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domingo, julho 01, 2018

TUCURUÍ: MPPA denuncia ex-prefeito por crime contra a administração pública




Uma série de irregularidades informadas ao Ministério Púbico do Pará (MPPA) em Tucuruí, principalmente pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsmut) resultaram numa denúncia contra o ex-prefeito da cidade, Sancler Antônio Wanderley Ferreira, ajuizada pela 2º Promotora de Justiça do município, Amanda Luciana Sales Lobato.  

A denúncia feita com pedido liminar de indisponibilidade de bens foi ajuizada após as denúncias do Sintepp, que informou o MPPA, através do ofício nº 061/2016, o atraso dos repasses por parte do município de Tucuruí à entidade, apesar do desconto mensal estar sendo feito na remuneração dos professores. Segundo o Sintepp, a soma da falta do repasse alcançou a cifra de vinte e seis mil, seiscentos e quarenta e um reais e vinte e oito centavos.

O  Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, também denunciou a existência de um débito decorrente da falta de repasse à Caixa Econômica Federal (CEF), banco credenciado para receber os valores referentes aos empréstimos consignados dos servidores municipais. A defraudação segundo a ação do MPPA, supera a quantia de dez milhões de reais, apesar de o desconto também estar sendo regularmente realizado da remuneração dos servidores. 

Outra denúncia de apropriação por parte do ex-prefeito refere-se a falta de pagamento dos servidores públicos municipais desde o mês de outubro até o mês de dezembro de 2016, bem como da falta do décimo terceiro salário e das férias proporcionais dos servidores, gerando um débito em torno de R$ 40 milhões aos cofres públicos. Os servidores contratados denunciaram que estavam sendo distratados sem receber os salários de agosto, setembro e outubro de 2016, além do 13º salário e férias proporcionais. 

Todos os valores mencionados somam a quantia de R$ 54.026.641,00 (cinquenta e quatro milhões, vinte e seis mil e seiscentos e quarenta um reais). 

De acordo com a peça, inicialmente o MPPA, por meio de seus promotores de justiça, expediram ao município e ao ex-prefeito Sancler, a Recomendação nº 004/2016-MP/2ª e 3ª, em outubro de 2016, porém, o documento não foi cumprido. Na tentativa de evitar o certeiro desfalque aos cofres públicos do município, os promotores de justiça ingressaram com várias medidas judiciais, a fim de coagir o prefeito, que estava terminando o mandado de gestor municipal, a pagar as dívidas que haviam sido geradas em razão da apropriação indevida de recursos comprovadamente descontados dos servidores públicos municipais e não repassados aos credores. Entretanto, algumas dividas só foram quitadas após o MPE ingressar com a ação cautelar de bloqueio de verbas públicas próprias e repasses financeiros, sendo que alguns foram feitos por alvará judicial.  

A apropriação indevida de recursos públicos que deveriam ser utilizados para pagamento dos servidores municipais, pagamento dos credores, tais como bancos, associações, sindicatos e prestadores de serviços, gerou um caos na cidade, causando uma crise de falta de pagamento “em cascata”, causando inclusive desestabilidade no comércio local. 

De acordo com a ação, o denunciado deixou várias dívidas com a administração pública municipal, tais como parcelamentos de energia elétrica, diárias referentes a tratamento fora do domicilio (TFD), Ipaset, empresas de transporte intermunicipais; contrato de ambulâncias do SAMU; contrato de prestação de serviços médicos; Câmara Municipal de Tucuruí, dentre outras dívidas. 

Segundo a promotoria, “somente um parecer contábil detalhado da atual administração pode definir os credores e o valor total dos débitos deixados”, diz a promotora Amanda Lobato. “O MPPA foi obrigado a requerer judicialmente o bloqueio de todas as contas do município de Tucuruí, em virtude de não estarem sendo pagos os fornecedores da área da saúde, bem como os profissionais contratados para prestar serviços médicos, nem qualquer um dos servidores, tendo sido alarmado uma paralisação geral nos serviços essenciais, não só por falta de pagamento de salários, bem como por falta de condições de trabalho e inclusive material para execução das atividades. 

Na denúncia, o MPPA requer a condenação do denunciado Sancler Ferreira nos termos previstos no artigo 312 do CP, devendo ainda reparar o prejuízo causado; a decretação da quebra do sigilo bancário do denunciado para que sejam informados, nos autos do processo, todas as movimentações realizadas nos últimos 05 (cinco) anos; o envio de ofício ao Serviço de Migração da Polícia Federal, para que seja informado nos autos, as viagens que porventura o denunciado tenha feito ao exterior nos últimos 05 (cinco) anos; a decretação da perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio (conforme o resultado da quebra dos sigilos requeridos); a nomeação de um perito contábil, afim de levantar outros possíveis valores que podem ter sido desviados e/ou parcelados, que podem gerar débitos futuros, que não foram informados ao MPPA. 

