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terça-feira, outubro 14, 2014

Jornal O Liberal chora, mas Jefferson Lima deixa o PP



Desde quando resolveu romper com a campanha de reeleição do governador Simão Jatene, Jefferson Lima, candidato ao senado pelo PP que obteve 741.427 votos, a 2ª maior votação no Estado do Pará, agora é tido como persona non grata no arraial tucano.

Festejado pelo jornal liberal e depois de 24h amaldiçoado pelo mesmo, Jefferson Lima agora é ameaçado de ser expulso de seu partido.

Conforme já foi dito neste blog, com esse peso eleitoral, Jefferson Lima tende a ser o fiel da balança nestas eleições, tal como foi na eleição para prefeitura, onde o seu apoio aos tucanos foi decisivo para a vitória do atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.


A pergunta que não quer calar, é se o rapaz não sabia que isso poderia acontecer e se não mediu e calculou as perdas e os ganhos com sua nova posição política nestas eleições.



Diariamente atacado pelo jornal OLiberal, Jefferson Lima lembra que o tucano chegou a assinar um compromisso com o povo da periferia, mas não cumpriu. “As pessoas me cobravam o asfalto prometido na periferia”, disse o ex-candidato ao Senado.

Jefferson usou o espaço disponibilizado no horário eleitoral gratuito de Helder Barbalho para esclarecer seu apoio ao candidato do PMDB e  reclamou dos ataques pessoais vem sofrendo desde então.

“Criaram um perfil ‘fake’ da minha esposa (Michele Lima). Disseram, inclusive, que ela teria me abandonado por não concordar com a minha decisão”. Desabafou Jefferson Lima ao falar da utilização indevida da imagem de sua família na internet, onde criaram um perfil falso de sua esposa nas redes sociais e anunciavam que ela não concordava com a atitude que Jefferson Lima teve em apoiar Helder para mudar o Pará. 


A postagem no Instagram, inclusive, chegou a ser compartilhada por diversos assessores de Jatene e serviu de gancho para os ataques uma matéria de caráter totalmente errôneo no jornal O Liberal - na edição do último final de semana (11 e 12/10) - onde não foi checada primeiramente a veracidade da informação.

Por tudo e isso e muito mais, Jefferson Lima esteve ontem no TRE-PA onde deu entrada em seu pedido de desfiliação, tornando inútil sua expulsão midiática.

As eleições e a guerra dos jornais.

Já não é novidade que estas eleições aguçaram a já existente guerra entre o jornal O Liberal e o Diário do Pará, que assim como seu concorrente, foi duramente criticado por usar imagens de um hospital de Honduras com bebês “acomodados” em caixas de papelão, como se fossem da Santa Casa. O erro foi corrigido pelo editorial do Diário, coisa que O Liberal jamais fez, sejamos justos.

Clique na imagem para relembra o caso.



Por fim, veja a entrevista que Jefferson Lima concedeu ao blog Bilhetim, de Edir Veiga.


Bilhetim-Por que você deixou a coligação de Jatene neste segundo turno?

Jefferson Lima-  Estive na coligação de Jatene por decisão partidária, do Partido Progressista- PP.   Mas, fui esquecido como candidato ao senado. Não recebi apoio concreto nem do PP e nem do PSDB de Jatene.  Assisti o governador assumir publicamente o apoio ao candidato do PSD Helenilson Pontes.  Somente no último minuto do primeiro turno, com meu crescimento nas pesquisas é que eles lembraram que eu existia.  Me sentia constrangido em subir no palanque de Jatene, devido à presença no mesmo momento de três candidatos ao senado da mesma coligação, onde eu era o “plebeu” estranho no ninho. Então, por uma questão de auto respeito e dignidade, após o primeiro turno, fiz um balanço do tratamento político que recebi por parte do meu partido e do PSDB e seus aliados, é que decidi por um novo caminho, agora como cidadão e não mais preso às amarras partidárias.



Bilhetim- Por que você decidiu apoiar o candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima- Meu apoio ao Helder amadureceu, no momento que fiz um balanço negativo das relações que o PSDB e Jatene estabeleceram com minha candidatura em 99% do período em que transcorreu o primeiro turno.  Não posso mais ficar apenas denunciando as péssimas condições em que vive o “meu povo” das periferias das cidades, especialmente na região da grande Belém e municípios vizinhos. Agora chegou a hora de agir. Creio que o partido tucano precisa ficar um tempo fora do governo para se reciclar, afinal o PSDB governa desde 1994 o Pará.  Belém e o Pará continuam a ser o campeão em falta de saneamento, em educação de péssima qualidade e com índices de homicídios superiores à mortandade das guerras em curso no mundo. Então, a  opção pela candidatura do Helder, é porque acredito que o PMDB, após 20 anos longe do comando do estado, agora renovado e representado por Helder, é uma possibilidade real de iniciar mudanças estruturais nos destinos do Pará e de seu povo, onde saneamento e asfalto não sejam obras apenas de vésperas de eleições.

Bilhetim-Qual a base de seu apoio ao candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima-Logicamente que foi em base programático, por que se quisesse auferir vantagens pessoais teria optado pragmaticamente pela candidatura governista de Simão Jatene. Então reivindiquei prioridade do futuro governo Helder com as populações das periferias das grandes cidades do Pará, especialmente da região metropolitana: que as políticas de Saúde, segurança e educacional, façam parte de um programa permanente de ação do governo estadual. Que o governo seja descentralizado para todas as regiões do Pará, e que haja transparência republicana na aplicação e controle do uso dos recursos públicos.

Bilhetim-E a eleição presidencial, como fica?

Jefferson Lima-Em minha recente história de  participação política partidária, sempre apoiei o presidente Lula e a presidente Dilma Roussef, até porque o PP sempre foi base de apoio destes dois presidentes. Vou vestir ardorosamente a camisa da candidatura Dilma porque a mesma representa e defende os pobres deste país. Nunca em nenhum tempo, houve um governo tão carinhoso com o povo pobre deste país. Ademais, com Dilma presidente e Helder governador, teremos condições de trazer muitos recursos para mudar para melhor o perfil dos indicadores sociais no Pará e venha a impulsionar  nosso povo para alcançar, nos próximos anos, o status de classe média. Afinal, o Pará, que possui dois milhões de famílias residindo em seu território, tem 887 mil famílias dentro do programa Bolsa Família. Só em Belém e Ananindeua quase 150 mil família dependem, decisivamente, deste programa social, para se alimentar três vezes ao dia.


Bilhetim-E como será sua participação na campanha Helder, governador?

