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terça-feira, março 13, 2012

Alguma coisa errada está acontecendo na justiça paraense



"Alguma coisa errada está acontecendo na justiça paraense. Toda ação movida pelas Empresas de ônibus de Belém é deferida imediatamente, mesmo que venha prejudicar milhares de usuários do transporte de onibus de Belém. Primeiro foi a decisão que suspendeu os efeitos da lei de minha autoria que garante a gratuidade de um domingo ao mês nos onibus do Município. Agora foi a retirada de circulação dos onibus alterntivos da Transuni, que servem a vários bairros e distritos de Belém. Pasmem, com o argumento que a referida empresa não participou de nenhum processo licitatório. Eu pergunto ao Excelentíssimo Magistrado, que mais uma vez prejudica a população de Belém, qual das atuais empresas que são permissionárias do transporte coletivo de Belém participou de algum processo licitatório? eu mesmo respondo nenhuma. As empresas operadoras não participaram de nenhum processo licitatório. Justiça deve servir para proteger o interesse público não o privado."


Vereador Otávio Pinheiro é vereador de Belém, eleito pelo Partido dos Trabalhadores.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Vereadores rejeitam lei que atende a população de Belém em prol de empresas de ônibus, porque será?

No blog do vereador Carlos Augusto (DEM)


O projeto de Lei que obrigaria os motoristas a pararem nas paradas de ônibus quando solicitados sujeitos a penalidades foi rejeitado pela maioria dos vereadores durante a sessão ordinária desta quarta-feira (15). Os vereadores contrários afirmaram que a penalidade seria aplicada nos motoristas e não nos empresários, como determina a Lei. Carlos Augusto Barbosa (DEM) foi a favor do PL de Fernando Dourado (PSD) por acreditar que somente dessa forma a população estaria usufruindo de um serviço por qual paga.

“Esse projeto de Lei vem de encontro com o anseio da população que passa 30, 40 minutos ou até mesmo uma hora na parada esperando um ônibus que passa por trás”, afirmou. Durante o processo de  discussão para  a votação o líder do governo, vereador Orlando Reis afirmou que o objeto de Lei já existe em um regulamento da Ctbel. Quanto a regulamentação Barbosa  acrescenta “ o Projeto de Lei e o regulamento são coisas distintas. É uma vergonha apresentar uma regulamentação que não é cumprida”. Carlos Augusto disse ainda que o sindicato da categoria poderia pressionar os empresários para acabarem com o tempo determinado para cada viagem.

Conheça quem votou contra e a favor do projeto:

Votaram a favor: Adalberto Aguiar (PT), Amaury Sousa (PT), Augusto Pantoja (PPS), Carlos Augusto Barbosa (DEM), Fernando Dourado (PSD), Marquinho (PT), Otávio Pinheiro (PT), Sahid Xerfan (PP), Vandick Lima (PP),

Votaram contra: Evaldo Rosa (PPS), Henrique Soares (PMDB), Scaff Filho (PMDB), Luiz Pereira (PMDB), Nadir Neves (PTB), Orlando Reis (PSD), Pio Netto (PTB), Rildo Pessoa (PDT), Tereza Coimbra (PDT), Walter Arbage (PTB), Wanderlan Quaresma (PMDB), Raimundo Castro (PDT)

Abstenção: Gervásio Morgado (PR), Paulo Queiroz (PSDB), Raul Batista (PR)

quarta-feira, novembro 16, 2011

Escandalômetro na Câmara de Belém

No Blog da Franssinete.
 
 
 
O vale-alimentação dos vereadores de Belém vai aumentar de R$14 mil para R$20 mil, ainda neste ano. Para os servidores, que imploram por aumento no vale há mais de dois anos, vai ter cala-boca, digo, aumento de R$400 para R$600. Com isso, no orçamento da Câmara, que atualmente compromete R$689 mil só com vales (R$525 mil para os vereadores e R$164 mil para os servidores) passarão a pesar R$700 mil mensais com 35 vereadores e  R$246 mil com 410 servidores. Como ficará a posição do Ministério Público, que já analisa a questão do escandaloso vale auto-concedido pelos operosos edis municipais, diante de mais essa audaciosa garfada no dinheiro público?