Além disso, o Ministério Público também requer o ressarcimento integral dos valores apropriados indevidamente no valor de R$ 54.026.641,00 (cinquenta e quatro milhões, vinte e seis mil e seiscentos e quarenta um reais), podendo este valor ser aumentado, após a realização da perícia contábil.

terça-feira, fevereiro 13, 2018

Bloco Chulé de Pato encerra o carnaval de Belém nesta quarta-feira de cinzas

Com o famoso caldo de mocotó com jerimum e em sua 17ª edição, o bloco Chulé de Pato se prepara para encerrar em grande estilo mais um carnaval das antigas, em Belém do Pará.

Por Diógenes Brandão

"Quem já conhece, com certeza não perde e quem ainda não participou, não sabe o que está perdendo". Foi com essa frase estimulante que fui convidado para brincar pela primeira vez do arrastão do bloco Chulé de Pato, que esse ano completa 17 anos levando alegria, na despedida do carnaval pelas ruas de Belém, mais precisamente pelo bairro do Guamá.

A ideia de iniciar a brincadeira de momo, se deu no carnaval de 2001, quando o atual presidente do bloco assistia a transmissão do carnaval pelas ruas da capital Pernambucana, onde blocos como o Bacalhau do Batata e o Galo da Madrugada arrastando uma multidão de foliões na quarta-feira de cinzas, pelas ladeiras de Olinda e recife, respectivamente. 

A concentração inicia ao meio dia desta quarta-feira de cinzas e a saída do bloco está programada para as 15:30h, com direito ao tradicional caldo de mocotó com jerimum, que será servido aos primeiros 1.500 brincantes que chegarem à concentração. 

"Temos convidados até de outros países que estão visitando o nosso Estado e que participarão da festa conosco", revela o compositor, músico e presidente do bloco, Paulinho Mururé, que solicitou a isenção das taxas cobradas pela prefeitura de Belém e o governo do Estado, mas infelizmente teve seu pedido negado. 

A diretoria do bloco Chulé de Pato estima a participação de 5 mil brincantes no arrastão pelas ruas do bairro do Guamá

Diante disso, foi preciso que a diretoria e amigos do bloco metessem a mão no bolso para pagar quase R$1.500 reais de taxas cobradas pelos órgãos públicos municipais e estaduais, que nem se quer aparecem no dia do evento, a exemplo da SEMOB, SEMA, Polícia Militar e o Departamento de Polícia Administrativa da Polícia Civil do ParáMesmo assim, Paulinho Mururé não se amofina e diz que espera que esse ano o bloco bata recorde de público, no carnaval de rua à moda antiga, onde uma banda de fanfarra toca os grandes sucessos dos antigos carnavais, com marchinhas, muitas fantasias e as batalhas de confete e serpentina. Tudo sem fins lucrativos ou venda de abadás.

Para o carnaval de 2019, a diretoria do bloco já planeja realizar eventos que ajudem a arrecadar recursos financeiros ainda esse ano, como o "Chulé de Pato na Roça" em junho e o "1º Grito de Pré-réveillon do Chulé de Pato", em novembro. "Depois disso vamos correr atrás do nosso CNPJ e com ele elaborar projetos que viabilizem patrocínios e incentivos de entidades públicas e empresas interessadas em nos ajudar a manter a festa e até projetos sociais junto à comunidade guamaense, finaliza a entrevista de Paulinho Mururé ao blog AS FALAS DA PÓLIS.

SERVIÇO:

Arrastão do Bloco Carnalesco Chulé de Pato.
Dia: 14.02.2018 (Quarta-feira de Cinzas).
Concentração: A partir do meio dia.
Saída: 15:30h.
Local: Av. Castelo Branco entre, Caripunas e Paes de Sousa. 


domingo, janeiro 07, 2018

Investigações do assassinato de Jones William chegam à fase final e prefeito (em exercício) de Tucuruí está ameaçado de morte

Josy Brito, Bena Navegantes e Artur Brito são personagens principais do enredo que envolve a disputa por poder e diversos crimes, que há cinco meses mexe com Tucuruí, após o assassinato do prefeito Jones William, que está preste a ser elucidado.