Jefferson Lima- Estarei dia e noite nos bairros populares da região metropolitana pedindo voto para Helder. Fui o candidato ao senado mais votado na região metropolitana, e obtive quase 50% dos votos válidos para o senado em nossa querida Belém. Vamos à vitória.

sábado, agosto 16, 2014

ORM e PSDB: A relação umbilical entre a imprensa e a política

Caminhão de entrega do grupo OLiberal é flagrado no comitê de campanha de Simão Jatene (PSDB)

Circula desde ontem nas mídias digitais, a foto de um caminhão das ORM - Organizações Rômulo Maiorana, controladora de emissoras de Rádios e TV (Globo) - além do jornal OLiberal, que foi flagrado dentro do Comitê Central da Campanha de Simão Jatene, governador do Estado do Pará e candidato à reeleição.

Não é de hoje que os paraenses sabem da relação umbilical da família Maiorana com a cúpula tucana e sua intima ligação comercial, que prioriza e enriquece os veículos de comunicação das ORM, nos contratos e destinação de verbas publicitárias, via governo estadual, nos 16 anos que o PSDB controla o Estado.

O PMDB, partido adversário do PSDB que tem como seu presidente o ex-prefeito de Ananindeua e candidato Helder Barbalho, que por sua vez é da família que controla a RBA - Rede Brasil Amazônia de Comunicação - principal concorrente comercial do grupo OLiberal, já estuda judicialmente qual a medida que adotará para que a justiça eleitoral e o Ministério Público apure a denúncia.

Em meados de Maio deste ano, um blogueiro já havia denunciado um esquema que envolve o governo do Estado, a agência de publicidade Griffo e um jornalista de OLiberal e do panfleto denonimado O Paraense. Na matéria, a denúncia até hoje sem notícia de haver qualquer investigação por parte do Ministério Público e demais órgãos competentes.

O escárnio é tanto que filhos e demais parentes de altos membros do judiciário paraense constam na folha de pagamento do governo estadual como assessores especiais e não há quem exercite o mínimo de moralidade pública por essas bandas.

Só nos resta as mídias digitais para a grita. Por isso, peço: #Compartilhem!


Siga-me no twitter @JimmyNight


quinta-feira, junho 26, 2014

O reizinho e suas bravatas

Nota em destaque na coluna "Repórter Diário", do jornal Diário do Pará, em 26.06.2014.

Depois que revelei o Rei da quitanda defendendo o tucanistão paraense, o jornal Diário do Pará percebeu a onda de solidariedade que este blogueiro vem recebendo de vários internautas e noticiou o fato, confirmando a má fama e os atos de covardia e empáfia do reizinho, na coluna mais lida e comentada do jornal, o Repórter 70, na edição desta quinta-feira (26).

Conversando com amigos advogados que estão de prontidão para agir em minha defesa, constatamos com estranheza o fato de que Ronaldo Maiorana, sendo um rico advogado, que possivelmente conhece as leis e tem todo o direito (e dinheiro) de defender sua vida e a de seus filhos - ainda não cumpriu a promessa de procurar a polícia e denunciar aqueles que, segundo ele estão ameaçando-lhes. 



O caso é grave ou uma grande mentira, mas foi isso que foi colocado em público através de seu perfil no Facebook. Pra piorar, o filho caçula e herdeiro do império de comunicação, denominado de ORM (Organizações Rômulo Maiorana) - que no Pará retransmite a rede Globo, controla várias rádios e o jornal OLiberal - não mede esforços para revelar seu comportamento arrogante e cheio de bravatas.

Da minha parte, continuarei a exercer a liberdade de expressão pelos meios que me são possíveis e como não tenho medo, nem tão pouco qualquer interesse de algum dia servir-lhe como empregado, manterei o bom combate contra todos que utilizam as outorgas públicas para os serviços de radiodifusão e as utilizam com o viés do lucro fácil e assassinando reputações de quem bem entendem, tal como os barões da mídia estão acostumados a fazer no Brasil.

TV Liberal é alvo de protestos por manifestantes em Belém do Pará. Foto: Mídia Ninja.

É por essa e por outras, que em Agosto do ano passado, no auge das manifestações públicas que sacudiram o país, as empresas da família Maiorana foram atacadas por manifestantes que protestavam em Belém, jogando-lhe fezes de animas e queimando um caixão da rede Globo em protesto contra sua manipulação através dos meios de comunicação.

terça-feira, junho 24, 2014

Avisem ao Tino Marcos

Tino Marcos corrige Galvão Bueno e hoje corre risco de vida.

Alguém precisa avisar ao comentarista Tino Marcos, que do dia do jogo da abertura da copa pra cá, ele é tido como 'persona non grata' pela família controladora das Organizações Rômulo Maiorana (ORM), aquela que é proprietária de prédios, uma fábrica de refrigerantes, um hotel de luxo, de rádios, de um jornal e da TV Liberal, afiliada da Rede Globo no Estado do Pará.

O fato do jovem e inteligente comentarista de futebol da "Vênus Platinada" ter corrigido seu colega global, o Galvão Bueno, quando este disse que o hino à capela foi cantado pela primeira vez, em uma partida da seleção brasileira de futebol em Fortaleza e não em Belém, como de fato ocorreu, fez o Portal UOL noticiar o fato afirmando que o Diário do Pará é o principal jornal do Estado e não o Jornal O Liberal que reivindica a mesma posição, há muito tempo superada pelo concorrente. 

Mesmo assim, a notícia publicada causou um tremendo furor nos herdeiros do império da comunicação, montado à base de contrabando e alianças espúrias com a ditadura militar e setores atrasados da política e mantido por corrupção, chantagens, sonegação de impostos e até desvio de recursos públicos. 

Tino Marcos, eu sei que não tens culpa e que foi o UOL que disse o que todos nós sabemos, mas quando vieres ao Pará, não aceite a hospedagem no Radisson Hotel Maiorana Belém. Seu café tem enormes chances de ser envenenado. 

Vai por nós, paraenses!


domingo, junho 22, 2014

O rei da quitanda e o império do Tucanistão da Globo no Pará


Dono da afiliada Globo revela que tem partido no Pará e ameaça quem critique o governador tucano.
"É lamentável que certos covardes utilizem de forma fraudulenta o meu feed, para atacar o governador Simão Jatene, se os covardes quiserem não tem problema debato sobre a gestão do governo, não tenho procuração do governo, simplesmente ele é ético e competente. Fica fácil saber em quem eu vou votar, claro que é no PSDB. Porém respeito é claro quem vota em outro partido ou outro candidato, vamos debater idéias, como o tamanho do estado, sou a favor de um estado necessário que faça uma, educação, saúde, segurança, e os projetos de assistência social, padrão FIFA. Saindo desta áreas fundamentais, o governo se desfaça de estatais, empresas de economia mista ou seja o que for possível passe para a iniciativa privada e se concentre no que é essencial a população, que estes sanguessugas procurem trabalho não emprego"

Você deve estar pensando que este texto tenha sido publicado por Armínio Fraga, o rentista, ex-presidente do Banco Central no triste reinado de FHC, ex-funcionário do megaespeculador George Soros e atual dono da empresa Gávea Investimentos. Mas não.