E por falar em orçamento, corre forte o rumor, engrossado por brigas entre membros da comissão encarregada de elaborar o Plano de Cargos e Salários da Câmara Municipal de Belém e o diretor financeiro da Casa, de que dificilmente o sonhado PCCS será implementado, porque “não vai ter dinheiro para isso”. Isto apesar do aumento de 34% no acintoso vale-alimentação dos vereadores e da confirmação da prefeitura de que o orçamento anual da Casa terá um significativo aumento para o exercício de 2012, passando de R$47 milhões para R$52 milhões. Faz sentido. Em ano eleitoral, não há dinheiro que chegue.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Franssinete Florenzano: Jornalista, exonerada por ser ética, combativa e denunciar a bandidagem no Pará




Por Fábio Castro.


A jornalista Franssinete Florenzano, editora do blog Uruá Tapera e do jornal de mesmo nome foi exonerada do Tribunal de Contas do Estado por motivos políticos.

Franssi é uma jornalista competente, uma profissional honrada e dedicada ao seu trabalho. Há muito tempo vem sendo perseguida pelos poderes sujos do estado do Pará. Em episódios sucessivos, tem tido seu trabalho de jornalista cerceado. Dentre outros, pelo ex-deputado federal Vic Pires Franco (DEM); pelo atual governador Simão Jatene (PSDB), durante a campanha de 2010; pelo vereador Raimundo castro, presidente da Câmara Municipal de Belém e, ainda, pelo vereador Gervásio Morgado (PP). Recentemente, começou a receber ameaças anônimas.


A demissão da jornalista é resultado da pressão do vereador Morgado sobre o TCE.


Gervásio Morgado, por sua vez, não é um vereador competente. É o autor da proposta de mudar o nome da Travessa Apinagés, o autor de inúmeros atos de perdão de dívidas para com a prefeitura e o mesmo que foi fotografado bebendo cerveja em plena Câmara Municipal.


Esse tipo de situação exige que as pessoas se posicionem. Defender a Franssi é defender a sociedade, pois o trabalho dela é exemplo do jornalismo que interessa à sociedade, ao bem público, ao interesse comum. Um exemplo do jornalismo que não pactua com os interesses pessoais e empresariais que tomam a comunicação e a política, traindo, nelas, sua função elementar.


Essa situação é um abuso de poder político e nos leva a perceber o quanto o estado do Pará tem-se tornado refém desses interesses e de seus poderes sujos.


Não temos jornais, rádios ou TVs, mas temos a internet - e justamente é isso que tem incomodado a gente como Gervásio Morgado. Façamos uso dela: de nossos blogs, do Twitter, das redes sociais, enfim, para ajudar a evidenciar a maneira como as elites paraenses, na sua covardia, ganância e arrogância - sim, e na sua ignorância, é claro - têm abusado de prerrogativas públicas e do poder econômico para cometer injustiças e arbitrariedades.

terça-feira, agosto 16, 2011

Conduta Vergonhosa

No blog da valente Franssinete Florenzano.



A Travessa Apinagés - como há mais de século era chamada aquela artéria do bairro do Jurunas, em Belém do Pará - virou Travessa Jerônimo Rodrigues, que é o nome, vejam só, do fundador do grupo supermercadista Líder.
 
E sabem de quem foi a indecente iniciativa? Do quase ex-vereador Gervásio Morgado, claro. Quem mais haveria de jogar no lixo a nossa memória histórico-cultural, a fim de bajular alguém cuja família lhe interessa agradar? Ah, mas também não devemos esquecer que, para tal aberração ser aprovada, houve o consórcio de outros vereadores que mostraram o quanto desprezam os bravos antepassados parauaras. A maioria votou a favor, e o prefeito CO2 sancionou. Confirmam assim que merecem ser enxotados todos da vida pública ano que vem, através das urnas.
 