Por Diógenes Brandão

Fontes do blog AS FALAS DA PÓLIS informam que a polícia está muito próximo de elucidar o caso do assassinato do ex-prefeito Jones William (PMDB) e realizar novas prisões  em Tucuruí. As investigações conduzidas pelo Delegado-geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, completam 5 meses e meio e entram na fase final, depois de diversas prisões realizadas, assim como vários depoimentos colhidos com suspeitos e testemunhas do crime que chocou o Brasil, por sua crueldade e futilidade.

Além disso, a CPI contra o ex-prefeito Artur Brito (PV) - que era vice-prefeito e assumiu o poder, logo depois do assassinato de Jones William - se encontra em fase conclusiva na Câmara Municipal de Tucuruí. 

A cassação do prefeito Artur Brito, que já se encontra afastado - é dada como certa. Entra em fase de conclusão com a votação do relatório do vereador Gualberto Neto (DEM), prevista ainda para este mês, em sessão extraordinária que deve acontecer antes do término do recesso de fim de ano da Câmera de Vereadores.

Acusada de ser idealizadora e mandante do assassinato de Jones William, a mãe de Artur Brito, Josy Britofoi presa no 31 de Outubro, quando este blog noticiou em primeira mão a notícia, e 26 dias depois foi colocada em liberdade, voltou pra prisão, foi liberada pela segunda vez, retornou de novo para sua cela, onde passou mais 45 dias presa e agora se encontra em liberdade, desde o dia 08 de Dezembro do ano passado.


PREFEITO EM EXERCÍCIO TAMBÉM ESTÁ AMEAÇADO DE MORTE

Em audio que circula por diversos grupos de Whatsapp, o secretário municipal de segurança em Tucuruí, Coronel Barata, denuncia que o grupo político que assumiu o poder municipal, logo após o assassinato de Jones William, se reuniu na casa do prefeito afastado, Artur Brito, onde teria sido planejado "bater" no prefeito em exercício. 

Coronel Barata também afirma que outro grupo menor, faz ameaça de morte ao gestor, o vereador Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), que assumiu a prefeitura, depois que Artur Brito foi afastado do cargo, primeiro pela justiça, após pedido feito pelo Ministério Público e pela segunda vez, pela pela câmara de vereadores, que também aprovou uma CPI, que terá o relatório apresentado ainda essa semana, o que pode trazer o afastamento definitivo de Artur Brito.

Ouça o audio:


Entenda o caso

O prefeito de Tucuruí Jones William foi atingido por cinco (05) tiros, na tarde de uma terça-feira, dia 25 de Julho de 2017. O gestor faleceu deixando a esposa e 04 filhos, aos 42 anos.
Seu assassinato se deu enquanto fiscalizava obras de pavimentação de uma estrada que dá acesso ao aeroporto da cidade. 

Depois do atentando, ele foi levado a um hospital, mas não resistiu e veio a óbito. Os assassinos o abordaram e fugiram em uma moto, logo depois dos disparos fatais. O vice-prefeito, Arthur Brito (PV) assumiu imediatamente a prefeitura e depois meses depois sua mãe foi presa, acusada de ser uma das principais responsáveis pelo planejamento e encomenda do crime. 

Além de Josy Brito, diversas pessoas já foram presas e essa semana, a polícia deve encerrar o caso, após a justiça expedir novos pedidos de prisão e solucionar o caso, como é esperado por toda a sociedade paraense, sobretudo a população de Tucuruí.

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quarta-feira, novembro 29, 2017

Fundador do PT no Marajó, ex-prefeito do PSD terá que devolver mais de 2,6 milhões e seus bens serão bloqueados

Ao lado de Paulo Rocha (de chapéu), Getúlio Brabo (camisa vermelha) em sua última campanha eleitoral, caminha pelas pontes do município que agora terá que devolver mais de 2,6 milhões de reais e terá os bens bloqueados.

Por Diógenes Brandão

Ligado ao grupo interno do senador Paulo Rocha (PT-PA), Getúlio Brabo foi fundador do Partido dos Trabalhadores no município de São Sebastião da Boa Vista (Marajó), onde foi eleito 4 vezes vereador; vice-prefeito em 2004 e 2008, na chapa pura com Laércio Pereira, que renunciou a prefeitura para disputar uma vaga na ALEPA. Getúlio então assumiu a prefeitura em 2010 e foi eleito prefeito em 2012, mas em 2014 filiou-se ao PSD e não conseguiu eleger o sucessor.

