domingo, abril 19, 2020

Chantagem Criminosa - E programada



Por Alex Fiúza de Mello, em seu blog

Existe uma razão não revelada para a decisão previamente combinada (e calibrada) entre governadores e prefeitos no que concerne ao fechamento repentino e radical do comércio e das demais atividades produtivas, país afora (agora com respaldo do STF): aguardar a aprovação pelo Congresso Nacional (o que já ocorreu na Câmara dos Deputados) do PLP que obriga a União a repassar a estados e municípios, sem contrapartidas ou compensações, volume de recursos da ordem de quase 200 bilhões de reais, com a finalidade de restituir a perda de arrecadação de ICMS e ISS – decorrente, justo, do retraimento planejado dessas economias –, inviabilizando, ademais, o Governo Federal de dar seguimento à sua política de recuperação da recessão e de retomada do crescimento econômico – como já se fazia sentir no horizonte, antes da chegada da (“oportuna”) pandemia do Covid-19.  

Esse “cheque em branco” – que libera, inclusive, os mandatários locais a proceder gastos sem licitação (sob o carimbo de “medida emergencial” justificada pelo álibi da pandemia) – é obra “mirabolante” forjada por dois dos principais conspiradores contra o atual ordenamento instituído por voto popular, ambos diretamente interessados no processo sucessório à Presidência da República: o Governador João Dória, de São Paulo, e o Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia – hoje parceiros nos estratagemas voltados à inviabilização da governabilidade do Poder Executivo Central, com a finalidade de desestabilizar e colocar em xeque o Presidente da República e todo o seu Governo.  

Os sócios desse “empreitada” são muitos – e de muitas “cores”. Envolve desde os tradicionais fomentadores (e beneficiários) do “Mensalão” e do “Petrolão” (inconformados com a perda dos usuais “privilégios”), até os máximos “guardiães” (em “última instância”) da cleptocracia descontente: “Suas “Excelências”, os “príncipes togados” do STF (ao menos em parte).  

Trata-se, tal ocorrência, de grave oportunismo, de criminosa chantagem e de execrável banditismo, de vez que, porquanto aprovado o PLP nos termos pactuados, ocorrerá imediatamente, como num “passe de mágica”, uma liberalização geral da “quarentena econômica” – computando-se tal “vitória” ao Parlamento (e ao seu “Primeiro Ministro” Rodrigo Maia).  

Sim, os verdadeiros bandidos – ou os “grandes ladrões”, na acepção do poeta Jorge de Lima –, estão, novamente, à solta, “auxiliados”, circunstancialmente, pelo “companheiro” coronavírus. Só não vê quem não quer – ou é idiota, ou cúmplice.  O golpe, que atingirá toda a nação brasileira – que é quem vai pagar a conta (!) –, já está, sorrateiramente, em curso, agora em nível do Senado. O presidente da Casa, David Alcolumbre, mancomunado (na condição de “acólito”) com Rodrigo Maia, já escolheu “a dedo” a relatoria do Projeto – para não haver “retrocesso” no intento.  

O “gato” acaba de “subir no telhado”!  

Ou a população (como soberana ativa) reage, tempestivamente – e com a devida urgência –, obrigando os delinquentes da república a recuar de suas despudoradas pretensões, ou o país mergulhará, em definitivo, no caos, de desfecho absolutamente imprevisível – e assustador!  

Alea jact est!

sábado, abril 18, 2020

Barrado, paciente com a COVID-19 deitou na porta do hospital de campanha



Por Diógenes Brandão

A publicação já ultrapassa 8.000 dereações e 3.600 comentários, mas praticamente nenhum veículo de comunicação noticou o fato.

A cena é chocante. O relato da filha, um soco no estômago.

Um  paciente supostamente com a COVID-19, deita ao chão - exausto, após passar 24 horas rodando de hospital em hospital, na busca por atendimento - em frente ao hospital de campanha do governo do estado, onde haviam cerca de 400 leitos vazios, após ter sido barrado de acessar aquela estrutura que foi fartamente propagandeada, como a  maior estrutura de um Hospital de Campanha já constituída no país, mas que até então não tem servido para muita coisa e nem pra todo mundo que dela precisa.