Extirparam a homenagem que a capital do Estado prestava aos diversos grupos indígenas que foram a base étnica - misturada depois com europeus, africanos, asiáticos - formadora da nossa população.

A nação jurunense é um dos poucos bairros de Belém que têm uma identidade tão própria, forjada no nascer-morar-viver-morrer no meio dos Munduruku, Pariki, Apinayé, Karipuna, Tamoyo, Timbira, Tupinambá...

Usurparam o direito cidadão de consulta sobre mudança tão despropositada, espoliaram a identidade indígena de quem nasceu e se criou no local.
 
Admiro-me da família do homenageado em aceitar essa vergonhosa permuta. Daria grande demonstração de dignidade e paraensismo se recusasse a troca e exigisse o retorno da antiga denominação.
 
Quem quiser ficar calado e se omitir, que não reclame depois. Eu jamais desistirei de denunciar esse comportamento vergonhoso dos que têm obrigação de respeitar e preservar a nossa História. Além desta e de todas as tribunas que me forem acessíveis, irei às ruas, ano que vem, alertar para o perigo que esses indivíduos representam com mandato. Vendilhões da Democracia, execradores da História, estelionatários eleitorais. Que sumam da vida pública!

quarta-feira, maio 25, 2011

Petista é à favor da CPI e do Ato contra a Corrupção


Adalberto Aguiar é dos poucos vereadores que se manifestou favorável à CPI na ALEPA.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Belém (CMB), vereador Adalberto Aguiar (PT) está apoiando a "Caminhada Contra a Corrupção, pela Vida e pela Paz", iniciativa da OAB-PA. A caminhada acontecerá neste sábado, 28, a partir das 9h.

A concentração será no Largo da Trindade em frente ao prédio da Ordem. A caminhada, que tem expectativa de reunir cerca de 10 mil pessoas, será até a sede da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

Adalberto já se pronunciou na tribuna da Câmara repudiando as irregularidades na Alepa. 

“Infelizmente, são desvios como os encontrados naquela Casa pela Polícia Federal, Civil e pelo Ministério Público que prejudicam a reputação de toda a classe política”, lamenta Aguiar.

Segundo investigação, são 18 anos de abusos do dinheiro público, que apontam indícios de envolvimento de seis ex-presidentes da Assembleia Legislativa. Adalberto lamenta que um povo tão carente de saúde, transporte, coleta de lixo, moradia, lazer e educação, padeça com a falta de políticas públicas devido ao desvio de milhões para o benefício de um grupo, uma quadrilha que jamais deveria estar à frente da política no nosso Estado.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Vereador.

quarta-feira, abril 27, 2011

Tecnomelody, os Pubs e a Cultura Popular


 Aparelhagens e bandas de Tecnomelody lutam pelo reconhecimento como Patrimônio Cultural Paraense.
Por Diógenes Brandão

Esta é a segunda vez que trago prá cá minhas impressões sobre o Tecnomelody e suas conturbadas declaração dos defensores e inimigos do ritmo que se afirma cada vez mais com força no cenário local e nacional. A primeira postagem que fiz se deu quando Gaby Amarantos foi convidada para fazer parte da posse presidencial de Dilma em Brasília, no dia 1º de Janeiro deste ano, onde estive e tirei a foto (abaixo) da musa da galera.


Lendo alguns debates pautados na internet sobre a polêmico veto do governador Simão Jatene pela lei enviada pelo legislativo ao executivo para que o Tecnomelody seja reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Pará, resolvi meter o meu dedo sujo, neste lamaçal de hipocrisia.

Inexoravelmente, lembrei-me do Funk, do Carimbó e de outras manifestações da cultura popular que não contaram com análises de acadêmicos, nem tão pouco (precisa?) da rapaziada intelectualóide, reunida nos pub´s dos centros urbanos, a fim de divagarem sobre cultura e manifestações, tidas como fenômenos sociais por uns e baderna e barulheira por outros, gerando assim uma miscelânea de estereótipos e achismo que não tá no gibi.