Leia a matéria publicada pelo portal do TCM-PA, sob o título Ex-prefeito terá de devolver R$ 2,6 milhões ao Município de São Sebastião da Boa Vista

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará (TCM-PA) não aprovou a prestação de contas de gestão de 2011 do ex-prefeito de São Sebastião da Boa Vista, Getúlio Brabo de Souza, que terá de devolver aos cofres do Município, devidamente atualizada, a importância de R$ 2.651.104,27, referente a divergências na receita orçamentária e nos saldos iniciais e finais do balanço financeiro.  

Em relação às contas de governo do mesmo exercício financeiro, o TCM-PA emitiu parecer prévio recomendando à Câmara de São Sebastião da Boa Vista que não aprove as contas de Getúlio Brabo de Souza por descumprimento a dispositivos constitucionais, entre outras irregularidades.  

O Ministério Público de Contas dos Municípios do Pará (MPCM) acompanhou o posicionamento do TCM-PA. A decisão foi tomada em sessão plenária realizada na terça-feira (28/11). Devido a falhas detectadas, o ordenador de despesas terá de recolher multas ao FUNREAP (Fundo de Modernização, Reaparelhamento e Aperfeiçoamento do TCM-PA), no prazo de 30 dias. Ele não apresentou defesa e foi julgado à revelia. A Câmara Municipal será comunicada sobre a decisão, para as providências legais.  

O Tribunal aprovou ainda a emissão de medida acautelatória e vai expedir ofícios aos cartórios de registro de imóveis da comarca de Belém e de São Sebastião da Boa Vista, bem como ao Banco Central do Brasil e DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), comunicando a decisão e determinando a indisponibilidade dos bens e valores do ordenador de despesas, a fim de garantir o ressarcimento aos cofres do Município.     

CONTAS DE GESTÃO  

Foram detectadas as seguintes impropriedades nas contas de gestão: remessa intempestiva da Lei Orçamentária Anual, da Lei das Diretrizes Orçamentárias e dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (RREO's) dos 3° e 5° bimestres; divergência na receita, não apropriação e recolhimento da totalidade das obrigações patronais previdenciárias e não apresentação em meio magnético (CD) dos arquivos digitalizados das licitações.     

CONTAS DE GOVERNO  

Em relação às contas de governo permaneceram as seguintes impropriedades: abertura dos créditos adicionais suplementares acima do limite autorizado; descumprimento da Lei do FUNDEB, aplicando o valor de R$ 8.304.859,77, que equivale a 56,71% na remuneração e valorização dos profissionais do magistério; descumprimento do disposto no Art. 77, III do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), com repasse ao Fundo Municipal de Saúde de valor correspondente a apenas 11,03% do total dos impostos arrecadados e transferidos no exercício; e não consolidação das contas do Poder Legislativo e IPM com as do Poder Executivo.

terça-feira, novembro 28, 2017

Tucuruí: Populares exigem a cassação de prefeito afastado, mas vereadores evitam investigá-lo

Centenas de populares pressionaram os vereadores em frente à Câmara de Vereadores de Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

O vereador Weber Galvão (PMDB) entrou com uma representação contra o presidente da Câmara Municipal de Tucuruí, o vereador Rony Santos (PSC) pedindo a cassação do mesmo. Segundo disse em uma rádio local, Weber considera que o colega está obstruindo a apreciação do pedido de cassação que este apresentou contra o prefeito Artur Brito (PV), afastado do cargo no dia 13 de Novembro, depois que o Tribunal de Justiça do Estado atendeu o pedido do Ministério Público Estadual, que por sua vez acatou a denúncia feita pelo empresário Alexandre Siqueira, de que no cargo de prefeito, Artur e seus assessores praticaram atos de corrupção, em contrato de obras e prestação de serviços, na prefeitura de Tucuruí.

Afastado da prefeitura de Tucuruí por suspeita de corrupção, o prefeito Artur Brito​ foi novamente poupado pelo presidente da Câmara de Vereadores do município. Vereador acusa presidente da casa de obstruir as investigações e por isso pede que o vereador também seja cassado.

A decisão de Weber Galvão de ingressar contra o vereador Rony Santos se deu na manhã desta terça-feira (28), logo depois que o presidente da Câmara Municipal de Tucuruí negou o pedido feito por seu colega, que era irmão do ex-prefeito Jones William, para que a Câmara de Vereadores iniciasse o processo de cassação do prefeito Artur Brito, pelo assassinato de Jones e pela forma com que a administração vem sendo usada para acobertar o crime. 

O vereador lembra que há suspeitas até de pagamento de quase um milhão para o assassinato de Zé Davi, fazendeiro morto com cinco (05) tiros, no mesmo dia em que o dinheiro foi sacado dos cofres da prefeitura.  O pagamento do crime teria sido realizado através de um aditivo para a obra da orla de Tucuruí, feito pelo prefeito Artur Brito, no dia do assassinato do fazendeiro.   