A frase foi digitada por Ronaldo Maiorana, herdeiro de uma das maiores empresas de comunicação do Pará (ORM/OLiberal), filiada da Rede Globo no Estado, referindo-se a este blogueiro pelo fato de ter sido marcado no meme abaixo, que critica a falta do cumprimento da Lei de Acesso à informação Pública, por parte do atual governador do Estado do Pará, sr. Simão Jatene que disputará sua reeleição sem tocar no assunto.

Para Ronaldo, criado em uma das famílias mais ricas, poderosas, conflitantes e processadas do Estado, criticar o governador tucano é uma heresia que deve ser punida com chicotas e até agressão física, como já fez com o jornalista Lúcio Flávio Pinto e até hoje nunca se retratou publicamente.

Abaixo o motivo do pití do engomadinho.


"De um lado o MST critica Dilma por ter abandonado a Reforma Agrária, por outro o PSDB - que mandou balas nos trabalhadores rurais na chacina que tornou-se escândalo mundial e fez o Brasil ser punido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos - cobra informações sobre os recursos repassados à Reforma Agrária, no afã de criar um factoide e atrair ingênuos para sua odiosa campanha anti-povo.

Acontece que qualquer cidadão pode ter acesso aos investimentos e custeios do governo federal, bastando para isso consultar o site da transparência pública.

Criada pela Lei nº 12.527 e sancionada em 18 de novembro de 2011, pela presidenta Dilma Roussef a lei de Acesso à Informação Pública que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas é aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

A Lei institui como princípio fundamental que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo somente a exceção. No entanto, no Pará governado pelo PSDB isso não é possível, já que o Estado é um dos cinco que ainda não permite o acesso às informações do que faz com o dinheiro público, tornando o obscurantismo a regra e a clareza a exceção." 

Tendo lido a cobrança que atinge em cheio a torre de comando da atual gestão tucana e sendo advogado, portanto conhecedor de mais uma irregularidade de seu amigo pessoal e maior anunciante das empresas de sua família, Ronaldo Maiorana ameaça me denunciar à polícia com um argumento torpe:

"Você sabia que isto é crime, caso repita vou dar queixa na delegacia de crimes ciberneticos, e se não for você, saiba que cada máquina tem um ID, é fácil identificar o autor. Pensando bem porque você não usa o seu próprio feed sem incluir terceiros ?"

Eis que lhe respondo em cima da bucha:

"Os verdadeiros crimes estão todos na justiça paraense e envolvem contratos de uso de antenas públicas da FUNTELPA, contrato com jatinho comprado de forma irregular, propriedades adquiridas de forma suspeita e por aí vai. O meu é ter mostrado que o governador do Estado não cumpre a lei e tem um panfleto muito bem pago para proteger-lhe da uma parte da imprensa paraense que mais parece uma quitanda: Quem paga, leva!"

Lendo isso, recolhe-se ao seu templo obtuso e de lá, vocifera para seus funcionários que lhe socorrem rapidamente com frases de apoio que mais parecem ter saído do programa do Chaves: Não se meta com essa gentalha! 

E logo em seguida revela o nível de sua capacidade retórica:  

"Só consegui bloquear um os outros não aparecem como amigos, realmente é uma gangue paga para tentar desqualificar quem pensa diferente deles, democracia para estes quadrúpedes é o regime venezuelano, cubano, norte coreano e todas ditaduras que não suportam a diferença de opiniões, fica difícil tentar algum diálogo com pessoas que não admitem que pensem diferente deles. Sinceramente não tenho vontade nenhuma de dialogar com estes indivíduos de quatro patas. VÃO PASTAR".

E assim comporta-se mais um dos representantes chinfrins dos barões da mídia brasileira que acostumado a passar hidrante na pele para descer do carro e subir as escadaria de seu castelo, não admiti ver o cliente de sua quitanda confrontado, apesar de por causa dele, ter seu nome, de seus irmãos, irmã e até da mãe, em páginas processuais por escândalos que vão de contrabando, passando por sonegação fiscal e até desvio de recursos públicos.

Da minha parte, deixo a tréplica: 

"Eis-me aqui Sr. Ronaldo Maiorana, cheio de vontade de ser processado por vossa senhoria que sentiu-se ofendido por um meme numa rede social. Não me espanta partir da família que tem várias ações na justiça uma ameaça tão esdrúxula contra aqueles que incomodam. Além da delegacia virtual vão mandar seus capangas me espancarem como fizeram como o jornalista Lúcio Flávio Pinto?"

quinta-feira, maio 15, 2014

Blogueiro processará jornalista que recebe Mensalão do PSDB no Pará

Na imagem: O Jornalista Ronaldo Brasiliense,  o Marketeiro Orly Bezerra, o Governador Simão Jatene e o Blogueiro  Paulo Leandro Leal. Protagonistas nos extremos e chefões no centro: O Mensalão do PSDB no Pará, ainda nos trará fortes emoções. Quem viver, verá!
Tudo começou com a postagem feita no blog VioNorte, que alguns dias depois foi replicada no blog do Parsifal e daí ganhou o mundo - até agora, o mundo da blogosfera - trazendo a denúncia de um esquema que usa recursos públicos do erário paraense para financiar a campanha extemporânea do governador do Estado do Pará e lançar ataques contra seus adversários políticos, via o jornal - ou panfleto- "O Paraense" e o jornal O Liberal, um dos mais vendidos na região Norte.

O caso que já passa a ser conhecido como "O Mensalão Tucano do Pará" ganhará mais elementos esta semana. As informações que vieram à tona de que o PSDB montou um esquema que distribui mesadas de até R$ 70 mil reais para jornalistas bajularem o governador Simão Jatene (PSDB), não são as únicas que foram captadas no email do jornalista Ronaldo Brasiliense, que esqueceu sua caixa de correspondência eletrônica aberta, em um cyber na cidade de Santarém-PA e agora ameça processar quem as publicou.

O jornalista desatento usa suas redes sociais para ameaçar brigar com quem divulgou o conteúdo de seus emails.
A bravata com que Ronaldo Brasiliense lançou-se contra o blogueiro Paulo Leandro Leal na caixinha de comentário do blog "VioNorte", chamando-o de "trambiqueiro e criminoso", colocaram mais lenha na fogueira já fumegante e depois de ser ameaçado de processo, é o blogueiro que agora afirma que entrará nesta quinta-feira (15), com um processo contra o jornalista por calúnia e difamação e revelou em primeira mão para o twitter deste blogger, que tudo que já veio à tona "é apenas a ponta do iceberg", sugerindo que ele tenha muito mais coisas a serem reveladas, sobre as mensagens trocadas por Ronaldo e seus "contratantes". 