Uma vergonha e um absurdo para quem ainda tenta ter esperanças com a nossa classe política.

Por Nanda Fernandes no Facebook

Esse ai é a realidade de quem procura atendimento no hospital público, triste!

Gente, aquele ali deitado no chão é meu pai😔essa foi a pior cena da minha vida😭😭o sentimento q fica é de dor,  impotência e revolta... infelizmente vivemos num mundo onde o pobre merece sofrer, e ser tratado como um animal... 

Falta de informação, falta de diálogo, falta de humanidade...

Ele está ali porque cansou, a dor foi maior que o sustento de suas pernas...

Desde das 08:00 da manhã, na corrida contra o tempo para a melhora de sua saúde.

Diagnóstico  Covid-19. Sintomas? Todos os  possíveis. 

Atendimento? Um empurrando pro outro, sem soluções...

Mas fomos incansáveis. Ficamos na luta. Na UPA, uma falta de respeito, falta de HUMANIDADE. 

A única resposta: "Não atendemos esse tipo de coisa aqui, leva ele para um hospital em Icoaraci". 

Sim levamos. Chegando lá, mais uma porta fechada, como assim, aqui não?

A resposta que deram. O único jeito: Vamos recorrer ao atendimento do hospital de campanha. Chegando lá, mais uma porta fechada. 

Só atenderiam se chegasse de ambulância...

Cansou e deitou naquele chão para aguardar uma resposta!

E a dor só aumentava e a falta de ar que não cessava.. 

Foram 12 horas até conseguirmos um anjo que nos orientou o que realmente deveríamos fazer...

E um descaso total e o sentimento é  de revolta...

Em 24 horas nossas vidas mudaram, a minha é da minha família...

Então, pra vc que está aí visitando seu amigo, seu primo, seja lá quem for..

Pense bem, vc não está fazendo mal só pra vc, está fazendo pro outro também

Não é só uma gripizinha.  É um ser invisível que é capaz de separar quem mais amamos, fazendo a dor virar rotina, a saudade e o desespero....

Porque nada é mais desesperador que ver quem mais amamos sofrendo com esse vírus maldito e não poder fazer nada..

Se cuidem, se isolem!

##Com a fé e oração iremos vencer mais essa!💪🙏🙌


quinta-feira, abril 16, 2020

Senhorita Andreza: 03 anos após ser assassinada, nenhuma notícia sobre as investigações.



Por Diógenes Brandão

Nesta última segunda-feira, 13, completou-se 3 anos do assassinato, daquela que ficou conhecida como Senhorita Andreza.

No dia do crime, o presidente estadual do PCdoB - Partido Comunista do Brasil, Jorge Panzera disse em suas redes sociais que cobraria rigor nas investigações e responsabilização dos envolvidos no crime.


Como integrante do governo do estado, onde tem acesso à cúpula dos órgãos de segurança, não há registro de que Jorge Panzera tenha feito qualquer pedido para que o crime fosse solucionado pela polícia e a família da jovem até hoje lamenta a morte daquela que ficou famosa por convocar uma "social", onde supostamente haveriam drogas, "sem embaçamento" e acabou presa pela polícia.



Dias depois que foi colocada em liberdade, foi filiada ao PCdoB, onde disputou uma vaga na Câmara Municipal de Vereadores de Belém, nas eleições de 2016.

Senhorita Andreza foi assassinada a  tiros, no próprio bairro onde morava com a filha, uma menor de idade, na Cabanagem. Até hoje a polícia não informou nenhum suspeito ou a linha de investigação do que aconteceu e motivou o assassinato brutal da jovem.




Estadão, OLiberal ou Helder Barbalho: Quem tá mentindo?