Em uma nota emitida no dia 03 de novembro, o vereador Weber Galvão fez um apelo em busca de justiça pelo assassinato do seu irmão, o prefeito Jones William (PMDB), morto de forma cruel e covarde com tiros na cabeça, enquanto fiscalizava obras em uma rua do município, em Julho deste ano. Segundo ele, não há como suportar conviver no mesmo ambiente que os beneficiados pelo crime cometido contra o seu irmão. 




Segundo populares presentes na manhã desta terça-feira na Câmara Municipal de Tucuruí e que entraram em contato com o blog para denunciar o ocorrido, o presidente da casa resolveu encerrar a sessão depois que terem sido jogadas moedas em direção à mesa diretora, simbolizando a compra de vereadores para que estes barrassem a votação, que poderia causar a cassação do mandato e a instalação de uma CPI para apurar as denúncias de corrupção contra o Artur Brito.

Centenas de populares se mantiveram em frente à Câmara de Vereadores exigindo a cassação do prefeito Artur Brito, mas a sessão foi interrompida pelo presidente e não tem data para ser retomada.

Veja as fotos enviadas ao blog:











segunda-feira, novembro 27, 2017

Tucurui: Justiça manda Josy Brito novamente pra cadeia e nega pedido de Artur Brito para voltar à prefeitura. Radialista condenado entra em defesa da família de acusados

Tucuruí: Enquanto a mãe volta pra cadeia, o filho é mantido afastado da prefeitura. 

Por Diógenes Brandão

Mais um capítulo da dramática situação política do município de Tucuruí revela que as coisas continuarão difíceis para a família Brito. 

Na manhã desta segunda, após decisão aprovada por 4 votos a um, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará decidiram derrubar a liminar concedida na última sexta-feira (24), pelo desembargador Ronaldo Marques Valle, que atendeu os pedidos feitos pelos advogados de Josenilde Silva Brito (Josy Brito) e concedeu o Habeas Corpus liberatório e a liminar determinando a libertação da acusada de ser mandante do assassinato do prefeito Jones William.




Josy Brito é mãe de Artur Britoafastado do cargo de prefeito pela justiça do município, no último dia 13 de Novembro, por fortes suspeitas de corrupção em contratos de obras e prestação de serviços para a prefeitura. A defesa de Artur Brito alega que a justiça e o Ministério Público estejam sendo usados pelo empresário Alexandre Siqueira, autor das denúncias que levaram o prefeito a ser afastado.

A versão dos advogados de defesa do prefeito afastado é amplamente reproduzida pelo assessor de comunicação da prefeitura, Wellington Hugles e hoje foi repetida pelo radialista Nonato Pereira, na rádio Mix FM, ligada ao sistema Marajoara de Comunicação. 

Cabe lembrar que o radialista que usou seu programa para defender a versão apresentada pela família Brito foi preso e condenado a 13 meses e 20 dias de detenção, mais pagamento de uma multa, por ter participação em um esquema de fraudes em licitações de várias prefeituras do Pará. 

Só na prefeitura de Parauapebas, o esquema desviou mais de R$ 22 milhões dos cofres públicos. Além nisso, Nonato Pereira possui outras condenações pelo crime de calúnia, injúria e difamação e foi preso com dólares e maconha em sua casa.

Filho é mantido afastado da prefeitura e mãe retorna à cadeia

Depois de passar 03 (três) dias fora da cela onde estava presa desde o dia 31 de Outubro, Josy Brito teve o relaxamento de sua prisão derrubado nesta segunda-feira (27). A prisão preventiva temporária decretada pelo Juiz José Leonardo Frota de Vasconcellos Dias, da Vara Criminal da Comarca de Tucuruí foi novamente reestabelecida e Josy Brito já dorme em sua cela novamente.

Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça do Pará também decidiu negar o pedido dos advogados de seu filho, para que retomasse o cargo de prefeito, mas por decisão judicial, Artur Brito (PV) continua afastado do cargo. 




Advogados consultados pelo blog AS FALAS DA PÓLIS avaliam que as chances de Artur Brito retomar o poder municipal são muito improváveis e uma nova eleição deverá acontecer ainda no primeiro semestre de 2018.

quinta-feira, novembro 16, 2017

Falta pouco para o depoimento do acusado de ter contratado o pistoleiro que matou o prefeito Jones William

 Flávio Rodrigues Porto foi preso em uma cidade do interior de Foto: Celso Rodrigues/Diário do Pará.


