém. O documento bem que poderia ser colocado de forma pública, para que a população tivesse acesso ao seu conteúdo, mas a "Belém de Nova Ideias" ficou só no slogan de campanha do PSOL e hoje o que temos é a principal promessa de Edmilson Rodrigues envolta a um projeto sem transparência e conhecimento do público. Nele, não é informado quantas famílias serão beneficiadas, muito menos quantas receberão R$ 50 ou R$ 450 reais.
Também não há nenhuma informação de quando e nem quem serão os beneficiados. Uma comissão de notáveis, que o projeto de lei também não informa quem irá compor é que está projetada para decidir todos os prazos, valores e critérios. Tudo muito sombrio e sem a mínima transparência, controle social ou participação popular, bandeiras que Edmilson Rodrigues tanto defende em seus longos e utópicos discursos.
INVIÁVEL
Segundo o pesquisador André Santos, Belém tem 265 mil famílias elegíveis a esses R$ 450 reais. O impacto mensal dessa promessa, caso o critério adotado seja o banco de dados do CadÚnico, do Ministério do Desenvolvimento Social, o custo do Bora Belém será de 120 milhões e em 3 meses, geraria impacto de 10% sobre a arrecadação do ano inteiro. A conta é inviável para uma cidade que possuí outras despesas.
Caso o critério utilizado pela prefeitura de Belém seja o números de famílias inscritas na base de dados do Bolsa Família, o impacto diminui bastante, pois serão 119 mil famílias belenenses elegíveis para o recebimento do auxílio emergencial e não 265 mil do CadÚnico.
Passada a eleição, o prefeito eleito resolveu falar a verdade e a realidade veio à tona: Edmilson só vai destinar 30 milhões. Trinta milhões não significa só 25% do que seria necessário para cumprir sua promessa e por isso nem todos receberão os R$450, pois como ele mesmo deixou claro: o Bora Belém vai destinar até R$450.
Deu pra entender a malandragem na promessa?
A PROMESSA FOI UMA "POTOCA" É O QUE MAIS SE DIZ NAS REDES SOCIAIS
O portal Ver-O-Fato, noticiou e registrou na história o fato político que marcou o início do terceiro mandato de Edmilson Rodrigues como prefeito de Belém.
”Temos já os recursos garantidos, em cooperação com o governo do Estado”, anunciou. O prefeito, porém, não ratificou o valor prometido de R$ 450 durante a campanha, nem disse quantas famílias da capital serão beneficiadas pelo projeto “Bora Belém”. Após o fim do auxílio emergencial, decretado pelo governo Bolsonaro, muitos que votaram em Edmilson apostam que ele irá cumprir a promessa e ampará-los, já que para milhares restou apenas o Bolsa Família. Segundo o prefeito, ele havia anunciado que esse seria o primeiro ato de seu governo, mas resolveu ouvir os vereadores. Ou seja, dividirá com eles a responsabilidade pelo Bora Belém, o que não constava da promessa eleitoral.
Dois dias depois, o presidente da Câmara Municipal de Belém, vereador Zeca Pirão (MDB) foi entrevistado pelo Ver-O-Fato, que noticiou a desdobramento da negociação política entre o prefeito Edmilson Rodrigues e o representante do parlamento, agora envolvido até o pescoço no cumprimento da promessa eleitoral.
"O prefeito mudou de ideia e preferiu apresentar um projeto de autoria do executivo. Não se sabe, porém, o que diz o texto do projeto, quantas famílias serão beneficiadas, datas dos pagamentos, fonte de custeio e como os beneficiários serão habilitados. Durante reunião com o governador Helder Barbalho, no começo de dezembro passado, ficou decidido que o governo estadual e a prefeitura fecharão uma parceria. O que se sabe apenas é que a maior parte dos recursos virá dos cofres estaduais.