Inconformado com a calúnia e difamação, o blogueiro ameaça processar o jornalista.
Ronaldo Brasiliense é um jornalista paraense que já foi chefe da sucursal da Veja na Amazônia, repórter especial do Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo e IstoÉ, assim como colunista do Correio Braziliense. Ganhou o Prêmio Esso em 1998 e 2003 e hoje é considerado um mero replicante dos interesses da cúpula do PSDB paraense, que governa o Estado por quase 16 anos e tem pra isso a representante da TV Globo no Pará (O Liberal) como aliada  política e parceira comercial. 

Um convênio entre a Funtelpa (Fundação de Telecomunicações do Estado do Pará)  e as ORMs (Organizações Rômulo Maiorana) um sistema de rádios, jornais e retransmissoras da TV Globo, fazia com que esta empresa usasse as antenas repetidoras que pertencem ao Governo do Estado e ainda recebesse por isso. Estimasse que durante os anos em que o PSDB esteve à frente do governo do Estado de forma ininterrupta, saíram dos cofres públicos cerca de R$ 40 milhões de reais (na época) de maneira totalmente irregular.

A juíza que engavetou o caso na justiça Paraense foi caçada pelo CNJ e o processo será reaberto conforme publicado na Carta de Belém, elaborada durante o 1º Encontro de Ativistas Digitais da Amazônia, o AmazonWeb.

Com farto material histórico dos esquemas ilícitos, associados ao PSDB no Pará, o que falta para o Ministério Público agir, indagam vários internautas.

sexta-feira, abril 18, 2014

Vem aí outro aumento da passagem de ônibus em Belém



Através de uma notinha aparentemente ingênua e quase imperceptível, publicada na coluna Repórter 70 do jornal OLiberal desta quinta-feira, 16, a prefeitura de Belém dá sinais claros de que vem aí mais um aumento da tarifa de transporte urbano em nossa mangueirosa.

Sem dizer quem eram os representantes dos usuários do deficitário e apodrecido sistema de transporte urbano da capital, presentes no evento, o superintendente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém - SeMOB incorporou o papel de advogado dos empresário e declarou: "É importante frisar que não criamos nenhuma planilha tarifária nesta gestão ainda. Herdamos uma planilha de 2012, congelamos em 2013 e nos deparamos agora com uma demanda que reflete o momento em que a gente vive, em que houve aumento dos insumos, inclusive mais um aumento de combustível esta semana. Neste evento, estamos analisando duas situações distintas: uma tarifa pré-existente congelada e já a necessidade de pensar em um referencial de peso para uma licitação com uma nova metodologia".


Por sua vez, o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, foi mais político do que técnico e disparou um meio-termo, prevendo o desgaste com o futuro reajuste: "Maio é a data base do setor e as pressões vão ocorrer, mas temos que ter foco que tarifa é uma taxa de serviço público usado pelos mais pobres, ao mesmo tempo que é preciso que o sistema subsista, e por isso não pode ser deficitário. Essa responsabilidade social, colocada ao lado dessa responsabilidade administrativa é o cerne da questão".

Não é preciso conhecer profundamente o perfil da imprensa paraense, nem saber de sua relação umbilical  com o PSDB - partido que governa Belém e o Pará - assim como com o setor empresarial, para constar que inicia-se uma campanha pró-aumento, onde a defesa do reajuste deverá ser justificada com textos mirabolantes produzidos por jornalistas que trabalham pra família Maiorana e para a prefeitura de Belém.

Quem viver, verá.

Com informações da Agência Belém.
Foto: Oswaldo Forte.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

‘O Liberal’: falido


Por Lúcio Flávio Pinto em Observatório da Imprensa.

Delta Publicidade, que edita o jornal O Liberal e faz parte do império de comunicação da família Maiorana, afiliado à Rede Globo de Televisão, continua a ser uma empresa falida que sobrevive não se sabe exatamente como. Seu patrimônio total (a soma de todos os bens e direitos) em 2011, o último exercício financeiro com balanço divulgado, duas semanas atrás, era de 135,6 milhões de reais. Já suas dívidas de curto e longo prazo totalizavam R$ 144,2 milhões, ou R$ 8,6 milhões acima de tudo o que a empresa dispunha, em dinheiro vivo, direitos a receber e bens patrimoniais tangíveis e intangíveis.

Nessa condição, mesmo que a Delta recebesse todos os seus direitos junto aos seus devedores e vendesse todos os seus bens pelo valor com que se acham contabilizados (e que, supostamente, é o que esses bens realmente valem, já que o ativo permanente é sistematicamente reavaliado, na forma da lei), ainda assim, o que ela arrecadasse seria insuficiente para pagar todas as suas dívidas. Ficaria devendo ainda R$ 8,6 milhões (que é o valor do Patrimônio Líquido Negativo). Trata-se, portanto, de uma empresa insolvente, ou falida.


quinta-feira, novembro 28, 2013

ORM x Diário: A manipulação dos barões da mídia no Pará

Manchete do Jornal OLiberal desta quarta-feira (28), blinda o governo de Simão Jatene (PSDB), aliado da família que controla o Sistema ORM, que também é retransmissora da Globo, além de possuir diversas emissoras de rádios e empresas no Pará. 

Machete do Jornal Diário do Pará desta quarta-feira (28), o qual era aliado e ajudou a eleger o governo de Simão Jatene (PSDB), que elegeu-se com o apoio da família que controla o sistema de comunicação RBA, o qual é também retransmissora da BAND, além de possuir diversas rádios, empresas e o comando do PMDB no Pará. 

Triste realidade de um Estado, onde apenas duas famílias privatizam a informação e ditam sozinhas as regras da formação de opinião de milhares de pessoas. 

É dessa forma que o blog As Falas da Pólis traz o artigo "Falta diversidade e sobra concentração na mídia brasileira" para seus leitores e suas leitoras e convida-os a acessar a homepage http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/ afim de que conheçam a campanha que mobiliza o Brasil por uma nova Lei de Comunicação. 



Por que a mídia alternativa, incluindo aí rádios comunitárias, pequenos jornais de bairro, emissoras de radiodifusão de pequeno porte, tem participação ínfima na distribuição de verbas destinadas à comunicação social?