Por Diógenes Brandão

Tal como o blog AS FALAS DA PÓLIS havia informado em primeira mão, ainda nesta quarta-feira (15), o contratante do assassinato de Jones William, ex-prefeito de Tucuruí, foi preso no município de São Miguel do Araguaia, no estado de Goiás. O acusado não ofereceu resistência à prisão.

Amanhã, Flávio será interrogado pela polícia civil e seu depoimento certamente trará mais luz e informações para o desfecho das investigações sobre o caso.

Além de Flávio, outras prisões já foram realizadas, começando pela empresária Josy Brito, mãe de Artur Brito (PV), vice-prefeito que assumiu a prefeitura logo após a morte do prefeito e que foi afastado nesta segunda-feira (13), acusado de improbidade administrativa pelo empresário Alexandre Siqueira, que teria recusado a proposta de superfaturar obras e serviços para a prefeitura de Tucuruí.

Leia abaixo outras matérias exclusivas do blog que tem feito uma cobertura completa e fiel à apuração deste cruel assassinato que chocou o Pará e ganhou repercussão na mídia nacional.








terça-feira, novembro 14, 2017

Tucuruí: Polícia investiga boataria após afastamento do ex-prefeito

Afastado do cargo, Artur Brito (PV) luta na justiça e nas redes sociais para reverter situação em que sua família se encontra perante a opinião pública de Tucuruí.

Por Diógenes Brandão

Menos de quatro (04) meses após a morte do prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), o clima de hostilidade política cresce com os desdobramentos das investigações do assassinato do mesmo e  o avanço das denúncias de que o grupo político que assumiu o poder, tramava formas de desviar recursos públicos.

Fontes do blog dão conta de que a Polícia Civil já investiga a ação de assessores do ex-prefeito afastado de Tucuruí, Artur Brito (PV), que estão usando perfis falsos nas mídias sociais para espalhar ataques de boataria contra Alexandre Siqueira, por este ter denunciado a tentativa de superfaturamento de obras e serviços no município, logo depois que Jones William foi assasinado.  

EX-VICE-PREFEITO FOI AFASTADO POR SUPOSTA CORRUPÇÃO 

O Ministério Público acatou as denúncias e a justiça determinou que o prefeito e mais dois assessores não pisem em órgãos públicos municipais durante 06 meses, tempo que pode ser afastado definitivamente pela Câmara de Vereadores, que hoje recebeu o 2º pedido de cassação do prefeito e que será avaliado na próxima terça-feira (21). 

Além de ter sido afastado pela tentativa de corrupção, o vice-prefeito que passou três (03) meses no cargo de prefeito, amarga a prisão de sua mãe, Josy Brito, presa como suspeita de ser uma mandantes do cruel assassinato do ex-prefeito Jones William, morto com cinco (05) tiros na cabeça, enquanto fiscalizava uma obra no município, em Julho deste ano.  


Para Alexandre Siqueira, amigo pessoal e prestador de serviços na gestão de Jones William, os ataques que vem recebendo não passam de uma tentativa do grupo político - que tomou o poder logo após a morte do ex-prefeito - de jogar uma nuvem de fumaça sobre as investigações que estão desvendando aos poucos, a estratégia macabra utilizada para tomarem a prefeitura daquele que foi eleito pela população, que revoltada pede a saída definitiva do prefeito e de seu irmão, que é vereador no município.   

PROTESTOS

Semana passada, milhares de pessoas ocuparam a frente da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Tucuruí exigindo a renúncia do prefeito Artur Brito, que ontem foi afastado do cargo pela justiça, pelo prazo de 180 dias. Agora a população exige a saída definitiva do prefeito e do vereador, Lucas Brito (PV), irmão de Artur Brito.



EX-PREFEITO REBATE ACUSAÇÕES E ATACA

Após saber da determinação judicial para que ele dois de seus assessores, o Chefe de Gabinete e o Secretário Municipal de Obras fossem afastados dos seus cargos na prefeitura de Tucuruí, o ex-prefeito Artur Brito disse em uma rádio que todos os contratos do empresário denunciante seriam fraudados e superfaturados. O prefeito disse que a denúncia é falsa,de um empresário desesperado porque tem seus contratos fraudulentos todos investigados pela prefeitura”

DENUNCIANTE DIZ QUE A DECISÃO DE AFASTAMENTO FOI DA JUSTIÇA

Por sua vez, o empresário Alexandre França Siqueira disse à mesma emissora de rádio que tem como provar tudo o que disse aos promotores. Segundo ele, o grupo de Artur Brito está tentando roubar a prefeitura para tentar se safar dos processos relativos à morte do ex-prefeito Jones William.  “A cidade está sendo governada por mãos de sangue e se o prefeito tivesse bom senso já teria renunciado”, disse, numa alusão direta à prisão da mãe de Artur Brito, Josy Brito, acusada de ser a mandante da morte de William. Alexandre Siqueira lembrou que, quando ocorreu o assassinato do prefeito Jones Wiliam, o grupo que está governando o município tentou ligá-lo ao crime. “Mas a polícia não foi na minha casa, eu não fui alvo de condução coercitiva, ninguém pediu meu depoimento”.