Os Pubs de Belém e sua árdua tarefa de pensar a cultura popular pelas lentes de experts em goladas.

A semelhança entre os dois ritmos, que podemos dizer, distintos esteticamente em suas batistas e conteúdo das letras, mas com diferenças que não param por aí: ambos não são oriundos das culturas eurocentrista e ianque, por isso, indigesta por alguns setores da high-society paraoara e reverenciada por outra parcela, disposta a gastar em torno de R$ 5 mil à R$ 15 mil reais para equiparem seus veículos com estrutura de som e iluminação e ensurdecerem os desafortunados que cruzarem com estes mini trios elétricos por uma rua de Belém ou alguma praia ou praça do interior do Estado.

Cabe refrescar a memória dos mais jovens que a Dance Music também tem neste tipo de seguidor a mesma atitude, porém o ritmo não é questionado em sua racionalidade e conteúdo. Nas boates de Belém ou nas praias do litoral paraense, as batidas dos pick-ups trazem letras sem nexo (in English) e agitam os corpos em busca de diversão e esta segue para os mesmos mini-trio-elétricos, sem serem perturbados pelos cultos, quiçá analisados em teses blogueanas, no Facebook ou nos 140 dígitos do twitter.

Não vou me alongar falando da moda sertaneja que se alastrou feito a malária trazida por forasteiros para a Amazônia durante a abertura da transamazônica, nem do neo-forró e do neo-pagode, gêneros musicais que não recebem a locução de meu ouvidos. Quero focar nesta questão, que pra mim é agora mais importante: O que é patrimônio cultural imaterial, quem define? Quais os critérios? Os parlamentares estão preparados para defender, são legítimos para indicar, o governo, a academia possuem definições padronizadas? Estas sim, ao meu ver deveriam ser  indagações intelectuais para o debate salutar, sem paixões e produtivas para nossa identidade enquanto sociedade e sua relação transversal com os segmentos que a compõem.

Os ritmos combatidos por uma castra que goza de acesso à PC, faculdades e internet em casa, está pouco se importando se a fantástica mistura negra e indígena continue afastada, recruza à senzala, portanto, do ideal de cultura "superior".

Tal pensamento travestido de bom gosto e ordeiro oculta a miscigenação que  gerou os ritmos paraenses, estes que não são se quer conhecidos pela imensa horda de jovens acadêmicos e proponentes dos conteúdos transmitidos na mídia, o que é pior, pela associação de críticos em bares do Pará, servindo para estes, apenas como mero assessório retórico, quando querem rotularem-se como situados em “suas” raízes culturais, numa reinvenção da hipocrisia que impera sobre o Ver-o-Peso: o lugar mais homenageado por gente que nunca o frequenta como disse outro dia, o @lorodadoca.

Falar de cultura popular exige de seus emissores um respeito e estudo mais fundamentado. Não me basta ter nascido numa comunidade para proclamar-me conhecedor de todas as nuances que geram linguagens, signos e expressões dentro daquele tempo-espaço, sem correr o risco de negar-me ou afirmar algo, em detrimento de outros prismas, igualmente nativos deste lugar.

Fui criado e continuo na periferia de Belém, mas não vou dizer que já fui pichador eu, para justificar e fortalecer meu antagonismo à prática delituosa e condenar quem agora eu acho que suja e enfeia a cidade com esta manifestação só porque eu considero que é de mau gosto, feia, ilegal, e ponto final. Alguns dos melhores grafiteiros mundiais já foram pichadores e hoje tem como desdobramento de seu exercício e manifesto juvenil, o reconhecimento mundo a fora, como artistas contemporâneos.

Passei por vários modismos em minha adolescência, e por ter estudado meu primário todo em escolas particulares, posso dizer que reconheço um pouco o que determina o "bom gosto" dos filhos da pequena-burguesia com esta pobre visão colonial.