Helder Barbalho negou, mas não provou que não tenha cogitado ajudar o governador do Amazonas, recebendo pacientes com a COVID-19, nos hospitais do Pará. Nem pediu direito de resposta para os jornais que ele desmentiu.

Por Diógenes Brandão

Vocês não acham estranho o fato de que passados alguns dias do desmentido do governador Helder Barbalho, sobre a notícia publicada pelo jornal Estadão e replicada pelo jornal Oliberal, de que ele havia oferecido ajuda ao governador do Amazonas, para receber os pacientes com a COVID-19 no hospital de campanha montado no Hangar, a fim de desafogar os hospitais do estado vizinho, não ter sido solicitado até agora o direito de resposta dele, nos mesmos jornais que publicaram o que ele negou, horas depois da notícia ter sido bastante criticada nas redes sociais?

Ora, o fato de ele  negar que tenha oferecido ajuda ao colega governador Amazonense, não quer dizer que realmente não tenha oferecido isso.


Aliás, este blog provou que ele estava disposto a isso, pois há um print onde ele, o governador Helder Barbalho admite essa hipótese para uma seguidora, no Instagram, conforme qualquer pessoa pode confirmar na matéria publicada aqui.

Não obstante, na minha opinião, o que aconteceu foi o seguinte: Helder tem assessores de comunicação que enviam notas para a imprensa, tanto local, quanto nacional.

Ao enviar uma nota sobre uma suposta Fake News, de que ele havia sido vítima, para um coluna do jornal paulista Estadão, que é replicada pelo jornal paraense OLiberal trazida à internet por este e outros blogs, a assessoria enviou outra nota, no caso, aquela em que ele nega ter dito que ajudaria o governador do estado do Amazonas, por causa do colapso que ocorre na saúde pública daquele estado.

Defensores da tese de que Helder Barbalho nunca fez a oferta por essa ajuda, cobraram vídeos ou documentos dele fazendo tal afirmação.

De fato, não existe nenhum documento ou vídeo que comprove que ele ofereceu os leitos hospitalares paraenses, para o tratamento dos pacientes amazonenses. No entanto, quem atua na áreas da comunicação social, seja no jornalismo, na assessoria de imprensa ou até mesmo nas relações públicas, sabe muito bem como funciona essa questão das notas publicadas nos jornais.

Portanto, se o governador quisesse realmente colocar esse fato a limpo, ele já deveria ter pedido um direito de resposta aos jornais que publicaram a notícia, que ele, Helder Barbalho nega e seus assessores de comunicação passaram a chamar de Fake News.

Este imbróglio me faz lembrar uma frase de Delfim Neto: “o desmentido é a correção monetária de um boato”. O problema é que o boato era um fato. Fica mais feio - e caro - ainda.

quarta-feira, abril 15, 2020

Lives de artistas fazem sucesso entre presos do Pará

Mensagens enviadas de dentro de presídios, surpreendem artistas em suas lives durante o isolamento social no Pará.

Via Política Pará

Mesmo depois de meses a fio, com a Força Nacional de Intervenção Penitência, torturas, maus tratos e revistas severas em celas, com medidas midiáticas de disciplina, onde os presos apareciam cantando os hinos nacional e o paraense, nos deparamos com mais um capítulo da série “Morro e não vejo tudo”!  

Na Live da banda Fruto Sensual, um detento mandou mensagem de dentro do presídio de Itaituba. 

O mesmo já havia acontecido pelo menos por mais duas vezes em outros presídios, durante shows online de outros artistas.  

O secretário do sistema estadual penitenciário, que se filiou recentemente ao MDB para disputar a prefeitura de Belém, Jarbas Vasconcelos, anda desmoralizado entre os demais secretários de Helder Barbalho

É que eles dizem que mesmo após ter recebido tantos recursos, apoio de agentes federais, treinamento e forte estrutura estadual, já que a SUSIPE se transformou em Secretaria de Estado, aumentando seu orçamento e pessoal, Jarbas sempre faz declarações dizendo que os presídios estão limpos de celulares e armas e o que não faltam são provas do contrário.