Procurado pelo Ver-o-Fato, Zeca Pirão concedeu entrevista por telefone, garantindo que possivelmente “até quinta-feira o projeto estará discutido e aprovado” para o prefeito sancioná-lo no dia 12, data em que Belém completa 405 anos de fundação. Por ocasião de seu discurso de posse, no plenário da Câmara Municipal, na última sexta-feira, Edmilson afirmou que na data do aniversário irá “dar o presente” aos moradores sem renda mínima da cidade.
“O Edmilson já mostrou o projeto para mim, vi rapidamente, mas pedi a ele para apresentá-lo nesta segunda-feira, 4. É ele quem vai fazer a convocação dos vereadores. Se eu convocar, vou chamar 24 vereadores, porque estamos em recesso parlamentar. Mas como é o prefeito quem vai provocar a convocação, então teremos 18 vereadores, o quorum mínimo para a aprovação do projeto”, explicou Pirão. Segundo Pirão, “o que nós queremos é aprovar o mais rápido esse projeto. A gente vota e resolve o problema”. Sobre a fonte de custeio da verba para o pagamento aos carentes e perguntado a respeito da parceria entre Estado e Município, o vereador respondeu que não sabe dizer se o governo de Helder entrará com todo o dinheiro ou parte desses recursos. “Saberei desses detalhes apenas na segunda-feira”, resumiu, reiterando que viu o projeto “muito rapidamente”.
A mudança entre o dito e o feito gerou milhares de críticas nas redes sociais e a polêmica persiste, pois o projeto de lei entregue à Câmara Municipal de Belém é um "projeto sem pé nem cabeça", segundo o estudante de Direito, Marivaldo Figueiró, que analisou o documento e enviou ao blog seu parecer: "Mais do que um cheque em branco, esse projeto é um cheque sem fundo. Não diz quanto será destinado para cada família, nem quantas famílias serão atendidas. Além disso, um Conselho que sabe-se lá por quem será formado é que terá "carta branca" para tomar decisões sobre quem deverá receber, quanto e quando.
Veja trechos do ofício e do projeto de Lei que o prefeito enviou para aprovação em caráter de urgência pela CMB e que o blog teve acesso:
segunda-feira, junho 15, 2015
Como o apoio de Dilma, Jatene, Jader e Helder interfere nas eleições para a prefeitura de Belém
quinta-feira, julho 28, 2016
PSOL quer aliança com PPS (do golpe) e rejeita PT
Resolução aprovada pela executiva municipal do PSOL, na tarde desta quarta-feira (27), em Belém, revela o leque de alianças que o partido pretende ter para a disputa eleitoral de 2016. Liderando as pesquisas, Edmilson precisa de tempo de TV para tentar evitar mais uma derrota eleitoral em Belém, já que perdeu as eleições passadas, após dizer que estava confiante de que seria novamente prefeito de Belém. No entanto, o pragmatismo eleitoral em Belém vai levando o partido do Socialismo e Liberdade para a desobediência ao que determina a direção nacional. A troco do quê? Pergunta uma dirigente que prefere não se identificar.
Mas não.
Edmilson e seus companheiros de partido se negaram pela última e definitiva vez a possibilidade de tentarem uma coligação com o PT e decidiram formar aliança apenas com o PDT, PV, PPL, PCdoB e Rede.
"Até aí tudo bem", diria um velho amigo comunista, mas porque pediram autorização para coligar com um partido de direita (PPS), tal como cita e proíbe a resolução política nacional, aprovada em junho deste ano e que define as diretrizes para a política de alianças para as eleições 2016?
Leia o que diz as diretrizes da resolução publicada no site oficial do PSOL.
Clique aqui ou na imagem acima para ler a resolução completa.
O que fez o Diretório Municipal do PSOL não seguir o "fiel cumprimento" desta determinação aprovada nos fóruns e instâncias superiores do partido, onde o paraense e fiel escudeiro de Edmilson Rodrigues, Luiz Araújo, é o presidente nacional?
Clique na imagem abaixo para ampliar e ler a resolução política aprovada na tarde desta quarta-feira (27), pela executiva municipal do PSOL, em Belém.