Se Sandy e Jr tivessem sido os inventores do tecnomelody, talvez o ritmo não reunisse tantos contrariados e o governador tivesse homologado o projeto transformando o ritmo em patrimônio e pronto (?), mas isso não basta para analisar com profundidade até que ponto a questão racial, social e o processo de afirmação de novos atores no mercado do entretenimento, interferem para o fomento de novos - e velhos - padrões comportamentais ditados pela indústria cultural e semeados no imaginário popular das massas pelos meios de comunicação.

Não é preciso ter frequentando a escola de Frankfurt para entender que o mercado dita conceitos, modela comportamentos e gera reinvenções estéticas com fins comerciais, se retroalimentando permanentemente da sinergia criativa dos grupos que inventam e reproduzem produtos midiáticos, originalmente pensados ou transformados nisto.

Para voltarmos a falar sério sobre esse lance de leis aprovadas na ALEPA e pelo governo de plantão, devemos saber que nesta semana, os deputados estaduais do Pará, em meio à um onda de denúncias de fraudes na casa, aprovaram requerimento de um de seus pares – um iluminado servo de deus - para que o “Louvor Norte” seja elevado à condição de patrimônio cultural paraense.

Cabe perguntar agora se o ti-ti-ti que rola no metiê pseudo-intelectual propagador deste debate, é mesmo sobre cultura, patrimônio, identidade ou pura e meramente gosto e perfil de música e/ou estilo de vida?

Ouço tecnomelody mesmo quando não sou obrigado a parar ou ficar próximo de algum lugar que este ritmo esteja sendo executado, já estive em festas onde ou toca-se o ritmo ou a festa fica sem público e acho que não tenho o direito de abafar a expressão e o exercício desta manifestação que  reflete os conteúdos nutridos por estes olhares sobre a realidade sociocultural de determinadas camadas da população, independente das classes sociais. A formação intelectual e cultural de cada um independe e ao mesmo tempo, paradoxalmente, está ligada a estas condições.

A hipocrisia provinciana gosta mesmo é de tecnodance e não admite.

Sou apoiador e entusiasta da campanha nacional que visa elevar o Carimbó como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro e ouço/leio muita gente que para bradar contra os demais, no púlpito do "intelecto-bar", diz que gosta do ritmo, mas nunca comprou um CD dos mestres que se mantêm vivos de tudo que é tipo de profissão, menos como músico. 
Mestre Verequete, ignorado por grande parte da juventude, deixou o legado da resistência da cultura popular através do carimbó, retratadado no Filme Verequete de Luiz Arnando Campos e Rogério Pereira.

Posso afirmar que a esmagadora maioria destas pessoas nunca foi para uma rodada de Carimbó, nem se quer, sabem dançar ou cantar o ritmo, no máximo, conhecem dois ou três refrãos de músicas do Pinduca, estas por serem veiculadas nas propagandas de TV, ignorando ilustres artistas paraenses como Mestre Lucindo, Cupijó, Verequete, Onete Gama e outros ainda vivos, graças ao seu labor em outras áreas, pois não tem o merecido reconhecimento.

Como se não bastasse, o Carimbó também era visto como um ato de rebeldia e manifestação dos bárbaros negros que começavam sua emancipação no final do século XVIII no Pará e o Funk ao fomentar crítica à omissão do Estado e denunciar os esquemas corruptos que se favorecem do crime como o judiciário e a política assim como a polícia, todos corruptíveis e mantenedores do status quo de miséria imposta por décadas aquele povo.

Assim como está acontecendo no Pará com o tecno-melody no Pará, o Rio de Janeiro se viu envolto a uma polêmica quando foi para aprovar o funk como patrimônio cultural. Setores da academia ecoaram em revistas, artigos de jornais e em programas de TV a reação das favelas cariocas ao sistema que lhe é imposto.