A traição do SINTEPP e o acordo político-eleitoral do PSOL com o MDB



Por Diógenes Brandão

Podemos afirmar sem medo de errar, que no ano em que completou 35 primaveras, o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado do Pará morreu. Morreu no dia 1° de Janeiro de 2019, quando Helder Barbalho assumiu o cargo de governador do estado do Pará. De lá pra cá, nesses 15 meses foram vários ataques proferidos contra a categoria que o sindicato representava, sem a devida reação dos dirigentes da entidade, a maioria filiada ao PSOL.  

Professores da rede estadual de ensino já descrentes no seu sindicato, entram em contato com este blog, desde a semana passada, denunciando o que consideram uma traição por parte dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará - SINTEPP, que estão calados diante de mais um ataque proferido por Helder Barbalho contra a categoria: O decreto 670, de 07 de Abril deste ano.

Há cinco anos, os trabalhadores da educação não recebem o piso nacional, prometido pelo então candidato ao governo e hoje governador, que se utilizou de seu jornal, rádios e tv para mentir à população e para os profissionais da educação, de que o Piso Salarial do Magistério já está sendo pago.

Presos aos itens do acordo político-eleitoral feito com a família Barbalho, para que Edmilson Rodrigues tenha o apoio político, financeiro e midiático que aumente suas chances de vitória na disputa pela quinta vez, ao cargo de prefeito de Belém, os dirigentes do SINTEPP abrem mão da sua tarefa e principal missão e dever: Lutar pelos direitos da categoria. Em troca, os psolistas que controlam o maior sindicato do Pará, se mantêm submissos aos golpes que o atual governador difere contra os servidores.

Quem não lembra do primeiro ano (2019) deste governo, quando Helder já prometia fazer uma Reforma da Previdência e a aprovou em dezembro passado, com direito a bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e algumas cacetadas nos poucos sindicalistas que estiveram em frente à ALEPA, onde o Pacote de Maldades foi aprovado?  

Pois é. Aquele jogo de cena faz parte do pacto velado entre os mentores do acordo eleitoral do PSOL com o MDB, onde é preciso haver essa tipo de encenação, para que o grupo político que comanda o sindicato, continue por lá, negociando com governos e partidos para consagrar seu verdadeiro interesse: Continuar elegendo seus candidatos.  

Beto Andrade, o atual coordenador do SINTEPP é capaz de morrer jurando que tudo não passa de um complô da direita, dos tucanos e dos EUA, mas ele próprio também tem o interesse de se eleger vereador, deputado ou prefeito. Basta ver as diversas tentativas dele nesse sentido. Pessoalmente, não tenho nada contra ele, e até o considero "boa praça", mas agora que Helder apresenta mais um "Pacote de Maldades", que retira gratificações, adianta as férias de julho para Abril e subtrai direitos que mexem na parte mais sensível dos profissionais da educação do estado: O bolso, vejo Beto Andrade em um vídeo, quase que agradecendo ao governo pelos ataques aos trabalhadores e tentando animá-los, como se estivessem tendo alguma vantagem.  


Não estranho. Se para ajoelhar e desconfigurar por completo o PT e fazer do partido um mero serviçal, abrindo mão de disputar as prefeituras em diversos municípios, o MDB prometeu apoiar o atual presidente estadual do PT, Beto Faro para o senado, nas eleições de 2022, a promessa para manter o PSOL e seus sindicatos inertes e domesticados é que o partido de Marinor Brito e Edmilson Rodrigues não permita greves e nem que a categoria se rebele contra o governo estadual.  

Eles, os sindicalistas e parlamentares do PSOL, dirão que é mentira minha e me acusarão de tudo que não presta, imputando-me as mesmas acusações maquiavélicas utilizadas pelos stalinistas para eliminar os críticos ao regime totalitário, que matou diversos companheiros do partido comunista e de outras organizações políticas, que se uniram para na revolução Russa, nos idos de 1917.