"DO PT SÓ QUER O VOTO E VOLUNTARIADO"
Segundo fontes juramentas deste blog que estiveram nos bastidores das conversas entre os partidos, a única coisa que Edmilson topa receber do PT são os votos e "cabos eleitorais" voluntários, mas que possam ir pras ruas sem nenhuma exigência. Essa é a definição estratégica para a militância e lideranças populares ligadas ao Partido dos Trabalhadores, que em um passado recente elegeu e reelegeu Edmilson prefeito de Belém.
Mesmo com apoio total e integral do PT, PCdoB, PPL, parte do PSTU e de outros partidos, Edmilson, até então deputado estadual, amargou um duro golpe no segundo turno, pois imaginava piamente - e dizia com convicção - que seria eleito já no primeiro turno das eleições passadas.
Mesmo surfando na popularidade de Lula e Dilma e o apoio integral do PT, Edmilson perdeu as eleições municipais de 2012, em Belém. Quando vai retribuir, indaga um militante petista. |
A crítica à direção petista é feita entre 7 de 10 petistas experientes com que o blog tem conversado, mas percebe-se que boa parte destes ainda estão dispostos a lutar pela candidatura de Regina Barata, pré-candidata a prefeita de Belém e que vem aparecendo em 4ª colocada nas pesquisas eleitorais feitas até aqui, superando as pré-candidaturas do PMDB, Rede e PCdoB, sendo que a primeira e a última contam com a visibilidade ofertada pelos veículos de comunicação do sistema RBA de comunicação (TV e rádio) e do jornal Diário do Pará, controlados pela família do senador Jader Barbalho e do ministro Helder Barbalho, que por coincidência também controlam o PMDB no estado.
É isso!
domingo, janeiro 29, 2017
TRE-PA manterá ex-petista como relator do pedido de cassação de Zenaldo
Edmilson, Buchacra e Zenaldo, personagens de mais uma novela no TRE-PA, que não tem data para terminar. |
A permanência de Zenaldo no poder frusta a combalida esquerda paraense
domingo, janeiro 10, 2021
O que tivemos na 1ª semana da "Belém de novas ideias"?
Por Diógenes Brandão
A primeira semana dos prefeitos eleitos em 2020 no Pará, trouxe-nos um choque de realidade e nos mostrou quem realmente chegou chegando e afim de trabalhar, e quem veio fazer firula.
Impossibilitado de comentar sobre todos os 144 municípios, o blog inicia uma análise pelas gestões da Região Metropolitana e continua com mais alguns, onde tenhamos conhecimento dos fatos políticos durante o decorrer da semana.
Belém e a Herança Maldita
Na capital, o prefeito Edmilson Rodrigues encastelou-se, literalmente e ativou seus secretários e assessores para reclamar da gestão passada. É o velho macete da "Herança Maldita", subterfúgio retórico que serve para atacar o adversário e amplamente utilizado pelas estratégias do velho marketing político-eleitoral, que os criadores do slogan "Belém de Novas Ideias" resolveram manter vivo no imaginário popular.
POTOCA I
Militantes da ex-querda paraense alegaram que a eleição de Zeca Pirão (MDB) como presidente da Câmara Municipal de Belém foi natural, por ele ter sido o mais votado.
Balela!
Ou melhor: Potoca!
Em Ananindeua, Rui Begot (PROS) foi eleito por unanimidade para a presidência da Câmara, sendo que já era presidente na gestão anterior, de Manoel Pioneiro (PSDB) e não foi o mais votado.
Com a potoca de que Zeca Pirão foi escolhido por seus pares, inclusive com o voto das novatas e aguerridas vereadoras, Lívia Duarte (PSOL) e Bia Caminha (PT) e demais parlamentares e militantes de esquerda, que tentam esconder a cada vez mais óbvia e descarada aliança da cúpula do PSOL com a família Barbalho, os verdadeiros responsáveis pela negociação que levou à escolha do novo presidente da CMB.