Que no mercado de mídia brasileiro há uma grande concentração, aparentemente todos sabemos. Que as verbas publicitárias são divididas entre poucos veículos e entre poucas organizações, com amplo domínio da televisão, também não é novidade. Que o mercado é concentrado no eixo Rio-São Paulo, mandando às favas o preceito constitucional da regionalização da produção cultural na comunicação social, quase todos concordamos. Mas há ao menos uma novidade no horizonte: o poder público, mais especificamente a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI), finalmente começa a dar mais atenção para a falta de diversidade e pluralidade nas comunicações brasileiras. É o que mostra o trabalho da Subcomissão Especial para Analisar Formas de Financiamento da Mídia Alternativa, que atuou no âmbito da CCTCI nos últimos dois anos e divulgou seu relatório final no último dia 25 de outubro (ver aqui).

A subcomissão, instalada em 21 de dezembro de 2011, tinha como objetivo inicial propor formas de financiamento para os veículos alternativos de comunicação. Para atingir tal objetivo, a relatora da subcomissão, deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), procurou antes responder a uma pergunta simples: por que a mídia alternativa – incluindo aí rádios comunitárias, pequenos jornais de bairro, emissoras de radiodifusão de pequeno porte, entre outros – tem participação ínfima na distribuição de verbas destinadas à comunicação social?

A resposta: por causa da concentração de mercado. O relatório mostra que o meio televisão respondeu, sozinho, por quase 65% do faturamento bruto da mídia em 2012, seguida muito de longe pelos meios jornal, com 12%; revista, com 6%; rádio, com 4%; e internet, com 5%. O documento revela também que este bolo destinado à televisão é distribuído majoritariamente entre as quatro maiores empresas do setor – Globo, Record, SBT e Band –, das quais a Globo fica com algo próximo a 70% dessas verbas, cabendo os 30% restantes às demais empresas do setor.

Ressalte-se que o documento produzido pela Subcomissão Especial não cita uma outra concentração importante de mercado, a vertical. Com essa concentração, alguns grupos, notadamente as Organizações Globo, retêm uma fatia ainda maior do faturamento do setor, por meio da exploração concomitante de veículos de mídia em diversas plataformas, com a posse direta ou indireta de emissoras de televisão e de rádio, de jornais, de portais de internet e de outras empresas do setor de mídia.

A influência do Estado

Com um direcionamento tão intenso de verbas para poucos veículos de comunicação, o resultado esperado não poderia ser outro senão o subfinanciamento da mídia alternativa. Esta é a conclusão principal do relatório da Subcomissão Especial. Mas a maior virtude do estudo produzido pelo órgão da CCTCI não está neste diagnóstico, e sim na explícita afirmação de que o maior responsável por essa concentração que condena a mídia alternativa ao limbo, tanto por sua omissão quanto por sua ação, é o próprio Estado.

Para demonstrar a omissão estatal na regulação da concentração de propriedade, o trabalho apresenta como exemplo informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a propriedade das geradoras e a formação de redes de televisão no país. Usualmente, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) ressalta a existência de 350 geradoras de televisão outorgadas no país, bem como o funcionamento de 9.195 retransmissoras de televisão, como dados supostamente inequívocos que mostrariam a existência de pluralidade no setor. A entidade também costuma citar os limites de propriedade estabelecidos pelo artigo 12 do Decreto-Lei n° 236, de 1967, como um instituto que “evita o monopólio mediático, estabelecendo limites de concessões ou permissões por entidade” [ABERT. “Tudo o que você precisa saber sobre rádio e televisão: licenças, outorgas, taxa de penetração, receitas, audiência e receptores”, abril/2013, p. 41].

Mas as limitações de propriedade impostas pela legislação para a radiodifusão têm uma ineficácia vergonhosa, sendo facilmente burladas pelo sistema de afiliação e pela composição de vastas redes de transmissão, que contam com centenas ou até mesmo milhares de retransmissoras espalhadas pelo território nacional. Com esses instrumentos, segundo os dados da Anatel [fonte: Sistema de Controle de Radiodifusão – Anatel] reproduzidos no relatório, as quatro maiores emissoras de televisão do país controlam 202 geradoras (57,71% do total) e 6.271 retransmissoras (68,20% do total). Esse domínio da infraestrutura se reflete em domínio de audiência, com uma consequente oligopolização bastante pronunciada da venda de espaços publicitários.

Mas, como se não bastasse essa omissão, o Estado age ativamente, por meio de suas políticas, para reforçar ainda mais a concentração do mercado de comunicação. O relatório da deputada Luciana Santos cita quatro grandes exemplos: a utilização quase exclusiva de “critérios técnicos” pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) para a definição da distribuição das verbas oficiais de publicidade, que destina a maior parte dos recursos do governo federal para aquisição de mídia aos maiores conglomerados de comunicação; a falta crônica de investimentos nos órgãos estatais de comunicação social; a disponibilização de programas de apoio financeiro, como por exemplo o PROTVD Radiodifusão do BNDES, exclusivamente para as grandes empresas de mídia; e as restrições legais impostas às emissoras de radiodifusão comunitárias e educativas, que são proibidas de veicular publicidade, inclusive publicidade oficial.

Alternativas possíveis

Com base nesse diagnóstico, o relatório da Subcomissão Especial para Analisar Formas de Financiamento da Mídia Alternativa aponta para a necessidade de alteração do marco legal das comunicações, com o intuito de “tornar economicamente viável a atuação dos órgãos de mídia alternativa”. Entre as propostas sugeridas, estão projetos de lei que permitem a inserção de anúncios publicitários na programação das emissoras comunitárias ou educativas; que obrigam o investimento de no mínimo 20% das verbas publicitárias federais em veículos de mídia alternativa; que preveem a utilização das verbas do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) também para a universalização da radiodifusão; que criam um programa de apoio à mídia independente, nos moldes já aplicados aos projetos culturais via Lei Rouanet; e que instituem um fundo de desenvolvimento da mídia independente, alimentado, entre outras fontes, por uma contribuição de 1% sobre a receita de emissoras de rádio e televisão de médio e grande porte e de empresas de televisão por assinatura.

São, por certo, medidas bem-vindas, mas que visam apenas minimizar os efeitos gerados pela concentração no setor de mídia no Brasil. As bases estruturantes que geram esta concentração, e que são herdadas de longo tempo, tão longo quanto a própria história das comunicações no Brasil, estas permaneceriam intactas. Mas atacar essa natureza oligopolizada da comunicação social brasileira é tarefa muito mais ampla, que não poderia ser posta em prática por uma subcomissão especial, por uma comissão permanente ou mesmo por um parlamento. Trata-se de uma tarefa hercúlea, que inclui uma completa reforma da legislação de comunicações no país e, portanto, demanda um amplo envolvimento de governo e sociedade.

Porém mesmo estes projetos sugeridos pela subcomissão, mais pontuais, têm ainda um longo caminho para que sejam efetivamente aprovados e aplicados. O mais importante contudo, ao menos no curto prazo, é constatar que o poder público começa a se debruçar sobre este tema fundamental para a democracia brasileira – a concentração de mercado, responsável direta pela pouca diversidade de fontes de informação no país.