Mas você, trabalhador da educação na ativa ou aposentado, que conhece a história de luta deste sindicato, que já foi aguerrido, combatente e enfrentou diversos governos, passando pelo regime militar, até o governo do PT, quando o SINTEPP fez uma oposição implacável à gestão de Ana Júlia, até pior do que fez nos governos de Simão Jatene, sabe do que estou falando, ao dizer com esse artigo que o seu sindicato morreu e que o que restou dele foi o interesse de seus diretores em eleger e reeleger seus companheiros de partido.

terça-feira, abril 14, 2020

Em plena pandemia, ALEPA pode pagar R$ 240.000,00 a magistrados

Decisão liminar do CNJ já havia considerado ilegal e imoral o ato do Tribunal de Justiça que instituiu as licenças. 

Via SINDJU-PA, sob o título Alepa aprova licença prêmio indenizável e retroativa a magistrados

Em meio à crise social e sanitária, ALEPA aprova licença prêmio indenizável, retroativa a 2006, para os magistrados do Pará. Valores das indenizações individuais podem ultrapassar R$ 240.000. Os servidores, ao contrário, sofrerão contingenciamentos.  

A ALEPA noticiou em seu site que “Em uma Sessão Extraordinária com duração de pouco mais de cinco horas, os deputados estaduais votaram nesta quarta-feira (08.04), em redação final, projetos de leis, projetos de resolução e nove Decretos Legislativos de Reconhecimento de Calamidade Pública a vários municípios paraenses, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Todos os projetos  receberam votação unânime pelos 26 deputados presentes.”  

Entretanto, dentre os projetos votados e aprovados estava um que dispõe sobre a instituição e indenização financeira de licenças-prêmio para os magistrados do Tribunal de Justiça do Estado, com efeitos retroativos a 2006, matéria que não demanda urgência e que se mostra infeliz e inoportuna diante do cenário vivido pelo país.  

Decisão liminar do CNJ já havia considerado ilegal e imoral o ato do Tribunal de Justiça que instituiu as licenças.  

Segundo fonte da ALEPA, a votação foi simbólica e não respeitou acordo de que só seriam pautados projetos que fossem de consenso das lideranças dos partidos.  

Pelas estimativas do SINDJU-PA, sindicato que representa a categoria dos servidores do Tribunal, o valor pago retroativamente a cada magistrado poderá ultrapassar 240.000,00 em alguns casos, e mais de 300 magistrados seriam beneficiados.  

Ao mesmo tempo, o Tribunal suspendeu o gozo de férias que importem em pagamento de adicional e pagamento de plantões aos servidores, como medidas de contenção de despesas, através de portaria nº 1162/2020 – GP, publicada no diário de justiça de 13 de abril de 2020.  

O SINDJU encaminhou manifestação à PGE, apontando a inconstitucionalidade do PL nº 55/2020 e pugnando pelo veto dos artigos que dizem respeito à criação da licença-premio, pois a competência para legislar sobre a matéria seria da União.  

O projeto será, a seguir, encaminhado para o governador Helder Barbalho, para sanção ou veto.

Diretoria do SINDJU

Sob suspeita de ter a COVID-19, Helder brincava com seus filhos em isolamento domiciliar

Pelas suas redes sociais, Helder exibia seu domingo de páscoa, brincando com os filhos e conversando com seus pais via internet. Como estava sob suspeita de estar contaminado, não deveria ter tal comportamento. A atitude é condenada pelos protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde.

Por Diógenes Brandão

Dois dias atrás, no domingo de páscoa, 12, o governador do estado do Pará, Helder Barbalho exibiu seu teste negativo para o COVID-19. Apesar disso, o Secretário de Saúde do Estado, Alberto Beltrame e mais dois servidores da SESPA testaram positivo. 

Como andavam constantemente juntos, dando entrevistas, fazendo inaugurações no Hospital de Campanha, montando no Hangar, inaugurado com a presença da imprensa, na última sexta-feira, 10, os médicos orientaram que Helder ficasse em isolamento domiciliar. E assim, vimos o governador se aquietar em casa, mas ele não ficou isolado da família, como é recomendado pela Organização da Mundial da Saúde (OMS), do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e do Ministério de Saúde.