Procurado por este blog, Alexandre disse que seus adversários precisam reclamar com a justiça e não com ele, pois não é justo e nem inteligente dizer que ele foi o responsável pelo afastamento do ex-prefeito e sim o Tribunal de Justiça do Pará, que se agiu como agiu, é porque teve motivos para tal.

NOVA POSSE

Após o afastamento de Artur Brito, o vereador Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), foi empossado na manhã de hoje (14) como prefeito de Tucuruí. Ele permanecerá no cargo por 06 meses, ou menos, caso a Câmara de Vereadores decida afastar em definitivo o ex-prefeito e convocar novas eleições para que o povo decida quem deve ser o seu governante.

Segundo o blog do João Carlos, "a posse de Bena Navegantes se deu em sessão extraordinária da Câmara de Vereadores, que teve início às 9h. Muita gente foi acompanhar o ato de posse do novo prefeito. O plenário do Legislativo ficou totalmente lotado durante todo o tempo da sessão."

segunda-feira, novembro 13, 2017

Tucuruí: Alexandre Siqueira denuncia Artur Brito e juiz o afasta da prefeitura por improbidade administrativa

Após 03 meses no cargo de prefeito, Artur Brito (PV) é afastado do cargo após a justiça aceitar a denúncia feita por Alexandre Siqueira, após este se negar de participar de um esquema fraudulento de superfaturamento de obras na prefeitura de Tucuruí.

No Blog do João Carlos 

O juiz da 1ª Vara Cível e Empresarial de Tucuruí, Pedro Enrico de Oliveira, determinou o afastamento do prefeito Artur Brito (PV). A decisão liminar, divulgada agora no fim da tarde, se deu em Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público do Pará (MPPA). Também foram afastados o secretário de Obras, Florivaldo Vieira Martins, e o chefe de Gabinete do prefeito, Wilson Wischansky.  

Pedro de Oliveira determinou ainda que o presidente da Câmara, Benedito Joaquim Campos Couto, o Bena Navegantes (PROS), seja empossado no cargo de prefeito. Uma reunião com todos os vereadores deve acontecer ainda hoje, segundo Navegantes. É nessa reunião que devem ser definidos os procedimentos da posse.

O prefeito e os dois secretários municipais também foram proibidos de acessar os prédios públicos do município. Além de ter as contas bancárias e os bens bloqueados e o sigilo fiscal e bancário quebrado. O afastamento deve durar 180 dias, sem prejuízo da remuneração.  

Em ofício ao Legislativo, o juiz Pedro Enrico de Oliveira, deu prazo de 24 horas para que ocorra a posse. Em caso de descumprimento, o magistrado fixou multa diária de R$ 10 mil, que deve ser paga pelo presidente do Legislativo. 

Tudo sem prejuízo das responsabilidades civis e criminais por desobediência a ordem judicial.  

Foi a partir de denúncia de um empresário do município, que o MPPA decidiu ingressar com a ação que culminou no afastamento do prefeito Artur Brito. O empresário Alexandre França Siqueira denunciou improbidade administrativa do prefeito e seus secretários.  

Alexandre Siqueira denunciou o prefeito de Tucuruí e seus assessores por tentativa de extorsão em superfaturamento de obras e serviços. MP acatou e juiz decidiu pelo afastamento de Artur Brito, que tem a mãe presa por suspeita de ser uma das mandantes do assassinato de Jones William, ex-prefeito da cidade.

De acordo com o relato do empresário, no dia 26 de outubro deste ano, ele foi chamado para uma reunião na prefeitura. Lá, os secretários Florivaldo Vieira Martins e Wilson Wischansky teriam proposto o superfaturamento de contratos da empresa Siqueira Locações com o município.  

Pelo que consta no processo, as medições dos serviços de outubro totalizavam R$ 1 milhão. A proposta, conforme o empresário, é que isso fosse dobrado e as medições refeitas para R$ 2 milhões. A operação deveria ser repetida no mês de novembro e o resultado do superfaturamento deveria ser repassado ao prefeito. De acordo com Alexandre Siqueira, os secretários queriam que ele entregasse os R$ 2 milhões em espécie a Artur Brito.  