Escrito por: Cristiano Aguiar Lopes. 
Fonte: Observatório da Imprensa.

segunda-feira, setembro 09, 2013

Portal ORM é invadido e grupo assume a autoria do ataque

No fim da noite deste domingo (08), algumas pessoas comentavam nas redes sociais sobre a invasão ao portal ORM e este foi retirado do ar por estar veiculando o vídeo do ANON-H4 (http://pastehtml.com/view/df8s7ahax.html).


Na página do grupo que assume a autoria do ataque, além do vídeo, a frase:  

TV ORM, você adora mostrar que os manifestantes são Vândalos? Correto? Vamos mostrar pra você quem REALMENTE é Vândalo!”


"Você pode ter certeza que retiraremos seu poder inútil que tem nas mãos preparem-se. SOMOS ANONYMOUS - SOMOS ANON-H4.
PARAENSES VOLTEM AS RUAS - POIS A MÍDIA É A NOSSA INIMIGA PRINCIPAL”.

Até às 01:30, nenhum canal de comunicação da empresa havia se manifestado sobre o ocorrido.

Ao ler, curti uma postagem publicada na linha do tempo do Facebook de uma das pessoas que se manifestou sobre o caso, o jornalista Rodrigo Monteiro e logo em seguida fui citado pelo assessor especial do governo do Estado do Pará e "coincidentemente”, o jovem que ostenta como imagem de capa do seu perfil no Facebook, a logomarca do PSDB e também membro da nobre família Maiorana, que detém outorgas de rádio e TV (Afiliada Globo), além de editar o jornal OLiberal no Pará.  

Rômulo Maiorana Prantera, provocou, tentou ofender, se vitimou e depois de alguns comentários, a postagem foi retirada do ar. 

Coincidência: Assessor Especial do governo do Estado é da família que comanda empresa de comunicação no Pará

A impressão que fica é que "A Carta da Amazônia" (http://www.diogenesbrandao.blogspot.com.br/2013/09/internautas-publicam-carta-da-amazonia.html) incomodou bastante as pessoas que acham que são donas do nosso Estado.

Por fim, a "sugestão" dada ao assessor de comunicação do Conselho de Medicina do Pará, Rodrigo Monteiro, que publicou e retirou a postagem minutos depois, sem a mínima justificativa, foi certeira e surtiu um rápido efeito.




Ordens são ordens, diria Renato Russo..

Assista o vídeo que foi postando no endereço (http://www.orm.com.br/)

quarta-feira, julho 17, 2013

ORM x RBA: Vale tudo pra detonar o inimigo

Coluna Repórter 70 do Jornal OLiberal do dia 17.07.2013.

Ler em OLiberal, o projeto de um deputado do PTque visa combater a corrupção, não tem preço.

Mesmo que o interesse da empresa não seja dar publicação pro projeto do coordenador da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, pra família Maiorana, vale tudo pra atacar seu maior concorrente e inimigo declarado, o Senador Jader Barbalho (PMDB).

Enquanto isso, o Diário do Pará continua sendo o único jornal paraense que mostra as mazelas do governo de Simão Jatene (PSDB), apoiado com unhas e dentes pelo jornal OLiberal.

terça-feira, abril 23, 2013

Um esquema mafioso assola o governo Simão Jatene e desvia milhões no Pará


Clique na imagem e assista o vídeo que revela todo o esquema de desvio de dinheiro público do Estado, um dos maiores escândalos, depois do jatinho da ORM/Oliberal com o governo do Estado do Pará.
A denúncia do esquema de desvio de dinheiro dos cofres do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) caiu como uma bomba entre os servidores do órgão que decidiam ontem os rumos das reivindicações salariais junto o governo do Estado. Insatisfeitos com a demanda de trabalho, segundo eles, cansativa em virtude do número reduzido de servidores efetivos, e com a ausência de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), os servidores prometem cobrar da diretoria a correta apuração do caso.

“A partir de amanhã (hoje) começaremos a recolher o máximo de assinaturas dos nossos servidores compondo um abaixo-assinado que será entregue à diretoria. Exigimos a exoneração do atual diretor Walter Wanderley de Paula Pena e respostas a esse verdadeiro escândalo denunciado pelo DIÁRIO”, disse Elison Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran) com a edição do domingo do jornal nas mãos.

Durante a assembleia, que se estendeu por toda a manhã em frente à autarquia, a íntegra da matéria foi lida do alto de um carro som por diversos servidores que se revezaram na função. “Nós, os servidores, e toda a população formada pelos usuários, precisam tomar consciência dessa vergonha que está sendo feita com o Detran e com o dinheiro público.”

O DIÁRIO divulgou, em sua edição do último domingo, detalhes do esquema montado pelo senador Mário Couto (PSDB) no Detran, segundo órgão em arrecadação no Estado. Pessoas indicadas pelo tucano no departamento e lotados no Ciretrans de Salinópolis recebem vencimentos e repassam ao Santa Cruz da Vila de Cuiarana, também comandado por Couto, para o pagamento  dos altos salários dos atletas do clube. Por baixo, a folha salarial do clube da vila de Cuiarana alcançaria R$ 400 mil.  Continue lendo..

sexta-feira, abril 19, 2013

Laudo confirma que mãe não matou a filha como anunciou a polícia e a imprensa

A informação repassada por um delegado de polícia e de alguns policiais militares que estiveram no local do incidente, foram o suficiente para que a irreponsabilidade de vários jornalistas fizessem uma mulher, vítima de um abalo emocional, fosse acusada de ter matado a própria filha.

Sabemos agora que o laudo feito no corpo da criança demonstra que as informações e depoimentos de familiares e vizinhos que conheciam a família, eram verdadeiros e as conclusões da polícia e da imprensa, irresponsáveis.

No lead do portal ORM/Oliberal, a morte da ética jornalística é anunciada: 

"Uma tragédia familiar chocou moradores do bairro do Guamá na tarde desta terça-feira (2). Aldenora Costa do Vale, de 36 anos, matou a filha de seis, por estrangulamento. As informações são do delegado Marco Antonio Duarte, diretor da Seccional Urbana do Guamá. Ainda de acordo com o delegado, moradores da Passagem da Paz, no conjunto Riacho Doce, local do crime, afirmaram que Aldenora esperou o marido sair de casa para cometer o homicídio."

Com o apelo da matéria, veículos nacionais e até a CNN (internacional) replicaram o fato que agora é solucionado.  

Fique com a sugestão de pauta para a entrevista coletiva que anunciará que o laudo médico prova que a mãe não matou a filha no Riacho Doce.