"Nas casas onde há alguém infectado ou com suspeita de coronavírus O paciente com Covid-19, manifestando sintomas ou não, necessita permanecer em quarto isolado e ventilado. Nas residências onde isso é impossível, os outros moradores têm que ficar a pelo menos um metro de distância. O portador deve dormir em cama separada e só pode se locomover para ambientes de uso comum, como cozinha e banheiro, se estiver com a máscara cirúrgica. Não compartilhe nenhum utensílio com ele", orientam os protocolos de segurança das autoridades internacionais de saúde, que alertam: Não basta só ficar em casa, para combater o coronavírus no isolamento, é preciso seguir algumas orientações. 




Logo depois, ele gravou vídeo brincando com seus filhos e conversando com seus pais, estes pelas redes sociais.





Abaixo, o exame de Helder Barbalho para o COVID-19:

segunda-feira, abril 13, 2020

Quem mentiu, governador? Aqui trabalhamos com provas. E você?



Por Diógenes Brandão

O governador Helder Barbalho anda dando uma de João sem braço. Foi com essa afirmativa que uma internauta, seguidora da página do DOL - Diário Online, versão digital do jornal Diário do Pará, nos deixou a pista para encontrarmos a prova de mais uma mentira criada pelas empresas de comunicação que a família Barbalho detém.



Consultada, a seguidora da pagina do DOL, Renata Lavareda confirmou ao blog AS FALAS DA PÓLIS, o que disse na postagem da fanpage do jornal. Ela também printou e  nos encaminhou a conversa que teve com Helder pelo Instagram. Helder confirmou à sua seguidora, que o governo do Pará poderia receber pacientes amazonenses com a COVID-19, caso o estado vizinho precisasse. 

Veja abaixo:



MENTIRAS TEM PERNAS CURTAS

Poucas horas depois, ainda na tarde desta terça-feira, 13, sem tremer nenhum músculo da face, o governador voltou a gravar um vídeo em suas redes sociais, onde negou que poderia receber os pacientes amazonenses. Mas a internet registrou e ele perdeu a moral diante seus seguidores, que passaram a criticá-lo de forma contundente. Helder então se recolheu.


Em seu socorro, o Jornal Diário do Pará bem que tentou reforçar a narrativa enganosa de Helder, mas um vídeo com a matéria no telejornal da afiliada da rede Globo em Manaus, confirmou o que a Coluna do Estadão em OLiberal já havia publicado. As fotos abaixo provam que o DOL mentiu ao dizer que foi um site de Belém que trouxe a notícia sobre a ajuda de Helder ao governador do Amazonas, de que poderia disponibilizar leitos do hospital de campanha, no Hangar, para os pacientes amazonenses acometidos pelo COVID-19. 







RESUMO DO DIA 

A coluna Estadão, publicada no jornal OLiberal publicou nota afirmando que o governador do Pará, Helder Barbalho ajudaria o colega, governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), abrindo leitos do Hospital de Campanha, que o governo montou no Hangar, para receber pacientes amazonenses, que estivessem precisando de atendimento médico por causa do COVID-19, já que em Manaus, o sistema público entrou em colapso. 

A tarde, após a repercussão negativa da nota do Estadão, Helder Barbalho rompe o descanso da quarentena, após suspeitas de estar com a COVID-19 e em vídeo publicado em suas redes sociais, nega que tenha ocorrido esse compromisso, dizendo que a informação não procedia.

Uma internauta que segue a página do Diário Online, um dos sites que recebe boa parte dos 62 milhões que o governo Helder Barbalho paga para falarem bem dele e do seu governo, comentou a publicação que o jornal dizia ser Fake News, a notícia sobre a disposição do governador em receber os pacientes amazonenses.  