Antes de dizerem que a citação dos nome das vereadoras de esquerda é demonstração de machismo, sexismo e misoginia, o blog ressalta que espera que as parlamentares realmente façam excelentes mandatos, mantendo suas bandeiras de luta contra a violência e preconceitos contra as mulheres, sobretudo negras e pelos seus direitos, ainda bastante violados e negados em nosso país, inclusive dentro dos seus respectivos partidos, repletos de esquerdo-machos e mulheres submissas.
Bora Belém: O programa para eleger Edmilson e reeleger Helder
A estratégia de prometer um auxílio emergencial de até R$ 450,00 para famílias pobres deu certo e elegeu Edmilson Rodrigues para seu terceiro mandato como prefeito. No entanto, o anúncio de que o programa seria implantado já no dia 1º de Janeiro, como seu primeiro ato político como prefeito eleito, não aconteceu.
Edmilson não assinou o Decreto Municipal tal como prometido e dito pelo então candidato: "podem esperar". Ao invés disso, empossado, o prefeito enviou um projeto de Lei para ser avaliado, debatido e aprovado pelos vereadores, na Câmara Municipal de Belém.
Sob o comando no novo presidente da casa legislativa, Zeca Pirão (MDB), o projeto foi aprovado por unanimidade e todas as emendas apresentadas por quatro bancadas, foram derrotadas fragorosamente pela base aliada do prefeito, mostrando e provando que o acordo feito com a família Barbalho, está mantido e reforçado com o governador Helder Barbalho (MDB), que por sua vez deu indícios de que votou e que apoiou o candidato do PSOL na disputa pela prefeitura de Belém.
O preço desse acordo estão confirmar nos próximos meses e até 2022, quando tivemos clareza de que assim como Edmilson, toda a esquerda paraense não se oporá à reeleição de Helder, no máximo apresentando candidaturas "laranjas" para fazer o oba-oba e manter a militância acreditando que PSOL, PT, PCdoB e demais são partidos independentes da dinastia que reina no Pará.
Tucanos x Militância
A ex-querda paraense se estapeia na composição do governo de Edmilson Rodrigues. Enquanto ex-tucanos são nomeados para o 1° escalão da prefeitura, velhos militantes do PSOL e do PT são excluídos e limados para dar espaço a partidos que vieram apoiar Ed50, no 2° turno das eleições de 2020. É o caso de partido com o PSB que esteve com seus quadros em governos tucano, como de Simão Jatene e Zenaldo Coutinho e os mantém, no novo governo de Edmilson. A militância de esquerda chia nas reuniões fechadas e grupos de Whatsapp, mas sempre vaza e muitos morrem negando e dizem que está tudo normal.
Encastelado
A prefeitura de Belém suspendeu por alguns dias, o boletim sobre a COVID-19 e Edmilson encastelou-se durante a 1ª semana no cargo de prefeito, limitando-se a reclamar e participar de eventos com a esquerda. Outros gestores acompanharam limpeza de ruas e ações de combate à COVID.
BLACKOUT
Pelas rede sociais e depois pelos telejornais, assistimos diversas cenas de abandono por parte dos órgão municipais em diversa áreas, o que revela uma incompetência da equipe de transição em receber a prefeitura e mantê-la funcionando em normalidade. O roubo dos Pirarucus da praça Batista Campos revelou o sumiço do guardas municipais que mesmo em pequena quantidade, evitavam o pior por lá.
Nas ruas, o sumiço dos agentes de trânsito também gerou muitos comentários.
Há quem diga que a troca do comando dos órgãos e a briga pelos cargos - por parte dos partidos que apoiaram o prefeito eleito - consome a maior parte do tempo de quem deveria estar cuidando da cidade, conforme prometeram, mas priorizam o loteamento dos cabide de empregos, gerado com a troca dos famosos DAS's.
quarta-feira, março 09, 2016
Pesquisa Doxa revela o quadro político em Belém
Pelo menos 49,4% dos entrevistados estão “insatisfeitos” ou “muito insatisfeitos” e a violência/insegurança são apontados como um dos maiores problemas da capital paraense. Em segundo e terceiro lugar vem o descaso com a saúde e trânsito/mobilidade.
Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL
Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...
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