Laudo definitivo emitido ao meio-dia de ontem (quinta-feira, 18), pelo Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, comprova que a menor Ana Cláudia Costa do Vale, de 6 anos, NÃO foi assassinada pela mãe, Aldenora Costa Vale. O caso ocorreu no último dia 02 de abril, na área do Riacho Doce, no bairro do Guamá. O laudo informa que a criança morreu de insuficiência respiratória em razão de um EDEMA AGUDO PULMONAR. A mãe ainda está presa no Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua.

A advogada Valéria Fidélis, que defende Aldenora, vai esclarecer todas as dúvidas sobre a reviravolta do caso, em entrevista coletiva, que contará com a presença do marido de Aldenora e pai da criança, Antônio Nunes Vale. Ele foi autor da ocorrência policial que levou à injusta prisão de Aldenora, mas se diz arrependido diante do desfecho do caso. 

A prisão de Aldenora representa um grave erro da polícia e da justiça, que manteve a prisão dela, em concordância com o Ministério Público do Estado, mesmo após a apresentação do laudo preliminar do IML confirmar que a morte da criança teve causa natural. 

Esse laudo preliminar é agora confirmado pelo laudo definitivo. Com base nesse documento, Valéria Fidélis ajuiza hoje (sexta-feira, 19) um novo pedido para que Aldenora seja liberada pela justiça. O caso deverá ser analisado pelo juiz criminal Raimundo Flexa da Vara de Homicídios. "Agora é incontestável que a morte foi natural. Não houve morte violenta. Não tem mais nenhum fundamento legal para que seja mantida a prisão de Aldenora", afirma a advogada.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Lúcio Flávio Pinto e sua sina em dizer a verdade e pagar por ela

Por Lúcio Flávio Pinto

Os valores morais estão mesmo invertidos no Brasil.

Na sexta-feira (10), um cidadão que emitiu notas fiscais frias para dar cobertura a uma fraude, praticada pelos donos do principal grupo de comunicação da Amazônia, O Liberal, afiliado à Rede Globo de Televisão, através da qual tiveram acesso a dinheiro público da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), me ameaçou de agressão e tentou me intimidar.



Meu “crime” foi o de ter denunciado a fraude em meu Jornal Pessoal, que se transformou em denúncia do Ministério Público Federal, aceita pela Justiça Federal, mas arquivada em 1º grau sob a alegação de que o crime prescreveu. O juiz responsável pela sentença, Antônio de Almeida Campelo, titular da 4ª Vara Criminal Federal de Belém, tentou me impor sua censura, para que não pudesse mais escrever a respeito do processo. Como a ordem era ilegal, não a acatei. Cinco dias depois, diante da reação pública, o juiz voltou atrás e revogou a sua determinação. Mas o incidente de sexta mostra que as tentativas de me intimidar prosseguirão.

Eu saía do almoço em um restaurante no centro de Belém, às 15h15, quando um cidadão se aproximou de mim subitamente. Ele parecia ter esperado o momento em que fiquei só no caixa. Como se postou bem ao meu lado, o cumprimentei, mesmo sem identificá-lo de imediato. Ele reagiu de forma agressiva. Como minha saudação tinha sido um “Tudo bem?”, ele respondeu: “Vai ver o que fizeste contra mim no teu jornal”.

“O quê?”, disse eu. Ele se tornou mais agressivo ainda: “Da próxima vez eu vou te bater, tu vais ver”. Aí me dei conta de tratar-se de Rodrigo Chaves, dono da empresa, a Progec, que cedera as notas fiscais frias para os irmãos Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, donos do projeto para implantar em Belém uma indústria de sucos regionais, no valor (atualizado) de R$ 7 milhões, projeto esse aprovado pela Sudam, em 1995.

quarta-feira, julho 08, 2009

Lúcio Flávio Pinto e sua luta com os representantes da Globo no Pará




Li com estupefação, perplexidade e indignação a sentença que ontem me impôs o juiz Raimundo das Chagas, titular da 4ª vara cível de Belém do Pará. Ao fim da leitura da peça, perguntei-me se o magistrado tem realmente consciência do significado do poder que a sociedade lhe delegou para fazer justiça, arbitrando os conflitos, apurando a verdade e decidindo com base na lei, nas evidências e provas contidas nos autos judiciais, assim como no que é público e notório na vida social. Ou, abusando das prerrogativas que lhe foram conferidas para o exercício da tutela judicial, utiliza esse poder em benefício de uma das partes e em detrimento dos direitos da outra parte.

O juiz deliberou sobre uma ação cível de indenização por dano moral que contra mim foi proposta, em 2005, pelos irmãos Romulo Maiorana Júnior e Ronaldo Maiorana, donos da maior corporação de comunicação do norte do país, o Grupo Liberal, afiliado à Rede Globo de Televisão. O pretexto da ação foi um artigo que escrevi para um livro publicado na Itália e que reproduzi no meu Jornal Pessoal, em setembro daquele ano.

O magistrado acolheu integralmente a inicial dos autores. Disse que, no artigo, ofendi a memória do fundador do grupo de comunicação, Romulo Maiorana, já falecido, ao dizer que ele atuou como contrabandista em Belém na década de 50. Condenou-me a pagar aos dois irmãos indenização no valor de 30 mil reais, acrescida de juros e correção monetária, além de me impor o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios, arbitrados pelo máximo permitido na lei, de 20% sobre o valor da causa. O juiz também me proibiu de utilizar em meu jornal “qualquer expressão agressiva, injuriosa, difamatória e caluniosa contra a memória do extinto pai dos requerentes e contra a pessoa destes”.

Também terei que publicar a carta que os irmãos Maiorana me enviarem, no exercício do direito de resposta. Se não cumprir a determinação, pagarei multa de R$ 30 mil e incorrerei em crime de desobediência. As penas aplicadas e as considerações feitas pelo juiz para justificá-las me atribuem delitos que não têm qualquer correspondência com os fatos, como demonstrarei. O juiz alega na sua sentença que escrevi o artigo movido por um “sentimento de revanche” contra os irmãos Maiorana. Isto porque, “meses antes de tamanha inspiração”, me envolvi “em grave desentendimento” com eles.

O “grave desentendimento” foi a agressão que sofri, praticada por um dos irmãos, Ronaldo Maiorana. A agressão foi cometida por trás, dentro de um restaurante, onde eu almoçava com amigos, sem a menor possibilidade de defesa da minha parte, atacado de surpresa que fui. Ronaldo Maiorana teve ainda a cobertura de dois policiais militares, atuando como seus seguranças particulares. Agrediu-me e saiu, impune, como planejara. Minha única reação foi comunicar o fato em uma delegacia de polícia, sem a possibilidade de flagrante, porque o agressor se evadiu.