A internauta já havia perguntado na conta pessoal de Helder Barbalho, no Instagram, se era verdade a notícia e ele respondeu:

"Se o Estado vizinho do Amazonas precisar e o Pará tiver disponibilidade, não vejo problema nenhum em ajudar. Esse momento é de união", disse Helder Barbalho, admitindo a possibilidade de receber os pacientes do Amazonas e depois negou.

Um vídeo do telejornal de Manaus, afiliada da Rede Globo no Amazonas, foi gravado e colocado em grupos do Whatsapp, confirmando a nota da coluna do jornal Estadão, publicada no jornal OLiberal e reproduzida e noticiada pelo portal Amazon Live, que ganhou rápida repercussão e colocou em cheque a postura de Helder Barbalho, que se viu obrigado a negar.

OPINIÃO DO BLOG

Aos que não se ajoelham, resta calúnias e a tentativa de colocar em cheque a credibilidade. Mas a verdade sempre vem e estamos aqui para mostrá-la. Apesar de termos repetido diversas vezes que quem divulgou a informação sobre o governador do Pará prometer leitos para pacientes amazonenses foi o a coluna do jornal paulista O Estadão e não um site local, como disse o Diário Online, um grupo de jornalistas empregados do governador e de suas empresas de comunicação, partiu para o ataque contra os poucos comunicadores que não fazem parte da folha de pagamento do governo e da Rede Brasil Amazônica de Comunicação. 

Conclusão

A polêmica nota sobre o governador do Pará se dispor para receber pacientes amazonenses foi divulgada na edição desta segunda-feira, 13, do Jornal OLiberal, conforme noticiado pelo portal de notícias Amazon Live e que qualquer pessoa pode confirmar nas fotos acima ou checando a edição de hoje.

O jornal de Helder Barbalho e sua família, o Diário do Pará, mentiu outra vez, no afã de defender seus sócios - o senador Jader Barbalho, a deputada federal Elcione Barbalho, o presidente do MDB no Pará, Jader Barbalho Filho  e seu irmão, o governador Helder Barbalho - mente muito e de forma escancarada, desafiando a inteligência dos paraenses e por isso, leva peia nas redes sociais, onde eles não mandam, como gostam de fazer em suas empresas, mandatos e partido.

Helder negativo e Beltrame positivo para o COVID-19


Por Diógenes Brandão


Segundo a SESPA afirmou e o governador reforçou, o COVID-19 matou uma senhora em Santarém, mas nenhum dos filhos que conviveram junto a ela pelos últimos dias de vida, testaram positivo. Todos estão sem o Coronavírus.

O governador fez um teste junto com o secretário de saúde e deu inconclusivo, enquanto seu secretário, que tem estado ao lado dele, todos os dias, sem máscaras ou luvas, testou positivo. Além de Beltrame, mais dois servidores da SESPA estão com o COVID-19 e seguem em isolamento domiciliar.

Em outro teste realizado em tempo recorde, Helder agora aparece com um resultado negativo, inclusive apresentado-o na mídia como se fosse uma prova de que fala a verdade. 



Vai ver tenham adquirido alguma imunidade no planeta Klipton, de onde veio um super-herói criado e difundido como invencível, protetor de todos os paraenses, sob o custo de R$ 62 milhões em propaganda.

Seu rival, o ex-governador Simão Jatene, tinha até R$ 30 milhões para gastar, dessa mesma verba publicitária, mas não alcançou o limite. Mesmo assim, sem tv, rádios ou jornal, saiu com a fama de gastador, após um bombardeio midiático diário.

Hoje os mesmos que reclamavam do uso da verba publicitária, estão se lambuzando com o dobro dela, que tão bem tem silenciado até os mais críticos de outrora. 



Como o mundo dá voltas e nos mostra que o COVID-19 serve para nós mostrar o quanto uns estão imunes e outros não.

Enquanto isso, os memes não perdoam os deslizes e trazem as denúncias sobre superfaturamento de compras e serviços que o governo contrata e compra com dispensa de licitação e que levantam suspeitas de mal uso do dinheiro público.

















Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...