As letras do Funk predominantemente retratam a dura realidade à que vivem as comunidades dos morros cariocas e aqui o tecno-melody em suas letras traz um romantismo (piegas?) regado às interpretações de relacionamentos frustrados, platônicos ou mal resolvidos que misturado ao ritmo frenético e um estilo de dança incomum, fatalmente desagrada os olhares educados com outros gostos.

Por isso, ou não só por isso, ser crível que o funk, o tecnomelody, o Carimbó e os cultos afro-religiosos sejam venerados por esta rapaziada bem nutrida e notívaga que tergiverseia noite à dentro, seja nas faculdades, na web e nas tabernas de Belém é o mesmo que esperar que Karl Marx seja homenageado com uma estátua no epicentro de Wall Street.

À direita a Avenida Dalcídio Jurandir (nome na Placa) que perdeu o título que homenageava do ilustre escritor paraense, conhecido mundialmente, por um capricho da Assembléia de Deus para comemorar seu centenário de fundação.

Por fim, quero viver para participar de debates aqui em Belém que salientem a indignação e por consequência que haja alteração dos nomes de várias ruas de Belém que seguem como homenagens à militares assassinos, governantes corruptos e contraditoriamente ver personalidades como o escritor Dalcídio Jurandir terem a homenagem ao seu nome configurado como uma avenida recém-inaugurada e alguns meses depois serem usurpados do pequeno e importante gesto do governo do Estado em 2010, para render homenagens aos 100 aos da Assembléia de Deus no Pará, aprovado por (pasmem!) unanimidade na Câmara de Vereadores de Belém.

Onde está o debate sobre esse barulho ensurdecedor?

Siga-me no twitter. 
@Jimmynight.

segunda-feira, março 21, 2011

Quem não deve não teme

No blog da



O quase ex-vereador Gervásio Morgado (PR) foi ontem à assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Belém exigir que assinassem uma nota dizendo que não ouviram a frase “Quem mandou não estudar?”, referindo-se aos pedreiros, que proferiu na sessão que tratou dos riscos da construção civil em Belém, e que eu publiquei aqui no blog.

Ele tem mandado recados de que vai me processar e inventado que eu teria sido intimada e não compareci. Ah! – pasmem! - e que eu serei conduzida algemada à delegacia!

Fale a verdade, ô quase ex-vereador, não precisa intimidar os funcionários, faço questão de usar o meu direito constitucional de preservar o sigilo da fonte. Vai fazer o que? Arrancar minhas unhas com alicate para que eu conte? Dar choques elétricos? Assuma a serviço de quem o Sr. exerce o mandato que deveria honrar. E não se esqueça de que se alguém pode sair algemado é quem jurou cumprir a lei e lutar pelo bem coletivo e ao invés disso se locupleta.

Vou pedir ao MPF para investigar quem são os que financiam as suas campanhas, e mostrar quem são os beneficiários de seus projetos de lei, requerimentos e pronunciamentos. 

Contra os fatos não há o que fazer. 

E repito: quem não deve não teme.

quarta-feira, março 02, 2011

Um Tiquim de Cada Coisa


Carnaval tucano e petista, uma rápida comparação:

Em 2010 (governo de Simão Jatene): 60 mil reais para todas as 22 escolas, cerca de 2.700 para cada agremiação.

Em 2011 (governo de Ana Júlia): 43 mil reais para cada escola do grupo especial e 22 mil reais para cada escola do Grupo A.

V Encontro Anarquista, dia 04/03 (sexta) às 14h na Capela Universitária da UFPA.

Paulo Chaves, o Secretário de Cultura de Simão Jatene, desde seu retorno triunfal, em menos de 60 dias, já fez tantas proezas, que nem o Chapolin Colorado poderia contar com tanta astúcia: Primeiro lacrou o Hangar por não ter recebido as chaves no chaveiro que queria, depois condenou à morte o Estádio do Mangueirão e alguns dias depois, o liberou para abrigar 40 mil torcedores alegando que já não estaria com cupins em sua estrutura, agora é o Teatro da Paz, aff..