Mas a deliberada agressão foi documentada pelas imagens de um celular, exibidas por emissora de televisão de Belém. O artigo que escrevi me foi encomendado pelo jornalista Maurizio Chierici, para um livro publicado na Itália. Quando o livro saiu, reproduzi o texto no Jornal Pessoal, oito meses depois da agressão. Diz o juiz que o texto possui “afirmações agressivas sobre a honra” de Romulo Maiorana pai, tendo o “intuito malévolo de achincalhar a honra alheia”, sendo uma “notícia injuriosa, difamatória e mentirosa”.

A leitura isenta da matéria, que, obviamente, o magistrado não fez, revela que se trata de um pequeno trecho inserido em um texto mais amplo, sobre as origens do império de comunicação formado por Romulo Maiorana. Antes de comprar uma empresa jornalística, desenvolvendo-a a partir de 1966, ele estivera envolvido em contrabando, prática comum no Pará até 1964. Esse fato é de conhecimento público, porque o contrabando fazia parte dos hábitos e costumes de uma região isolada por terra do restante do país.

O jornal A Província do Pará, um dos mais antigos do Brasil, fundado em 1876, se referiu várias vezes a esse passado em meio a uma polêmica com o empresário, travada em 1976. Três anos antes, quando se habilitou à concessão de um canal de televisão em Belém, que viria a ser a TV Liberal, integrada à Rede Globo, Romulo Maiorana teve que usar quatro funcionários, assinando com eles um “contrato de gaveta” para que aparecessem como sendo os donos da empresa habilitada e se comprometendo a repassar-lhe de volta as suas ações quando fosse possível. O estratagema foi montado porque os órgãos de segurança do governo federal mantinham em seus arquivos restrições ao empresário, por sua vinculação ao contrabando, não permitindo que a concessão do canal de televisão lhe fosse destinado.

Quando as restrições foram abolidas, a empresa foi registrada em nome de Romulo. Os documentos comprobatórios dessa afirmação já foram juntados em juízo, nos processos onde os fatos foram usados pelos irmãos Maiorana como pretexto para algumas das 14 ações que propuseram contra mim depois da agressão, na evidente tentativa de inverter os pólos da situação: eu, de vítima, transmutado à condição de réu. Todos os fatos que citei no artigo são verdadeiros e foram provados, inclusive com a juntada da ficha do SNI (Serviço Nacional de Informações), que, na época do regime militar, orientava as ações do governo. Logo, não há calúnia alguma, delito que diz respeito a atribuir falsamente a prática de crime a alguém.

Quanto ao ânimo do texto, é evidente também que se trata de mero relato jornalístico, uma informação lateral numa reconstituição histórica mais ampla. Não fiz nenhuma denúncia, por não se tratar de fato novo, nem esse era o aspecto central do artigo. Dele fez parte apenas para explicar por que a TV Liberal não esteve desde o início no nome de Romulo Maiorana pai, um fato inusitado e importante, a merecer registro.

O juiz justificou os 30 mil reais de indenização, com acréscimos outros, que podem elevar o valor para próximo de R$ 40 mil, dizendo que a “capacidade de pagamento” do meu jornal “é notória, porquanto se trata de periódico de grande aceitação pelo público, principalmente pela classe estudantil, o que lhe garante um bom lucro”. Não há nos autos do processo nada, absolutamente nada para fundamentar as considerações do juiz, nem da parte dos autores da ação. O magistrado não buscou informações sobre a capacidade econômica do Jornal Pessoal, através do meio que fosse: quebra do meu sigilo bancário, informações da Receita Federal ou outra forma de apuração. O público e notório é exatamente o oposto.

Meu jornal nunca aceitou publicidade, que constitui, em média, 80% da fonte de faturamento de uma empresa jornalística. Sua receita é oriunda exclusivamente da sua venda avulsa. A tiragem do jornal sempre foi de 2 mil exemplares e seu preço de capa, há mais de 12 anos, é de 3 reais. Descontando-se as comissões do distribuidor e do vendedor (sobretudo bancas de revista), mais as perdas, cortesias e encalhes, que absorvem 60% do preço de capa, o retorno líquido é de R$ 1,20 por exemplar, ou receita bruta de R$ 2,4 mil por quinzena (que é a periodicidade do jornal). É com essa fortuna que enfrento as despesas operacionais do jornal, como o pagamento da gráfica, do ilustrador/diagramador, expedição, etc.

O que sobra para mim, quando sobra, é quantia mais do que modesta. Assim, o valor da indenização imposta pelo juiz equivale a um ano e meio de receita bruta do jornal. Aplicá-la significaria acabar com a publicação, o principal objetivo por trás dessas demandas judiciais a que sou submetido desde 1992. Além de conceder a indenização requerida pelos autores para os supostos danos morais que teriam sofrido por causa da matéria, o juiz me proibiu de voltar a me referir não só ao pai dos irmãos Maiorana, mas a eles próprios, extrapolando dessa forma os parâmetros da própria ação.

Aqui, a violação é nada menos do que à constituição do Brasil e ao estado democrático de direito vigente no país, que vedam a censura prévia. A ofensa se torna ainda mais grave e passa a ter amplitude nacional e internacional. Finalmente, o magistrado me impõe acatar o direito de resposta dos irmãos Maiorana, direito que eles jamais exerceram. É do conhecimento público que o Jornal Pessoal publica – todas e por todo – as cartas que lhe são enviadas, mesmo quando ofensivas. Em outras ações, ofereci aos irmãos a publicação de qualquer carta que decidissem escrever sobre as causas, na íntegra.

Desde que outra irmã iniciou essa perseguição judicial, em 1992, jamais esse oferecimento foi aceito pelos Maiorana. Por um motivo simples: eles sabem que não têm razão no que dizem, que a verdade está do meu lado. Não querem o debate público. Seu método consiste em circunscrever-me a autos judiciais e aplicar-me punição em circuito fechado.

Ao contrário do que diz o juiz Raimundo das Chagas, contrariando algo que é de pleno domínio público, o Jornal Pessoal não tem “bom lucro”. Infelizmente, se mantém com grandes dificuldades, por seus princípios e pelo que é. Mas dispõe de um grande capital, que o mantém vivo e prestigiado há quase 22 anos: é a sua credibilidade. Mesmo os que discordam do jornal ou o antagonizam, reconhecem que o JP só diz o que pode provar. Por assim se comportar desde o início, incomoda os poderosos e os que gostariam de manipular a opinião pública, conforme seus interesses pessoais e comerciais, provocando sua ira e sua represália. A nova condenação é mais uma dessas vinganças. Mas com o apoio da sociedade, o Jornal Pessoal sobreviverá a mais esta provação.

Belém, 7 de julho de 2009.

Lúcio Flávio Pinto.

Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...