O secretário de Obras, Florivaldo Vieira Martins, teria se comprometido a assinar as medições fraudadas. Segundo o empresário Siqueira, ele recusou a proposta e, por isso, parte de seus contratos com o município foi rescindida.  

Defesa de Artur Brito 

Em entrevista a uma emissora de rádio local, o prefeito Artur Brito disse que todos os contratos do empresário denunciante seriam fraudados e superfaturados. O prefeito disse que a denúncia é falsa, “de um empresário desesperado porque tem seus contratos fraudulentos todos investigados pela prefeitura”.  Segundo Brito, o contrato de transporte escolar do empresário Alexandre Siqueira obriga o município a pagar o dobro do preço de mercado. O prefeito disse ainda que contratou uma auditoria privada que está analisando todos os contratos.  

“A verdade irá prevalecer. Estou com a consciência limpa e quem me conhece sabe que eu seria incapaz de desviar recursos públicos”, afirmou Artur Brito. Ele disse ainda que não concorda com a decisão da Justiça de afastá-lo do cargo, mas que acata e irá recorrer.  

Por sua vez, o empresário Alexandre França Siqueira disse à mesma emissora de rádio que tem como provar tudo o que disse aos promotores. Segundo ele, o grupo de Artur Brito está tentando roubar a prefeitura para tentar se safar dos processos relativos à morte do ex-prefeito Jones William.  

“A cidade está sendo governada por mãos de sangue e se o prefeito tivesse bom senso já teria renunciado”, disse, numa alusão direta à prisão da mãe de Artur Brito, Josy Brito, acusada de ser a mandante da morte de William.  

Siqueira lembrou que, quando ocorreu o assassinato do prefeito Jones William, o grupo que está governando o município tentou ligá-lo ao crime. “Mas a polícia não foi na minha casa, eu não fui alvo de condução coercitiva, ninguém pediu meu depoimento”, encerrou o empresário. (Imagem: Reprodução.)

quinta-feira, novembro 02, 2017

Tucuruí: Dinheiro desviado de obra da orla teria pago assassinato de um dos envolvidos na morte do prefeito Jones William

Welligton Hugles, atual assessor de comunicação da prefeitura de Tucuruí, denuncia desde 2014, como "obra fantasiosa", a construção da Orla da cidade, ainda hoje recebendo dinheiro, sem ter nunca sequer tido uma saca de cimento utilizada nela.

Por Diógenes Brandão

Dando continuidade à cobertura jornalística sobre as investigações dos acusados de serem os mandantes do assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB), o blog recebeu com exclusividade, uma nota fiscal que teria sido supostamente usada como prova no indiciamento policial da mãe do atual prefeito, Artur Brito (PV).  

Nota Fiscal emitida no dia 06 de Setembro, mesmo dia do assassinato do fazendeiro Zé Davi, segundo a polícia, vítima de queima de arquivo, por ser ligado à morte do ex-prefeito Jones William (PMDB).

Segundo informações enviadas ao blog, a nota fiscal série A, nº 00280, emitida no dia 06 de Setembro deste ano, no valor de R$ 827.707,34 teria sido utilizada para pagar o aditivo para a medição da obra do Complexo Cultural da Orla de Tucuruí, parada desde a administração do ex-prefeito Sancler, que governou a cidade até Dezembro de 2015 e em 2014, assinou convênio com o governo do Estado, recebendo R$ 7.200.000,00 (Sete milhões e duzentos mil reais). O jornalista Wellington Hugles denunciou por diversas que a obra já teria ultrapassado o recebimento de mais de 15 milhões e até hoje, nenhuma estaca foi levantada no local.



Para fontes do blog em Tucuruí, o aditivo à obra de quase um milhão, teria sido usado no pagamento do assassinato de Zé Davi, fazendeiro morto com cinco (05) tiros, no mesmo dia em que o dinheiro foi sacado dos cofres da prefeitura. 

Leia também > Exclusivo: Por que a mãe do prefeito de Tucuruí foi presa?

O caso teria sido desvendado com a entrega de documentos para a polícia, feita por Marlon Posebom que teria delata Josy Brito, como a mandante do assassinato. O pagamento foi feito através da construtora MGM Construções, a mesma que recebeu os mais de sete milhões em 2014 e que até agora não concluíram nem 5% da obra do Complexo Cultural da Orla de Tucuruí.

Fotos feitas na manhã desta quinta-feira (02), no local onde a obra deveria estar concluída, provam de que ela está muito longe de ser acabada.













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