E por falar em teatro, o  Margarida Schivasappa, completou 24 anos no dia 26 de fevereiro e a comemoração acontece nesta quarta-feira (02), a partir das 20h, com um espetáculo que terá 18 atrações de música e artes cênicas.

O ingresso terá preço simbólico de R$ 1, mais a doação de 2kg de alimentos não perecíveis, que serão destinados a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A troca pode ser realizada a partir das 15h da quarta-feira, na bilheteria do Teatro. +Informações

Criada no último sábado (26/03), a Rede de Blog Progressistas do Pará estará agendando ainda esta semana, uma reunião com a bancada petista e o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) na ALEPA.

Um dos objetivos d@s blogueir@s é fazer com que os deputados  destes partidos, utilizem seus mandatos para proporem mecanismos legais que promovam  o Controle Social e a Participação Popular na gestão pública do Estado e assim a  Sociedade Civil Organizada comece ter vez e voz efetivamente na formulação, fiscalização e implantação de políticas públicas no Pará.

A partir desta quarta-feira (2), o Cine Líbero Luxardo, em parceria com a ACCPA – Associação dos Críticos de Cinema do Pará, exibe uma compilação dos melhores filmes da década passada, eleitos pela entidade. A mostra “Os Melhores da Década 2010” fica em cartaz até domingo (6), com entrada franca.

“Cidade de Deus”, de Fernando Meireles, abre a programação, que exibirá ainda “Fale com Ela”, de Pedro Almodóvar, “Ponto Final”, de Woody Allen, “Arca Russa”, de Aleksandr Sokurov, e “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”, de Michel Gondry. Leia+

A bancada petista na Camara Municipal de Belém está coletando assinaturas entre os demais vereadores da casa, para aprovar a CPI dos Transportes Públicos. O Vereador Marquinho do PT informa pelo seu facebook,  que foi o autor do requerimento que pediu a audiência pública, que deverá ser marcada ainda hoje, onde os vereadores deverão debater o tema, com entidades da sociedade civil organizada e populares.

Ainda amanhã, o também petista Otávio Pinheiro chama sua base de apoio e demais interessad@s, para também dar início aos debates sobre a Lei 8.779/10 de sua autoria. A reunião será na sede do Sindicato dos Urbanitários do Pará, situado na Av. Duque de Caxias com a Trav. Lomas Valentina.

Pinheiro alega que os empresários do setor de transporte coletivo foram beneficiados com o perdão de uma dívida de R$ 80 milhões no ano passado e a redução da alíquota de ISS de 5% para 2%, o que não justifica serem contrário a Lei.

Para aquelas famílias que não possuem condições de locomoverem-se pela cidade e usufluirem, pelo menos uma vez ao mês, gratuitamente, dos coletivos urbanos, a execução  da lei pelos empresários representa um salto na qualidade de vida de milhares de cidadãos.


Ana de Hollanda, Ministra da Cultura, demitiu Marcos Souza da Direitora de Direitos Intelectuais (DDI) do MINC e chamou Márcia Regina Barbosa, ex-secretária de Hildebrando Pontes, um dos maiores defensores do ECAD no país. Em protesto, servidores do Ministério ameaçam se demitir Leia+

O assassinato de Sebastião Bezerra da Silva, Secretário Executivo do Movimento Nacional de Direitos Humanos – Regional Centro Oeste e do Centro de Direitos Humanos de Cristalândia (TO), movimentou as entidades ligadas à Luta pelos Direitos Humanos em todo o Brasil e promete mobilizar organizações internacionais.

No Pará, assassinatos de lideranças sindicais e políticas que não se alinham ao rito autoritário do latifúndio tombam todos os anos e segue a impunidade por este tipo de crime que escandaliza um país inteiro, farto em terras mas igualmente em injustiça social.

Tenham tod@s, uma ótima quarta-feira!





Crise: Edmilson Rodrigues perde seu braço esquerdo no PSOL

Luiz Araújo deixou o PT para fundar o PSOL, onde viveu até então organizando a corrente interna "Primavera Socialista" e supostame...